<![CDATA[Família Missionária]]> http://familiamissionaria.com.br/ pt-BR Família Missionária http://www.familiamissionaria.com.br/images/layout/logo.png http://familiamissionaria.com.br/ [24/2/2015] - Dinâmica: “O JOIO E O TRIGO” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=2395                          Escolhemos essa dinâmica por estarmos no tempo quaresmal que nos convida e nos convoca à interiorização. O tema já tão conhecido nos leva às profundezas da alma para buscarmos o bem que as páginas do evangelho definem por amor... gestos apreendidos com o Mestre e repassados pela caminhada na Igreja com a Igreja, como Igreja.
                        Lembrando que a vocação matrimonial também está inserida no projeto divino e tem sua missão evangelizadora. Como Igreja doméstica é na família que se vivencia de maneira intensa a prática do amor que educa porque busca viver suas dimensões, lidando com o joio e o trigo, comuns na vida das famílias, da sociedade e da comunidade. Não se pode negar a presença possível do joio, mas é preciso também resgatar e resgatar-se oferecendo e buscando o “trigo”, gerando e possibilitando uma renovação contínua da vida.  Gestos e atitudes próprias do amor matrimonial revelam o amor de Deus em sinais de acolhida, de perdão, de afeto que cura, de coragem e força que resistem, que transformam, que salvam. A graça do matrimonio, da paternidade, da maternidade, a missão que delas brota é um gesto de profunda confiança que o Pai nos deposita. Somos interpretes do seu sonho de Deus e do seu amor de Pai. E, pela sua graça, ainda nos concede um/a companheiro/a pra essa linda e desafiadora caminhada a dois, comprometidos, um e outro, pelo um e pelo outro.
Ideal também para casais em preparação para o matrimonio.
Adequar para o caso de utilizá-la em grupos para reflexão pessoal, não de casais.

Objetivo: através do texto bíblico, refletir e estabelecer um paralelo entre o joio e o trigo e o bem e o mal, para despertá-los ao discernimento de como fazem suas opções/escolhas no dia a dia:
- motivando-os, de forma indireta, à reflexão sobre a vivência do Sacramento da Reconciliação inserida na vivência do Sacramento do Matrimônio;
- mobilizando-os, pela técnica, à experiência de um encontro pessoal com a Palavra de Deus, facilitando uma reflexão mais íntima e mais profunda;
- levando-os, como casal, à percepção da presença do joio e do trigo na vivência pessoal, na convivência matrimonial e familiar, e como lidam com os mesmos;
- considerando a mesma presença (joio/trigo) na convivência em comunidade, e como lidam com a mesma;
- exercitando, pela atividade, o olhar às consequências do “ser joio” e do “ser trigo” na vida pessoal, familiar, comunitária e social.

Tempo: 80’
Material: para cada casal: texto bíblico: Mt.13,24-30 e Proposta anexa impressos. Para o grupo: aparelho de som, música suave adequada; papel cartão duplo (cartaz); manchetes variadas de revistas/jornais, reportagens, fotos, etc. de situações atuais, temas diversos de conteúdo positivo (bem = boas notícias/trigo) e de conteúdo negativo (mal = más notícias/joio), cola, tesoura e canetas hidrocor.

Estratégia: Etapa I - pessoal/casal
1º momento: 5’
Acolhida pelo casal animador:
- convidá-los ao trabalho que será proposto, orientar: “vamos vivê-lo em etapas, com propostas diferentes a cada uma;”
- Solicitar que cada casal se acomode na sala da melhor maneira possível para manter sua privacidade;
- se necessário, auxiliá-los.

2º momento: 15’
Distribuir o texto bíblico de apoio, um para cada casal. Sugerir que façam a leitura silenciosa do mesmo.
Ao perceber seu término, convidá-los à vivência de uma reflexão: solicitar que se acomodem de maneira confortável, fechem os olhos e desliguem-se de tudo...
- ligue o som, volume baixo, e por alguns segundos deixar apenas a música tocando, em seguida, sem desligar o som inicie a vivência com a leitura do texto abaixo, de maneira pausada e suave, como o próprio texto sugere:

                “Comece por sentir você mesmo...           
          Imagine-se lá no campo... O trigo e o joio... Você está lá, testemunhando um acontecimento...

         Você vê o campo... Os servidores semeando... O trigo crescendo... E percebe também o joio aparecendo...
            Agora, você está vendo o dono do campo... O Senhor... Os servidores preocupados com o joio...  Mas você se detém nas palavras do Senhor...
            Você percebe que o Senhor olha para você... Você é o campo... Em seu coração, em sua mente, em sua alma, está o trigo que o Senhor plantou... Perceba a suavidade... A beleza do campo acolhendo o trigo...
            Pense no significado deste trigo para você... E para aqueles que o cercam... Que sentido ele tem?...  Perceba como o contemplam...
            Você é o campo... Você é um dos servidores do Senhor... É você que acolhe o trigo... É você que percebe, sente o joio aparecendo, crescendo ao lado do trigo... Mas você sabe qual é o joio... Sabe o que ele faz em você, com você...
            E o Senhor chegou para o momento da colheita... E pede agora, que você recolha do seu coração, da sua mente, da sua alma, todo o joio que nele brotou...
            Faça isso...  Separe todo o joio... Um a um...  Junte-os num só feixe... Agora, entregue este feixe ao Senhor...  Ele saberá o que fazer...
            Contemple agora, a beleza do trigo que há em você... É este o trigo que o Senhor espera um dia colher... No seu campo... Na sua vida... Na sua comunidade...
            Volte a perceber você... Sinta seu coração batendo... Perceba o espaço que ocupa agora... Seus braços e pernas se movendo... Abra os olhos devagar... Sinta-se no seu lugar e à vontade para dar uma espreguiçada... Vamos despertar...”

** texto de Rosabel De Chiaro

Desligar o som, verificar se todos estão bem. Propor então a continuidade dos trabalhos, solicitando que permaneçam como estão para vivenciar a dois a próxima reflexão.

3º momento: 15’
Distribuir o impresso da Proposta, uma para cada casal. Orientar para que sigam os passos ali indicados mantendo a sua privacidade. (cópia em anexo)
Etapa II - Grupo
Momento único: 20’
Convidá-los a reunir-se em grupo para a vivência da segunda etapa. Propor: “motivados pelo mesmo texto bíblico vamos refletir nosso ‘ser comunidade’”.
Apresentar as questões de forma ordenada, espaçada, motivando-os às manifestações.
1 – Considerando as reflexões anteriores:
- o que pode significar “o trigo” no campo do mundo? E “o joio”? Vamos identificá-los e nomeá-los. Sugerir que um voluntário anote.
- e no campo da comunidade? Da mesma forma, repetir a sugestão.
2 – Como cada um de nós reage diante do joio que percebe no mundo?
- e na comunidade? Como temos lidado com o joio do outro?
- e com o trigo? Percebemos? Valorizamos? Incentivamos?
- “arranquem primeiro o joio... depois recolham o trigo...”  - o que pode significar na vida em comunidade?
- hoje, através de quem entregaríamos a Jesus o “joio” que ‘percebemos’ em cada um?
- a vivência do Sacramento da Reconciliação pode contribuir com a convivência em comunidade? Como?
3 –quando todos dormiam, veio o inimigo... semeou o joio no meio do trigo, e foi embora...”
- o que isso pode significar na vida em comunidade?
4 – Vamos pensar no trigo que a vida em comunidade nos oferece. De maneira espontânea vamos citar todo o trigo que dela recebemos. Sugerir que um voluntário anote.
- que sentido tem esse trigo para nossa vida?
- como colhemos, como cuidamos e que destino temos dado ao joio e ao trigo desses campos: mundo e comunidade. Sugerir que um voluntário anote.
Etapa III - Realizando
Momento único: 30’
Propor que elaborem um cartaz ilustrando o fruto dessa reflexão. Apresentar os materiais disponíveis e motivá-los a realização. Participar e incentivar para que o trabalho aconteça de forma comunitária e descontraída.
Etapa IV – Compartilhando
Momento único: 10’
Convidá-los a darem-se as mãos e a formar um círculo a partir do cartaz elaborado, de forma que ele faça parte do círculo como uma oferta a Deus de nossa reflexão: “vamos agora celebrar com o Pai a graça do que vivemos. Cada um, de forma breve e espontânea, pode dirigir sua prece ao Senhor ou se o grupo preferir pode, através de uma oração ou canção, celebrar com Ele.”
- deixar que o grupo decida. Vivenciar com o grupo.
- Ao término agradecer a participação de todos. Deixar livre para manifestações: como foi viver esta experiência?
- Convidá-los a assinar o cartaz e sugerir que ele seja colocado na entrada da Igreja ou em uma sala comum da comunidade para compartilhar a experiência com outros grupos.

Textos de apoio da dinâmica: O joio e o trigo

Texto bíblico: “O JOIO”

            Jesus contou outra parábola à multidão: “O Reino do Céu é como um homem que semeou boa semente no seu campo. Uma noite, quando todos dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo, e foi embora. Quando o trigo cresceu, e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. Os empregados foram procurar o dono, e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio? ’ O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram: ‘Queres que arranquemos o joio?’ O dono respondeu: Não. Pode acontecer que, arrancando o joio, vocês arranquem também o trigo. Deixem crescer um e outro até a colheita. E no tempo da colheita direi aos ceifadores: arranquem primeiro o joio, e o amarrem em feixes para ser queimado. Depois recolham o trigo no meu celeiro.”  Mt. 13,24-30

PROPOSTA

Sugestão: procure imprimi-la no verso da folha do texto bíblico ou, de preferência, em folha única.

                Motivados pela reflexão do texto bíblico e pela vivência, busquem associá-las à vida pessoal e conjugal. Conversem a respeito de cada item, usando, sempre que desejarem, essa folha que lhes pertence para fazer anotações.

1 – contemplem o “campo” da sua vida a dois, do seu lar:
- como têm assumido o papel de “trabalhadores/empregados” de seu campo?
- o que pode significar o “joio” e o “trigo” na vida a dois? E na vida familiar?
- o que cada um pode identificar como “trigo” semeado no campo familiar?
- e o “joio” que nele brota? Com abertura de coração, conversem e façam uma relação de todos os que se lembrarem, separando o joio do trigo.
- juntos observem seu campo familiar, releiam a relação elaborada e reflitam: “como e o que farão para proteger o trigo que há nele”?
2 - “quando todos dormiam,/ veio o inimigo.../ semeou o joio no meio do trigo,/ e foi embora...”
- na vida matrimonial, o que cada item pode significar? Reflitam e conversem sobre cada detalhe.
3 – Como cada um reage diante do joio que percebe no/a companheiro/a?
- e na família? Que experiências têm partilhado lidando com o joio de cada um?
- “arranquem primeiro o joio... depois recolham o trigo...”  O que pode significar na vida conjugal?
- hoje, através de quem vocês entregariam a Jesus o próprio joio?
- a vivência do Sacramento da Reconciliação pode contribuir para a vivência do Sacramento do Matrimônio? Como?4 – Pensem no “trigo” que um significa para o outro. De maneira espontânea, com o gesto que cada um desejar e revelem um ao outro esse significado.
- reflitam sobre os benefícios (trigo) que a vivência do Sacramento do Matrimonio de vocês tem trazido para a família, para a sociedade e para a Igreja. Conversem e concluam se isso pode significar “cumprir o Plano, o sonho de Deus.”
Deem-se as mãos e juntos orem, celebrando com Deus a benção do trigo semeado em suas vidas. Digam a Ele o que desejarem.
Sugestão: guardem essa folha. Ela representa o partilhar e compartilhar do trigo que há em cada um de vocês refletindo a vivência sacramental de seu ser casal.

Do livro: Momentos de Encontro Sacramental – Fé e Vida, Caminhos de Encontro com Deus – de Sonia Biffi e Rosabel de Chiaro – Paulus Editora – 2004

 

 

 

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24/2/2015
[23/12/2014] - Técnica de Dinâmica: O Natal começa a acontecer no coração... - Rosabel De Chiaro http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=2388 Válida para qualquer faixa etária, adaptando-se, naturalmente, à realidade e universo de cada uma. Para um aproveitamento singelo com as crianças é importante interpretar o sentido do texto de apoio para facilitar seu entendimento: os sentimentos que brotam do coração no Natal. Da mesma maneira, é interessante utilizar impressos de corações desenhados e já recortados, sugerir que façam desenhos, caso ainda não saibam escrever. E como atividade final, usar de criatividade, anexando os corações na manjedoura em formato de cobertura ou colar cada um em um tecido adequado para simbolizar a “coberta ou lençol” que vai acolher e aquecer o Menino Jesus. Ou ainda, montar uma árvore de Natal onde possam pendurar os corações para “enfeitar” o presépio pela alegria do nascimento de Jesus. O importante é dar sentido aos gestos.

Objetivo: proporcionar uma reflexão que aprofunde o sentido do Natal, buscando estabelecer, como sempre, a relação fé e vida que deve acontecer em nossa caminhada cristã.
- utilizando o recurso de um texto para convidá-los à meditação, facilitando sua inserção no espírito de Natal;
- estimulando, pelo exercício, a prática do amor contida no Evangelho.

Tempo: 60’

Material: Sobre a mesa um presépio contendo uma cesta vazia sem enfeites para ser utilizada como manjedoura, uma vela e fósforo. Cópias do texto de apoio com a proposta já impressa, folhas coloridas de papel sulfite, 2 ou 3 tesouras, lápis ou canetas para todos. Uma pequena lixeira para acomodar as sobras de papéis recortados.

Musica instrumental adequada para o momento da reflexão. Música sugestiva para o momento da entrega. Sugestão: “um coração para amar”

Estratégia: 1º momento: tempo de orientar: 5’
Acolher os participantes. Acomodá-los no circulo.
Convidá-los a participar de uma atividade, orientar:
- nossa reflexão de hoje já traz impressa a proposta para vivenciá-la. Teremos um tempo para refletir, meditar profundamente e, então, vamos participar de coração aberto, com simplicidade e muito amor;
- sobre a mesa, ao lado do presépio, estão os materiais disponíveis para o uso de vocês, folhas sulfite de varias cores, lápis, canetas. Deixem para usar as tesouras quando retornarem ao circulo;
- sintam-se à vontade, utilizem o espaço da sala para acomodar-se, refletirem em silêncio, começando pela leitura silenciosa do texto impresso que vão receber e a partir daí fiquem atentos aos sentimentos do próprio coração de vocês – só depois, dirijam-se à mesa e peguem o material que desejarem para atender as propostas da dinâmica;
- procurem trabalhar em silêncio para respeitar o tempo de reflexão de todos;
 - à medida que cada um, de fato, encerrar seu momento e seu trabalho, pode utilizar a tesoura e em seguida, deve retornar ao círculo mantendo o silêncio.
Distribuir o impresso. Colocar uma música instrumental suave adequada, volume baixo.

2º momento: tempo de refletir e realizar: 25’

Participar também. Estar atento à sequência para auxiliar no que for necessário. Deixá-los à vontade.

3º momento: tempo de ofertar: 10’

Com antecedência retirar os materiais de trabalho que estão sobre a mesa e colocá-la com o presépio em local de destaque entre as cadeiras do círculo. Ao retorno dos participantes, explicar:
- colocamos o presépio entre nós, como símbolo do sentido humano/divino do Presépio que faz parte de nossa história de vida e de fé. Aqui está a manjedoura para acolher o Menino Jesus... (apresentar) vazia... sem sequer uma forração qualquer para aquecê-lo.
- agora, vamos oferecer o nosso coração, aquele que desenhamos, com tudo que refletimos, vivenciamos e, traduzimos em palavras como um símbolo de nosso único propósito: oferecê-lo como uma manjedoura confortável, limpa, iluminada, aquecida, ambientada e adequada para acolher o Menino Jesus. Como nosso hóspede que Ele sinta o amor com que O recebemos. Como nosso Deus que Ele seja reverenciado com a nossa fé, respeitado em Sua divindade e querido, amado como o Amigo que vem para ficar...
Colocar a música adequada sugerida e convidá-los um a um, chamando-os pelo nome, para colocarem seu coração na manjedoura. É interessante que todos cantem, a música sugerida fala do coração que o Senhor nos deu para amar e que agora, vamos lhe entregar.

4º momento: tempo de partilhar: 10’

Ao término, convidá-los a partilhar: como se sentiram? O que mais os tocou? O que acrescentariam?

Sugerir que levem o texto para casa e partilhem com os familiares.

Lembrar que a vela do Presépio só será acesa no dia de Natal como sinal da Luz de Jesus que nasce para iluminar nossa vida. Mas está aqui porque nos acompanha sempre acesa em nossos corações. Então, no dia de Natal quando Ele nascer e ocupar a manjedoura vai lembrar-nos de acender nosso coração para sermos também nós, uma Luz, como Jesus, a iluminar o caminho dos que passam por nós. Encerrar como o grupo desejar e agradecer a participação de todos, desejando-lhes um Feliz e Santo Natal.

Dinâmica inspirada na dinâmica: Do Coração – do livro: Caminhos de Encontro e Descobertas - de Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro – Paulus Editora – 6ª. edição – 1998

Texto de apoio: O Natal começa a acontecer no coração

E agora é Natal, diz a música. E Jesus está pra chegar, dizemos nós... É hora de prepararmos nosso coração, a manjedoura ideal para acolhê-lo com todo amor.  Ele vem pra nascer e, mais uma vez, nos fazer renascer.  

É o Deus que se faz menino pra tocar, com Sua ternura, corações endurecidos, cansados, feridos e empobrecidos pelas mazelas do mundo.  Ele vem para ficar, para iluminar, para restaurar, purificar e resgatar... Como costuma fazer quando se faz “pão”: renova o corpo e a alma, preenche de paz nosso coração.

            E nosso coração sabe que está com Ele porque se alegra daquela alegria que brota do céu, espontânea, sem nome, sem porquês... só por causa Dele e isto nos basta. Porque, como diz nosso Catecismo: “nosso coração é o centro escondido, inatingível pela razão ou por outra pessoa qualquer; só o Espírito de Deus pode sondá-lo e conhecê-lo. Ele é o lugar da decisão... é o lugar da verdade... é o lugar do encontro... é o lugar da Aliança.” (Cat. Igreja Cat.)

