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Dinâmica: Minha família é assim... E a sua? - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi

Por: Família Missionária

Esta técnica vem propor um olhar atento à situação da família no mundo de hoje...um tema do Familiaris Consortio que nos convida a observar os aspectos diversos que a cercam, que a agridem, que a isolam de outras famílias e, muitas vezes a discriminam, além de enfraquecer e fragilizar seus membros.

Hoje é a nossa proposta para o tema: Famílias. Para os que irão iniciar seu projeto de vida a dois – uma perspectiva a refletir. Para os que já se encontram nessa caminhada – uma possibilidade de avaliar e reavaliar seus passos.

É também um convite aos que se dedicam à vida comunitária, mas, sobretudo, a cada família, a refletir nas palavras de João Paulo II: “só as famílias podem salvar a família”.

Tempo: 90 minutos

Material: para cada participante: texto de apoio impresso, ¼ de folha de papel sulfite. Para o grupo: uma cartolina com o desenho de um coração em tamanho grande, canetas hidrocor, ponta fina.

Objetivo: convidar os participantes a refletir sobre a experiência da vida em família: o sentido e a importância dos laços afetivos no universo familiar;

- sensibilizando-os com o apoio do texto, para que pensem sobre a dinâmica da sua própria família;

- abrindo um espaço para falarem sobre seus interesses, motivações, preocupações, expectativas, enfim seu modo de ser e conviver em família;

- possibilitando a descobertas pessoais através dos vínculos próprios do ambiente familiar;

- refletindo sobre o tema/atenção central da família no momento para propor uma visão otimista que auxilie a própria família a lidar com suas diferenças, dificuldades e desafios;

- motivando os pais em geral, a dialogar e entrar em contato com a leitura que cada um faz da dinâmica familiar.

Num 3º momento, finalizar complementando o exercício para:

- despertar a prática da criatividade e do entrosamento no exercício da vida familiar;

- facilitando pela técnica, o “dar-se conta das próprias riquezas e das riquezas do outro”;

- estimulando à consciência da necessidade de traçar metas viáveis e unir recursos disponíveis para a realização plena da missão familiar;

- favorecendo a sensibilização pelo exercício da memória afetiva familiar, estimulando o fortalecer dos laços que a envolvem.

Estratégia: 1º momento: 20 minutos

Propor que se acomodem e convidá-los a participar de um trabalho em grupo.

- distribuir o texto impresso, propor que leiam e reflitam, individualmente;

- em seguida, distribuir a folha sulfite, canetas e, solicitar que, utilizem o papel colocando o mesmo título do texto lido: “Minha família é assim...” depois, reflitam pessoalmente e em silêncio: “Como é minha família? Como ela está?” Reflitam bem e só então descrevam as características da sua família, à semelhança do texto.

Orientar: este papel é de vocês, ninguém mais o tocará, ao terminar de escrever, guardem com vocês. É uma proposta pra gente parar para pensar na nossa família e situar no nosso coração cada um de seus membros.

Deixá-los à vontade. Controlar o tempo.

2º momento: 30 minutos: partilhar

No documento Familiaris Consortio, sobre a função da família cristã no mundo de hoje, o Papa diz: “A situação em que se encontra a família apresenta aspectos positivos e aspectos negativos: sinal, naqueles, da salvação de Cristo operante no mundo; sinal, nestes da recusa que o homem faz ao amor de Deus... A situação histórica em que vive a família apresenta-se, portanto, como um conjunto de luzes e sombras”. (FC 6)

- Quais as realidades familiares mais comuns em nossos trabalhos pastorais?

- Como temos acolhido as famílias em situações dolorosas, conflitantes, especiais? E em nossa própria família?

- Como nossa participação na comunidade tem contribuído para nosso desempenho pastoral a favor das famílias? E em relação a nossa própria missão de pais?

- De que maneira temos contribuído para a formação e crescimento espiritual de cada pessoa das famílias que buscam nosso convívio, nossa paróquia e nosso relacionamento pessoal? Crianças, adolescentes, jovens, casais, idosos, namorados, noivos, recém-casados, casados, viúvos, solteiros, e os chamados casos especiais, Famílias incompletas e de 2ª União?

- De que sentimos falta ou necessidade para melhorar nosso desempenho pastoral? E nossa própria convivência familiar?

- O que podemos fazer para melhorar a convivência, o relacionamento e o desempenho das diversas tarefas da e na família?

Motivá-los à troca, manter clima de diálogo fraterno, evitar comentários e julgamentos sobre casos familiares. Promover o aspecto relacionado à missão que nos cabe e não a particularidades de eventuais casos que surgem num trabalho comunitário.

3º momento: 30 minutos

Propor que conversem um pouco sobre as atitudes de amor que ajudam a convivência familiar;

- motivá-los citando algumas.

Apresentar o cartaz com o desenho do coração e convidá-los a concluir esse trabalho realizando uma tarefa, orientar:

- no espaço do desenho fora do coração cada um deve escrever pelo menos uma das atitudes que julga importante e fundamental para a convivência familiar;

- acompanhar para que todos o façam.

Em seguida, concluir solicitando que, cada casal, escreva dentro do coração o nome de cada um de seus filhos/as. Sugestão: para ressaltar utilize caneta de cor diferente e o som de uma musica sobre família durante esse momento do exercício.

- solicitar que apreciem o resultado e sugerir se desejam escrever uma frase como resultado da reflexão. Deixá-los à vontade.

4º momento: 10 minutos

Abrir para manifestações.

Encerrar agradecendo a participação de todos.

Do livro: Família e Vida, Caminho, Vocação e Missão – Técnicas de Dinâmicas e Sensibilização - de Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi – Ed Paulus

 

Texto de Apoio – Dinâmica: Minha família é assim... E a sua?

Moro com minha mãe e meus avós. O meu pai só veja de vez em quando porque ele se separou da minha mãe e ficou em outra cidade.
Zé 14 anos

Minha casa parece um hospício. Minha mãe é uma histérica, meus irmãos brigam o tempo todo e meu pai chega em casa tarde e nos fins de semana só quer dormir.
Flávia 12 anos

Minha mãe é legal dá pra conversar de qualquer coisa. Agora com meu pai é mais difícil. É do tipo quietão e quando fala é pra reclamar que nós gastamos demais.
Beto 13 anos

Eu não conheço meu Pai. Vivo só com a minha mãe. Quando eu era criança me sentia muito diferente das meninas que tinham pai. Hoje isso não me incomoda nem um pouco. Admiro muito minha mãe pela coragem que ela teve em me criar sozinha. Ela é minha melhor amiga.
Beth 17 anos

Não sei o que acontece comigo. Adoro minha mãe e meu pai, só que quando tento falar com eles a minha voz some. Tenho muita vergonha.
Valéria 14 anos

Morei com minha mãe até 15 anos. Daí, comecei a achar que precisava ficar mais com meu pai. Eu queria levar uns papos de homem para homem, se é que me entende. Perguntei ao meu pai se podia morar na casa dele e ele topou. Fomos junto falar com minha mãe. Ele acabou concordando.
Felipe 16 anos

Textos adaptados do Boletim: Transa Legal


 

 

 

 

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