Victor Jara
No dia 16, em 1973, Victor Jara foi assassinado pelos facistas chilenos - chefiados pelo General Pinochet - que derrubaram o governo constitucional de Allende. Jara era um poeta, músico, produtor cultural e dramaturgo. Estava ao lado das fôrças progressistas socialistas de Allende, que governavam o Chile e que foram liquidadas pelo golpe de estado do dia 11/09/1973. Victor Jara foi morto à tiros, após ser violentamente torturado e ter suas mãos esmagadas à marretadas e cortadas à golpes de baioneta. Êle entrou para a historia por sua magnífica obra e seus algozes como assassinos e torturadores.
Ativista da esquerda Chilena e ativo partidário do Presidente socialista Allende, Jara foi um dos mais populares personagens do meio artístico de seu país no início da década de 70 e dos mais célebres mártires da ditadura. O cantor foi compositor de várias canções de conteúdo social como “O direito de viver em paz”, que servira de símbolo para parte da geração de chilenos que enfrentou a repressão.
“Diz a lenda que durante as torturas seus algozes quebraram suas mãos para que o músico não mais pudesse tocar seu violão, além de ter a língua arrancada para não mais poder cantar. Jara foi um dentre milhares de pessoas torturadas e brutalmente mortas pela ditadura assassina”.
Depois de sofrer espancamento e tortura, Jara tombou crivado de 44 balas em 15 de setembro de 1973. Sua morte ocorreu no Estádio do Chile, em Santiago, que depois do golpe militar foi usado como centro de detenção e tortura. Os restos mortais do cantor — cujo assassinato se converteu em um dos símbolos contra a ditadura pinochetista (1973-1990) — estão no Cemitério Geral de Santiago. Em sua homenagens foi trocado o nome do estádio de esporte do Chile para Victor Jara.
“Julgar deve ser uma atitude somente de Deus, porém todo aquele que luta pela VIDA, pela Paz, pelo Bem, é amado de Deus, porque agiu ou age, como Jesus agiu.” Ignoto