<![CDATA[Família Missionária]]> http://familiamissionaria.com.br/ pt-BR Família Missionária http://www.familiamissionaria.com.br/images/layout/logo.png http://familiamissionaria.com.br/ [1/10/2011] - Família e Comunidade - Sonia e Lionel http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=8&cat=27&sub=20&catsub=19&artigo=256  

Somos casados há 33 anos. Moramos em Praia Grande no Litoral Sul há 22 anos.Temos duas filhas maravilhosas a Thais e a Tássia.Thais, casada, com 31 anos e a Tássia, que nós devolvemos para Deus em 04/04/2008, com 25 anos. Estamos agora reconstruindo nossa vida e prosseguindo a nossa caminhada. Sempre com DEUS a nossa frente renovando dia a dia as suas misericórdias.

Fizemos o cursinho de noivos e casamos na Igreja São Carlos Borromeu do Belenzinho em 1976.Em 1977 participamos do 52º OVISA, quando ingressamos e começamos freqüentar a Comunidade e nela ficamos por 10 anos até que nos mudamos para a praia.Há cerca de 10 anos fomos capturados por Deus novamente e voltamos a fazer parte da mesma comunidade freqüentando o Grupo Santa Mônica.

Na medida do possível, participamos das reuniões do grupo e fazemos alguns trabalhos para a nossa Paróquia, tais como: palestra nos cursos de noivos, OVISA, e ajudamos nas festas juninas e das Nações.

Mas o mais importante disso tudo é a força que nós encontramos e recebemos dessa grande comunidade através dos amigos irmãos. Também os Padres nos ajudam muito a superar as nossas fragilidades e fazem com que não percamos a nossa fé e perseverança e assim continuemos a nossa caminhada rumo a DEUS com muito amor, fé e esperança, segurando sempre nas mãos da nossa Santíssima Trindade PAI, FILHO, e ESPÍRITO SANTO.

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!

Sonia e Lionel

 

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1/10/2011
[1/10/2011] - Entre tantos outros milagres que aconteceram em minha vida, eis aqui este... - Ramiro, Wilma e Família http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=8&cat=27&sub=20&catsub=19&artigo=257

Tudo aconteceu no dia 28 de dezembro de 1983. Minha família era composta de 5 pessoas, eu, minha esposa e meus três filhos. Sempre fomos muito unidos e não costumávamos nos afastar nestas datas festivas de final de Ano. Mas como tudo muda quando os filhos começam a namorar, estava eu indo me despedir de meu filho do meio na Praia, pois o mesmo estava com a família da namorada na Praia Grande para a virada do Ano.

Como obra do destino, estávamos nesta data, um domingo muito chuvoso  eu, minha esposa meu filho caçula e minha filha mais velha com seu namorado na época, a caminho da praia pela Rodovia Pedro Taques, quando uma poça d ’água nos lançou para a pista oposta e nos chocamos de frente com outro carro. Graças a Deus nada mais grave. As pessoas que ocupavam o outro automóvel estavam bem. Aparentemente, somente minha esposa havia se machucado com os vidros que cortaram todo o seu rosto e minha preocupação real era com ela. Mas, um generoso casal que estava antecipando sua volta de Lua de Mel, por conta da chuva, parou para ajudar-nos. Ao ver-me com a mão no estômago, questionaram-me se estava com dor e eu respondi que sim, mas que isso era normal, pois, tinha gastrite. Mas o rapaz não se contendo, chamou um vendedor de bananas que estava naquele momento ali para que nos ajudasse a encontrar o hospital mais próximo.

Aí começa mais uma vez a mão de Deus em minha vida. O Hospital mais próximo era o de Praia Grande, mas o “bananeiro” guiou-nos para o hospital de Cubatão. Lá chegando, um médico japonês atendeu-me, ainda no corredor e ao ver minha unha roxa, mediu minha pressão que estava 2 por 1 e gritou: “- Direto para sala de cirurgia! Ele deve estar com hemorragia interna”. Nesse momento eu quase desmaiado, implorava por uma medalha ou imagem de Nossa Senhora, pois sempre fui muito devoto a ela, e não sei quem me deu a medalha de Virgem Maria. Neste momento eu apaguei. Graças a Deus a cirurgia foi um sucesso e hoje estou aqui para poder contar-lhes das maravilhas que Deus fez em minha vida. Mas não acaba por aí, pois depois ficamos sabendo que se tivessem me levado para o hospital de Praia Grande, talvez eu não estivesse aqui para dar este testemunho, pois os médicos de lá estavam em greve.