            Por isso podemos até dizer que o Natal começa a acontecer em nosso coração. Os passos do Advento são um convite para que nosso coração se prepare buscando nos sentidos e nos sentimentos uma roupagem nova, diferente, especial para celebrar aquele Natal... sempre um novo Natal. E não é o que fazemos? Não é verdade que a cada Natal uma nova energia nos invade e nos impulsiona? Solicita-nos a sermos mais, a alçarmos voos como se pudéssemos alcançar o Divino que está a caminho e, com Ele realizar sonhos e desejos que nos parecem impossíveis.

            É então que nosso coração se abre e viaja num horizonte de familiares e amigos queridos, passando pelo universo que nos cerca, pelo povo sofrido, enganado, necessitado de tantos valores. É na esperança deste Jesus que nasce que se faz renascer um novo Natal. E o coração planeja, idealiza, veste e se reveste de ideias, propõe-se a ideais esquecidos ou nunca antes vividos para fazer do Natal uma celebração de vida com vida plena, abrangente, tocante. Porque o coração não age e reage de qualquer jeito... Festeja na alegria e com alegria até mesmo a dor vencida... Ele é assim, acolhe, se entrega, perdoa, espera, crê e ora. Anseia por liberdade e libertação. Por isso quer ser, amar, realizar... Bem do jeito que Jesus lhe ensinou. Pulsa por amor ou pela dor... Acelera-se pela emoção... Exalta-se diante do abominável... Condói-se pela miséria do irmão. Talvez por isso Jesus nos diga: “Onde está o teu tesouro, aí está o teu coração.” E o coração é forte e frágil a um só tempo: “nem sempre faço o bem que quero, mas o mal que não quero”, nos diz São Paulo.

            Mas agora é Natal... Jesus está chegando e quer nascer e renascer em cada um de nós, ocupar o espaço do nosso coração, como uma manjedoura aquecida que O acolhe. Então, prepare o seu coração. Purifique-o, se necessário. Desinstale o inútil, o supérfluo, as mágoas... Preencha-o com as virtudes e alegre-se, pois é Natal... Jesus Menino está chegando para ocupar seu coração, a manjedoura, a morada que você preparou para Ele.

            Feliz Natal. Obrigada por tantos momentos de vida, de trocas, de acolhidas que seu coração vivenciou com o meu. Que Jesus, Maria e José abençoem você e seus familiares.

Rosabel De Chiaro

 

Proposta: 1º) leia com atenção – reflita quantas vezes julgar necessário para aprofundar seu coração – coloque-se no texto e no contexto do tema. Assinale o que mais o/a tocou.

2º) fique atento/a aos sentimentos do seu próprio coração.

3º) só então, abra o coração e revele o que o Espírito Santo colocou nele... Tome papel, caneta/lápis e desenhe, como quiser do tamanho que quiser, um coração. E como desejar ou sentir, prepare-o, com palavras ou desenhos, sem pressa, para ser o retrato vivo do seu coração, a manjedoura em que você quer acolher Jesus, o Menino Deus que vai nascer. Que Ele abençoe seu caminho e seu caminhar.

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23/12/2014
[12/11/2014] - Dinâmica: Nosso Jornal - Rosabel De Chiaro http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=2375                                                                      Dinâmica: Nosso Jornal
                 Consideramos essa técnica adequada para jovens e adultos, mas nada impede que as crianças da catequese orientadas por seus mestres e monitores participem testemunhando seu modo de “ver” o meio que a cerca ou verbalizando o “mundo” conforme seus sonhos.                  Por ser ampla, essa proposta pode e deve se abrir para além de um pequeno grupo. Sugerimos que se estenda, na paróquia, a todas as pastorais e grupos perseverantes. Para tanto, basta organizar o convite à participação, a seleção dos temas, a reunião dos participantes para a montagem final do “Nosso Jornal”, que pode ficar exposto no hall da Igreja. De qualquer maneira ainda que realizado por um só grupo, é válido, pois, normalmente, um grupo faz parte de um todo e, sem dúvida, sempre manifesta seu ser trazendo marcas desse todo. 
              Introdução: Estamos quase chegando ao fim do ano. Na verdade para nós cristãos o ano não termina, mas sim começa com a vinda de Jesus que, mais uma vez e sempre, renova nosso espírito, nossas forças, para prosseguirmos a caminhada. É tempo então de revermos os passos dados, analisarmos caminhos não caminhados, horizontes que sonhamos alcançar para então renovarmos propósitos, buscarmos nas páginas do Evangelho palavras, gestos e atitudes que iluminem nossos projetos e realizações.

                A Igreja em suas encíclicas e cartas nos tem traduzido e apontado o caminho e o caminhar do Mestre. Por isso propomos esse refletir que sugere um olhar para a nossa caminhada e outro para a Igreja. Pois esta, atenta ao mundo que nos cerca nos indica o “como” caminhar. Enquanto cristãos somos convidados a olhar e “ver”, como nos diz o Mestre... Com o olhar da fé e da razão, como nos diz a Igreja, nas palavras de São João Paulo II: “... não é possível conhecer profundamente o mundo e os fatos da história, sem professar a fé em Deus que neles atua. A fé aperfeiçoa o olhar interior... pela luz da razão, o homem pode reconhecer a sua estrada, mas para percorrê-la... só o consegue se... integrar a sua pesquisa no horizonte da fé... a razão e a fé não podem ser separadas, sem fazer com que o homem perca a possibilidade de conhecer de modo adequado a si mesmo, o mundo e Deus...”
(Fé e Razão, cap.II).
             Somos testemunhas da história que nos cerca, fazemos parte dela, ativa ou passivamente a construímos com gestos e atitudes. Agora propomos verbalizá-la como fazem os meios de comunicação, um jornal, por exemplo. Com nosso olhar cristão faremos a montagem de um jornal com artigos, entrevistas, crônicas, fotos e fatos, situações atuais que atingem as pessoas, as famílias em todos os sentidos. Alguns tópicos serão indicados, bem como pequenos textos para auxiliar nos trabalhos.

               Que essa reflexão nos leve a compreender o valor da vida num momento que acabamos de celebrar a passagem de entes queridos e um sentimento de perda, normalmente, se apodera de nossos corações. Ao mesmo tempo, que ela nos prepare para vivermos o Advento de maneira plena com alma e corações repletos da Palavra que não morre, antes renasce sempre nova na Igreja que somos nós.

                Que o Senhor nos ilumine.
 
 

Objetivo: refletir sobre a valoração da vida e a responsabilidade moral e cristã de cada pessoa como promotora de bens que edifiquem a vida bem como seu dever de se posicionar diante dos fatos e acontecimentos que fragilizam, comprometem ou destroem a vida;
- utilizando o recurso de proporcionar a cada participante a experiência similar à de um jornalista, levando-o a atuar como interprete e testemunha de fatos e acontecimentos que enaltecem e promovem a vida retratando também as várias formas que a agridem em todas as dimensões.
- despertando seu senso crítico e sua sensibilidade mediante manchetes, fotos, reportagens jornalísticas atuais e verídicas para facilitar o exercício das análises em questão.
- convidando-os a buscar testemunhos de experiências pessoais relativas aos enfoques propostos para reforçar o quanto está se tornando comum a “cultura da morte”, o desrespeito à vida e o quanto o esforço, a coragem e o empenho de voluntários e entidades contribuem para combatê-los.
- propondo que, ao lado dos fatos e acontecimentos abordados, também se registre no jornal por eles confeccionado, o pensamento, a posição e a postura definida e defendida pela ação dos “repórteres ora em questão”.
- motivando-os, se possível, à montagem de um jornal com as várias sessões que, habitualmente, constam desse veículo de comunicação usando de criatividade e bom humor, com o “espírito e a consciência cristã”;
- criando a oportunidade de troca de experiências, conceitos, valores, sentimentos, esperanças e ideias para cultivar, com criatividade e eficiência, seu papel/missão familiar, social, cristão;
- proporcionando um refletir sobre as consequências, os efeitos que resultam de suas escolhas, respostas e ações. Tendo como verdade o lema: “o que constrói sua própria história, constrói a humanidade”.

Tempo: 90’
Tamanho do grupo: mínimo de 10 participantes
Material: Para c/grupo de trabalho: canetas Pilot, várias cores, cola, folhas de papel sulfite, fita adesiva, tesoura. Como recursos: fatos, fotos, reportagens, manchetes, material ilustrativo dos temas em questão. (em anexo sugestões). Para o grupão: 1 a 2 folhas de papel jornal.
Obs. O material ilustrativo (reportagens, revistas, fatos e fotos etc.) relativo ao tema deve estar disposto sobre as mesas antes de dar início à acolhida do grupo. Misturado ao material ilustrativo colocar tiras de papel cópias de trechos de Cartas e Encíclicas como referencias de temas a refletir. Vide modelos e sugestões ao final.
Estratégia: 1º momento: 25’- Orientar
Propor que se acomodem. Apresentar-se e sugerir uma breve apresentação dos participantes. Convidá-los a participar de um trabalho em grupo: a montagem de um Jornal.
Fazer a leitura da introdução em voz clara e alta. Se necessário, repetir.
Em seguida propor: “com esse espírito cristão, de fé e razão, vamos formar uma equipe jornalística”.
Apresentar o material: “sobre as mesas temos alguns jornais, revistas, enfim, reportagens, fatos e fotos tiradas de várias fontes e, em meio a tudo, trechos de Cartas e Encíclicas com temas refletidos e apresentados pela Igreja.”
-Convida-los a caminhar em volta das mesas para observar o material exposto.
- acompanhá-los, sugerindo que atentem para os fatos e fotos, busquem perceber seu conteúdo, as autorias... A relação existente entre as reportagens e os textos da Igreja (Cartas e Encíclicas). Tome em mãos, como exemplo, um deles e destaque o que traz... (tipo de reportagem associada à palavra da Igreja, etc.)
- em seguida, deixá-los à vontade, não importa que comentem, se alegrem, brinquem.
Controlar o tempo. Ao término do tempo, propor que retornem aos seus lugares.

2º momento: 35’- Realizar
Preparar previamente mesas e espaço para o trabalho dos grupos já disponibilizando material para montagem das reportagens, com exceção das folhas para montagem do Jornal.
Sugerir a formação de grupos, equipe jornalística. Deixar que decidam, duas ou mais pessoas.
Em seguida propor: cada grupo deve escolher o tema, ou seja, a reportagem, fato ou foto, bem como trechos de Cartas ou Encíclicas e, como repórteres cristãos, montar a sua reportagem.
- lembrar que um jornal se compõe de várias colunas/sessões. Além dos temas mais relevantes, usem de criatividade com reportagens que sugerem, por ex., uma fofoquinha Santa (coluna do inferno/coluna do céu – no inferno diriam isto... mas no céu... a temperatura do ambiente e a do coração; o que dizem os astros para o futuro do país – o que diz Jesus diante de fatos ou fotos – atividades que a paróquia ou o grupo promove em beneficio do bairro, do local, das famílias, etc. Que cada grupo faça o seu trabalho, a sua reportagem e se apresente ao termino do tempo para concluir com o grupão a confecção do jornal.
Controlar o tempo. Acompanhar e auxiliar no que for necessário.

3º momento: 20’
Convocá-los à montagem do jornal. Orientar, ajudá-los a se organizar:
- que escolham um nome para o jornal;
- que façam a colagem das reportagens elaboradas, fotos ou desenhos ilustrativos, com a participação de todos. O importante é a experiência vivenciada. Que os repórteres não se esqueçam de assinar suas reportagens.

4º momento: 10’
Ao termino. Afixar o jornal de maneira que todos possam apreciá-lo. Deixá-los à vontade se desejarem apresentar a sua reportagem. Que o faça de maneira breve e objetiva.
Concluir: como cristãos somos tais como repórteres, anunciamos e denunciamos. Somos os comunicadores “da verdade de Deus e da verdade do homem” acontecendo no mundo, na família, na comunidade. Nossa vida, a maneira como a  vivenciamos, é o retrato, a reportagem real dos acontecimentos que Deus realiza em nós e no mundo que nos cerca. Vamos parar e pensar: que tipo de repórteres temos sido?
Abrir para manifestações: como foi participar?
Propor que o jornal não feche sua edição, motivando os futuros leitores a participar de uma sessão especial do jornal:  PALAVRA LIVRE, que permite a participação de quem desejar. Deixar espaço para tal.
Agradecer. Disponibilizar o jornal para afixá-lo na Paróquia ou na sala do grupo.
Baseada na Técnica de Dinâmica: Jornal do Cristão – do livro: Família e Vida – Caminho, Vocação e Missão – de Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro – Ed. Paulus – 2007

Sugestão de Textos:
Além das sugestões abaixo, o animador fica livre para utilizar outros textos que julgar válido e/ou conveniente.
Coluna Comportamento: A VIDA HUMANA É SAGRADA E INVIOLÁVEL: O crime abominável do aborto - A dignidade da criança – a dignidade da vida humana em todos os níveis.

“... A vida humana é sagrada... desde a sua origem supõe a ação criadora de Deus e mantém-se para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim... ninguém, em circunstancia alguma pode reivindicar o direito de destruir um ser humano inocente... Deus mesmo se fará juiz severo de qualquer violação do mandamento “não matarás”... o preceito da doutrina: “não matarás”: o embrião, o recém-nascido. Este é o caminho da morte: não tem compaixão do pobre... não sofrem com o enfermo... desprezam o necessitado... oprimem o atribulado... o deficiente... o idoso...” Evangelium Vitae, 53-58
Coluna Mundo: A QUESTAO DA ECOLOGIA NO MUNDO – A gravidade da crise ecológica no mundo – desastres ambientais - terras improdutivas – crise da água gera crise da energia e do alimento – amor à natureza – amor à Criação e ao Criador -  cultivar a sobriedade, a partilha - o bom uso dos bens.
... chamado a cultivar e guardar o jardim do mundo
(Gn2,15), o homem detém uma responsabilidade específica sobre o ambiente de vida... sobre a criação que Deus pôs a serviço da sua dignidade pessoal, da sua vida... não só em relação ao presente, mas também às gerações futuras... Na realidade, ‘o domínio conferido ao homem não é um poder absoluto... nas relações com a natureza estamos submetidos a leis, não só biológicas, mas também morais, que não podem impunemente ser transgredidas.” Evangelium Vitae, 42
Coluna Cidade: A CIVILIZAÇÃO DO AMOR – A grave crise de conceitos – crise da verdade – dos valores - do amor – da liberdade –  direitos da pessoa – o utilitarismo – os perigos que gravam sobre as famílias – violências – drogas - incredulidade – civilização da produção e do desfrutamento.
“... resulta claramente que a família está na base daquela que Paulo VI designou como “civilização do amor”... pertence à história do homem... recebeu o mundo das mãos do Criador com o compromisso de o plasmar à própria imagem e semelhança... daí vem a civilização, que... é a “humanização do mundo”... poder-se-ia dizer “cultura do amor”... a família está unida com tal civilização... dela depende... nela encontra as razões de seu ser família... ao mesmo tempo é ela o centro da civilização do amor... o amor dos cônjuges e dos pais possui a capacidades de curar as feridas advindas da anticivilização... depende da graça divina do perdão e da reconciliação... quão importante seja a oração com as famílias e pelas famílias...”
 Carta às Famílias, 13
Coluna Espaço do leitor: HONRA TEU PAI E TUA MÃE – direitos e deveres de pais e filhos – a convivência familiar – amor e respeito – os desafios dos pais hoje...”
“... o quarto mandamento não fala explicitamente da família, mas é dela que se trata... refere-se à sua solidez interior, à sua solidariedade... não exalta a família, mas põe em evidencia sua subjetividade... ela é uma comunidade de relações interpessoais intensas: entre cônjuges, entre pais e filhos, entre gerações... há de ser garantida de modo particular. E Deus não encontra garantia maior que esta: Honra teu pai e tua mãe... porque eles serão para ti, em determinado sentido, os representantes do Senhor... Depois de Deus são eles os teus primeiros benfeitores... podemos falar também da honra devida aos filhos... põe exigências aos próprios pais: “Pais agi de modo que o vosso procedimento mereça a honra dos vossos filhos...” trata-se de honra recíproca...
Carta às Famílias, 15
Coluna Religião: A LEI CIVIL E A LEI MORAL (a lei de Deus) – deveres e direitos – preceitos morais – conflitos da consciência – comportamento.
... a função da lei civil é diversa e de âmbito mais limitado que a da lei moral... em nenhum âmbito da vida pode a lei civil substituir-se à consciência, nem ditar normas naquilo que ultrapassa a sua competência... assegurar o bem das pessoas... os cristãos são chamados a não prestar a sua colaboração formal em ações que, apesar de admitidas pela lei civil, estão em contraste com a lei de Deus... do ponto de vista moral, nunca é licito cooperar formalmente com o mal. Amarás o teu próximo como a ti mesmo (
Lc10,27), promove a vida. Os preceitos morais negativos tem uma função positiva: o “não”que exigem... aponta o limite instransponível abaixo do qual o homem livre não pode descer...” Evangelium Vitae, 71-75
Coluna Brasil: A EDUCAÇAO – deveres e direitos – quando falta a educação – educação e maturidade – educação e meio ambiente – conflitos: ter e ser.
“... os pais são os primeiros e principais educadores dos próprios filhos... partilham a sua missão com outras pessoas e instituições, como a Igreja e o Estado... põem-se à serviço do amor dos pais, indo ao encontro do bem do núcleo familiar... os pais não são capazes de satisfazer todas as exigências do processo educativo, especialmente no que toca à instrução e ao amplo setor da socialização... o itinerário educativo conduz à fase da autoeducação... graças a um nível adequado de maturidade psicofísica o homem começa a educar-se por si só... distancia-se da educação recebida na família... assumindo atitude crítica... mesmo quando se transforma e se encaminha pela sua própria estrada, o jovem continua intimamente ligado com suas raízes existências...
Carta às Famílias, 16
Coluna Ciências e Relações Humanas: AS AMEAÇAS À VIDA HUMANA – exploração da ingenuidade, da ignorância – comércio da vida humana – uso indiscriminado do poder – desvalorização da pessoa – abandono de idosos.
“... algumas provêm da própria natureza... outras, de situações de violência, de ódio, de interesses... que induzem homens e mulheres a agredir... com guerras, homicídios, massacres, genocídios... violência à vida de milhões... constrangidos à miséria, à subnutrição, à ignorância. A iníqua distribuição das riquezas... a imprudente alteração dos equilíbrios ecológicos... o uso e abuso do poder... a difusão das drogas... a promoção do uso da sexualidade segundo modelos moralmente inaceitáveis... a vasta gama de ameaças à vida humana são tantas, abertas ou camufladas... as várias técnicas de reprodução assistida, abrem as portas a novos atentados...registram altas porcentagens de insucesso... além da morte do embrião... por serem produzidos em número superior...são suprimidos ou utilizados para pesquisas... reduzem a vida humana a simples “material biológico”, de que se pode, livremente, dispor.

