Testemunhos de fé
Família e Comunidade - Sonia e Lionel
Por: Família Missionária | 01/10/2011
Somos casados há 33 anos. Moramos em Praia Grande no Litoral Sul há 22 anos.Temos duas filhas maravilhosas a Thais e a Tássia.Thais, casada, com 31 anos e a Tássia, que nós devolvemos para Deus em 04/04/2008, com 25 anos. Estamos agora reconstruindo nossa vida e prosseguindo a nossa caminhada. Sempre com DEUS a nossa frente renovando dia a dia as suas misericórdias....
Entre tantos outros milagres que aconteceram em minha vida, eis aqui este... - Ramiro, Wilma e Família
Por: Família Missionária | 01/10/2011
Tudo aconteceu no dia 28 de Dezembro de 1983, Minha Família era composta de 5 pessoas, eu minha esposa e meus três filhos. Sempre fomos muito unidos e não costumávamos nos afastar nestas datas festivas de final de Ano. Mas como tudo muda quando os filhos começam a namorar, estava eu indo me despedir do meu filho do meio na praia, pois o mesmo estava com a família da namorada na Praia Grande na virada do ano...
"Ofereço tudo a Deus pelo povo angolano” - Testemunho de Ir. Matilde escrito por: Ir. Ana Elídia
Por: Família Missionária | 01/10/2011
“Como é importante tentar viver bem o momento presente, amando em cada situação. Por isso fico tranquila e morro feliz por ter sido missionária em Angola”. Ir. Matilde
Há muitas maneiras de ser missionário(a). Santa Terezinha nunca saiu do convento e se tornou padroeira das missões ao lado de São Francisco Xavier que evangelizou a Ásia. Uns evangelizam pelas obras, outros pela atitude e outros ainda pelo sofrimento. Ir. Matilde Eremita de Souza, Missionária Serva do Espírito Santo, nos 22 anos que viveu em Angola, conheceu de perto a guerra e o sofrimento do povo. De família mineira e fervorosa, abraçou a vocação religiosa. Estudou enfermagem e trabalhou em hospital antes de ser enviada para Angola. Lá viveu em Luanda, N’zeto e Kindege.
Especializou-se no tratamento da doença do sono, causada pela mosca tsé-tsé, e a partir de 1996 viajou por todo o país, treinando agentes de saúde e tratando os doentes. Ela conta que numa determinada área havia 48 aldeias com cerca de 25 mil habitantes, a maioria contaminada. O tratamento era muito perigoso, mas “nunca morreu um doente do sono atendido por nós, enquanto que, antes, morriam como moscas na estrada”.
Estava muito feliz em sua missão quando, há quatro anos, aconteceu uma reviravolta que a obrigou a deixar Angola. Uma enfermidade desconhecida consumiu sua perna direita e provocou uma infecção generalizada.
Nem os médicos entendem como sobreviveu. Depois vieram as seqüelas agravadas pelas centenas de malárias que contraiu na missão. Os rins pararam de funcionar e ela passou a depender de hemodiálise três vezes por semana.
Entusiasmada pela vida como sempre foi, e decidida a retornar para Angola, Ir. Matilde empenhou toda sua energia na tarefa de recuperação e se inscreveu na lista de espera para um transplante. Apesar de ter feito tudo o que era possível, os resultados não foram os desejados. Da hemodiálise, Ir. Matilde passou à diálise peritonial. Além de diabetes, o coração também começou a apresentar problemas e a possibilidade do transplante foi se tornando cada vez mais remota até ser totalmente descartada. Mesmo assim, Ir. Matilde não perdeu a alegria e o gosto pela vida e partilha sua experiência e o que significa para ela ser missionária.
Alegria da missão
“Todo o tempo que vivi em Angola foram anos de muita alegria, não tanto pelo que pude fazer, mas por estar junto daquela gente, vivendo com eles na dor, na alegria, no sofrimento e na festa. Durante anos, por causa da guerra, não podíamos falar, mas podíamos ser presença. Foi uma experiência forte e gratificante.”
Viver bem cada momento
“Hoje, sinto que ser missionária é aqui e agora, mesmo numa cadeira de rodas, e procuro assumir com muita fé e amor. Ofereço tudo a Deus pelo povo de Angola e pelo povo do Brasil. Não é nem falando de Deus ou fazendo pregação, mas vivendo bem cada momento e é estando atenta que a gente percebe o que precisa fazer, mesmo dentro da limitação física.”
Fazer o que é possível
“Já salvei a vida de muita gente... Não tenho a mínima idéia de quantas. Para todos que chegavam, tentávamos fazer tudo o que era possível e por milagre divino, as pessoas se salvavam. Era todo tipo de miséria e doença, eram os feridos de guerra, os refugiados que tentavam voltar... eram trapos humanos e tentávamos fazer tudo o que podíamos. Nos metíamos por todo canto, apresentando relatórios e pedindo auxílio.”