Depois de restabelecido da cirurgia, voltei com minha família ao Hospital de Cubatão para tentar encontrar o médico que havia me operado para agradecê-lo. Mesmo não sabendo o nome dele, somente que era um japonês. Para nossa surpresa, não constava na lista dos cirurgiões do Hospital nenhum médico japonês. Ninguém sabia o nome desse médico a não ser que ele estava por ali à procura de um médico amigo que até hoje também não se sabe quem. Portanto, não tenho como não crer na Obra de Deus, pois vivi isso eu e minha família.

Hoje afirmo que todos foram anjos de Deus.... o casal, o “bananeiro” e o médico desconhecido.

Graças a Deus hoje tenho uma linda e grande família e vivo intensamente o prazer de estar vivo.

Obrigado a todos e não deixem nunca de crer em Deus.

Ramiro, Wilma e Família.


 

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1/10/2011
[1/10/2011] - "Ofereço tudo a Deus pelo povo angolano” - Testemunho de Ir. Matilde escrito por: Ir. Ana Elídia http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=8&cat=27&sub=20&catsub=19&artigo=258

 

 

"Como é importante tentar viver bem o momento presente, amando em cada situação. Por isso fico tranquila e morro feliz por ter sido missionária em Angola". Ir Matilde 

 

 

Há muitas maneiras de ser missionário(a). Santa Terezinha nunca saiu do convento e se tornou padroeira das missões ao lado de São Francisco Xavier que evangelizou a Ásia. Uns evangelizam pelas obras, outros pela atitude e outros ainda pelo sofrimento.  Ir. Matilde Eremita de Souza, Missionária Serva do Espírito Santo, nos 22 anos que viveu em Angola, conheceu de perto a guerra e o sofrimento do povo. De família mineira e fervorosa, abraçou a vocação religiosa. Estudou enfermagem e trabalhou em hospital antes de ser enviada para Angola.  Lá viveu em Luanda, N’zeto e Kindege.

Especializou-se no tratamento da doença do sono, causada pela mosca tsé-tsé, e a partir de 1996 viajou por todo o país, treinando agentes de saúde e tratando os doentes. Ela conta que numa determinada área havia 48 aldeias com cerca de 25 mil habitantes, a maioria contaminada. O tratamento era muito perigoso, mas “nunca morreu um doente do sono atendido por nós, enquanto que, antes, morriam como moscas na estrada”.