O aborto eugênico... Acolhe a vida sob certas condições... Recusa à limitação, a deficiência, a enfermidade. Ameaças sobre os doentes incuráveis, os doentes terminais... com uma razão utilitarista... evitar despesas improdutivas... para a sociedade.”
E. Vitae, 10 -15 
Coluna Cotidiano: O DRAMA DA EUTANASIA – “só eu é que dou a vida e a morte” (Dt.32,39) – recusa do relacionamento com Deus - juízo pessoal – juízo cristão – juízo moral – desrespeito à vida do idoso – desrespeito à vida do enfermo.
“... por eutanásia, em sentido verdadeiro e próprio, deve-se entender uma ação ou uma omissão que, por sua natureza e nas intenções, provoca a morte com o objetivo de aliviar o sofrimento... distinta da eutanásia é a decisão de renunciar ao chamado “excesso terapêutico”... intervenções já inadequadas... prolongamento precário e penoso da vida, sem, contudo interromper os cuidados básicos essências para tornar o sofrimento mais suportável...

Quando prevalece a tendência para apreciar a vida só na medida em que proporciona prazer e bem-estar, o sofrimento aparece como contratempo insuportável, de que é preciso libertar-se a todo custo... a morte... torna-se uma “libertação reivindicada”... esquecendo ou recusando seu relacionamento com Deus o homem pensa que é critério e norma de si mesmo e julga que tem direito... de decidir da própria vida... apodera-se da morte antes do tempo... pondo fim “docemente”à vida própria ou alheia... sintoma da “cultura da morte”... mentalidade eficientista, que faz parecer insuportável o número crescente de pessoas idosas e debilitadas... que acabam por ser isoladas da família e da sociedade... Uma vida incapaz não tem mais valor.”
E. Vitae, 10 -15 
Coluna Saúde: INSTRUMENTOS DE SERVIÇO À VIDA – ressaltando os pontos positivos – e os pontos negativos?
“... Múltiplos são os instrumentos a valorizar... os centros com os métodos naturais de regulação e fertilidade... os consultórios matrimoniais e familiares... centros de apoio com a visão cristã da pessoa, do casal, da sexualidade... apoiar cada família no seu papel de “santuário da vida”... os lares de acolhimento da vida... mães solteiras, casais com dificuldades readquirem razões e convicções...

Comunidades para recuperação de dependentes... lares abrigo de menores... de doentes mentais... acolhimento e tratamento de doentes de AIDS... cooperativas para inválidos... lares para idosos... o papel dos hospitais, dos profissionais da saúde... dos serviços de Estado, das estruturas sociais... é insubstituível o papel da família e dos familiares... A caridade sabe inventar para dar... esperança e possibilidades concretas de vida...”
E. Vitae, 88, 89 
Coluna Classificados: A FAMÍLIA A SERVIÇO DO EVANGELHO DA VIDA – elaborar anúncios: oferecendo auxílios, amparos, cursos – indicando centros de ajuda, etc.
“... Como Igreja doméstica, a família é chamada a anunciar, celebrar e servir o Evangelho da Vida... cumpre a sua missão através da educação dos próprios filhos. Pela palavra, pelo exemplo... ensinar e testemunhar... o verdadeiro sentido do sofrimento e da morte... atentos a todo sofrimento existente... desenvolver atitudes de solidariedade, assistência e partilha com doentes e idosos no âmbito familiar e fora dele... uma expressão significativa... a adoção, também merece ser assinalada a adoção à distância... servir o Evangelho da Vida implica que as famílias se empenhem para que as leis e as instituições do Estado não lesem o direito à vida, desde a concepção... as sociedade e o Estado devem assegurar todo o apoio necessário às famílias... a Igreja... promover uma Pastoral Familiar capaz de ajudar às famílias em suas necessidades...
E. Vitae, 92 -94 
Coluna Entrevista: A PALAVRA DA IGREJA HOJE – entrevistar membros do meio sacerdotal ou da Pastoral Familiar sobre a palavra da Igreja a respeito dos desafios da Família hoje. 
Coluna Entretenimento: A ALEGRIA FAZ PARTE DO SER CRISTÃO - elaborar um horóscopo semelhante aos habituais, utilizando, contudo, conselhos e virtudes cristãs – elaborar um caça palavras com palavras que traduzam ou signifiquem AMOR -  elaborar um joguinho: unindo os pontinhos, que retrate uma imagem do céu.

 

Rosabel De Chiaro – Dinâmica: Nosso Jornal

 

 

 

 

 

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12/11/2014
[12/10/2014] - Dinâmica: O Presente da alegria - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=2357 Celebrar o dia das crianças e o dia da Mãe Aparecida num mesmo tempo e espaço parece providencia do Divino. Por isso pensamos em evocar a ternura da Mãe para acariciar e proteger nossas crianças e a ternura singela de cada uma delas para reverenciar, com seu carinho e alegria, a Nossa Senhora da Conceição Aparecida – a Mãezinha de cada brasileiro.

Para isso escolhemos o tema: O presente da alegria – uma troca espontânea, que nasce da alegria, de se ter um/a amigo/a, que por ser estimado/a, nos agrada presenteá-lo/a. Assim também acontece com a Mãe. 

Própria para crianças essa técnica de dinâmica, pode ser utilizada na catequese, nas escolas, mas também em reuniões familiares, onde o convívio entre as crianças leva a descobertas, como simpatia e afinidades.

Objetivo: dar e receber um “feedback” positivo num ambiente grupal.

- promovendo um clima de confiança, valorização pessoal, um estímulo positivo no meio do grupo;

- facilitando, pelo exercício, uma manifestação espontânea de sentimentos e afinidades;

- mobilizando-os à descoberta da importância dos valores de cada um para o grupo;

- proporcionando um momento para vivenciar, em grupo, um gesto de fé.

Tempo: 50’

Material: caixa de presentes, decorada como tal, contendo: envelopes com o nome de cada um dos participantes do grupo com uma folha de papel carta. Lápis ou canetas para todos os participantes.

Como reserva: alguns envelopes e folhas de papel carta,

Para o grupo: uma imagem de N. Senhora da Conceição Aparecida sobre uma mesa (decorar a gosto), uma folha de papel cartolina, canetas hidrocor coloridas.

Estratégia: 1ª etapa: 05’

Convidá-los a participar de uma atividade. Orientar:

- “Muitas vezes apreciamos mais um presente pequeno do que um grande. Mas, às vezes, ficamos tão preocupados em oferecer grandes coisas que deixamos de lado o que julgamos insignificante, pequeno. Esquecemos que justamente esse pode ter um significado especial para o outro. Hoje e agora, vamos fazer isso, vamos dar um pequeno presente da alegria para um/a colega do grupo”.

- apresentar o material: “essa caixa de presentes contém o material que vocês precisam para enviar mensagens, como um presente que trará alegria para seus colegas;”

- “cada envelope tem o nome do colega para o/a qual você deverá escrever. Ao retirá-lo, mantenha silêncio, volte ao seu lugar, sem comentários;”

- “então, pense bem na pessoa cujo nome retirou e escreva mensagens citando as boas qualidades que observa nela. Escreva algo específico que você admira, no seu jeito de ser, de participar do grupo etc.”

- “escreva uma mensagem especial, é o seu presente da alegria para ela. Além das qualidades que ela possui, cite também seus sucessos e esforços no grupo e com os colegas.”

- “ao terminar, se desejar assinar, pode fazê-lo. Em seguida, coloque o envelope novamente na caixa e retorne ao seu lugar.”

Solicitar que retirem os envelopes, lápis ou caneta, se necessário, e retornem a seus lugares sem comentários.

2ª etapa: 10’

Deixá-los à vontade, manter o silêncio até que todos concluam, recolocando os envelopes na caixa de presentes.

3ª etapa: 10’

Hoje estamos celebrando o dia das crianças, por isso pensamos em dar um presente para nossos colegas, mas hoje é também o dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. É a padroeira do Brasil, a Mãe de todos os brasileiros e a gente pensou em dar, também para ela um presente que lhe traga alegria.

Sobre a mesa temos uma cartolina, lápis e canetas coloridas, vocês topam fazer um presente do grupo para Nossa Senhora?

Orientar e auxiliar para que se organizem: o que e como fazer: desenho de flores, corações com os nomes de cada um, escrever uma palavra de amor à Mãe? Sugerir e auxiliar se necessário. Quando terminarem, solicitar que deixem o cartaz sobre a mesa e retornem a seus lugares.

4ª etapa: 25’

Com as cadeiras formar um círculo a partir da imagem de Nossa Senhora e convidá-los a se acomodar.

Em seguida propor: “agora, temos dois presentes um para Nossa Senhora e outro para cada um de vocês, então, vamos decidir qual entregamos primeiro?”

- deixar que decidam.

Caso seja o da Mãe, solicitar que todo o grupo coloque-o aos pés da Imagem. Se o grupo desejar, pode se organizar para explicar o que e porque fizeram, dividindo tarefas.

Caso seja o dos participantes, tomar a caixa de presentes em mãos, distribuir a todos, deixar que curtam à vontade, para então sugerir o complemento da atividade. Pode ser partilhar com os colegas a experiência vivida ou agradecer ao portador a mensagem recebida.

Concluir propondo que todos se deem as mãos e juntos rezem, uma Ave-Maria. O que gostariam de pedir a Nossa Senhora: que cuide da família? Do Brasil? E o que gostariam de agradecer?

Abrir um espaço e perguntar: gostaram? Como se sentiram? O que mais os agradou?

Baseada na dinâmica do mesmo nome do livro: Caminhos de Encontro e Descobertas – dinâmicas e Vivências – de Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro - Paulus Ed. 6ª edição


 

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12/10/2014
[10/9/2014] - Dinâmica: "Bíblia: A Vida na Palavra - A Palavra na vida" - Rosabel De Chiaro http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=2356  

“É como a chuva que lava, é como o fogo que abrasa. A Palavra de Deus é assim, não passa por mim sem deixar seu sinal”... Assim diz a música, assim dizemos nós, mas assim também diz o próprio Deus: “Assim como a chuva e a neve, que caem do céu e para lá não voltam sem antes molhar a terra, tornando-a fecunda e fazendo-a germinar, produzir semente e alimento, assim acontece com a Minha Palavra, ela não volta para mim sem ter realizado o que Eu quero e sem ter cumprido com sucesso a missão para a qual Eu a enviei”.(Is.55,10-22)

Assim, por estarmos no mês da Bíblia e plenos dessa Palavra que, cremos, orienta a nossa vida, propomos a técnica do exercício da própria Palavra para assinalarmos nela e com ela a vida nossa de cada dia, na família, no trabalho, na comunidade com a presença contínua de Deus que conosco caminha.

Adequada para grupos de perseverança, jovens e adolescentes, é indicada também para casais. Sugerimos, no entanto, que seja uma reflexão individual para tornar possível a cada um esse encontro pessoal com a Palavra, fundamental para as descobertas próprias desse momento profundo, único e especial.

Objetivo: refletir a Palavra de Deus tal como ela é, Palavra de vida para a vida:

- motivando-os a perceber a Vida contida na Palavra orientando nosso caminhar;

- possibilitando pelo exercício a proximidade afetiva e terna de cada um com a pessoa de Jesus;

- facilitando, pelo recurso da estratégia final, uma troca marcante entre os participantes, como partilha do “sinal”, da mensagem acolhida através da Palavra de Deus;

- proporcionando a familiaridade com a Palavra assim como o interesse pela leitura da Bíblia e a prática de Jesus.

Tempo: 70’

Material: para cada participante: meia folha de papel sulfite com a indicação bíblica impressa (sugestões de textos em anexo), lápis ou caneta, Bíblia própria. Para o grupo: Musica instrumental suave em volume baixo (opcional).

Estratégia: 1ª etapa: 05’: Orientar

Convidá-los à atividade, explicar: “cada um irá receber um texto bíblico para refletir. Leiam e releiam quantas vezes desejarem. Busquem situar-se naquele contexto, como se estivessem ouvindo “in loco” aquelas palavras, diretamente da pessoa que, na Bíblia, as profere. Aprofunde-as bem em seus corações. Fechem os olhos e sintam a mensagem de vida que a Palavra de Deus lhes trouxe. Em seguida, utilizando essa folha escrevam nela o que desejarem.”

- propor que trabalhem silenciosamente e de maneira individual. Que solicitem ajuda ao dirigente, se necessário;

- lembrar que, às vezes, para auxiliar no entendimento do texto e do contexto é interessante ler as anotações do rodapé referentes à Palavra lida;

- distribuir o material e solicitar que se acomodem pela sala de maneira a manter a privacidade de cada um;

- Comunicar o tempo disponível: 25’. Quem terminar antes deve permanecer em silêncio e aguardar novas instruções.

Deixá-los à vontade. Participar também e estar atento para qualquer necessidade.

2ª etapa: 25’: Reflexão pessoal

Acompanhar de maneira discreta.

Comunicar o término do tempo. Pedir que retornem ao círculo.

3ª etapa: 15’: Partilhar

Convidá-los a partilhar a experiência com o grupo. Deixar que se manifestem à vontade, motivar, se necessário com algumas questões: como foi? Como se sentiram? O que mais os tocou?

4ª etapa: 25’: Compartilhar

Hoje vamos utilizar a palavra “Partilhar com o sentido de apenas dividir. Dividir o que somos e possuímos sem escolhas ou expectativas, partimos, repartimos naturalmente e pronto.

Da mesma maneira, hoje vamos utilizar a palavra Compartilhar com o sentido de troca, mas uma troca que gera cumplicidade. A gente não divide, a gente doa e se doa, mas também acolhe e recolhe o doar-se do outro por inteiro. Em geral, tudo que nos agrada, nos toca, nos faz felizes, nos leva ao desejo de compartilhar para que o outro também seja feliz. É isso que vamos fazer agora: Compartilhar o que vivenciamos.

Orientar: escolham a pessoa com quem desejam compartilhar seu texto, suas impressões, manifestem o porquê de sua escolha e troquem suas anotações - entreguem a sua e recebam a do outro. Se acaso os escolhidos desejarem também fazer sua escolha, devem utilizar o que receberam. Se porventura forem novamente escolhidos por outros, mais uma vez, devem efetuar a troca. E ao final guardem como lembrança a Palavra que lhes sobrou em mãos, talvez, seja essa a Palavra que Deus queria, realmente, lhes oferecer.

Iniciar como exemplo e solicitar que prossigam.

Ao final, concluir: “assim fizemos porque a Palavra de Deus nos propõe sairmos de nós mesmos para “compartilharmos” a vida, as graças recebidas, os dons e, sobretudo irmos ao encontro do outro para o acolhermos no todo do seu ser. A Palavra não pode se deter em nós, é para ser partilhada, compartilhada, para cumprir seu papel”.

Encerrar valendo-se das palavras da introdução, do objetivo e da maneira que o Espírito Santo vier a iluminar.

Material: Sugestão de textos

Ao dirigente:

Escrever ou imprimir o texto indicado em meia folha de papel sulfite, para ser entregue a cada participante.

Para facilitar o entendimento do contexto selecionamos os textos abaixo, na maioria por capítulos inteiros, porém, fica a critério de cada dirigente utilizar o que julgar conveniente. O essencial não é o conhecimento da Palavra, mas o convite à interiorização que leva ao encontro e à vivência da vontade de Deus que a profere.  

Gn. 2,1-25          Dt. 30,1-20          Sl. 119 (118),1-48          Lc. 5,1-39          Mt. 5,1-48

Mt.6,1-34           Mt. 7,1-29           Jo. 14,1-31                    Jo.15,1-27          Mc. 4,1-41

Hb. 11,1-40        Hb. 12,1-29         Lc. 10, 1-42                   Jo. 4,1-54          At. 1,1-26

Ef. 5,1-33           Ef. 6,1-24            ICor. 13,1-13                 Sb. 7,1-30         Lc. 12,1-59

Jo. 17,1-26         Jo. 20,1-31          Tg. 1, 1-27                     Mt. 18,1-35       Lc. 11,1-54

Mt. 10,1-42        Mt. 15,1-39         Jo. 17,1-26                     Lc. 22,1-46        Lc. 24,1-53

É interessante solicitar, com antecedência, que os participantes tragam suas respectivas Bíblias.

Técnica de Dinâmica aplicada em reunião de grupo de casais – Rosabel De Chiaro

 

 

 

 

 

 

 

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10/9/2014
[11/8/2014] - Dinâmica: O CAMINHO DAS ALIANÇAS - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=2340                                                                         Dinâmica: O CAMINHO DAS ALIANÇAS
                 Escolhemos essa dinâmica por estarmos no mês das vocações. Lembrando que além da vocação sacerdotal, a vocação dos consagrados e consagradas, a vocação matrimonial também está inserida no projeto divino. Justamente nela está contida a graça da parceria com o Criador, não só por nos tornarmos cocriadores com Deus, mas por estendermos nossos dons a tudo e a todos que nos cercam, gerando e possibilitando uma renovação contínua da vida. Gestos e atitudes próprias do amor matrimonial revelam o amor de Deus em sinais de acolhida, de perdão, de afeto que cura, de coragem e força que resistem, que transformam, que educam. A graça da paternidade, a missão que dela brota é um gesto de profunda confiança que o Pai nos deposita. Somos interpretes do seu sonho de Deus e do seu amor de Pai. E, pela sua graça, ainda nos concede um/a companheiro/a pra essa linda e desafiadora caminhada.

Ideal também para casais em preparação para o matrimonio.

Objetivo: proporcionar a cada casal um momento especial de reflexão sobre a própria vivência do Sacramento do Matrimônio;

- fortalecendo laços de amor e afetividade da relação a dois, através da reflexão e da proposta de diálogo conduzido pelo texto impresso;

- mantendo sua privacidade para facilitar uma troca sincera de palavras, gestos e expressões que estabeleçam uma oportunidade de vivência profunda e renovadora para cada casal;

- sensibilizando-os, através de um momento de interioridade e oração, para resgatar e incentivar a vivência da fé e da espiritualidade como valores na vivência e convivência conjugal;

- vivenciando uma experiência de associação da Palavra bíblica com a dinâmica do próprio cotidiano para levá-los à percepção clara e incontestável da aliança entre fé e vida, Deus e o Homem – ou seja – só é possível vivenciar a fé no cotidiano da vida, pois “Deus, que, de fato, chamou os esposos ‘ao’ matrimônio, continua a chamá-los ‘no’ matrimônio... dentro e através dos fatos, dos problemas, das dificuldades, dos acontecimentos da existência de todos os dias...” (FC 51);

- levando-os a rever os vários aspectos da vocação matrimonial a que homem e mulher foram chamados a vivenciar, realizar e oferecer a Deus;

- Concluindo com a renovação da Aliança matrimonial e a bênção dos casais.