Doar a vida
“Na medida em que tentei viver bem, atenta à situação dos outros e da realidade, acho que dei a vida no trabalho em Angola. No hospital em Belo Horizonte também. As pessoas me dizem que sou diferente, que mesmo do jeito que estou, transmito alegria e paz... A gente tem que dar a vida é nas coisas pequenas, porque pode ser que não cheguem as grandes.”
Maior realização
A doença da Ir. Matilde está sendo uma oportunidade de presença missionária nos hospitais e até mesmo com as pessoas que lhe prestam auxílio, como o caso do taxista que se ofereceu para transportá-la, porque se sentia bem em sua companhia. Em outras ocasiões, dois companheiros de hemodiálise só não morreram de coma diabético porque ela estava atenta e insistiu com os médicos.
Custa muito para Ir. Matilde saber que nunca mais voltará a Angola, que sem dúvida foi sua maior realização na vida. Contudo, assume com coragem sua realidade presente e diz - “quando olho esses anos de missão, fico pensando como é importante tentar viver bem o momento presente, amando aquele povo em cada situação. Por isso fico tranqüila e morro feliz por ter sido missionária em Angola”.
Extraído do Jornal Vida Missionária Edição 55
Artigo escrito por Ir. Ana Elídia Caffer Neves SSpS
“Ir. Matilde celebrou este Natal na Casa do Pai, no coração da Trindade. Ela nos deixou nesta terça-feira, dia 22, deixando-nos um belo exemplo de vida e de santidade. Ir. Matilde queria muito viver, mas dizia que estava preparada para quando Deus a quisesse chamar. Lutou até o fim, submetendo-se a uma cirurgia de alto risco, pois seu coração estava muito fraco. Sobreviveu uma semana à cirurgia, mas depois de várias paradas cardíacas, não foi mais possível reanimá-la. A missa de corpo presente aconteceu na quarta-feira dia 23, no Convento Santíssima Trindade com a participação de seus familiares, das irmãs de sua comunidade e comunidades próximas e de seus amigos. Foi um momento muito significativo em que todos nos sentimos tocados. Agora sabemos que temos uma intercessora junto de Deus.”
Ir. Ana Elídia
26/12/2009
Encontrei-me no catolicismo - Ednir Garcia
Por: Família Missionária | 01/10/2011
Eu nasci, fui batizada e me criei no evangelho presbiteriano. Há oito anos estou morando no Belenzinho, ao lado da igreja católica São Carlos Borromeu que minha sogra freqüentava. Todos da família dela são católicos, inclusive meu marido...
Nunca diga que um problema é muito grande, pois, Deus é maior! - Maria Alves e Francisco E. D. dos Santos
Por: Família Missionária | 01/10/2011
Fui criada na religião católica. Desde pequena ia à Missa das crianças, até a catequese. Depois, continuei indo à Missa, mas na época eu não tinha muito interesse em me aprofundar no conhecimento de Deus. Em 1994, ao deixar o Ceará e vir para São Paulo, me afastei da Igreja...
Um sim para Jesus - Sandra e Horlando
Por: Família Missionária | 01/10/2011
Tudo começou com o ingresso de nosso filho na catequese. Tínhamos certa obrigatoriedade, perante ele, em darmos o exemplo da prática como pais, pois caso contrário ficaríamos no faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. As missas ficaram incorporadas em nós: havia muita alegria em toda igreja, a homilia sempre nos tocava e a cada domingo, notávamos um empenho diferente, por parte da Equipe de Catequese e dos demais participantes do cerimonial. Sem falar da assembléia comprometida. Quando não íamos, sentíamos aquele vazio. Agora faz parte da nossa rotina, com empenho da família...
Salvo por Jesus Cristo, através de Maria - Miguel Cardoso Neto
Por: Família Missionária | 01/10/2011
Sou católico desde a minha infância, mas não era praticante nem paroquiano de nenhuma igreja. Cheguei a conhecer também outras comunidades cristãs, mas ia aos cultos com a intenção de brincar e zombar do que diziam os pregadores. Não tinha muito respeito pela religião nessa época. E logo depois dos meus 20 anos de idade comecei a beber, e já tomava bebidas fortes: era cachaça pura, mesmo...
Olhando as Pirêmides - Sr. Fortunato e Dona Vincenza
Por: Família Missionária | 01/10/2011
“Cheguei aos 87 anos, por ter encontrado uma razão de viver nesse trabalho que ocupa meu dia a dia. A vida é bela, belíssima para quem sabe viver...” Sr. Fortunato
Crer é lutar contra as evidências - Marisa e Samuel
Por: Família Missionária | 01/10/2011
"Agora, pois, vai escrever estas coisas numa prancheta, inscreve-as num livro, a fim de que isso permaneça para o futuro e seja um testemunho eterno." (Is 30,8)"
Agradecemos aos amigos da comunidade o convite para dar o nosso testemunho de fé. Vou descrever um pouco de nossa caminhada para que os que não nos conhecem possam entender melhor este nosso testemunho. Moramos em Guarulhos, mas resolvemos levar nossos filhos (temos 4) para fazer a 1° Eucaristia na Igreja São Carlos aonde casamos...