Estava muito feliz em sua missão quando, há quatro anos, aconteceu uma reviravolta que a obrigou a deixar Angola. Uma enfermidade desconhecida consumiu sua perna direita e provocou  uma  infecção  generalizada.
Nem os médicos entendem como sobreviveu. Depois vieram as seqüelas agravadas pelas centenas de malárias que contraiu na missão. Os rins pararam de funcionar e ela passou a depender de hemodiálise três vezes por semana.
Entusiasmada pela vida como sempre foi, e decidida a retornar para Angola, Ir. Matilde empenhou toda sua energia na tarefa de recuperação e se inscreveu na lista de espera para um transplante. Apesar de ter feito tudo o que era possível, os resultados não foram os desejados. Da hemodiálise, Ir. Matilde passou à diálise peritonial. Além de diabetes, o coração também começou a apresentar problemas e a possibilidade do transplante foi se tornando cada vez mais remota até ser totalmente descartada. Mesmo assim, Ir. Matilde não perdeu a alegria e o gosto pela vida e partilha sua experiência e o que significa para ela ser missionária.
Alegria da missão
“Todo o tempo que vivi em Angola foram anos de muita alegria, não tanto pelo que pude fazer, mas por estar junto daquela gente, vivendo com eles na dor, na alegria, no sofrimento e na festa. Durante anos, por causa da guerra, não podíamos falar, mas podíamos ser presença. Foi uma experiência forte e gratificante.”
Viver bem cada momento
“Hoje, sinto que ser missionária é aqui e agora, mesmo numa cadeira de rodas, e procuro assumir com muita fé e amor. Ofereço tudo a Deus pelo povo de Angola e pelo povo do Brasil. Não é nem falando de Deus ou fazendo pregação, mas vivendo bem cada momento e é estando atenta que a gente percebe o que precisa fazer, mesmo dentro da limitação física.”
Fazer o que é possível
“Já salvei a vida de muita gente... Não tenho a mínima idéia de quantas. Para todos que chegavam, tentávamos fazer tudo o que era possível e por milagre divino, as pessoas se salvavam. Era todo tipo de miséria e doença, eram os feridos de guerra, os refugiados que tentavam voltar... eram trapos humanos e tentávamos fazer tudo o que podíamos. Nos metíamos por todo canto, apresentando relatórios e pedindo auxílio.”
Doar a vida
“Na medida em que tentei viver bem, atenta à situação dos outros e da realidade, acho que dei a vida no trabalho em Angola. No hospital em Belo Horizonte também. As pessoas me dizem que sou diferente, que mesmo do jeito que estou, transmito alegria e paz... A gente tem que dar a vida é nas coisas pequenas, porque pode ser que não cheguem as grandes.”
Maior realização
A doença da Ir. Matilde está sendo uma oportunidade de presença missionária nos hospitais e até mesmo com as pessoas que lhe prestam auxílio, como o caso do taxista que se ofereceu para transportá-la, porque se sentia bem em sua companhia. Em outras ocasiões, dois companheiros de hemodiálise só não morreram de coma diabético porque ela estava atenta e insistiu com os médicos.
Custa muito para Ir. Matilde saber que nunca mais voltará a Angola, que sem dúvida foi sua maior realização na vida. Contudo, assume com coragem sua realidade presente e diz - “quando olho esses anos de missão, fico pensando como é importante tentar viver bem o momento presente, amando aquele povo em cada situação. Por isso fico tranqüila e morro feliz por ter sido missionária em Angola”.
Extraído do Jornal Vida Missionária Edição 55
Artigo escrito por Ir. Ana Elídia Caffer Neves SSpS
“Ir. Matilde celebrou este Natal na Casa do Pai, no coração da Trindade. Ela nos deixou nesta terça-feira, dia 22, deixando-nos um belo exemplo de vida e de santidade. Ir. Matilde queria muito viver, mas dizia que estava preparada para quando Deus a quisesse chamar. Lutou até o fim, submetendo-se a uma cirurgia de alto risco, pois seu coração estava muito fraco. Sobreviveu uma semana à cirurgia, mas depois de várias paradas cardíacas, não foi mais possível reanimá-la. A missa de corpo presente aconteceu na quarta-feira dia 23, no Convento Santíssima Trindade com a participação de seus familiares, das irmãs de sua comunidade e comunidades próximas e de seus amigos. Foi um momento muito significativo em que todos nos sentimos tocados. Agora sabemos que temos uma intercessora junto de Deus.”
 

Ir. Ana Elídia
26/12/2009

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1/10/2011
[1/10/2011] - Encontrei-me no catolicismo - Ednir Garcia http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=8&cat=27&sub=20&catsub=19&artigo=259  Eu nasci, fui batizada e me criei no evangelho presbiteriano. Há oito anos estou morando no Belenzinho, ao lado da igreja católica São Carlos Borromeu que minha sogra freqüentava. Todos da família dela são católicos, inclusive meu marido.

Quando vim morar neste bairro, já de imediato me associei à oficina Santa Rita desta paróquia. Mesmo antes de me mudar para cá, quando eu morava em São Miguel, a convite da minha sogra eu já ajudava esta oficina com trabalhos que fazia da minha casa mesmo. Agora sou voluntária que trabalha dentro da oficina. Fui muito bem recebida pelas senhoras que lá freqüentam e o mais importante para mim foi que elas sabiam que eu era presbiteriana e me respeitaram como tal.

Nunca se comentava a respeito de denominação e eu me sentia muito bem. Os anos se passaram e já tenho nove anos de trabalhos realizados nesta oficina. Em uma das missas de Santa Rita de Cássia, me convidaram para participar. Foi até interessante, pois nunca havia participado de uma missa, apesar de trabalhar na oficina no fundo da paróquia. Neste dia, foi o Pe. José Florêncio quem celebrou a missa. Gostei muito. Apesar de não entender os ritos. Não estava acostumada. Mesmo assim me senti muito bem.

Havia na igreja um seminarista de nome Tertuliano. Ele ensinava música e, como eu gosto muito, entrei na aula. Foi ótimo! Tivemos um ano de aula, a maestrina que cantava e tocava no coral da igreja veio neste curso e nos convidou a participar do coral. Fiquei tão feliz e lá fui eu... Sendo ainda presbiteriana, cantei no coral sem ninguém me questionar ou olhar feio para mim.

Um dia, o telefone de casa tocou e a secretária da igreja me disse: ”Ednir, hoje à noite você vai estar em casa?” Eu disse: “Sim, por que"? Ela respondeu: “É que o Pe. José quer te visitar para te fazer um convite”. Eu disse: “Pode vir à vontade, estou aguardando“.