Tempo: 90’

Material: para cada casal: texto impresso e grampeado, caneta, vela pequena com suporte, fósforo. Para o grupo: no 1º momento, na sala dos trabalhos: aparelho de som, músicas indicadas. No 2º momento, na Capela ou sala preparada para tal: a imagem de N. Sra. Aparecida sobre uma mesa, ao lado bandejas forradas para acolher as velas acesas, aparelho de som, músicas indicadas. Sobre o altar ou sobre uma mesa pequenos cálices contendo suco de uva, um para cada casal. Se possível, a presença de um sacerdote para a renovação da aliança matrimonial e a bênção dos cálices e dos casais. Solicitar a cada casal que traga: terço e Bíblia ou providenciar.

Estratégia: 1º momento: 40’

Obs. a sala deverá ser previamente arrumada de maneira que cada casal tenha certa privacidade. Sobre a mesa/carteira deles o material respectivo já colocado. Acolher os casais, solicitar que ocupem seus lugares.

Convidá-los a uma atividade.

Orientar:

- “Vamos vivenciar um momento especial de reflexão a dois. Por isso, toda a proposta de trabalho está aí impressa e foi mantido um espaço, para respeitar a privacidade de cada um”.

- Vamos seguir cada passo, com calma, a dois, juntos, prestando atenção no que lemos, trocando ideias do que entendemos, e executando aquilo que a proposta nos pede. Não se sintam pressionados. Ninguém cobrará nada de ninguém, isto, gente, não é uma tarefa, mas uma proposta pra refletir, curtir com nosso (a) companheiro (a) um momento que diz respeito ao nosso matrimônio, a nossa vida conjugal.

- Este papel é de vocês, ninguém o tocará, ao término, guardem como lembrança. Se houver alguma dúvida, podem se dirigir em silêncio até aqui.

Obs. O animador também deve participar, mas acomodar-se de maneira discreta - sem observar os casais. Se necessário, eles devem vir até ele.

- Ligar o som, música instrumental suave, volume baixo, propor que iniciem: “boa reflexão para todos”.

- A partir daí vivenciar com o grupo.

2º momento: 10’

Pouco antes do término do tempo, de maneira discreta, busque perceber a quantidade de casais que já acenderam sua vela. Colocar, então, no aparelho de som, o CD do Roberto Carlos, música nº 12 “Coração de Jesus”, volume baixo. (manter-se ainda de maneira reservada, sem olhar para os casais).

- Ao término da música, convidá-los ao próximo passo da atividade: “vamos nos deslocar”.
Orientar: “os que porventura não terminaram a reflexão poderão fazê-lo mais tarde, também devem acender as suas velas e acompanhar os demais.”

- “Apanhem seus pertences (vela acesa, Bíblia, terço e folheto impresso), vamos à Capela. Sigam o casal (indicar), o homem leva a vela acesa, a mulher, a Bíblia e o terço.”

- No caminho para a Capela, se possível, manter a fila e cantar: “A Padroeira” ou o que convier.

3º momento: 40’

Na Capela, tudo deverá estar preparado para recebê-los, o sacerdote, o altar, a N.Sra. iluminada, o som ligado, volume alto, música: CD R. Carlos nº 2 – Nossa Senhora.

O casal que os encaminhou deve dirigir-se à mesa com a imagem de N.Sra. Aparecida, colocar na bandeja a sua vela, orientando-os para que também o façam e, em seguida, se acomodem nos bancos da Capela. O casal dirigente deve ser o último.

- A partir desse momento o sacerdote ou o animador assume o desenrolar da vivência.

Sugestão ao dirigente espiritual ou animador que acompanhará os trabalhos: ler o texto – a técnica, a estratégia, buscar inserir-se no contexto para proporcionar aos casais um momento de espiritualidade. A bênção dos cálices de vinho (suco de uva), das alianças e a renovação das bênçãos matrimoniais deve contar com a presença de um sacerdote ou daquele a quem ele designar.

1 - Desenvolver como considerar adequado:

-          Experiência de reflexão e oração a dois - a espiritualidade do casal...

-          A vela - símbolo da luz de Jesus - a clareza para sentir, agir, orientar, iluminar o caminho do casal, da família...

-          A caminhada até aqui - associá-la aos desafios da caminhada da vida - a vela, o terço, a bíblia - caminhar com Deus e com os irmãos – quando caminhamos trazemos conosco o que somos... a família, os amigos, a fé, a esperança, os sonhos, a gratidão, as súplicas... etc.

-          Agora, diante de Deus, é o momento de celebrar - associar o Cálice da Aliança de Jesus ao cálice da celebração matrimonial - entrega total, mas também acolhida.

2 – Convite a vivenciar:

- Convidá-los a se dirigir ao altar para buscar das mãos do sacerdote que ali representa Jesus, o cálice da celebração matrimonial – simbolizando o buscar sempre as bênçãos de Deus...

- Orientar: Cada casal receberá o cálice, retorna ao seu lugar e aguarda, em pé, a bênção que todos receberão. A equipe os auxiliará para que o façam de maneira organizada. O H deve carregar a Bíblia (simboliza a Palavra de Deus que o orienta na sua vida - a M deve carregar o terço (a oração, a presença, o exemplo de Maria).

- Colocar a música “Com o terço na mão” – de Roberto Carlos ou como desejar.

- Solicitar que marido e esposa se mantenham de frente, um para o outro, se olhem, se percebam, se admirem, que sorriam um para o outro. Que juntos segurem o cálice e acolham a bênção que receberão, pensando neles mesmos, no seu amor, na família que construíram, no meio em que convivem.

- Dar a benção... Convidá-los a partilhar o conteúdo do cálice, como partilham a vida e a fé, celebrando e renovando as bênçãos do seu matrimônio.

- encerrar o momento. Convidar o casal animador a reassumir a condução dos trabalhos.

3 – Encerrar:

O casal animador conclui como convier.

Agradecer a participação de todos.

Adaptação da Técnica de dinâmica do mesmo nome do livro: Família e Vida – Caminho, Vocação e Missão -   de Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro - Ed. Paulus – 2002

                                    Modelo do impresso - Dinâmica: O Caminho das Alianças
Sugestão: xerocar, grampear. Se houver capa: centralizar título e dados referentes à comunidade e ao evento em questão:

.“O CAMINHO DAS ALIANÇAS”
Dados do evento (encontro, assembleia, dia de formação etc.)
Local do evento (Igreja, Comunidade, Cidade etc.)
Data: dia, mês, ano

Amigos, o Caminho das Alianças é um convite para vocês caminharem juntos numa só reflexão.

Para manter a privacidade do seu diálogo e alimentar a intimidade de seu relacionamento decidimos imprimir todos os passos desta reflexão.
Tudo é de vocês, ninguém tocará nestas páginas. Procurem vivê-las de maneira serena, com os corações desarmados, com a alegria de quem desfruta um momento que foi especialmente preparado para vocês. Não tenham pressa, nem se sintam pressionados, apenas, mantenham-se em diálogo discreto para respeitar a própria privacidade e a interioridade daqueles que os acompanham nesta caminhada.
Sigam as orientações, releiam se necessário. Cada passo traz uma proposta embutida à reflexão.
É hora de semear. Não vamos deixar que as sementes caiam à beira do caminho, nem mesmo que os pássaros as levem. Deixemos nossos corações livres, só assim o Senhor poderá lançar em cada um as sementes que quer nos dar.
Comecem por desenhar um coração que simbolize o coração de vocês. Decidam como fazer: cada um desenha o seu? Um desenha o do outro? Ou um de vocês, desenha os dois? Desenham um só coração ou dois? Utilizem o espaço abaixo. Depois, prossigam na página seguinte.
 (espaço p/desenho)
O coração é o símbolo do amor.
Eu – Tu – Nós, amor que se faz Sacramento, porque celebrado na fé e na comunidade cristã.
Aliança que transcende à vida, não é só ponto de chegada, celebração de um amor já existente, é também ponto de partida, para sair em direção de ...
...”amar” é abandonar nossa situação, nossas raízes, como uma força que nos inquieta, desinstala e nos lança para... 
... aquele que ama vive voltado para... existindo para... emigrando de si mesmo...
O amor é, no fundo, esse máximo esforço em superar barreiras, fraquezas, limitações para avançar, dar um passo a mais em direção ao tu e aí então, realizar-se. É aí, que o amor se converte em opção e eleição.
Se amo de verdade, faço uma oferta, um convite ao outro para sair de si mesmo e expressar-se. Mas o “tu” não é meu, embora esteja comigo. Sairá de si mesmo, não porque eu o domine ou porque não há outro remédio, mas porque responde livremente ao amor que experimenta. Nunca, mesmo no amor, é justo dispor de uma pessoa. Só se pode contar com ela, escutá-la, solicitá-la com reverência, e esperar suas decisões... há uma distância e há um encontro, deles brota uma relação de duas liberdades em exercício. 
Assim é o amor, sempre fecundo... mas precisa ser cultivado. Mesmo generoso... necessita receber. Quando acolhido... se torna cúmplice. Ferido... sofre, perdoa e espera, confia no amanhã do mesmo amor num novo dia.
Tem um papel “criativo”, planeja, organiza e possibilita o “estar com” e o “estar bem” do ser amado.
Por isso o amor merece ser cultivado, talhado e motivado com gestos, palavras, silêncios que falam, olhares que escutam... sinais vivos e palpáveis da aliança do nosso amor acontecendo... e cada vez que ele acontece a alegria faz renascer algo que parece novo, mas que o amor até já conhece e reconhece... a graça de amar e ser amado.
Agora, tomem em suas mãos as alianças que cada um, um dia recebeu do seu/sua amado/ª Se vocês não a têm, usem um anel ou outro símbolo qualquer que hoje e agora, possa representar o sinal da sua aliança matrimonial.
A aliança que você tem em mãos, deve trazer o nome de seu/sua companheiro/a Isto significa que ele/ela entregou-se totalmente à você.
Agora, troque as alianças, segure em suas mãos aquela que traz seu próprio nome.
Abaixo, há um texto de São Paulo que fala sobre o amor. Coloquem suas alianças (anéis ou objetos simbólicos) no início do texto, conforme indicação dos números dos versículos.
E então, com o auxílio do dedo indicador, um de cada vez, fará sua aliança percorrer cada versículo, e inspirado pelo sentido de cada mensagem, podem renovar suas promessas de amor, manifestando, em palavras, gestos, olhares, os sentimentos que trazem em seus corações.
Exemplos: em relação ao versículo 1, posso deduzir: “sei que às vezes me faltam gestos que demonstrem meu amor, mas prometo me esforçar para sempre ter atitudes que revelem o quanto te amo”...

Em relação ao versículo 4: “às vezes não sou capaz de uma dessas coisas... não consigo... mas hoje e agora me proponho a...” Que cada um busque perceber o que o seu coração sente, reflete e quer partilhar com o outro... Na verdade, a vivência e convivência conjugal ultrapassam a simples decisão humana... é um chamado de Deus acontecendo na vida do H e da M: “Deus, que, de fato, chamou os esposos ‘ao’ matrimônio, continua a chamá-los ‘no’ matrimônio. Dentro e através dos fatos, dos problemas, das dificuldades, dos acontecimentos da existência de todos os dias, Deus vai lhes revelando e propondo ‘as exigências’ concretas de sua participação no amor de Cristo pela Igreja em relação com a situação particular – familiar, social e eclesial – na qual se encontram.” (FC 51)
Assim, nosso caminhar na vida se torna o próprio caminho de encontro com Deus. Por isso é preciso olhar profundamente para nós mesmos e refletir: como está nosso caminhar conjugal... como estou?... e você?... e nosso amor?...
... E o amor pode ser aprofundado e guardado apenas pelo Amor...(Carta às Famílias,  7)
Então, busquem dialogar renovando seu amor, sua aliança, renovando as promessas que o cercam, utilizando-se da mensagem que o texto lhes indica. Lembrem-se, com toda a serenidade e o tempo que for necessário.
Que Jesus, mais uma vez se faça presente neste momento de vocês.

ACIMA DE TUDO O AMOR
I Cor. 13,1-13

1 – Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se eu não tivesse o amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente.
2 – Ainda que eu tivesse o Dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse o amor, eu nada seria.
3 – Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que eu entregasse o meu corpo às chamas, se eu não tivesse o amor, nada disso me adiantaria.
4 – O amor é paciente, o amor é prestativo, não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho.
5 – Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor.
6 – Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade.
7 – Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 – O amor jamais passará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência também desaparecerá.
9 – Pois o nosso conhecimento é limitado; limitada é também a nossa profecia.
10 – Mas, quando vier a perfeição, desaparecerá o que é limitado.
11 – Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Depois que me tornei adulto deixei o que era próprio de criança.
12 – Agora vemos como em espelho e de maneira confusa; mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido.
13 – Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas, porém, é o amor.
Este é o Caminho das Alianças, o Caminho do Amor, em gestos e atitudes, palavras e sentimentos vividos e revividos, resgatados e renovados a cada dia, todos os dias. É a vivência da fé que alimenta a esperança de que alcançaremos a vivência plena deste Amor a dois e em família. Construindo no exercício de nossa vocação a família sonhada por Deus.Agora retomem as alianças em suas mãos, segurem-nas bem firmes e reportem-se a uma festa... de casamento... “Houve uma festa de casamento em Caná... Faltou vinho e Maria disse a Jesus: ‘eles não têm mais vinho’ ... e aos que estavam servindo: ‘Fazei o que ele vos disser... e eles fizeram... encheram as talhas... e aí Jesus transformou a água em vinho.” (Jo. 2, 1-10)
-        Pensem no casamento de vocês. A talha hoje é o cálice da festa. A “festa” é a graça, a bênção da vida se renovando agora e acontecendo a cada dia no lar de vocês:
-        Que vinho pode estar lhes faltando? “Fazei o que Ele vos disser...” Façam a sua parte, coloquem nas talhas desenhadas a seguir, palavras que retratem o que cada um gostaria de entregar a Jesus para que Ele transformasse.(ocupar um espaço para desenhar as talhas)
Agora, de mãos dadas, sintam-se entregando ao coração Jesus, pelas mãos de Maria todo o conteúdo das talhas. Orem pela transformação que Jesus, em vocês e com a ajuda de vocês, pode operar.
Acendam a vela que está sobre a mesa de vocês... é a luz de Jesus que se faz presente agora, na “festa” de casamento de vocês... Coloquem a aliança no dedo de seu/sua companheiro/a e manifestem o que desejarem, falem o que estiver no coração de vocês.
Que as bênçãos de Jesus e o amor de Maria estejam com vocês. Guardem estas páginas, elas simbolizam um momento especial que vocês viveram e que pode se repetir todas as vezes que desejarem, porque...
“... o conteúdo da participação na vida de Cristo é também específico: o amor conjugal comporta uma totalidade na qual entram todos os componentes da pessoa – chamada do corpo e do instinto, força do sentimento e da afetividade, aspiração do espírito e da vontade; o amor conjugal dirige-se a uma unidade profundamente pessoal, aquela que, para além da união numa só carne, não conduz senão a um só coração e a uma só alma; ele exige a indissolubilidade e a fidelidade da doação recíproca definitiva e abre-se à fecundidade”. (FC 13)
Olhem juntos, para aquele(s) coração(ões) que desenharam no início das atividades. Gostariam de acrescentar algo mais nele(s)? Sintam-se à vontade.
Mantenham-se em silêncio e aguardem novas orientações.

Textos dos Livros: Sacramentos, Jesús Espeja – Ed. Vozes - Carta às Famílias, João Paulo II – Paulinas - Familiaris Consortio - João Paulo II – Exortação Apostólica – Bíblia Edição Pastoral, Paulus Ed.

 

 

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11/8/2014
[21/7/2014] - Dinâmica: “QUAL É O SEU NOME?” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=2326 Idealizada para trabalhar com os noivos essa técnica é valida também para ser utilizada com crianças da catequese, com adolescentes, jovens e até casais em qualquer etapa de seu relacionamento, bem como para grupos de trabalhos em encontros de estudo e perseverança. Própria para promover o conhecimento de si mesmo e do outro, facilita a integração de maneira lúdica, além de incentivar o diálogo, o exercício do ouvir/falar, ressalta a valoração da vida no seu sentido pessoal único e irrepetível e no seu sentido comunitário, divino, que é sempre missionário.

Objetivo: convidar cada participante a conscientizar-se, por meio do seu nome, de sua própria identidade:

-levando-o a perceber o significado e a importância dele, a história que o cerca, o modo de usá-lo, o efeito que causa sobre sua identidade, seu comportamento; a influência que exerce na interação com os outros, o que sentem acerca dele;

- despertando à percepção das diferentes manifestações e comportamentos, próprias de cada um quanto às dificuldades ou facilidades ao falarmos de nós mesmos e de nossa história;

- mobilizando-os a dar-se conta do que experimentamos da espontaneidade ou constrangimento do outro;

- estimulando-os a ouvir com atenção para melhor conhecer e acolher o outro em suas particularidades;

- promovendo uma maior proximidade entre os membros do grupo, bem como do próprio casal.

Material: ½ folha de papel sulfite cores variadas, canetas hidrocor ou giz de cera colorido, alfinetes com fecho, tesouras, o  suficiente para todos. Bíblia para o animador.

Estratégia: 1º momento: 15’

Convidá-los a realizar uma tarefa, apresentar o material disponível sobre a mesa e orientar:

- “ao iniciar a música, cada um deverá escolher um dos papéis disponíveis e, com criatividade, utilizando o material à disposição, deve confeccionar seu próprio crachá, da forma que desejar escrevendo nele seu nome, desenhando, modelando, enfim, como quiser. Em seguida, usando os alfinetes de gancho deve fixá-lo em sua roupa, retornar ao seu lugar e aguardar.”

- Recomendar que não conversem, não troquem ideias, não ajudem um ao outro apenas concentrem-se no próprio trabalho.

- Comunicar o tempo disponível, dar início.

- É interessante que o animador também participe.

