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Graça Inspiradora - Pe. Paulo Gozzi

Por: Família Missionária

Sentir vontade de trabalhar pela união dos cristãos é uma graça toda especial. O Espírito Santo começa a inspirar no coração essa graça, levando-nos a fazer alguma coisa para atender ao seu apelo. Passamos por um processo espiritual: queremos obedecer ao Pai, seguir o desejo de Cristo e deixar-nos conduzir pelo Espírito Santo. Tocados pela graça, percebemos que ser ecumênico não é só ter diplomacia eclesial, nem somente diálogo acadêmico sobre nossas diferenças e nem ter simples cooperação pastoral. Viver a graça do ecumenismo é ficar feliz quando descobrimos a presença da verdade e da santidade nas outras Igrejas cristãs. É o que afirma o Concílio Vaticano II (UR 8).

Quanto mais um grupo católico que trabalha no movimento ecumênico entra em contato com outros cristãos, mais descobre coisas que vieram de uma fonte comum, o Evangelho. Participando de um culto dominical e conversando com pessoas de determinada denominação, esse grupo constata com alegria que aquilo que nos une é bem mais e maior do que aquilo que nos divide: a mesma fé no Deus Uno e Trino, o Batismo, o amor à Palavra de Deus, a vida de oração, tanto pessoal como em comunidade, o episcopado que muitos têm, a Eucaristia e a veneração pela Santíssima Virgem Maria. Uma Igreja valoriza mais um aspecto, outra valoriza mais outro aspecto. São descobertas muito interessantes...

Assim diz o Guia de Espiritualidade Ecumênica: “O poder santificador do Espírito Santo trabalha entre eles, fortalecendo-os em santidade. É o Espírito que tem dado coragem aos cristãos de muitas denominações quando enfrentam perseguição mesmo até o martírio” (GEE, 8). Conhecendo a fraqueza humana, não escondemos nossos defeitos para realçar os defeitos deles. Muito ao contrário, no amor à verdade, expomos, com humildade, nossas falhas e valorizamos, com alegria, as qualidades dos outros cristãos. Quando vemos certos grupos agredindo-nos com palavras violentas, nem sempre verdadeiras, podemos  dizer que essa falta de caridade comprova que nem cristãos eles são.

O cristão se conhece por suas atitudes de amor e compaixão e não porque apresenta arrogante uma certidão de batismo... A renovação espiritual que o Concílio trouxe leva-nos a compreender a Igreja antes de tudo como uma comunhão. Não existe cristão isolado. O batismo é uma graça de comunhão. Viver o batismo é viver em comunhão uns com os outros numa comunidade concreta. Mas também uma comunidade não pode ignorar e se isolar de outra comunidade. A comunhão continua incompleta. A exigência da espiritualidade ecumênica é que haja um crescimento constante de comunhão entre as mais diferentes comunidades, através da remoção gradativa dos obstáculos mais graves.

 

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