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Vivência: “ORGANIZANDO A BAGAGEM” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi

Por: Família Missionária

DIÁLOGO/ADAPTAÇÃO
Dinâmica/Vivência: “ORGANIZANDO A BAGAGEM”


Especialmente idealizada para recém-casados pode ser utilizada também para reuniões descontraídas com casais em etapas um pouco mais avançadas em seu relacionamento. Por ser uma dinâmica/vivência não deve haver interferência do animador na participação do casal. Observe e estimule o grupo.
 

Tempo: 60’
Tamanho do grupo: indiferente, o exercício será realizado a dois.


Objetivo: convidar os casais ao exercício do diálogo
- através da técnica, mobilizá-los a refletir sobre os valores pessoais que possuem, conquistaram e/ou conquistarão na convivência e na prática do diálogo;
- facilitando a troca de ideais, opiniões, idéias, sentimentos e emoções;
- refletindo sobre seu momento na caminhada do relacionamento conjugal, ou seja, propondo que o casal se dê conta do caminho percorrido e das conquistas/crescimento alcançados.
 

Material:

uma caixa pequena, imitando o modelo baú, contendo papéis recortados (alguns impressos com palavras sugestivas ao tema e outros em branco); uma mala pequena, confeccionada em papel cartolina, com etiqueta semelhante à de viagem, para cada casal. Uma Bíblia para o animador. Caneta/lápis para cada participante.
 

Estratégia: 1º momento: 30 minutos

O animador distribui o material e os convida a se acomodar de forma a manter a privacidade de cada casal.
Orientar: “este baú simboliza a vida conjugal de vocês nele está a bagagem de cada um. Não a bagagem material, mas aquela bagagem interior, que revela o jeito de ser de cada um e dos dois. O tempo passou e talvez vocês não se lembrem mais de tantas coisas que cada um pode ter guardado neste baú, como a gente faz, às vezes, com os objetos que não usa mais!”;
 

Propor:

“agora, cada casal reverá o que há no seu baú. Nos papéis escritos, palavras que sugerem a bagagem interior de cada um. Separem tudo o que faz e o que não faz parte da vida conjugal de vocês. Se for preciso, usem os papéis em branco para completar a bagagem que pode não estar aí. Conversem sobre cada item e decidam juntos sobre qual é, de fato, a bagagem de vocês. Podem iniciar.”
Controlar o tempo.

2º momento: 10 minutos
O animador prossegue: “agora, quero que coloquem dentro do baú tudo o que já não faz parte da vida conjugal de vocês e depois, abram a mala que vocês receberam e organizem juntos a bagagem que hoje pretendem usar na sua vida conjugal. Façam de maneira organizada: um de cada vez coloca a bagagem que escolheu e justifica por que a escolheu.
 

3º momento: 10 minutos.
Orientar: “fechem o baú e o coloquem à esquerda de vocês; agora, fechem a mala, escrevam na etiqueta o nome de vocês, o destino aonde pretendem chegar, e a coloquem à sua frente;
- quando terminarem conversem sobre a experiência vivida, sobre o sentido que tem para vocês o baú e a mala.”
Ao término da vivência proposta, encerrar o momento com alusões sugestivas ao tema e à técnica, lembrando que a mala à nossa frente, simboliza que nossa bagagem interior está bem perto de nós, dentro de cada um, mas enriquece e beneficia a bagagem do outro e de nossa condição de casal.
 

4º momento: 10 minutos.
Convidá-los a finalizar a vivência refletindo a mensagem que a Palavra de Deus nos propõe: sugerir que um dos casais faça a leitura bíblica: Mt. 13, 1-23
- propor que conversem sobre o entendimento do texto e a sua relação com o tema trabalhado.
- encerrar baseando-se no texto de apoio anexo ou como desejar. Agradecer a participação de todos.
 

DIÁLOGO/ADAPTAÇÃO
Texto bíblico de apoio: Mt. 13,1-23 “O semeador”


“Se o Reino já está aqui, por que existem fracassos e conflitos? Jesus trouxe as sementes do Reino, e elas se espalharam pelo mundo. Mas, assim como Jesus encontrou resistência no meio do seu próprio povo, do mesmo modo, pessoas e estruturas continuam impedindo a justiça do Reino de se estabelecer entre os homens. Sem dúvida, haverá uma colheita, mas à custa de muitas perdas... Querer negar e fugir dessas dificuldades para a implantação do Reino é não compreender o seu mistério”. Bíblia Sagrada, Edição Pastoral, Paulus, São Paulo, 1990
Sementes, dizia Jesus, são como palavras que ensinam, acolhem, perdoam, indicam caminhos e formas de caminhar, partem de um coração que ama. Semear é mais que impulso, é um gesto consciente de estímulo para fazer germinar o amor. Com palavras também espalhamos sementes no nosso coração e no coração do outro. Assim mudamos atitudes, geramos mudanças em nossa maneira de ser, e essas mobilizam mudanças no outro.
Terrenos simbolizam o coração de uma pessoa. Seu jeito de ser, acolher e corresponder às diversas relações que a vida lhe propõe, podem definir o momento que este coração vive. Não devemos nos deter só na expectativa da qualidade do “terreno”, mas pensar também nas suas necessidades e possibilidades. O “terreno” é o nosso próprio coração, mas é também o coração do outro. Por isso, não basta lançar sementes (palavras), é preciso respeitar o momento e o estado do terreno (coração) do outro.
As sementes brotadas tendem a transformar o terreno, em florido jardim. Mas, o semeador tem que mexer a terra, tem que dar o tempo necessário para a semente criar raízes, desabrochar e, sobretudo tem de “cuidar” e cultivar para que ela cresça.
A semente e a terra, uma é a razão da outra, convivem numa relação profunda - sem terra não há onde semear, sem sementes o terreno é infecundo, nada gera, é só terra. A compreensão do ser semente e ser terreno são fundamentais. Somos os dois: o ser terreno propicia condições para a semente germinar, o ser semente se lança, se oferece, se agarra ao terreno como seu espaço para viver, crescer e ser. Por isso, somos também semeadores, a semente está em nós, depende de nós o desejo, a iniciativa e a coragem de lançá-la na terra. Os homens sabem quando é tempo de semear e de colher.
       “O semeador trabalha duro. Sabe que pássaros comerão parte de suas sementes; que pedras e espinhos tirarão a vitalidade de outras que poderiam brotar. Porém, isto não é motivo para desanimar; sabe que se quisesse primeiro limpar o campo, nunca começaria a semear. Assim, o evangelizador não tem que esperar que tudo funcione favoravelmente no campo da evangelização para lançar a semente da Palavra de Deus; ainda que haja pedras, ele está consciente de que precisa semear”. 
 

Palavras sugeridas para a Dinâmica: Organizando a Bagagem


Paciente - impaciente - perfeccionista - carinhosa/o - calada/o - cuidadosa/o - gentil - esquecida/o - amorosa/o - preocupada/o - responsável - falante - desinteressada/o - orgulhosa/o - amiga/o - prestativa/o - vaidosa/o - teimosa/o - precavida/o - organizada/o - desorganizada/o - bem-humorada/o - ansiosa/o - sensível - disciplinada/o - otimista - trabalhador/a - esportista - insegura/o - segura/o - companheira/o - criativa/o
 

Do Livro: Nós, Eu e Você - Dinâmicas e Vivências para Recém-Casados - de Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro - Editora Paulus - 2002

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