2º momento: 25’

Ao retorno de todos, propor que cada um se apresente mostrando seu crachá, falando seu nome e contando ao grupo algumas particularidades sobre ele: sua origem, seu significado, a história de sua escolha, se tem apelido e qual é, como recebe seu nome, se gosta ou não, se aceita, se sempre foi assim... ou passou por etapas diferentes etc.

- solicitar que um voluntário inicie. Motivar para que todos participem.

3º momento: 20’

Conversar sobre a experiência vivida refletindo sobre:

- a maneira pessoal e única de cada um ser, se apresentar, ouvir e acolher o outro, a sua história;

- a motivação e valoração que sentimos ao nos apresentarmos relatando a nossa história, despertando-nos a estarmos atentos à história dos outros;

- a primeira impressão que nos causa esse gesto, o que modifica com a convivência, o que melhora com a proximidade e a acolhida do outro, enfim, que conversem a respeito da importância de apresentar-se, deixar-se conhecer, conhecer e acolher uns aos outros.

4º momento: 10’

Abrir espaço para os que desejarem partilhar com o grupo a experiência vivida e o que aprenderam com ela. Deixá-los livres.

Convidá-los à leitura de Jer. 1,4-9. Se desejar, escolher um dos participantes para a leitura, utilizar a Bíblia.

Concluir sugerindo que cada um reflita a Palavra lida, lembrando que assim como Jeremias Deus que nos formou, nos conhece desde o ventre materno e nos convoca a sermos e realizarmos a missão que nos compete. Assim Ele é o primeiro a nos chamar pelo nosso nome. No nosso Batismo sacramentamos nosso nome, nossa vida embuíndo-a, para sempre, do Espírito do Senhor. Nosso nome, nossa pessoa se torna então sagrada. Também para Ele nosso nome é valioso, assim como, para nós, Ele também faz parte de nossa história, nossa missão se faz no dia a dia da nossa história. E como Ele mesmo diz nada temos a temer, pois Ele sempre estará conosco.  

Adaptação da Técnica de Dinâmica do mesmo nome do livro: Nós, Eu e Você – Dinâmicas e Vivências para Noivos – de Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi – Paulus Editora - 2002   

 

 

 

 

 

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21/7/2014
[10/6/2014] - Dinâmica: “SABE O QUE É BOM DE LEVAR?” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=2301 Para celebrarmos o dia dos namorados escolhemos essa técnica de dinâmica que vem favorecer, de maneira lúdica, o conhecer um ao outro no seu “jeito de ser aí e assim”, facilitando o diálogo a respeito.

O exercício vem propor uma troca franca entre o casal de noivos prestes a unir suas vidas cada um trazendo em sua bagagem todo um universo de hábitos, costumes, amores e desamores que, eventualmente, se somarão aos de seu/sua companheiro/a. Daí a proposta no sentido de que os dois reflitam individualmente em suas escolhas para depois descobrirem juntos, pela troca, as afinidades, as divergências, as possíveis tolerâncias e ajudas mútuas.

Lembrando que as escolhas, na verdade, se revelam em atitudes e até decisões que, se tomadas de maneira unilateral, podem comprometer o relacionamento a dois. Por isso, essa técnica também se presta a casais em qualquer etapa de seu relacionamento, pois a vida matrimonial é dinâmica e constantemente exercitamos nossas escolhas e, nem sempre acertamos. Por outro lado, também podemos “sufocar” sonhos ou ideais que julgamos comprometer ou magoar nossos/as parceiros/as. O ponto de equilíbrio alcançado a dois responde e corresponde ao princípio da vida matrimonial. Daí darmos a devida importância às questões: “o que e quem é bom de levar” pra nossa vida em comum?

Lembrando ainda a graça de Pentecostes que nos leva a contar com a Presença do Espírito Santo a iluminar nosso caminho, nossas escolhas e decisões, não deixemos de invocá-lo para nos acompanhar em nossa vida matrimonial.

Objetivo: convidar os participantes a refletir sobre suas escolhas:

- levando-os a refletir sobre as possibilidades e circunstâncias que as cercam: oportunidade de escolha, impedimentos: não querem, não estão aptos para e até mesmo não sabem como agir;

- favorecendo a experiência de fazer escolhas sob circunstâncias diferentes ao seu hábito;

- mobilizando-os à percepção de atos, atitudes, diálogos e comportamentos que contribuem ou não para a realização de suas escolhas;

- exercitando o discernir diante de suas limitações, muitas vezes levando-os a condicionamentos, falsos conceitos, pré-conceitos e até mesmo receios, nem sempre pertinentes à circunstância;

- estimulando-os pela atividade a compartilhar expectativas, gestos, postura pessoal quanto a escolhas, atitudes e necessidades mútuas;

- incentivando o respeito à individualidade de cada um levando-os a refletir sobre a sua maneira de responder às diversas situações, de planejar e realizar escolhas;

- promovendo a proximidade entre o casal e o respeito ao universo de cada um.

Tempo: 65’

Material: papel e caneta para todos. Aparelho de som, música suave, volume baixo.

Estratégia:

1º momento: 20’

Convidá-los a realizar uma tarefa e orientar:

- vocês irão receber papel e caneta, ao iniciar a música deverão desenhar um círculo no centro do papel e escrever nele o que e quem levariam para dentro do seu círculo e o que e quem deixariam para fora;

- cada um usa o critério que desejar para realizar suas escolhas;

- solicitar que trabalhem individualmente, comunicar o tempo disponível, dar início.

2º momento: 10 minutos

Sugerir que reflitam sobre suas escolhas: “vocês terão uma segunda chance, observem seu gráfico e reafirmem ou não suas escolhas; caso queiram fazer alguma alteração, o momento é este”.

3º momento: 25 minutos

Convidar cada casal a se acomodar de maneira a respeitar sua privacidade para partilhar com seu (sua) parceiro (a) suas escolhas e o como se sentiu:

- ao realizá-las?

- qual o critério utilizado?

- algo o (a) obrigou a levar ou não algo ou alguém?

- você sempre respeita suas escolhas internas ou há escolhas que não lhe deixam opções?

- como você acolhe as escolhas do (a) seu (sua) parceiro (a)?

- como vocês podem se ajudar sendo solidários um com o outro?

- de que maneira pretendem participar, na futura vida em comum, das oportunidades de escolha, um do outro?

Sugestão para facilitar: imprimir as questões acima distribui-las para cada casal, comunicar o tempo disponível e deixá-los à vontade.

4º momento: 10’

- convidá-los a partilhar a experiência vivida com o grupo.

- deixá-los à vontade.

- concluir como julgar adequado orientando-se pelos itens do objetivo.

Do livro: Nós, Eu e Você – Técnicas de Dinâmicas e Vivências para Noivos – de Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi – Paulus Editora - 2002

 

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10/6/2014
[19/5/2014] - Dinâmica: Famílias – Teatro de Fantoches - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=2279 O papa Francisco nos tem proposto, como Igreja que somos, todos e cada um, uma profunda reflexão sobre a Família. Nada como iniciar essa reflexão pela nossa própria família, buscando senti-la e conhecê-la nas suas peculiaridades, no jeito de “ser aí e assim” de cada um de seus membros. Buscando compreender suas limitações, acolher seus sonhos, motivando seu crescimento, valorizando sua identidade, acolhendo a cada um no todo do seu ser pessoa e família. É esse o mandamento do amor que Dele aprendemos.

Com esse mesmo fim, algumas técnicas de dinâmicas já foram aqui publicadas, p.ex.: Desenho da Família, Minha Família é assim... e a sua, como é? Agora, mais essa proposta que somada às tantas outras vem propor esse refletir com um toque de humor que não deixa de nos levar ao alcance de um objetivo rico e produtivo.

Elaborada para o trabalho com os noivos pode e deve ser utilizada nas diversas etapas da vida do casal, pois a família, inserida no âmago do nosso ser, acompanha nossos passos em qualquer etapa da nossa vida e nunca deixa de fazer parte de nossa história, independente de nosso estado ou condição.

 

Objetivo: convidar os participantes a refletir sobre a experiência da vida em família:

- usando o recurso do “teatro de fantoches”, levá-los a vivenciar uma situação rotineira na dinâmica familiar (almoço na casa da avó, uma celebração em família, uma nova residência, um novo nascimento, um acontecimento comum na família, um acidente etc.) através da encenação por eles idealizada e realizada, compondo os personagens comuns na vida familiar;

- estimulando-os a refletir sobre os diversos papéis presentes no grupo familiar: pai, mãe, irmãos, tios, primos, avós etc.;

- ressaltando as diferenças pessoais quanto à postura de cada um, a maneira de receber e enviar mensagens, os momentos distintos no caminhar da vida (infância, adolescência, juventude, vida adulta, terceira idade);

- reafirmando a característica própria e única de cada membro da família bem como a importância da família e da convivência familiar que possibilita ricas experiências afetivas às pessoas.

Tempo: 80’

Material: folhas sulfite e canetas. Teatro de fantoches com os respectivos bonecos adequados ao tema. Duas opções podem ser utilizadas em relação aos materiais propostos:

Opção 1: adquirir e utilizar o teatro com os respectivos bonecos representando os diversos membros de uma família: pai, mãe, irmãos, avós, tios, primos etc. Ceder a cada subgrupo no momento da apresentação.

Opção 2: confeccionar o teatro em papel cartão ou papelão para ser usado por todos. Propor a cada subgrupo a confecção dos respectivos bonecos. Ou simplesmente solicitar que os participantes desenhem em uma folha sulfite o personagem familiar em questão. Disponibilizar os materiais necessários e adequados em uma mesa central para que todos possam utilizá-los.

Estratégia: 1ª. Etapa: 15’ – Orientar

Convidá-los a uma atividade em grupo: vamos brincar de teatro de fantoches.

Dividir em subgrupos de 2 a 3 casais cada um.

Apresentar o material conforme opção escolhida. Propor que cada subgrupo, valendo-se do material disponível ou a confeccionar, elabore uma história com uma cena familiar, onde cada boneco será um dos membros da família;

- sugerir que se familiarizem com os bonecos a fim de idealizarem a história, revelando através da cena, de forma clara e objetiva, o papel e o comportamento de cada personagem no contexto familiar que irão apresentar.  

Orientar: que se organizem, elaborando o texto, dividindo tarefas, é importante que todos participem de alguma maneira: na criação, na narração, na apresentação, etc.

- que usem de linguagem simples, comuns à vida familiar, que ressaltem características com pontos relevantes quer sejam positivos ou não, que usem de bom humor para expor os personagens de maneira verdadeira, porém sem críticas.

- cada subgrupo deve dar nome à sua história e assim apresentá-la. Cada um terá 5’ para fazê-lo.

- sugerir o ensaio da cena.

Disponibilizar o material conforme opção escolhida. Ao término solicitar que retornem ao grupo.

2ª. Etapa: 25’ – Realizar

Auxiliar no que for necessário. Deixá-los à vontade para execução da proposta.

3ª. Etapa: 35’ – Apresentar

Montar previamente o palco sobre uma mesa, deixando um espaço livre na parte de trás para acomodar os participantes que estarão apresentando os personagens na cena.

- chamar um subgrupo de cada vez para fazer a apresentação. Renovar as recomendações: tempo e atenção de todos;

- anotar discretamente os pontos relevantes apresentados por cada subgrupo, bem como os nomes dados a cada história.

4ª. Etapa: 10’- Concluir – Encerrar

Parabenizar a participação e os trabalhos de todos. Convidá-los a compartilhar a experiência manifestando o que sentiram ao vivê-la, se foi válido, o que mais poderia ter sido explorado, enfim, motivá-los retomando algumas anotações sobre o que foi apresentado para que conversem a respeito.

Perguntar: gostariam de montar uma peça sobre Famílias mais ampla e com personagens reais?

Ao término, propor que formem um círculo e, em pé, deem-se as mãos, fechem os olhos: “pense em sua própria família e assim, unidos, de mãos dadas, sintam-se caminhando em direção a Família de Nazaré que os acolhe no altar. Que Jesus, Maria e José derramem sobre sua família todas as bênçãos necessárias”.

Agradeça a Deus e a todos e encerre com a oração que desejar.

Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi 

 

 

 

 

 

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19/5/2014
[14/4/2014] - Dinâmica: “A CRUZ E O CÁLICE” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=2259  

 

A Cruz e o Cálice. A Paixão e a Libertação. Vivemos agora o momento da reflexão do sentido de ambos para a nossa vida. Tendemos a escolher o Cálice esquecendo a Paixão contida na Cruz... Paixão sofrimento, sacrifício;  entrega; paixão amor infinito, absoluto, irrestrito... Requer humildade, solicita interioridade para encontrarmos lá, no fundo, as tantas pequenas cruzes da nossa alma... Façamos essa busca, agora é o tempo e o momento... No finito de nosso ser vamos uni-las à Cruz da Paixão de Cristo para alcançarmos a graça da Libertação, da Páscoa prometida.

Objetivo: refletir com o apoio dos textos sobre o sentido da Cruz e do Cálice:

- mobilizando-os à reflexão do Projeto de Deus acontecendo na caminhada de Jesus;

- motivando-os a buscar o sentido da Cruz e do Cálice na própria caminhada como pessoas, como casais e como cristãos;

- associando a Cruz e o Cálice de Jesus à cruz e o cálice de sua aliança matrimonial para promover a descoberta do sentido da missão e da interação de cada um e dos dois com Jesus;

- levando-os a refletir na cruz contida na vida de irmãos e irmãs sujeitos às adversidades em que  foram envolvidos (ver temas e textos da CF 2014);

- propondo uma revisão do compromisso que assumimos diante da Cruz e do Cálice, como sinais vivos, testemunhas desse Amor que cura, liberta, resgata... Ama.

- buscando refletir, pelo exercício, que a Cruz é o conteúdo do Cálice.  

Tempo: 80’

Material: para cada casal: impressos dos textos de apoio 1, 2 e Proposta. Para o grupo: 3 ms de arame maleável para confeccionar uma cruz, fitas de tecido acessível à escrita com caneta Bic, um cálice, ¼ de garrafa de suco de uva, uma Bíblia com suporte.

Estratégia: Etapa I - Casal

1º momento: 5’

- acolhida pelo casal animador. Convite ao trabalho. Orientar: vamos vivê-lo em etapas, com propostas diferentes a cada uma. Solicitar que cada casal se acomode de maneira a manter sua privacidade, pois nessa etapa irão trabalhar a dois sem interferência de ninguém.  

Auxiliar se necessário.

2º momento: 20’

Distribuir os impressos: Texto de apoio 1 e Proposta. Solicitar que sigam as orientações da Proposta.

Comunicar o tempo disponível. Deixá-los à vontade.

Ao término convidá-los a formar um único círculo.

Etapa II – Grupo

Momento único: 20’

Lembrar que na primeira etapa todos tiveram oportunidade de refletir a dois, como casal, o que também permitiu um momento de interioridade pessoal. Convidá-los agora para a reflexão em grupo. 

- distribuir o texto de apoio 2 para cada casal; pedir que leiam com atenção;

A seguir motivá-los a se manifestar relacionando o texto com sua caminhada como comunidade:

1 - A quem o texto é dirigido? O que nos propõe?

2 - Pensando que a cruz de cada um deve significar o mesmo que significou para Jesus, como avaliamos o “assumir” a cruz em nossa convivência comunitária?

- qual a que tem nos pesado mais?

- qual ainda temos que aprender a carregar?

3 – Pensando nos discípulos: Pedro, João, Tomé, Mateus, Maria, Marta, Paulo e tantos outros... de alguma forma, cada um “assumiu”a sua cruz e a ofertou a Jesus. Como discípulos que somos quais as cruzes assumidas e já entregues, com Jesus, em oferta a Deus Pai?

 - a Cruz é o conteúdo do Cálice. Quem, em nossa comunidade, se assemelha aos discípulos do Mestre? Vamos apresentá-los a Jesus...

4 – Com o sinal da Cruz invocamos a Santíssima Trindade. Um gesto que revela nossa fé no instrumento da redenção e, ao mesmo tempo, é sinal do nosso ser cristão.

- que tipo de sinal temos sido para os que buscam nossa comunidade?

- quais as cruzes que nos têm apresentado? Colocar aqui os temas da CF 2014 propondo um olhar mais atento às dolorosas realidades e à proposta da Igreja.

Etapa III – Realizando

1º momento: 20’

O dirigente apresenta o material relativo à cruz e convida o grupo a confeccionar a “cruz do grupo”, utilizando toda a quantidade de arame. A cruz deve simbolizar o resultado da reflexão vivenciada.

Motivá-los. Ao término, apresentar as fitas correspondentes ao material e orientá-los:

- Vamos acrescentar nessa cruz as fitas, com palavras que iremos escrever em cada uma, simbolizando as tantas cruzes que presenciamos na humanidade ou vivenciamos em nossa caminhada familiar, social ou comunitária. Solicitar que escrevam.

Ao término, orientar:

- vamos agora fixar, amarrar essas fitas na “cruz do grupo” simbolizando a união de nossas pequenas cruzes à Cruz de Jesus para, com Ele, oferecermos tudo a Deus Pai, pela redenção da humanidade.

2º momento: 10’

Se desejar pode utilizar música de fundo apropriada.

Sobre uma mesa colocar a “cruz do grupo” apoiada em uma Bíblia com suporte. Ao lado colocar um cálice com suco de uva.

Orientar: vamos nos dar as mãos e formar um círculo a partir da cruz e do cálice. Com a Bíblia eles farão parte do nosso círculo simbolizando nossa caminhada comunitária, onde buscamos a Presença constante de Jesus na Cruz e no Cálice, testemunhados na Bíblia.

Na Cruz de Jesus transformamos o sentido da nossa cruz. No Cálice o sentido da nossa vida.

Agora somos convidados a celebrar. Já entregamos nossa cruz a Jesus... a partir do primeiro participante ao lado do cálice, um de cada vez, vai tomar o cálice nas mãos, beber um gole (suco de uva) e passar o cálice para o próximo... assim até que todos o façam...

- solicitar que iniciem.

Ao término, abrir um espaço para que façam orações espontâneas.

Caso não ocorram, encerrar com uma oração à escolha do grupo ou do dirigente.

Agradecer a participação de todos.

Sugestão: guardar a “cruz do grupo” e o cálice para uma futura reunião celebrativa.