O padre José chegou muito amável como sempre. Conversamos um pouco ele disse que queria convidar meu marido e eu para participarmos do Encontro de Casais realizado pela Paróquia, chamado Ovisa (Orientação para vivencia sacramental).

Pensei, pensei... Porque no dia 20 de maio de 2006 seria o casamento de minha sobrinha. Mas, na mesma hora disse ao padre que aceitaria participar do Encontro. Nos dias 20 e 21 de maio de 2006, eu e meu esposo Roberto participamos do 109º Ovisa. Foi muito lindo. Desejo que todos os casais façam este encontro. Voltamos para casa e continuei a minha vida. Mas, me faltava alguma coisa. Eu não estava completa. Como agora eu cantava no coral da igreja, participava também das missas, foi ai que percebi o que me faltava: a eucaristia.

Fui conversar com o Pe. José e o Pe. Eduardo pedindo a eles que me orientassem. Eles me atenderam prontamente. Fiz o curso individualmente, a primeira Eucaristia e fui crismada. Não fui batizada, pois eu já tinha sido batizada na Presbiteriana e este batismo é válido na Igreja católica.

Minha família é presbiteriana, minha mãe não gostou de me ver voltar para o catolicismo. Quando eu ia a casa dela ela me chamava de “catoliquinha”, fazia assim distinção entre uma denominação e outra. Coisa que não encontrei na igreja católica. Mas como Deus tem sempre um propósito, fiquei firme na minha fé e fui adiante. Hoje sou muito bem respeitada na minha família professando o catolicismo.

Professei tão profundamente minha fé na Santíssima Trindade com tanto amor e dedicação, com muito esmero que hoje me sinto muito feliz por ser católica. Estou com 54 anos. Durante 50 anos fui presbiteriana.

Nestes anos entre o Ovisa e a minha conversão, encontrei muitas pessoas amigas e amigos na Paróquia que me ajudaram muito. Quando terminamos o Ovisa formamos um grupo de casais que se reúne periodicamente até hoje graças a Deus e está a todo vapor. Neste grupo os casais são muito bem estruturados. Espiritualmente pude aprender muitas coisas das escrituras sagradas no convívio com eles. Na parte social em que todos participam é muito, muito bom.

Encontrei-me com Deus e com pessoas de muito boa vontade para as obras do Senhor. Participo das atividades do grupo da oficina de costura, do coral da igreja e graças a Deus trabalho durante a semana com meu filho. Deus é tão maravilhoso que dá tempo para tudo. Esse é meu testemunho: Não importa a sua denominação o que importa é que você se encontre com Deus eu me encontrei com Ele no catolicismo.

Beijos,
Ednir
 

 

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1/10/2011
[1/10/2011] - Nunca diga que um problema é muito grande, pois, Deus é maior! - Maria Alves e Francisco E. D. dos Santos http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=8&cat=27&sub=20&catsub=19&artigo=260  

Fui criada na religião católica. Desde pequena ia à Missa das crianças, até a catequese. Depois, continuei indo à Missa, mas na época eu não tinha muito interesse em me aprofundar no conhecimento de Deus. Em 1994, ao deixar o Ceará e vir para São Paulo, me afastei da Igreja.

Em 1995 conheci Francisco, e começamos a namorar. Ele também era um católico que não ia mais à Missa. No ano 2000 fiquei grávida e tive meu primeiro filho. Fomos morar juntos mas eu não quis casar, apesar dele querer e nossas famílias católicas também.  Passamos por muitas fases difíceis. Francisco gostava muito de ir aos bares depois do trabalho, e isso provocava muitas discussões entre nós. 
Em 2004 tive meu segundo filho e parei de trabalhar. Em 2005 meu marido voltou a ir à Missa aos domingos, esporadicamente, na igreja Sto. Expedito (Centro de SP): ele, mesmo afastado da  Igreja, ainda tinha muita fé. Eu, nem tanto; estava com uma profunda depressão, em tratamento médico e  tomando remédios. Passava por muitas tribulações em meu casamento.
Em abril de 2007, aos 60 anos. meu querido pai faleceu. Foi muito difícil de aceitar entender; e aí fiquei ainda mais deprimida. Mas foi também a partir desse momento que voltei a ir à Missa. Em agosto de 2007 encontrei o grupo de oração “Profetas do Altíssimo”, e foi uma experiência muito marcante em minha vida: a partir daí comecei a participar todos os domingos da Santa Missa, sem faltar. Logo depois meu marido também começou a participar com frequência, trazendo nossos filhos. E então, as bençãos e graças do Pai, do Filho e do Espírito Santo entraram em nossas vidas de forma maravilhosa.
Batizei meus filhos em dezembro de 2008; casei-me civilmente em setembro de 2009, e em 27 de novembro de 2009 me casei na Igreja! Hoje temos a certeza de que devemos dizer sempre “eu te amo” e “obrigado” a Deus, por não ter nos abandonado.
Hoje sabemos que Deus jamais nos abandona: nós é que nos fechamos para Ele. Deus não entra sem que digamos: "Pode entrar, Jesus, e reina em nossa vida, em nossa casa, nossa família, nosso casamento... Esteja sempre em nosso meio". Nunca diga que um problema é muito grande, pois Deus é maior, e te ama. Volte para Ele o mais rápido possível! Ele liberta, e tem planos lindos para a sua vida!
 

