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OS FRUTOS DO DIÁLOGO - Pe. Paulo Gozzi,SSS

Por: Família Missionária

Os cristãos das outras Igrejas estão se reunindo a mais de cem anos no diálogo e na colaboração pastoral. Há quase cinquenta anos a Igreja Católica Romana passou a fazer parte oficial desse mesmo movimento ecumênico, participando de todas as suas atividades. A partir daí a caminhada para a Unidade cristã começou a acelerar e tomou grandes proporções, estendendo-se ao mundo inteiro.

A partir de Paulo VI, inúmeras Declarações Conjuntas assinadas pelo Papa e por vários Patriarcas de Igrejas Orientais, puseram fim a muitas controvérsias pendentes desde os primeiros séculos. Entre cristãos do Ocidente foram feitos diversos acordos sobre temas onde a unidade de pensamento é fundamental, como por exemplo, Eucaristia, Ministério e Autoridade na Igreja. Esses acordos ainda não foram ratificados pelas respectivas autoridades máximas, pois, dependem de maior aprofundamento e discussão nas bases das Igrejas.

O único Acordo, já assinado pelas respectivas autoridades eclesiásticas, foi a respeito da Justificação através da Graça e da Fé, uma discussão que já durava mais de 450 anos entre luteranos e católicos.  Pelas assinaturas do papa e do presidente da Federação Luterana Mundial terminou a velha briga sobre quem é que salva: A Fé ou as Obras. Hoje confessamos juntos que o ser humano depende totalmente da graça de Deus para se salvar. O pecador é justificado pela fé no poder salvador de Cristo e as boas obras são uma conseqüência da justificação.

Enfim, há muitos avanços desde que o diálogo começou e a partilha de riquezas espirituais já é bastante comum no mundo todo. Hoje os cristãos de várias denominações já não se consideram mais estranhos e muito menos adversários. Eis o que diz João Paulo II: “A expressão ‘irmãos separados’ já está desatualizada. A tendência é substituí-la por palavras que realcem a profundidade da comunhão que o Espírito Santo alimenta, originada no batismo, não obstante as rupturas históricas e canônicas. Fala-se agora de ‘outros cristãos’, dos ‘outros batizados’, dos ‘cristãos de outras comunidades’” (Ut Unum Sint, 41).

 

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