Baseada na dinâmica do mesmo nome do livro: Momentos de Encontro Sacramental – Fé e Vida, caminhos de Encontro com Deus – de Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro – Paulus Editora - 2004      

Texto de apoio 1 - “A CRUZ E O CÁLICE”

“Então Jesus pegou o cálice e agradeceu a Deus e disse: “tomem isto e repartam entre vocês... Este cálice é a nova aliança do meu sangue que é derramado por vocês” (Lc 22,17)

“Jesus carregou a cruz nas costas... e aí crucificaram Jesus” (Jo 19,17)

Deus não inventou a Cruz. Reconhece nela um instrumento do poder humano, poder feito de violência, soberba e aparência. O poder do sistema... o sistema do poder...

A esse poder se entregou Jesus, Aquele que acalmou os ventos e os mares, resgatou corpos, almas e vidas, renovou a esperança de muitos, transformou o coração de tantos. Trouxe Deus aos homens e levou os homens a Deus.

Mas o poder que pretendia deter o Filho do Homem aos limites do seu sistema, calando a sua voz, cessando seus gestos, destruindo o sentido do seu ser... não fez mais que erguê-lo em toda a sua magnitude humana e divina. A dor humana fez da Cruz o símbolo do divino... O amor divino fez da Cruz o símbolo do resgate humano.

Mas Jesus não se deteve na Cruz. Fez Dela o conteúdo do Cálice. A vitória não se conteve em “suportar” o peso, o desprezo e a dor, antes se definiu e se destinou a ser “o sentido último” de todas as cruzes, o bálsamo que as alivia, o sinal da celebração da Redenção.

Erguer o Cálice supõe “elevar” com Jesus a oferta de nosso calvário humano. Nossa vitória não se limita a “suportar” nossas cruzes, mas transformá-las, com nossos irmãos, no conteúdo que se integra ao já contido no Cálice de Jesus.

Jesus mesmo nos fala da Cruz e do Cálice como revelação e redenção, que só acontecem nos passos de um caminhar:

- A Nicodemos: “assim como Moisés levantou a serpente no deserto, do mesmo modo é preciso que o Filho do Homem seja levantado”(Jo.3, 14)...

- Aos discípulos: “... se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e me siga...”(Lc. 9,23)...

- Aos pobres: “vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei...” (Mt.11, 28)...

- Às multidões: “quem não carrega a sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo”Lc 14,27

- Aos indecisos: “quem põe a mão no arado e olha para trás não é apto para o Reino de Deus...” (Lc. 9,62)...

- Aos incrédulos: “Quando vocês levantarem o Filho do Homem saberão quem Eu Sou” (Jo8,28)

- Ao mundo: “E quando eu for levantado da terra atrairei todos a mim”. (Jo 12,32)

- Aos apóstolos: “façam isso em memória de mim” (Lc 22,19)

- Ao Pai: “Afaste-se de mim este Cálice. Contudo, não seja feito como eu quero, e sim como tu queres.” (Mt. 26, 39)

- A Mãe: “... Mulher, eis aí o seu filho... (Jo. 19, 26)

Assim, a Cruz importa um Caminho um convite a caminhar, para senti-la, abraçá-la, carregá-la... com Jesus.

A verdade é que, sem a Cruz, não teríamos o Cálice, sem o Cálice não teríamos Jesus, nossas cruzes se perderiam no óbvio da caminhada humana.

E quem, um dia, experimentou a misericórdia que Dele jorra, experimentou o Amor e jamais deixará de sentir o afago que a marca deste Amor deixou.

Rosabel De Chiaro

PROPOSTA PARA O CASAL

Após a leitura e reflexão do texto de apoio conversem sobre o entendimento da mensagem. Em seguida, trazendo seu sentido para a vida pessoal e matrimonial, conversem a respeito de cada item, utilizando, se desejarem, esta folha que pertence a vocês para fazerem suas anotações.

1 – O que significa para cada um a Cruz de Jesus? E o Cálice?

- Como associar o sentido da Cruz e do Cálice à vivência do Sacramento do Matrimônio de vocês?

- O que pode representar o sinal da Cruz, que marcou as alianças que simbolizam o sinal da aliança matrimonial de vocês?

2 – O Cálice da Aliança revela o Projeto de Deus, contém a Vida, mas é também o cálice da amargura, sinal do sacrifício que Jesus bebe até o fim em nosso lugar...

- Pensem no Cálice de Jesus: o que contém? O que oferece a cada um de vocês? Enumerem e depois contem um ao outro: na prática da vida, o que a oferta de Jesus causa em cada um: esperança, ânimo, paz, transformação de atitudes... etc.?

3 – O matrimônio de vocês também comporta um cálice. O cálice da celebração da vida de vocês.

Pensem neste cálice, enumerem os tantos projetos sonhados, vividos ou esquecidos, deixados de lado ou até substituídos no caminhar de vocês.

- Façam o desenho de um cálice no espaço abaixo. Juntos escrevam nele palavras ou nomes que simbolizem as graças, frutos colhidos na vivência matrimonial de vocês – realizações familiares, pessoais etc... (deixar espaço para o desenho)

- de mãos dadas orem e ofereçam a Deus o conteúdo do cálice de vocês.

4 – Jesus fez da Cruz o conteúdo do Cálice: “vocês vão beber do meu Cálice”, diz Ele.

- Pensando nos variados desafios que enfrentam para assumir e vivenciar a missão de ser “casal” e ser “família”, vamos refletir: “como” temos carregado a nossa cruz?

- Temos “aliviado” ou aumentado o peso da cruz, um do outro?

- A cruz vivida, é aceita? Tem a marca da misericórdia?

- É ofertada? Temos buscado auxílio para vivê-la?

- Podemos, juntos, reconhecer as cruzes vencidas?

Ao lado do cálice de vocês desenhem o Cálice de Jesus e escrevam nele palavras que simbolizem o peso das tantas cruzes de cada um de vocês. Orem e ofereçam tudo a Jesus...

5 – Agora pensem no lar de vocês, juntos, de mãos dadas citem cada pessoa da família, com serenidade, apresentem cada um a Jesus... sua família... seus amigos... seus empregados... aqueles que lhes parecem mais difícil amar...

- reúna todos à volta de uma mesa e relembrem: “então Jesus pegou o cálice, agradeceu a Deus, e disse: Tomem isto, e repartam entre vocês” – é o Cálice do Amor e da Misericórdia, é Jesus. Orem como desejarem.   

Sugestão: guardem essas anotações ela pertence a vocês

TEXTO DE APOIO 2 – “AMOR PELA CRUZ”

Na hora em que realizou sua última e dolorosa viagem carregando pesada cruz – instrumento de dor e de morte – Jesus sabia que não sofria apenas um castigo imerecido. Mas, acima de tudo, assumia os planos do Pai celeste, em vista da redenção do ser humano.

Ainda hoje, carregar a cruz não é gesto obsoleto, lembrança de tempos passados. Ainda significa a mesma coisa que significou para Jesus: assumir em nossa caminhada a missão que o Pai celeste nos confia e entregar nossa própria existência em vista da salvação da humanidade inteira.

Em nossa caminhada de peregrinos o que mais importa não é nosso triunfo, nosso sucesso, nossa promoção, os prêmios e as regalias dos poderosos. O que importa mesmo é que a vontade de Deus seja cumprida e que a humanidade seja liberta da miséria, do pecado e da morte...

Por isso, quem ama sua própria vida mais do que a cruz, não é digno de Cristo. Quem ama o sucesso mais do que a cruz, não é digno de Cristo. Quem ama seu partido político, seu clube, seu círculo mais do que a cruz, não é digno de Cristo.

E quem permanecer calado perante as injustiças dos poderosos para não complicar sua vida, é inimigo da cruz. E quem atraiçoar seu próprio irmão para agradar qualquer patrão, é inimigo da cruz. E quem deixar de oferecer sua vida afim de que a vontade do Pai celeste se cumpra, também é inimigo da cruz.

Nisso consiste o peso da nossa cruz, hoje: em fazer a vontade do Pai que está no céu e em entregar a própria vida, a fim de que todos tenham vida.

Ao mesmo tempo, porém, somos desafiados a eliminar aquela imensa selva de cruzes erguidas contra a vida: as cruzes das perseguições e da injustiça, da opressão e da fome, da violência e da morte.

Pe. Virgilio, ssp - Folheto: O Domingo, Junho/1999 

 

 

 

 


 

 

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14/4/2014
[20/3/2014] - Dinâmica: “ARGILA DA BOA” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=2249 “Argila da Boa” vem lembrar nossa criação e nosso Criador. É nosso DNA divino. Somos nós essa argila moldada pelas mãos celestiais, que fez de cada um de nós sua obra prima... A tudo Ele disse: “faça-se”; a nós, nos tomou em Suas mãos, nos moldou, pessoalmente, à imagem e semelhança de Seu Ser, de Seu amor... Concedeu-nos a Sua criação... Isso nos convida à reflexão sobre nossa vocação primeira do ser homem e do ser mulher. Nos convida também a associar nosso tema ao tema da CF2014 “Fraternidade e Tráfico Humano” para buscarmos juntos o caminho do encontro com o Plano de Deus. Qual é o nosso papel e missão diante da criação e do Criador?

“Então Deus modelou o Homem com a argila do solo, soprou-lhe nas narinas um sopro de vida e o Homem se tornou um ser vivente.” (Gn.2,7)

E Deus criou o homem à sua imagem... e os criou homem e mulher. E Deus os abençoou e lhes disse: “Sejam fecundos, multipliquem-se, encham e submetam a terra; dominem os peixes do mar, as aves do céu e todos os seres vivos que rastejam sobre a terra.

... Eu entrego-lhes todas as ervas... todas as árvores... tudo isso será alimento para vocês. E para todas as feras... todas as aves... todos os seres... nos quais há respiração de vida, eu dou a relva como alimento.” E Deus viu tudo que havia feito, e tudo era muito bom.” (Gn.1,27-31) Bíblia Sagrada, Ed. Pastoral, Paulus Ed.

Objetivo: refletir, com o apoio do texto bíblico: Deus é o oleiro que modelou a criação. O homem e a mulher, como cooperadores de Deus, são os oleiros que respondem ao sentido da existência da criação;

- levando-os a perceber no mundo de hoje os sinais da criação, avaliando quantas coisas e “seres” são criados por Deus;

- avaliando a criação a serviço do homem e da mulher e a postura e posição destes, como colaboradores do criador;

- questionando: Hoje, nos deixamos modelar pelo criador? Deus faz parte de nossas obras? E nós participamos da obra de Deus? Como?

Tempo: 60’

Material: uma cópia do texto bíblico (acima) em papel cartolina para facilitar a visualização ou cópia impressa para cada casal. Uma bandeja (palco da cena) e argila para o grupo. Texto ou proposta da CF 2014.

Estratégia: 1ª etapa: 30’

Apresentar o cartaz ou distribuir o texto impresso para cada casal, sugerir a leitura e a reflexão, propondo:

- “O que entendemos?”

- “Como distinguir a Criação divina da criação humana?”

- “Como o homem e a mulher percebem e se utilizam da Criação? Qual é o papel do homem e da mulher diante da Criação? E qual o papel diante do Criador?”

- Motivá-los a se manifestar dentro do tema proposto (citação bíblica e os tópicos sugeridos no objetivo).

- Esgotado o tema, propor que o grupo, usando a argila, realize uma tarefa comum: como fruto da reflexão vivida, criar uma cena do mundo no qual vivemos;

 - Colocar a argila sobre a mesa e repetir a proposta: “criar uma cena”;

- motivá-los para que se organizem e elaborem;

Colocar uma bandeja ou aparador como palco da cena.

2ª etapa: 20’

Controlar o tempo do processo criativo auxiliando o grupo a organizar as ideias, estruturar a cena e finalizar o trabalho;

- ao término, colocar o trabalho sobre uma mesa, no centro do círculo, solicitar que todos retornem a seus lugares.

3ª etapa: 10’

Convidá-los a apresentar o trabalho efetuado. Deixar livre para que todos se manifestem.

- em seguida propor que associem a reflexão vivida com o tema da CF2014 – se desejar, utilize uma das propostas como referência para mobilizá-los – ou destaque alguns tópicos, tipo: “escravidão humana, exploração sexual, venda de crianças, abusos nos próprios lares, venda de órgãos, etc.” – converse sobre o direito delas e o nosso dever – aprofunde conforme orientação da CNBB.

- concluir refletindo sobre a grandeza do amor de Deus Criador que nos criou tão especiais e nos deu grande importância nos colocando a seu lado como homem e como mulher, sobretudo, como colaboradores do Criador. Realizar nossa missão é que nos faz realmente felizes.

Obs: Como trabalhar com a argila: uma vasilha com água, um pano para secar as mãos.
Umedecer as mãos. Pegar uma porção de argila suficiente para realizar seu projeto.
Amassá-la de maneira a formar um ovo, aí então iniciar a modelagem desejada, ou seja, a escultura.

Do livro: Nós, Eu e Você – Dinâmicas e Vivências para Casais – Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro – Paulus Ed. – 3ª Ed.

 

 

 

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20/3/2014
[12/2/2014] - Dinâmica: “O ENVIO” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=2221 Por estarmos num momento de retorno à Casa do Pai, à comunidade, propomos a dinâmica abaixo. Somos os discípulos de hoje, dispostos a prosseguir o Caminho, pois ”caminhamos na estrada de Jesus e com Jesus”. Então, hoje vamos retomar os passos do Evangelho, renovar propósitos, reorganizar nossa caminhada, reabastecer almas e corações na proximidade com Jesus e com os irmãos de fé. Nesse reinício o chamado e o envio também nos lembram que “somos o sal da terra... a luz do mundo...” Palavras Daquele que aqui nos reuniu.

Objetivo: refletir, através do texto, sobre o critério de Jesus ao realizar o chamado e o envio dos discípulos:

- levando-os a dar-se conta do contexto do Projeto Divino que cerca a missão pessoal e comunitária de cada um: “a vida de cada homem tem um fim único, que o conduz a um único caminho”. (Viktor Frankl)

- considerando a missão => ação libertadora => comunitária => testemunho pessoal, levá-los a refletir sobre o que Jesus pede a cada um hoje?

- pela analogia proposta traçar um paralelo: o envio dos discípulos 2 a 2 e a nossa realidade quanto casal, participantes de uma comunidade, vivendo a missão de chamado e envio, sem que ela perca seu caráter de algo único e irrepetível (pessoal).

Tempo: 60’

Material: para cada casal: texto bíblico e Proposta Casal impressos (modelo anexo), carta envelopada (modelo anexo), uma folha de papel carta, canetas. Para o grupo: uma cartolina, caneta hidrocor preta. Para o dirigente: texto do Papa Francisco (anexo).

Estratégia: Etapa I - Casal

1º momento: 5’

Acolhida e convite à vivência. Orientar: nessa etapa vamos vivenciar a dois.

- convidá-los para que cada casal se acomode, na sala, de forma que mantenham certa privacidade. Solicitar que auxiliem no deslocar das cadeiras.

2º momento: 15’

- distribuir o texto Mc. 6, 7-13 e a Proposta, impressos na mesma folha. Disponibilizar canetas.

- propor que iniciem pela leitura e reflexão do texto para, em seguida, trabalhar os itens da Proposta. Que o façam a dois, mantendo sua privacidade.

Não interferir. Ao término do tempo dar início ao momento seguinte.

3º momento: 15’

Orientar: ainda mantendo a privacidade de vocês, reflitam juntos sobre o conteúdo da carta que irão receber. Caso desejem escrever, usem essa folha de papel carta que ficará com vocês.

- distribuir o material (envelopes, papel carta) de acordo com os nomes subscritos.

 - ao término do tempo, sugerir que coloquem a carta que escreveram no envelope e guardem consigo, como lembrança e prosseguir.

Etapa II - Grupo

Solicitar que retornem para a formação de um círculo.

Orientar: Refletimos a dois, tivemos um momento de interioridade pessoal, agora, vamos refletir em grupo, com o grupo.

Momento único: 15’

Propor que retomem o texto bíblico, vers. 12 e detenham-se nas palavras: “Então, os discípulos partiram”.

- sugerir que reflitam: esse “partir” supõe só um lugar a se dirigir, ou um convite ao movimento interior de cada um? “Partir”... deixar de si mesmo... do comodismo... das dificuldades... das próprias limitações... do grupo de amigos... do simples cumprir tarefas... como está o “partir”de vocês na vivência em comunidade? De quê cada um precisa “partir”? Convidá-los a manifestar-se. Motivá-los para que participem. 

- associando os vers. 12 e 13 à realidade da nossa paróquia, reflitam: para onde é preciso “partir”. A quem é preciso pregar, libertar, curar? (as famílias, os jovens, os adolescentes, os doentes, os abandonados etc.).

- em nossa caminhada comunitária somos chamados às diversas e variadas missões, até mesmo à missão de compreender porque não fomos chamados ou porque fomos chamados para tal missão e não para outra. Lembrando que a missão primeira se deve à família, vamos refletir agora quais chamados tocam mais nosso coração? Quais despertam nosso carisma e desejo de corresponder?

- dar um tempo breve para que reflitam e iniciar a etapa seguinte.

Etapa III - Concluindo

Momento único: 10’

Orientar: “sabemos os diversos e variados chamados do Senhor que tocam o nosso coração. Sabemos também dos dons que Ele mesmo nos concedeu, mas sabemos também das próprias limitações. Então, agora, nesta cartolina, vamos escrever nossa oração pedindo a Jesus, ao Seu Santo Espírito as graças necessárias para realizarmos nossa missão: a graça da sabedoria, da fé, da força, da paciência, do entendimento, da coragem etc. etc...”.

Apresentar a cartolina em branco, a caneta hidrocor, colocá-las em local adequado e solicitar que, um a um, se aproximem e escrevam, de maneira breve as graças que necessitam. Não se importem de escrevê-la novamente caso alguém já a tenha escrito, é a sua prece pessoal.

Ao final, reuni-los no círculo e ler a mensagem do Papa Francisco. Encerrar como desejar ou orando com o grupo as graças pedidas ao Senhor. Agradecer a participação de todos. Caso julgue adequado, utilizar a oração escrita na celebração eucarística como oração do grupo...

Adaptação da dinâmica do mesmo nome do livro: Momentos de Encontro Sacramental – Fé e Vida, Caminhos de Encontro com Deus - de Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro – Paulus Editora – 2004.

MODELO PROPOSTA – tarefa casal

(Sugerimos uma cópia para cada casal)

Texto Bíblico: Mc. 6, 7-13 “A missão dos discípulos”

Jesus começou a percorrer as redondezas, ensinando nos povoados. Chamou os doze discípulos, começou a enviá-los dois a dois e dava-lhes poder sobre os espíritos maus. Jesus recomendou que não levassem nada pelo caminho, além de um bastão; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. E Jesus disse ainda: “Quando vocês entrarem numa casa, fiquem aí até partirem. Se vocês forem mal recebidos num lugar e o povo não escutar vocês, quando saírem sacudam a poeira dos pés como protesto contra eles.” Então os discípulos partiram e pregaram para que as pessoas se convertessem. Expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, ungindo-os com óleo.

