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Os sentimentos - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi

Por: Família Missionária

Objetivo: conscientizar e promover a importância dos sentimentos para nossa vida:

60 minutos – indicada para adultos, casais, famílias, grupos de jovens e adolescentes. Adequá-la a cada realidade. 10 a 18 participantes.

- criando uma situação que propicie o “sentir”, levando os participantes a experimentar uma emoção por meio da reflexão de um tema que sugere: valores, expectativas, desejos, esperança etc.;
- ressaltando as diferenças pessoais na maneira como cada um lida com as suas emoções, como as vive e as manifesta.

Material: Para o grupo: gravador, fita com música suave, uma cartolina, uma palavra- chave que o animador deve escolher (sugestão: nós, casamento, união, família etc.), canetas hidrocor.

Estratégia: 1ª etapa: 05’
Previamente acomodar no chão ou sobre uma mesa uma folha de papel cartolina, espalhando à sua volta canetas hidrocor.
Convidar os participantes a sentar-se no chão, ou solicitar que aproximem suas cadeiras da mesa central e orientar:
- “vou escrever uma palavra no centro da cartolina e, ao ler esta palavra, cada um deverá escrever, em torno dela aquilo que lhe vier à cabeça, quantas vezes quiser e em quantas palavras desejar;”
- recomendar que não conversem durante o exercício.
 

2ª etapa: 15 minutos
Ligar o gravador, música suave e volume baixo:
- escrever a palavra-chave e aguardar que, espontaneamente, todos participem conforme foi proposto;
- manter silêncio, não apressar, porém controlar o tempo;
- caso seja necessário, em silêncio, passe a caneta para um dos participantes para que dê início ao exercício;
- antes de encerrar a etapa, verificar se alguém deseja escrever mais alguma palavra.
- Desligar o gravador.
 

3ª etapa: 35 minutos
Motivar o grupo a compartilhar a experiência vivida: O que sentimos ao realizá-la? Que sentimentos o exercício nos despertou? O que é sentir? Como é? O que fazer com nossos sentimentos, e a opção de partilhá-los ou não?
Relacionar com a vida pessoal e do casal.
Fazer a leitura do texto: Relembrando os sentimentos ou solicitar que um voluntário o faça.
Motivá-los a complementar suas opiniões. Concluir como desejar ou propor que os participantes dêem sugestões.
 
Relembrando... Os sentimentos
Sem sentimentos, não há dúvida, a vida não teria sabor. Se o mundo fosse só razão, só raciocínio e conclusões, a vida seria sem graça, fria. Não sentir é não viver. Nossos sentimentos são nossa reação ao que percebemos por intermédio dos sentidos e podem modelar nossa reação ao que experimentaremos no futuro.
Quando perdemos contato com nossos sentimentos, perdemos contato com nossas qualidades mais humanas. Muito já se falou de “corações de pedra” porque não reagiam diante de quadros dramáticos, como também já se falou de moleza de coração ou “coração mole” quando não se resiste a uma lágrima caída. Sentimos só pelo coração? Não dói nosso corpo ao ver uma dor refletida na ferida do outro? Não perturba nossa mente quando nossos sentimentos captam a miséria, o abismo do outro? Ou quando nos pressionam com situações desequilibradas, brigas, medos? E o que dizer do corpo todo que responde a uma grande emoção, a um susto, a uma enorme alegria, a uma terrível perda.
Toda essa pulsação que se sente, toda essa vibração que se percebe, é fruto do sentimento. Dele brotam lágrimas e sorrisos que se acolhem e se ofertam, atitudes que encantam e conquistam, gestos que prometem e comprometem. Por outro lado, toda maldade que se planeja, se concebe e se espalha, é também fruto do sentimento. Não é tarefa fácil combater um sentimento negativo, mas até a ciência comprova que cultivá-lo torna frágil nossa saúde corporal, mental e espiritual. Assim, os empenhos da razão, do coração e da fé podem contribuir para harmonizá-los. Permitem-nos analisar os motivos de tais sentimentos. Levam-nos a experimentar as sensações que provocam em nós e nos outros e nos fazem ultrapassar nossos limites naturais para elevar nossos sentidos, cultivar virtudes, reconhecer necessidades, entregar, sem receios, nossas carências.
Os sentimentos são, assim, a reação mais direta à nossa percepção. Por eles somos provocados, cutucados, serenados e com eles também despertamos provocações, expressamos ternura, cumplicidade. Não podemos e não devemos sufocá-los. Antes, é preciso sentir cada um deles, identificá-los, e então, expressá-los. Mas, quando usamos somente palavras para descrevê-los, na verdade, tentamos dominar nossos sentimentos mais do que experimentá-los. (*)
       “E Jesus vendo a multidão, ficou tomado de compaixão, porque estavam abatidos e enfraquecidos como ovelhas sem pastor” (Mt.9,36)
(*) Inspirado em: MOHANA, J. Sofrer e amar; VISCOTT, D. A linguagem dos Sentimentos.
 
Do livro: Nós, Eu e Você – Dinâmicas e Vivências para Noivos - Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro – Paulus Editora – 2ª. Edição, 2002

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