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7º Círculo Bíblico: “Partilha e Oração na Perseguição" - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi

Por: Família Missionária

7º Circulo Bíblico - Partilha e oração na perseguição
“Aquilo que sustenta a comunidade na hora das dificuldades” - Atos 4,23-35
 

I - Partilhar nossas experiências e nossos sonhos de comunidade
Neste encontro vamos ver de perto como as primeiras comunidades se comportavam na hora das dificuldades. Na época sofriam as pressões das autoridades, que tinham medo das reuniões do povo e do crescimento da consciência popular.

Procuravam intervir perseguindo as comunidades.
O que sempre nos chama a atenção é a desproporção entre o poder imenso de quem persegue e a fraqueza da comunidade perseguida. A ameaça é tão agressiva que, se a comunidade não tiver uma convicção profunda, não agüenta o baque da perseguição. Todos nós já testemunhamos quantos dão a própria vida em defesa de comunidades frágeis sujeitas a opressões poderosas. Nosso país é rico nesses testemunhos.
A comunidade dos primeiros cristãos encontrou um jeito para se defender e impedir a dispersão: unir-se em oração e partilhar tudo entre si. A oração os fortalecia e a vida compartilhada lhes dava a segurança necessária.
Reflita nos testemunhos de vida que conhece ou presenciou e converse sobre:
1 - Hoje, como as comunidades resistem e onde encontram força para continuar a caminhada?
2 - E você, qual a sua contribuição nesse processo? Como você ajuda os outros a resistir e não desanimar?
II - Escutar a partilha da comunidade dos primeiros cristãos.
1- Vamos ler o texto e prestar atenção no seguinte: como e o que oravam? O que é partilhado, e como é partilhado?
2- a leitura do texto: Atos 4, 23-35 pode ser dividida, partilhada.
3- momento de silêncio.
4 - Perguntas para refletir e partilhar:
- Qual o ponto desse texto que você mais gostou ou que mais chamou a sua atenção? Por quê?
- Analise bem a oração em comunidade: qual o motivo, o conteúdo e o jeito de rezar? Como eles atualizam o salmo 2 e o aplicam na própria vida?
- O que é partilhado? Como é partilhado?
- Qual é o fruto da partilha?
- O que tudo isso ensina para nós hoje?
III - Transformar em oração o que partilhamos entre nós.
Comentando: Nesse texto Lucas descreve mais uma característica da vida comunitária dos primeiros cristãos. Destaca a oração e a partilha que, em meio à perseguição, levava os cristãos a experimentar a força do Espírito Santo. Mostra-nos que a comunidade deve saber rezar os fatos da vida e deve saber partilhar o que possui. Partilham assim a fé, os bens e o convívio com Deus que os fortalece. Lucas mostra que a Providência Divina passa pela organização fraterna.
Quando João e Pedro foram soltos, dirigiram-se para a comunidade a fim de informar tudo o que lhes ocorreu e o que as autoridades tinham lhes dito. Assim, partilhar os fatos da vida para avaliar os desafios e propostas que nos trazem, facilita nosso processo de “orar”, rezar esses fatos numa abertura de coração a Deus, confiantes na ação de seu Santo Espírito para nos esclarecer a direção a tomar, fortalecer nossa caminhada, iluminar e orientar nossos passos.
Perceba que eles não pedem para que acabe com a perseguição ou que diminua seus sofrimentos, mas antes, sua oração está voltada para os interesses de Deus e não os próprios.
Pedem 3 coisas: que Deus olhe as ameaças dos inimigos; que lhes dê coragem para prosseguir; que lhes estenda as mãos para que prossigam realizando os sinais de Jesus.
E todos ficaram cheios do Espírito Santo. Um novo Pentecostes, seguido de tantos outros que ainda hoje acontecem.
A partilha os levava a respeitar o ideal da Lei de Deus: “Em teu meio não poderá haver nenhum pobre”. (Dt. 15,7-8)
Agora, a partir desta leitura, busque perceber nas leituras seguintes, em todo o livro dos Atos, como, muitas vezes se fala de oração, citando os exemplos vividos e os testemunhos das graças recebidas.
Como hoje, além da liturgia tradicional, surge na comunidade uma nova maneira de rezar, que brota da nova experiência de Deus em Jesus e da consciência clara e profunda da presença de Deus no meio das comunidades.
“Nele vivemos, nos movemos e existimos!” (At.17,28).
Assim, os cristãos hoje formam comunidades orantes, dedicadas à Palavra e à Oração: as que os acompanham em atos importantes da comunidade; nos momentos importantes de sua caminhada. Nessa oração: dialogam com Deus, invocando-o em todos os aspectos de sua vida.
Para encerrar, proponha:
- vamos refletir quantas vezes nos colocamos em oração da mesma forma que os discípulos e por quais motivos o fizemos?
- em nossas orações temos nos colocado diante de Jesus, aos seus pés? Temos ouvido Sua Palavra, contemplado Seu olhar, Seu coração?
Colocar em forma de prece o que partilhamos: “Dai-nos coragem Senhor, para anunciar a Boa Nova!”
- Qual o compromisso que esta palavra nos está pedindo?
- Agradecer, encerrar com o Pai-Nosso.
 

Do livro: A Palavra na Vida, vol. 160/161 - Carlos Mesters e Francisco Orofino - Centro de Estudos Bíblicos
Nossa sugestão: aprofunde os dados e fatos com a leitura do livro indicado e aproveite ampliar suas descobertas motivando o grupo a manifestar outros questionamentos, idéias ou reflexões despertadas pelo tema e até pela unção do próprio Espírito Santo.

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