Proposta:

- Reflitam o texto, conversem sobre cada passo desse acontecimento. Usem a própria folha para fazerem eventuais anotações.

1 – seguidas vezes o evangelista Marcos nos diz que “Jesus ensinava”. Busquem lembrar-se: o que Ele ensinava? Como ensinava? E hoje, como nos ensina?

2 – refletindo a atitude de Jesus que chamou os doze... Para quê? (incluí-los na sua ação). Por quê? (familiaridade, liberdade, fidelidade à sua Palavra).

3 – dois a dois – o que pode significar (serviço=missão é comunitária? Ajuda mútua?)

4 – dava-lhes poder sobre os espíritos maus (prática libertadora? Como e de quê libertar?)

5 – o que isso significava para os discípulos? E para nós hoje, como batizados, o que esse “poder”pode representar na vivência e convivência matrimonial e familiar de vocês?

6 – ”não levassem nada”... (o fundamental: o própria testemunho de vida, de amor e de confiança em Deus que age na história).

7 – “além de um bastão”... (cajado que se usava como apoio – símbolo de autoridade/comando – o dever de reger e guardar os fiéis, como ovelhas de um rebanho). Hoje utilizado pelos Bispos.

8 – “andassem de sandálias”- simplicidade – olhar mais o interior do que o exterior.

9 – “fiquem aí até partirem”- não pela estabilidade, mas para possibilitar a formação de uma comunidade que prossiga os ensinamentos da Boa Notícia.

10 – “Se forem mal recebidos... sacudam a poeira dos pés como protesto” – encontrarão oposições. O gesto testemunha o julgamento de Deus sobre os opositores do Seu projeto.

11 – Agora associem o momento refletido ao Sacramento da Ordem. Quais as semelhanças? Como veem a vida sacerdotal/religiosa consagrada? Estimulam sua vivência na convivência familiar? E na comunitária?

12- associando o momento refletido ao Sacramento do Matrimônio à missão de vivenciá-lo na dimensão do sagrado, o que parece mais difícil: a convivência harmoniosa do humano/sagrado? O cumprimento de cada elo da Aliança/Missão matrimonial? O permitir e estimular o/a outro/a o desabrochar de seus dons e carismas?

- o que gostariam de dizer um ao outro?

Guardem as anotações de vocês como lembrança. Obrigada pela participação.

MODELO CARTA

Sugerimos cópia para cada casal, envelope subscrito com o nome de cada um.

De: Jesus

Para: (escrever nome do casal)

Envio, por meio desta, a minha palavra, a minha benção para fazer-me Presença entre vocês.

Lembram-se do dia em que passei pela vida de cada um de você? Experimentaram o meu chamado? O meu amor? Então, vocês são minhas testemunhas.

Relembrem esse dia, contem um ao outro como e quando isso aconteceu.

Como está acontecendo agora? A que os enviei? Neste “envio” o que lhes tenho proposto? O que cada um tem levado consigo? Conversem sobre isto, sem pressa, sem receios...

Como está a missão dos dois na própria vida do casal? A isto também os chamei... Sentem falta de algo? Busquem ajuda um no outro. Por isso os enviei a dois...

O que tem significado “o bastão” para um e para o outro? Compreendem minha linguagem? O que faz no coração de vocês, a minha Palavra? E no coração dos outros?   

Estendo o meu olhar sobre a vida... vejo pessoas tão diferentes... apressadas... passivas... felizes... cansadas... Muitos fazendo sofrer os que amam... Muitos amando os que sofrem...

Vejo pessoas convivendo com o poder, aquele mesmo que se detém mais na beleza da moldura que na própria estampa da vida. Vidas sufocadas... almas aprisionadas...

           Alguns falam de bens... criam necessidades... prisões... Outros fazem o bem... socorrem necessitados... libertam... Uns dão ordens sem poder... outros, poder, sem ordem... Mas há outros que vivem a ordem, apreendem as lições que a vida trás... Há olhos que não têm corações, mas há corações que olham, enxergam e sentem... 

 Eu os enviei dois a dois. Transformem-se, curem-se, libertem-se. Ajudem-se mutuamente.

O quê transformar? O quê curar? De quê libertar-se? Meus discípulos experimentaram esse aprendizado. Também vocês são o “meu sinal”, o “meu sacramento” acontecendo neste mundo.

            Eu os enviei dois a dois. Mas, diga-me: à que você percebe que ele foi chamado? E ela, o que você acha? Por quê?

            Percebem a beleza dos dons do Pai acontecendo em cada um? E nos dois? E na família? Agora me digam: como vocês tem se ajudado, para que cada um responda ao meu chamado?

            Vocês foram enviados a colocar as mãos e os corações na mesma luta. São diferentes mãos com corações diferentes, diferentes entregas, eu sei, mas no encontro se completam, se ajudam, realizam... Mas, o que peço para vocês hoje? A que os envio? Aceitam...

            Que minhas bênçãos renovem as graças do matrimônio de vocês, fortalecendo-os em sua missão pessoal, familiar e comunitária. Que o Amor do Pai toque, com ternura, todos os corações...

            Aguardo a resposta de vocês, Jesus

MODELO MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO

«Deu-lhes poder sobre os espíritos malignos»

Vivemos um momento de crise que toca vários setores da existência humana, não só o da economia, das finanças, da segurança alimentar, do ambiente, mas também o do sentido profundo da vida e dos valores fundamentais que a animam. Também as relações humanas são marcadas pelas tensões e conflitos que provocam insegurança e dificuldade para encontrar o caminho para uma paz estável. Nesta complexa situação, onde o horizonte do presente e do futuro parecem envolvidos por nuvens ameaçadoras, torna-se ainda mais urgente levar com coragem a cada realidade o Evangelho de Cristo, que é anúncio de esperança, de reconciliação, de comunhão, anúncio da proximidade de Deus, da sua misericórdia, da sua salvação, anúncio da força do amor de Deus, que é capaz de vencer as trevas do mal e de nos conduzir para o caminho do bem. O homem do nosso tempo tem necessidade de uma luz segura que ilumine o seu caminho, e que só o encontro com Cristo pode dar. Levemos a este mundo, com o nosso testemunho, com amor, a esperança dada pela fé!

O carácter missionário da Igreja não é proselitismo, mas testemunho de vida que ilumina o caminho, que traz esperança e amor. A Igreja – repito uma vez mais – não é uma organização assistencial, uma empresa, uma Organização Não Governamental (ONG); é uma comunidade de pessoas que, animadas pela acção do Espírito Santo, viveram e vivem o espanto do encontro com Jesus Cristo, desejando partilhar esta experiência de profunda alegria, partilhar a Mensagem da salvação que o Senhor nos trouxe. É o próprio Espírito Santo que guia a Igreja neste caminho. Queria a todos encorajar a tornarem-se anunciadores da Boa Notícia de Cristo.

Comentário do Papa Francisco (Mensagem para o Dia mundial das missões 2013 (trad. © coyright Libreria Editrice Vaticana, rev.) in Evangelho Quotidiano 06/02/2014.





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12/2/2014
[17/12/2013] - Advento: Convite a um Novo Caminhar - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=2157

Já estamos vivenciando um tempo que nos convida e nos prepara ao “novo” que virá. A dinâmica proposta solicita à interiorização para refletirmos o caminho percorrido. Não basta “contemplar” o Deus que chega, é preciso dar respostas, fazer escolhas, agir, realizar... participar dessa história. Por isso sugerimos trabalhar a riqueza dos nomes para descobrirmos juntos a riqueza ainda maior d’Aquele que vem...

Objetivo: proporcionar uma reflexão que aprofunde o sentido do Natal, estabelecendo a relação fé e vida proposta da caminhada cristã.
- utilizando o recurso de um texto para facilitar a reflexão associando as imagens e fatos bíblicos à vida pessoal;
- trabalhando o próprio nome como sinal de uma identidade humana/divino única, portadora da graça do Batismo que a torna povo de Deus e o/a convoca a partilha;

 

Tempo: 60’

Material: para cada participante: canetas; etiquetas colantes de tamanho pequeno em quantidade relativa ao número de letras de cada nome. Ex. |M| | A | | R | | I | |A sempre de maneira completa, caso  p. ex. Maria Beatriz;

Para cada subgrupo: caneta Pilot, Um quarto de cartolina.

Para o grupo: um presépio ou um cartaz que o retrate.

Estratégia: arrumar previamente a sala, colocando o Presépio de maneira a fazer parte do círculo de participantes. Colocá-lo sobre uma mesa para destacá-lo e, a partir dele formar o círculo do grupo.

1º. Momento: acolher e orientar: 10’

Acolher os participantes. Fazer uma breve menção sobre o tempo do Advento que estamos vivendo e convidá-los a participar de uma atividade que propõe uma reflexão a respeito.

Orientar: “primeiro ouçam as orientações, depois iremos realizar: vamos dividir o grupão em subgrupos de, no máximo quatro pessoas. Cada subgrupo irá dispor de um espaço para trabalhar.“

“No primeiro momento um dos participantes do subgrupo fará a leitura de um texto, depois devem conversar sobre o entendimento do mesmo”.

“No segundo momento cada subgrupo vai receber etiquetas colantes, um pedaço de cartolina e caneta adequada.

Cada participante deve pegar o número de etiquetas correspondente ao número de letras do próprio nome e escrever em cada uma, uma letra do seu nome. Ex. |M| | A | | R | | I | |A, sempre de maneira completa, no caso p. ex. Maria Beatriz;

Em seguida, utilizando os nomes das imagens do Presépio e juntando todas as letras do seu subgrupo formar frases, palavras, pensamentos etc. relativos ao tema em questão. Os nomes das imagens devem ser escritas diretamente na cartolina

- “conversem, planejem e escolham, de comum acordo, a proposta de trabalho que melhor atende seu subgrupo”.

Planejar também a apresentação do trabalho. 

2º. Momento: 05’

Dividir o grupo. Encaminhá-los conforme organizado.

Ressaltar: no texto de apoio estão os passos a realizar.

3º. Momento: Realizar: 30’

Comunicar o tempo que terão e avisar quando se aproxima o término.

4º. Momento: partilhar: 15’

Solicitar que retornem ao círculo e propor a partilha da experiência, sugerir que cada subgrupo apresente aos outros seus trabalhos.

Ao término, acender a vela do Presépio, acomodar os cartazes à sua volta, fazer um breve fechamento.

Ressaltar a riqueza dos nomes, especialmente de Jesus. Lembrar que nosso nome tem origem no Batismo, somos reconhecidos e chamados por Deus pelo nosso nome. O valor do nome – identidade social, moral e cristã. A força que geramos ao unir nossos nomes, nossas pessoas – povo de Deus – comunidade. Construímos nossa história, marcamos nossa presença, participamos da história da Igreja e do mundo.

Ressaltar o poder do nome de Jesus – que caminha conosco ontem, hoje e sempre.

Baseada na Dinâmica: A Riqueza dos Nomes, do livro: Caminhos de Encontro e Descobertas – Dinâmicas e Vivências – de Sonia Biffi e Rosabel de Chiaro – 6ª edição – Paulus Editora – 1998.

Texto de apoio: Advento: Convite a um Novo Caminho

Advento significa “vinda” é o tempo litúrgico de preparação para o Natal. Na expressão do Papa Francisco “um novo caminho do Povo de Deus com Jesus Cristo, que nos guia e nos insere na História... nos faz experimentar um sentimento profundo do sentido dessa história. Redescobrirmos a beleza de estarmos todos em caminho: a Igreja... e toda a humanidade... todos em caminho pelos caminhos do tempo”.

Nesse espaço, nosso tempo de caminho e de caminhar – privilégio de estar com o Senhor para segui-Lo em caminho. E o Papa Francisco nos pergunta: “Mas em caminho para onde? Há uma meta comum? Qual? Este caminho não está concluído. Como na vida de cada um de nós, há sempre necessidade de começar de novo, de levantar-se, de reencontrar o sentido da meta da própria existência... é necessário renovar sempre o horizonte comum para o qual somos encaminhados... O tempo do Advento que começamos de novo nos restitui a esperança... fundada na Palavra de Deus...” (Angelus, 1/12/2013)

Cada vinda de Nosso Senhor nos revela os diferentes modos de agir de Deus... Seu nascimento na carne e no Espírito, vinda permanente, presença constante, que se deixa renascer a cada Advento... Enfim, a esperada vinda ao fim dos tempos... Mas há também e ainda, uma terceira vinda, que acontece no Natal...

“Momentos cronologicamente distantes tocam-se profundamente, diz o Papa Bento XVI, pois com sua morte e ressurreição Jesus já realizou a transformação do homem e do cosmos que é a meta final da criação. Mas antes é preciso que o Evangelho seja proclamado a todas as Nações.” (Angelus 2/12/2012)

                E aí entramos nós, no Advento e na missão.  O Natal toca nosso coração, nossa vida – faz parte da nossa história - abraçamos o Menino para abraçar a Deus num encontro pessoal. A partir daí desejamos abraçar o mundo para partilhar e compartilhar a alegria de termos Jesus e sentir que Ele caminha conosco. Enfeitamos nossa casa, nossa pessoa, planejamos o encontro da família e dos amigos para acolher e celebrar o Deus que vem enfeitar nossa vida, nossa história... Fazemos a nossa parte, Ele a Dele... assim o Natal se faz, volta a acontecer.

                Contemplo o Presépio e penso que também os Reis Magos tiverem seu Advento: antes de tudo “acreditaram” na vinda do Messias e no sentido de Sua chegada. Buscaram encontrá-Lo mesmo vencendo distâncias e desafios, se prepararam para estar diante Dele e com Ele. Prestaram atenção aos sinais de Deus e preveniram-se dos gestos dos homens. Certos da majestade do Senhor dobraram os joelhos em adoração reconhecendo a divindade suprema.  Porém, não chegaram de mãos vazias, escolheram o que de melhor possuíam para oferecer-Lhe.

 Belchior, Baltazar e Gaspar não esperaram a história acontecer... vieram e participaram do momento e do tempo que marcou essa história... no antes e no depois, o nome de cada um faz parte dela... Com Jesus, Maria e José eles formam a imagem do Presépio, como uma foto registrando o fato, o nome, a identidade, o papel de cada um, que fez acontecer e eternizar essa história... E os pastores? Nem reis, nem sacerdotes, nem poderosos. Homens simples, como nós, cujos nomes se perdem na historia, mas permanecem no fato... são testemunhas vivas, que interpretam com o coração e, por isso, simplesmente acolhem e confiam, se oferecem por inteiro...

                Assim somos nós diante do Presépio de Jesus. Temos um nome que só vai importar para Jesus, Ele nos conhece e reconhece, nos convida, a cada ano, a participar de Sua história, sermos suas testemunhas, prosseguir no caminho. O que temos de mais valioso a oferecer somos nós mesmos, mas devemos fazê-lo a quem precisa de nós, segundo os critérios de Jesus.  Jesus vai chegar nesse Natal e caminhar conosco para nos ensinar, do Seu jeito, a inserir a história Dele no caminho da história do mundo hoje.

                Então, coloque-se diante do Presépio e se apresente, diga seu nome e revele a Jesus o que fez com o nome de Batismo que Ele lhe deu...

Feliz Natal que a Família de Nazaré acolha seu amor e derrame sobre você e os seus todas as graças. Que o nome de Jesus, Maria e José o acompanhe nessa nova caminhada.

                                       Rosabel De Chiaro 

Proposta: tempo: 30’

1º. Ler o texto, comentar, trocar impressões.

2º. Pegar o número de etiquetas correspondente ao número de letras do próprio nome e escrever em cada uma, uma letra do nome. Ex. |M| | A | | R | | I | |A , sempre de maneira completa, no caso p. ex. Maria Beatriz;

3º. Em seguida, utilizando os nomes das imagens do Presépio e juntando todas as letras do seu subgrupo formar frases, palavras, pensamentos etc. relativos ao tema em questão. Os nomes das imagens devem ser escritas diretamente na cartolina

- “conversem, planejem e escolham, de comum acordo, a proposta de trabalho que melhor atende seu subgrupo”.

4º. Planejar a apresentação do trabalho.

 

 

 

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17/12/2013
[2/11/2013] - Vivência: “A PESSOA DE JESUS” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=2086 Por celebrarmos nesse fim de semana o dia de Todos os Santos que antecede o dia de Finados nos vem à mente a sabedoria da Santa Igreja que colocando o 1º nos prepara para vivenciarmos o 2º. A virtude dos santos que alcançaram a glória nos lembra, também, a comunhão dos santos: uma vez que todos os membros formam um só corpo, o bem de uns é comunicado aos outros... Mas o membro mais importante é Cristo, bem que é comunicado a todos através dos sacramentos... Por um só e único Espírito partilhamos e compartilhamos a comunhão na fé; a comunhão dos sacramentos; a comunhão dos carismas; a comunhão da caridade. “Ninguém de nós vive ou morre para si mesmo” (Rm 14,7).

A comunhão entre a Igreja do Céu e a da terra nunca se interrompe; pelo contrário vê-se fortalecida pela comunicação dos bens espirituais. A intercessão dos santos por nós junto ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador Jesus Cristo vêm em auxílio de nossas fraquezas. Por outro lado nossas orações pelos entes queridos ou desconhecidos que já partiram para a Casa do Pai também revela nossa comunhão com os irmãos falecidos. Nossa oração pode ajudá-los, mas também pode tornar eficaz a sua intercessão por nós.
Assim como os amamos na terra podemos transmitir esse mesmo amor através de nossas orações, que serão como sinais do afeto que ainda desejamos lhes dispensar. Assim também, a caridade nos convida a orar pelos que não têm quem ore por eles... pelos que partiram carregando um pesado fardo... pelos que sofreram...pelos que fizeram sofrer... pelos que partiram precocemente... pelos que nem lhes foi permitido nascer...e por tantos que necessitam de oração... Na verdade é a graça e a misericórdia de Jesus que os acolhe, resgata, abraça e perdoa, mas em cada prece vai nossa fé e confiança em Deus e nossa homenagem, nosso amor, nosso carinho a cada um.
Por isso escolhemos essa vivência: a pessoa de Jesus. Aproximando-nos Dele, com certeza, com Ele, por Ele e Nele saberemos ser Igreja aqui na terra para desfrutarmos da graça de a vivermos no Céu. E, em meio à nossa reflexão podemos nos lembrar de tantas pessoas estimadas que desejamos entregar ao Sagrado Coração de Jesus, sempre presente com Sua Santa Mãe, a Nossa intercessora de todo dia, de tantas preces e pedidos. Que assim seja.   