Maria Alves e Francisco E. D. dos Santos , São Paulo-Brasil

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1/10/2011
[1/10/2011] - Um sim para Jesus - Sandra e Horlando http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=8&cat=27&sub=20&catsub=19&artigo=261 Tudo começou com o ingresso de nosso filho na catequese. Tínhamos  certa obrigatoriedade, perante ele, em darmos o exemplo da prática como pais, pois caso contrário ficaríamos no faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.  As missas ficaram incorporadas em nós: havia muita alegria em toda igreja, a homilia sempre nos tocava e a cada domingo, notávamos um empenho diferente, por parte da Equipe de Catequese e dos demais participantes do cerimonial. Sem falar da assembléia comprometida.  Quando não íamos, sentíamos aquele vazio. Agora faz parte da nossa rotina, com empenho da  família.
 

Este ano participamos do encontro de casais, o 113 OVISA, que nos levou ao SIM concreto como proposta de caminhar com JESUS e para JESUS. Melhorarmos como casal e individualmente, nos fortalecemos,  conversamos mais e resolvemos juntos. Nosso filho tem sorrido esta mais feliz. Formamos amigos, comparecemos aos eventos da comunidade e até um grupo. Temos uma longa caminhada. Queremos superar os limites do que ainda nos faz limitados. São os testes do provão da realidade,  do saber amar, do respeitar, da compaixão, da humildade, da sinceridade com nós mesmos e com os propósitos do SIM. Que Jesus faça parte do seu coração e que sua resposta seja um verdadeiro SIM. 
 

Sandra e Orlando -  São Paulo/Brasil

 

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1/10/2011
[1/10/2011] - Salvo por Jesus Cristo, através de Maria - Miguel Cardoso Neto http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=8&cat=27&sub=20&catsub=19&artigo=262  

Sou católico desde a minha infância, mas não era praticante nem paroquiano de nenhuma igreja. Cheguei a conhecer também outras comunidades cristãs, mas ia aos cultos com a intenção de brincar e zombar do que diziam os pregadores. Não tinha muito respeito pela religião nessa época. E logo depois dos meus 20 anos de idade comecei a beber, e já tomava bebidas fortes: era cachaça pura, mesmo.
 

Comecei a beber como brincadeira, e acabei por me tornar alcoólatra. E assim eu bebi, descontroladamente, por mais de 20 anos. Bebia todo dia, toda hora, - comecei a trabalhar bêbado. A primeira rejeição que sofri por conta da bebida foi por parte da minha própria família.  Trabalhei no escritório de uma grande companhia construtora, e foi nessa fase que mais me afundei no vício. Bebia um copo, desses americanos, cheio até a
boca, de uma só vez, como se fosse água pura... Cheguei a tombar um automóvel zero km da empresa, completamente embriagado.
 

Em outra ocasião, atuando como representante de vendas, perdi o emprego por causa do vício. Estava completamente desmotivado, chegava a dormir dentro do carro. Graças a Deus, porém, minha esposa Vanilda não desistiu de mim. E toda essa situação terrível durou até que não suportei mais e resolvi dar um ‘basta’. Um dia, estava no meu carro, dirigindo, quando tive uma espécie de ‘estalo’, me dizendo que precisava mesmo parar de beber. Nesse momento, pedi fervorosamente à Mãe de Jesus que me ajudasse nessa intenção.
Mas antes de pedir eu já havia me submetido a um longo tratamento pela Escola Paulista de Medicina, e até cheguei a ficar um período sem beber. O problema é que sentia muita falta do álcool; assim, acabava bebendo escondido. Quando dei por mim, estava novamente mergulhado até a cabeça no alcoolismo.
 

