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A Sabedoria - Rosabel De Chiaro

Por: Família Missionária

Objetivo: refletir caminhada “com Cristo, por Cristo e em Cristo” na comunidade, em comunidade
Material: texto de apoio impresso: “A parábola de Esoj Nomar” e a Bíblia p/leitura do texto: Sb. 9, 1-12

Dinâmica vivenciada no Grupo São José/São Tomás de Vila Nova em 2002 - Adequada para jovens e adultos.
 

Tempo: 70’
1º - Distribuir texto impresso da parábola. Propor leitura/reflexão: - relacionando o texto com a vida pessoal e comunitária propor a troca/manifestação do que cada um entendeu.
- Também somos caminhantes – peregrinos em busca de Deus?
- Como o temos buscado? Refletindo a história do jovem da parábola: Qual é a nossa história?
2º - o próprio animador mobiliza o grupo para as manifestações. Motivá-los refletindo os fatos da parábola, seu sentido, seu significado para hoje.
Ficar atento às manifestações para aproveitá-las. Algumas dicas válidas:
- “guru”- supõe uma pessoa voltada para o transcendente – para além do puramente humano. Nosso “mestre” (guru) é Jesus, mas na terra, na vida, também desejamos, precisamos e até escolhemos “um guru” de carne e osso, uma pessoa na qual também depositamos confiança, fé – com ela nos aconselhamos, nos sentimos bem, etc. (sacerdote – diretor espiritual, temos um?)
- caminhada do jovem: tem um destino. Também a nossa: não somos errantes, caminhamos em direção de – para... Supõe ideal, por ele investimos tudo (jovem deixou fortuna).  Nós, o que deixamos? Consciência da busca: (como a sentimos: opção pessoal, acomodação, entusiasmo momentâneo ou fazemos porque todos fazem?) 
- jovem venceu obstáculos: pedras, sol, chuva, sede, cansaço, etc. E nós? Quais os obstáculos que temos vencido? Quais os mais difíceis?
- o que o “guru” faz primeiro? (Mata a sede do jovem, atende a necessidade física para depois “ensinar o caminho para Deus”, primeiro o acolhe, o acomoda... E nós?
- depois, o “guru” ouve o que o jovem deseja. Segundo passo de nossa missão: ouvir o que há no coração das pessoas. Você se lembra de “alguma história que já ouviu”?
- em seguida “convida” o jovem a ir à busca do que ele mesmo pediu. Terceiro passo da nossa missão: “convidar para”... Possibilitar o caminho, a ação, a experiência de, o momento com.
Simbologia do “afogamento”- “afogar-se em Deus” para experienciar... Viver a experiência de estar plenamente com Deus - melhor meio para encontrá-lo/conhecê-lo.
- “guru” volta para a sombra de sua palhoça - terminou sua missão - começa a “vivência da descoberta do outro/do jovem” – experiência pessoal. (Sabemos “largar”, deixar, permitir?)
- “guru”- símbolo forte do jeito de viver descobrindo de dentro para fora. É dentro do homem que está a resposta da busca e o caminho do encontro conosco mesmo e com Deus. (graças/dons de Deus)
3º - Após esgotar o tema, distribuir a oração de Salomão impressa ou fazer a leitura da mesma, direto da Bíblia.
- propor que comentem e relacionem com o tema discutido. Quais os pontos a destacar na pessoa do jovem? E na pessoa de Salomão?
- Onde nos incluímos nessas duas reflexões? Relacionando com nossas descobertas, o que pediríamos a Deus?
4º - Agradecer a participação de todos. Encerrar com oração sugestiva ao tema, de preferência com a participação de todos.
Texto de apoio: A parábola de Esoj Nomar
Pelas ruas da cidade, chinelos nos pés e cabelos compridos, um jovem caminha. Nos seus profundos olhos brilha um sonho, no seu coração um ideal: deixar sua pequena cidade e pegar o caminho que leva às montanhas. Não interessa o que os outros pensam, ele está decidido a buscar o “guru”, o velho “mestre espiritual” que habita bem além das montanhas.
Seu nome: Esoj. Seu sobrenome: Nomar, oculta uma família burguesa. Ele acaba de abandonar o luxo e a riqueza da casa paterna para se dirigir às montanhas. Passaram os dias, as noites, o frio e o calor, a chuva e o sol. As pedras feriram seus pés, seu corpo com fome e sede, estava fraco... Sua língua seca acomodava-se quieta, sem nada balbuciar...
Finalmente, numa bela manhã, chega exausto a um verde vale florido, por onde um rio de águas limpas e cristalina. Esoj Nomar sorri. Acaba de ver a palhoça do velho santo, o famoso “mestre espiritual” que habitava lá, dedicado à contemplação e à oração. O coração do jovem deu um pulo de alegria quando vislumbrou, à sombra da palhoça, a figura ascética do “guru”. E pôs-se a correr...
Mestre, mestre! Faz dias e noites que caminho ao seu encontro. Desejo imensamente que me fale de Deus.
O velho fitou-o com amor. Pegou um cântaro de água fresca e o deixou nas mãos de Esoj. Este, sedento, bebeu até saciar-se.
Mestre, por favor, fala-me de Deus... Eu vim para escutá-lo!
O velho sorriu e, diante da insistência do jovem, levantou-se lentamente e caminhou para o rio.
Chegando à margem disse: “mergulha teu corpo na água” e num piscar de olhos o jovem se encontrou na água. O mestre o seguiu e pegando-o pela cabeça, manteve-o debaixo da água, à força. Depois do moço se debater de todos os modos e quando seus pulmões estavam quase para explodir por falta de ar, o mestre o largou. Em seguida perguntou-lhe: “de que tinhas mais vontade quando estavas quase a afogar-te?”
De ar, de ar! Respondeu fatigado, o discípulo. Pois bem, até que não desejes Deus com a mesma intensidade, eu não lhe poderei falar dele!...
O “guru” voltou as costas indo para a sombra de sua “palhoça “...
Texto extraído do Livro: Oração e Libertação – J. Ramón F. de La Cigoña, Sj – Ed. Loyola
•        Leia e reflita:
•        Como é a sua história da busca de Deus.
•        Qual a relação desta história, destes personagens com aqueles que você encontrou na vida, na comunidade, na Igreja?

Rosabel de Chiaro

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