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ESPECIAL: Índices de educação, trabalho e violência ainda são desafios do Jovem Brasileiro

Por: Família Missionária

Juntos, eles são mais de 48 milhões de cidadãos brasileiros. Com as mais diversificadas realidades sociais, os jovens têm entre 15 e 29 anos, dos quais 34 milhões têm de 15 a 24 anos. Em um país com mais de 190 milhões de habitantes (IBGE/Censo 2010), falar sobre os jovens, o que fazem e quais são as Políticas Públicas voltadas a eles é primordial para melhores índices de desenvolvimento da nação. Infelizmente, são eles a principal parte da população brasileira atingida pelos piores índices de desemprego, evasão escolar, falta de qualificação profissional, de mortes por homicídio e acidentes de trânsito, envolvimento com drogas e com a criminalidade.

Uma triste realidade que não pode ser deixada de lado. Mesmo com tantos desafios, o jovem brasileiro é também destaque no protagonismo juvenil, nas ações de voluntariado, no esporte, na atuação religiosa e em prêmios de criatividade. Cada uma dessas temáticas ainda será abordada nas próximas edições do ESPECIAL A12 “JOVENS BRASILEIROS”. Neste texto, o objetivo é mostrar alguns dados no mínimo, desafiadores para melhorias necessárias que devem ser consideradas em Políticas Públicas eficientes. Se o assunto é Educação, por exemplo, quando falamos dos jovens que tem de 15 a 24 anos, cerca de 647 mil ainda são analfabetos (Dados do IBGE /Censo 2010). O ideal é que no Brasil, todo jovem de 18 anos já tivesse concluído o ensino médio e, aos 24, o ensino superior.

O censo 2010 mostra ainda que, quando o assunto é educação e trabalho, apenas 14,7% jovens de 15 a 24 anos declararam somente estudar e 15,6% conciliavam trabalho e estudo. A metade, 46,7%, declara somente trabalhar. Nesse mesmo grupo, cerca de 22% recebem até ½ salário mínimo no mercado de trabalho, caracterizando, inserção em ocupações não formais. Além disso, 26,5% desse grupo etário declarou trabalhar 45 horas semanais, o que é proibido por lei. Quando o assunto é a violência, o jovem brasileiro ainda é a principal vítima da violência no trânsito. Mas essa não é só uma preocupação Brasil, é também de outros países. O Relatório recente da Organização Mundial da Saúde destaca que, por ano, morrem quase 400.000 jovens com menos de 25 anos de idade, vítimas de acidentes de trânsito e outros milhões sofrem ferimentos graves ou tornam-se incapacitados.

Os dados não devem ser fator de desmotivação para o jovem, pelo contrário, em pleno período eleitoral, eles devem servir de estímulo para que jovens e adultos abram os olhos para uma realidade que precisa de mudanças. Desde fevereiro de 2005 o Brasil conta com uma Política Nacional de Juventude, por meio da Medida Provisória 238, assinada pelo então Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, transformada em lei. Hoje, quando se fala de projetos de iniciativa do Governo voltados para a juventude no Brasil, podemos falar sobre Conselho Nacional de Juventude, a Secretaria Nacional de Juventude e o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem). Desde então, várias iniciativas foram realizadas para que o jovem no Brasil tenha mais possibilidades de alcançar a qualidade de vida necessária para ter uma vida digna. Porém, muito ainda precisa ser feito e as eleições municipais são uma ótima oportunidade para reverter esse quadro.

Fontes: IBGE/Censo 2010/ Mapa da Violência 2012/A12

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