Quando pedi ajuda a Nossa Senhora, no entanto, foi uma experiência muito bonita, incomparável. Até ali eu já vinha determinado a parar, mas não encontrava forças por mim mesmo. Era invadido pela fraqueza e não conseguia parar. Mas naquele dia, ali na estrada, sozinho, pedi por essa força, e senti a presença e a energia amorosa de nossa Mãe Maria ao meu lado, ela que não me deixa sozinho. Nesse momento, não fiz nenhuma promessa que não poderia cumprir. Apenas confiei. E sinto que, até hoje, Nossa Senhora Aparecida está sempre ao meu lado, porque me sinto forte e amparado constantemente. Nunca mais senti o desejo de beber, fui completamente liberto do terrível vício do alcoolismo.
 

Miguel Cardoso Neto

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1/10/2011
[1/10/2011] - Olhando as Pirêmides - Sr. Fortunato e Dona Vincenza http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=8&cat=27&sub=20&catsub=19&artigo=263

 

“Cheguei aos 87 anos, por ter encontrado uma razão de viver nesse trabalho que ocupa meu dia a dia. A vida é bela, belíssima para     quem sabe viver...”    Sr. Fortunato

Sr.Fortunato é um egípcio que nasceu na cidade de Alexandria, filhos de pais italianos. Quando morava lá visitava sempre o município de Caizé onde ficam as maravilhosas pirâmides do Queops, Quefrém e Miquerinos, além da Esfinge solitária e enigmática. Desde garoto ele gostava de visitar aquele lugar para ver o pôr sol por trás das pirâmides. Ali buscava inspiração e pensava muito no seu futuro. Estudou , se formou em Cairo e casou. Veio para o Brasil com sua esposa Dona Vincenza que também é filha de italianos. Eles tinham um filho e ela estava grávida quando vieram. Chegando aqui enfrentaram a dificuldade de procurar emprego sem saber a língua.
Tinham a casa de um parente na cidade de Votorantim onde podiam ficar mas só que lá não havia trabalho. Tiveram que vir para São Paulo. A sorte deles é que falando muito bem o italiano ele logo conseguiu emprego na Fábrica Matarazzo. Foi um homem que sempre trabalhou muito. Tiveram cinco filhos Linda,que nasceu no Egito, Umberto que veio na barriga da mãe, Laura, Giuseppe e Fortunato. Dona Vincenza  não trabalhava fora, se dedicou a educar os filhos. Sr.Fortunato não tirou férias nunca.Nunca teve tempo para outra coisa senão trabalhar. Mesmo depois de aposentado, continuou trabalhando para outra empresa. Tinha uma vida muito ativa, foi presidente do Lions Clube do Limão por duas vezes. Faziam muitos trabalhos comunitários.
Até que ele teve um AVC e parou com tudo. Todo seu lado direito ficou paralisado, a fala comprometida. Foram 15 dias internado. Muito tratamento. A família toda o ajudou muito. Tinha bons médicos , os melhores tratamentos.Tudo que precisava. O carinho da esposa e dos filhos foi intenso neste período, porém mesmo assim ele começou a cair em depressão e não querer mais colaborar com o tratamento. Se sentia inútil,nunca tinha ficado parado e de repente não podia mais dirigir o carro, ser independente com as pequenas coisas...
Nesta hora a figura forte de Dona Vincenza o ajudou muito. Ela disse a ele que ele precisava reagir senão iria morrer. E  ele começou a lembrar dos momentos belos e serenos que teve no Egito Olhando as pirâmides. Foi daí que  começou a sentir vontade de transmitir aos amigos mais próximos, as mensagens que lia e faziam bem a sua alma.  No início ele começou com a máquina de escrever. Transcrevia mensagens que lia , Precisou aprender a datilografar com a mão esquerda fazendo tudo sozinha. Os filhos ajudaram dando computador. Começou a pesquisar mensagens na internet depois xerocava e montava o boletim que hoje tem 27 páginas.  Assim nasceu o Boletim Olhando as Pirâmides.
Além de superar a suas dificuldades físicas, procurou fazer algo que fizesse bem para as pessoas que ele conhecia. Começou pequena a iniciativa. Hoje 300 boletins distribuídos. E a família toda recebe, sogra dos filhos e das filhas, netos, vai para Brasília para um filho, 55 destes boletins vão pelo correio, o restante é distribuído na própria família e na comunidade, na Paróquia eles distribuem, na casa de religiosas que moram próximas da casa deles, na vizinhança, no comércio local.  Isso é realmente querer ser luz na vida dos outros.
E esse caso é um exemplo para muitas famílias também porque o carinho que ele recebeu da esposa e dos cinco filhos fez toda a diferença no tratamento dele. Ele nos contou que na festa dos 87 anos ganhou um computador  novo, impressoras e tudo mais porque a família entende e apóia este trabalho social que ele realiza. E os filhos nunca deixam de telefonar pra eles todos os dias os filhos ligam para saber como eles estão. Até o filho que mora mais longe, lá em Manaus, liga pra eles todos os dias. É isso... família é lugar onde a gente quer receber e dar carinho, afeto e isso faz a gente superar tudo.
 

Texto do quadro Bom Samaritano
Exibido no Programa da Família dia 02.02.10

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1/10/2011
[1/10/2011] - Crer é lutar contra as evidências - Marisa e Samuel http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=8&cat=27&sub=20&catsub=19&artigo=255 "Agora, pois, vai escrever estas coisas numa prancheta, inscreve-as num livro, a fim de que isso permaneça para o futuro e seja um testemunho eterno." (Is 30,8)

Agradecemos aos amigos da comunidade o convite para dar o nosso testemunho de fé. Vou descrever um pouco de nossa caminhada para que os que não nos conhecem possam entender melhor este nosso testemunho. Moramos em Guarulhos, mas resolvemos levar nossos filhos (temos 4) para fazer a 1° Eucaristia na Igreja São Carlos aonde casamos.

Mas a providência divina nos mostrou conforme diz no Provérbio 16:9 “O coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos”. No ano de 1992 fomos maravilhosamente acolhidos pelo Pe. Bonilha, depois Pe. Valentin e pela comunidade São Carlos, em pouquíssimo tempo, sentimos como se estivéssemos em nossa própria casa, fizemos o OVISA e começamos a participar ativamente da paróquia, crescemos muito espiritualmente, coordenando a liturgia, participando da família agostiniana (grupo que estuda a vida de Santo Agostinho), pois começamos a sentir, a vivenciar, a entender, e a estudar as dimensões teológicas, espirituais, rituais e pastorais das celebrações. “Que eu me conheça a mim mesmo, que eu te conheça, Senhor!” (Santo Agostinho).

Aprendemos que só amamos verdadeiramente o que realmente conhecemos. E a nossa caminhada em família na São Carlos foi maravilhosa e recompensadora, nossos filhos fizeram perseverança, jovens, crisma, participamos de várias pastorais, fomos presidentes do conselho, jornal paroquial, etc enfim não dá para testemunhar em poucas linhas 13 de anos de serviço a Deus.

Mas podemos garantir que é muito bom ter tantos amigos diferentes de nós e mesmo assim amá-los incondicionalmente, passando muitos finais de semana fora de casa, deixando de ir a algumas festas, viagens para estar cuidando das coisas do nosso Pai.

Rezamos todo dia para que Nossa Senhora guie e proteja os passos de nossos filhos. No dia 24/01/04, eles saíram para comemorar aniversário na casa de uma amiga, (a Viviane não foi, pois dormiu na casa da avó, era catequista e ia para a missa às 10hs). Acordei assustada de madrugada com o coração apertado e vi que ainda não tinham voltado (não era costume chegar tarde), liguei para todos os celulares e ninguém me respondia, até que meu genro atendeu (estava em outro veículo com o Diego), nos disse que a Priscila e o Ricardo tinham sofrido um acidente, (alguém bateu na traseira jogando-o contra um poste e fugindo), mas já estavam sendo atendidos pelo resgate.

Ai começo a relatar os milagres que temos certeza começou a acontecer, ao ouvir a batida, mas sem ver o que havia acontecido, pois estavam mais na frente, sem visão, era uma curva, o César e o Diego (os primeiros anjos) deram ré na marginal para ajudar a quem precisasse, mas infelizmente era a namorada e o irmão, os fios e o poste estavam caídos em cima do carro, eles tiraram os dois das ferragens, evitando que se queimassem, parou uma enfermeira em um carro e colocou uma manta térmica na Priscila (já perguntei para centenas de enfermeiras, todas dizem que nunca tiveram mantas térmicas no carro, Deus nos mandou mais um anjo), parou um ônibus e dentro estava um bombeiro (outro anjo), que acionou o resgate rapidamente e compareceram duas viaturas. (Na época não era tão rápido, não tínhamos tantos bombeiros como hoje). Foi neste momento que eu estava no telefone com o César e com o Diego e pedi que os levasse ao Hospital Nipo Brasileiro que estava próximo, o bombeiro disse que não (outro anjo), eles iriam para a Santa Casa, graças a Deus isto aconteceu, pois em plena madrugada de domingo (25/01/04), estava presente de plantão o chefe da equipe de gastro e professor da faculdade (outros anjos) que com seus auxiliares competentes, chamaram neurocirurgiões, buxo maxilo, ortopedistas, cardiologista, etc. e fizeram cirurgias até ás 20hs daquele domingo, salvaram a vida da Priscila e do Ricardo.

Ai nós percebemos o que é o amor de Deus, o que é “ser comunidade”, Ele nos mandou muitos amigos para nos dar força para suportar tanta dor neste dia que não acabava nunca. Os dois foram para a UTI, o Ricardo saiu no 2°dia, novamente a Providência Divina fez com que Frei Cristiano amigo de nossa família estivesse em São Paulo naquele momento, e o Ricardo sempre teve amizade e confiança muito grande por ele, recebeu a unção e felizmente em 15 dias estava recebendo alta e recuperado.

Mas, infelizmente não aconteceu o mesmo com a Priscila. Seu estado era gravíssimo, em coma, pois teve parada cardíaca na cirurgia, ouvíamos todos os dias dos médicos que a chance de sobreviver era de apenas 5%, o seu caso agravava e complicava a cada dia, não tínhamos mais coragem de ouvir o boletim médico, esperávamos os médicos amigos que iam visitá-la, principalmente nosso querido amigo da comunidade Ernesto. Ele com toda a sua bondade e espiritualidade, sabia como nos dar as péssimas notícias do seu estado, a nossa Fé em Deus era muito forte, ficamos 29 dias na porta da UTI rezando, esperando os horários de visita para rezar junto a ela. Vários sacerdotes amigos administraram o sacramento da esperança, que é a unção dos enfermos, íamos todos os dias na missa na capela do hospital ou na Igreja Santa Cecília, e recebíamos novos ânimos quando nos informavam que a nossa comunidade estava em oração, novenas, terços e que padres amigos nossos de outras paróquias de São Paulo, da Espanha, Itália, Goiânia, Minas, no Sul, enfim pelo Brasil inteiro, devido ao nosso trabalho de regional do OVISA e coordenadores do setor, temos amizade com diversas comunidades e diversos padres, e só chegavam telefonemas e notícias de que estavam todos rezando e celebrando em intenção de nossa filha, foram verdadeiros intercessores.

Não ficamos um dia sequer sem a presença de amigos, nos levando carinho, santinhos, água benta, terços, palavra de conforto, etc. Amigos nossos de outras religiões, ofereceram também vigílias e orações, nós aceitávamos e queríamos, pois sabíamos que a oração com amor de cada um, chegaria ao coração de Deus, independente do seu credo.

E graças a Deus a Priscila acordou, salvou-se de uma infecção generalizada e das várias cirurgias e intercorrências. Teve que aprender novamente a respirar sem aparelhos, falar, comer e andar foram meses de fisioterapia, de internações, de cadeira de rodas e cirurgias, que já passam de trinta, ainda hoje com deficiência física no pé esquerdo que está sendo tratado.

Mas voltou mais forte do que nunca, tem uma luz própria, é super inteligente, carismática, terminou a faculdade, fez pós-graduação, voltou a trabalhar, é realizada profissionalmente, tem garra, fibra é lutadora abençoada pelo Nosso Senhor.

E esta graça Deus concedeu a nossa família, filhos, genros e noras, maravilhosos, amorosos, presentes, realizados, que nos mantem sempre unidos, na fé, com muito amor.

“Alguém de vocês está sofrendo? Reze. Está alegre? Cante. Alguém de vocês está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que rezem por ele, ungindo-o com óleo, em nome do senhor. A oração feita com fé salvará o doente: o Senhor o levantará e, se ele tiver pecados, será perdoado”.  (Tg 5,13-16)

Crer é lutar contra as evidências.

Desculpem todos os nossos queridos amigos, parentes e sacerdotes, por não mencionar os nomes de todos, pois não queremos correr o risco de esquecer de alguém e também precisaríamos de muito espaço, pedimos todos os dias a Deus que Ele os retribua em dobro.

Marisa e Samuel

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1/10/2011