 

Baseado no texto: A comunhão dos Santos – Catecismo da Igreja Católica – pág.228s

Objetivo:
- levar os participantes à experiência da oração individual.
- mobilizando-os pelo questionamento pessoal quanto ao significado da pessoa de Jesus na vida de cada um.
- usando o recurso da escrita, sem violar sua privacidade, para possibilitar uma experiência real.

 

Tempo: 30’

Material: ½ folha de papel sulfite, com imagem do semblante de Jesus (modelo abaixo), e canetas para todos os participantes.

No 1o momento colocar música instrumental suave, som baixo.

No 2o momento colocar a música “Ninguém te ama como eu” de M.Valverde (LP: Faço novas todas as coisas)

Estratégia: 1o momento:

- distribuir o material respectivo aos participantes.

O animador coloca:

“Todos nós já ouvimos falar de Jesus de Nazaré”.

Cada um de nós, talvez até sem perceber, já falou por aí, da pessoa de Jesus de Nazaré.

Mas, quem é Jesus para nós?

O que Jesus significa para cada um de nós? Quem é Jesus para mim?

Um dia Jesus fez esta pergunta aos apóstolos: “quem dizem os homens que eu sou?” E os apóstolos responderam. E aí Jesus perguntou: e vocês? E eles também responderam.

Talvez, também nós já tenhamos dado nossa resposta a Jesus no próprio caminhar de nossa vida. Mas hoje vamos dá-la de uma forma especial.

Todos receberam esta folha de papel com o semblante de Jesus impresso (mostrar). Ele é nosso, ninguém mais irá tocá-lo. Vamos pensar: “Quem é Jesus para mim? E vamos escrever nesse papel, como se fosse uma carta a Jesus, a nossa resposta. Ao terminar, dobrem o papel e o guardem com vocês”.

Teremos 10 minutos para esse momento. Colocar música do 1o momento. Se necessário ou conveniente sugerir o deslocamento dos participantes para favorecer sua privacidade.

2o momento:

- ao término do 1º momento, convidá-los a se acomodar de maneira confortável.
O animador, então coloca, pausadamente, de forma a dar espaço de tempo para que  vivenciem a interioridade proposta:
Cada um de nós, quando pensa em Jesus, tem uma imagem própria, dentro si. Uns o veem ajoelhado rezando, outros o imaginam sentado a seu lado. Vamos então fechar os olhos e trazer para dentro de nós esta imagem, esta pessoa de Jesus.
De olhos fechados, vamos receber Jesus que está dentro de nós... Vamos senti-Lo em nosso coração...
Jesus está aqui... Vamos contar só para Ele tudo que lhe escrevemos naquela carta... Jesus olha para nós e nós para Ele... Sentimos seu amor nos tocando... Vamos dizer a Ele tudo o que nos pesa... O nosso medo... As nossas dúvidas... As nossas preocupações...
Senhor Jesus queremos a Sua bênção...
Toca nosso espírito Senhor... Abençoa nossos filhos, nossa família... Obrigado (a) Senhor por todos eles... Pela nossa vida... Olha Senhor pelas pessoas que sofrem... Olha Senhor por aquelas que não têm ninguém para amá-los... Cuida Senhor das que estão confusas, perdidas no caminho... Ensina-nos Senhor, a amar aquelas pessoas que são difíceis para nós... Vem Senhor Jesus e fica conosco...
OBS. Caso vá utilizar a sugestão da celebração de Todos os Santos e Finados, inserir nesse bloco a possibilidade de oração pelos entes queridos e irmãos de fé que partiram.
Colocar a música do 2o momento.
Terminada a música, prosseguir:
“Vamos agradecer a Jesus este momento tão íntimo com Ele. Obrigado (a) Jesus pela sua presença, pela sua ternura... Agora, vamos abrir os olhos, lentamente... e juntos, de mãos dadas vamos rezar o Credo, a nossa profissão de fé.”

Concluindo:
“O que fizemos foi buscar um momento especial para estarmos com Jesus. Podemos fazê-lo todos os dias como nosso momento de oração. A carta vai servir como lembrança deste momento. Quando quiserem repetir a experiência, acrescentem nessa carta, novas notícias a Jesus e com certeza Ele estará sempre, em pessoa, abençoando a caminhada de cada um de vocês.” 

Do livro: Caminhos de Encontro e Descobertas – dinâmicas e Vivências – de Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi – Paulus Ed. – 1998 – 6ª. Ed.

 

 

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2/11/2013
[20/10/2013] - Dinâmica: “Quem sou eu para os outros?” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=2068 Esse tema faz parte das dinâmicas de conhecimento. Além de serem indicadas para desenvolver a autoconsciência em relação à dimensão bio-psico-espiritual de cada pessoa, facilita a percepção e a reflexão do seu ser pessoa na totalidade e na sua essência única e irrepetível.
Possibilita uma reavaliação comportamental quanto à maneira de acolher e responder às situações e às pessoas que a cercam. Tudo isso promove o crescimento pessoal e favorece a inter-relação em qualquer grupo.

Objetivo: Trabalhar o tema: Amizade/Disponibilidade.

Propondo uma auto-reflexão a respeito de: como sou com os meus amigos - como me relaciono (o que e como ofereço e espero do outro).

Tempo: 50’
Material:
texto de apoio, canetas hidrocor e/ou lápis de cor e ¼ de cartolina para cada participante. Varal de barbante e pregadores de roupa coloridos para pendurar os cartazes.

Estratégia: 1º momento:
Orientado pelo animador o grupo deverá ler o texto junto ou, o animador poderá fazê-lo com um breve comentário. Se necessário deixar que releiam, conversem a respeito.

2º momento:
Disponibilizar o material em mesa no centro da sala.

Orientar:
 – após ouvir todas as instruções, cada participante deverá pegar seu material (sobre a mesa) e escolher um lugar na sala, de forma que possa trabalhar com privacidade;

- “refletindo sobre o texto, vocês vão desenhar a sua própria casa: como vocês a veem neste momento e quais as suas perspectivas de mudanças, reformas ou não”;

- simbolizando suas descobertas nesse cartaz, desenhe, escreva palavras, frases, se necessário, para expressar sua descoberta em relação às seguintes questões:

- Quem sou eu para meus amigos? E para meus familiares?

- Como quero ser com os meus amigos? E com minha família?

3o momento:
À medida que forem finalizando comunicar que pendurem sua casa no varal.

Ao término o animador os convida a circular observando as “casas amigas” colocadas no varal, sugerindo que observem detalhes, busquem refletir o que cada uma lhes traduz. Em seguida retornem a seus lugares.

4o momento:
Em seguida abrir um breve espaço para que comentem a experiência, as descobertas. Solicitar que, ao final da atividade, cada um leve a sua casa como lembrança e, se houver algo que ainda deseje modificar, que o faça com o tempo. Agradecer e encerrar como o grupo desejar.

Obs. Durante a montagem do cartaz poderá ser colocada uma música instrumental suave, como fundo. Este recurso ajuda no recolhimento.

Do livro: Caminhos de Encontro e Descobertas - Técnicas de Dinâmicas e Vivências Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro – Ed. Paulus – 6ª edição. 


Texto de apoio: “QUEM SOU EU PARA OS OUTROS?”


 

Infelizmente hoje em dia, muitos de nós somos como este portão-fechado para os amigos. 
Estamos numa época onde falamos muito, mas só falamos “bobeiras” e no fundo, na nossa interioridade de pessoa estamos como que trancados ou fechados.Achamos fácil falar de tudo, mas nunca falamos de nós. E quando falamos ficamos sem graça às vezes ficamos vermelhos ou gaguejamos.
Como são nossas conversas?
Sobre o que falamos e como falamos?
Falamos sobre: namoro, futebol, carros, novelas, filmes, fofocas, assuntos de escola, trabalho, brincadeiras, etc.
Quando alguém sugere um papo diferente, nós ficamos sem graça, disfarçamos, fugimos...
Não queremos “esquentar” a cuca...
Mas será que podemos levar a vida nesta “moleza”?
Será que só esse tipo de papo vai me ajudar a amadurecer, conhecer-me melhor, assumir responsabilidades, escolher, decidir o que realmente quero para a minha vida?
Será que não precisamos nos abrir por dentro?Será que não precisamos abrir a porta de nosso coração?
Nada de “cachorros” que atemorizam o visitante: seu caráter, seu orgulho, seu egoísmo, sua inveja, sua ironia, sua rudeza, sua estupidez.
Que o outro não se retire, suspirando: “Não tive coragem... tive medo que ele me mandasse embora, que risse de mim, que não me compreendesse...”
Nada de longas esperas que desanimam: esteja sempre atento, nem que seja para um cumprimento, um sorriso, um aperto de mão, caso você não tenha tempo para uma conversa. Um instante de intensa atenção basta para acolher o outro.
Nada de “móveis” que impeçam a circulação: mantenha sua casa disponível. Não imponha seus gostos, sua ideias, seus pontos de vista.
Nada de “doações” que custam caro: se você oferece alguma coisa, faça-o gratuitamente e nada espere em troca.
Nada de contrato oneroso. Entra-se e sai-se à vontade, sem formalidades, sem compromissos. A não ser o de Doação sem esperar retorno.

 


 

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20/10/2013
[30/9/2013] - Dinâmica: “A BÍBLIA ANTIGAMENTE ERA ASSIM...” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=2026 Como encerramento do mês dedicado à Bíblia pensamos nessa técnica como material de profunda reflexão e até de questionamento: o quanto modelamos a nossa vida de acordo com a Palavra de Deus? Temos percebido as propostas de Deus inseridas na Palavra?

Objetivo: convidar o grupo a refletir sobre a Sagrada Escritura.

- estimulando-os, por meio da figura de um pergaminho, que sugere a antiguidade da Palavra escrita, à reflexão da essência da mensagem bíblica, fazendo um paralelo entre: o antes e o agora, o que mudou ?

- utilizando o recurso da história, “História da Humanidade,” levá-los a refletir sobre a história da nossa fé;

- motivando-os, pelo exercício do manuseio da Bíblia e de suas manifestações pessoais elaboradas em um cartaz, ao interesse e hábito da leitura bíblica.

Tempo: 50` 

Material: para o grupo: uma figura de Pergaminho, uma Bíblia (dirigente), uma folha de papel cartolina e canetas hidrocor. Para cada participante: folha de papel sulfite, canetas/lápis.

Estratégia: 1º momento: 20`

Mostrando a figura do pergaminho e a Bíblia, propor:

- que identifiquem cada um.

Em seguida, prosseguir: ontem e hoje: O que mudou?  Mudou?

Passando a figura e a própria Bíblia para os casais, motivá-los:

- o que podemos perceber nesta proposta e o que conhecemos da história da Bíblia?

- o que há na Bíblia?

Os profetas, os apóstolos e o próprio Jesus liam a palavra de Deus em pergaminhos. Onde lemos hoje?  Lemos?  O que mudou? Só o exterior?

É essencial motivá-los a partir das manifestações do próprio grupo, valendo-se das manifestações de uns para motivar os outros.

2º momento: 30`

Explorado o tema, apresentar ao grupo o material disponível, e propor a elaboração de um cartaz que traduza o tema em questão, a troca entre os participantes do grupo.

Concluir, falando a respeito da experiência vivida. Agradecer e encerrar.

Recursos para o animador.

Sugestão: é interessante que o animador faça a leitura prévia dos textos indicados para ampliar seus conhecimentos e contribuir para o aproveitamento do grupo de maneira sutil. Situar-se sobre alguns dos acontecimentos narrados na História da Salvação, perceber como era o relacionamento do homem com Deus e algumas das transformações ocorridas na sua caminhada, como povo de Deus.

No entanto não deve usar os textos na aplicação da técnica. É mais importante valer-se das manifestações dos participantes, estimulando a todos.

Textos indicados: Ex 21,22-25 =>p/Mt. 5,38-48... Ex 20,13 =>Mt. 5,21-22... Dt. 24,1=> Mt 19,7 (ver Lev 20,10)... Dt. 26, 16-19... Dt.27 =>João 15...

Se o grupo não desenvolver as propostas justificando inexperiência, usando de habilidade, o animador deve propor que reconhecer o que sabemos pode ser uma descoberta do caminho que podemos e queremos trilhar para saber mais. “Não é só o saber que nos aproxima de Deus”.

Ao concluir o animador pode comentar, se julgar válido, os textos acima sugeridos, de maneira breve, como complemento e como encerramento da técnica.

 

Do livro: Nós, Eu e Você – Técnicas de Dinâmicas e Vivências para Casais - Sonia Biffi e Rosabel de Chiaro - Paulus Ed. 3ª. Ed. 2002.

 

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30/9/2013
[13/9/2013] - Dinâmica: Família – Possibilidades e Dificuldades - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1996 Com essa dinâmica encerramos o ciclo sobre o tema: Famílias. Lembramos que já temos publicado várias técnicas de dinâmicas que abordam tal tema e, claro, eventualmente, voltaremos com outras. Nos pareceu válido encerrarmos propiciando a possibilidade de refletirmos os desafios próprios de todas as famílias bem como seu papel fundamental e missionário “ser família”com todos os direitos e deveres que lhe cabem. Lembramos ainda que, como co-criadores com Deus, os pais, com sua vida, seu jeito de ser e amar, refletem sobre seus filhos a imagem do Pai Criador.

Objetivo: refletir e avaliar as possibilidades e as dificuldades na família e da família. Dar-se conta do labirinto de possibilidades e dificuldades em que a família vive e da sua necessidade de vivenciar valores para usufruir as suas possibilidades e enfrentar as suas dificuldades.

- Criando a oportunidade de troca de experiências, conceitos, valores, sentimentos e esperanças;

- Possibilitando, pela técnica, manifestações espontâneas que auxiliam e estimulam uns aos outros de maneira discreta;

- Viabilizando, pela troca, a conscientização do que é “comum” no universo familiar, quanto às possibilidades e dificuldades, quanto aos esforços de cada um para a realização plena do “ser” família.

Tempo: 90 minutos

Material: para cada participante: impresso proposto (modelo anexo) e o impresso de trecho do Doc. Familiaris Consortio (anexo), canetas/lápis. Para o grupo: caixa adequada para colocar os impressos já utilizados, um tubo de cola ou fita adesiva, tesouras, canetas hidrocor e um quadro confeccionado com cartolina dupla ou tripla, conforme modelo anexo. Suporte adequado para sustentá-lo.

Estratégia: 1º momento: 15’

Convidá-los a participar de um trabalho em grupo:

“Vamos trabalhar as possibilidades e as dificuldades da família e na família. No momento certo, cada um vai receber um impresso (mostrar – explicar) onde deverá escrever no local indicado uma possibilidade e uma dificuldade”;

- Deixar claro: “uma possibilidade e uma dificuldade”, dar exemplo;

- Sugerir que escrevam em letra de forma para não serem identificados e não comentem nem mostrem um ao outro o que escreveram – é o segredo de cada um;

- Quando terminar colocar na caixa que se encontra (indicar local), voltado para baixo, para que ninguém o leia;

- Distribuir os impressos, canetas/lápis e dar início propondo: “vamos fechar os olhos e pensar na vida em família, nas possibilidades e nas dificuldades da família, vamos escolher uma de cada e depois escrevê-las nesse impresso e colocá-lo na caixa”. Participar também e controlar o tempo.

2º momento: 15’

Ao término, solicitar que fiquem em pé no centro do círculo e deixem as cadeiras livres.

Solicitar um voluntário para colocar sobre cada cadeira um daqueles impressos já escritos (mesmo os que porventura, ficaram em branco);

Em seguida, orientar: caminhem em silêncio, buscando observar as palavras escritas nos impressos sobre as cadeiras, mas não toquem em nada;

Prosseguir: na 2ª volta, cada um deverá escolher um deles, de preferência aquele que não seja o seu, apanhá-lo e sentar-se no lugar de onde o retirou (caso já tenham escolhido o de sua preferência, escolham outro, todos fazem referência à família);

Acompanhar até que todos se acomodem;

Propor então, que cada um, usando a tesoura (passar de mão em mão), corte o impresso ao meio – separando a possibilidade da dificuldade.

Ao encerrar o momento, recolher as tesouras e dar continuidade à proposta.

3º momento: 30’

Refletir, descobrir, sugerir e realizar:

Agora, cada um vai refletir sobre a possibilidade e a dificuldade que tem em mãos e pensar: - “o que eu preciso fazer para alcançar esta possibilidade” – “o que eu preciso fazer para enfrentar esta dificuldade”;

Mostrar o quadro confeccionado e orientar o procedimento: cada um vai citar a possibilidade que lhe coube e o que precisa fazer para alcançá-la, depois cita qual a dificuldade que lhe coube e o que precisa fazer para enfrentá-la. Em seguida, dirige-se para o quadro, faz a colagem dos impressos nos lugares indicados – e no espaço reservado, ao lado, escreve objetivamente o que pensou, o que sugeriu, o que acha que é preciso fazer para alcançar... para enfrentar...).

Se necessário, solicitar um voluntário para auxiliar para a colagem dos impressos e para escrever no quadro;

 Iniciar, participar também, acompanhar e controlar o tempo.

Ao animador: casos de devolvidos em branco, propor que associem com o que lhes ocorrer. Sugestão: o que pode significar? O “branco” que nos dá, a falta de ideias, de iniciativas etc., que ocorre conosco diante de situações novas/especiais na família... O auxílio divino, que com certeza acontece, mas nem sempre percebemos... A necessidade de “parar” e “pensar” antes de tomar decisões precipitadas etc.

4º momento: 25’

Ao término, distribuir o texto de apoio impresso, sugerir que leiam e orientar:

“O tema trabalhado faz parte do bloco que propõe a reflexão sobre a situação da Família no mundo de hoje. No documento “Familiaris Consortio”, João Paulo II nos convida a uma profunda reflexão sobre esse tema abordando também qual é a função, o papel da Família diante dos aspectos positivos e negativos que a cercam vivendo entre luzes e sombras e faz um apelo:

“Família, torna-te aquilo que és!”.

“No plano de Deus Criador e Redentor, a família descobre não só a sua ‘identidade’, o que ‘é’, mas também a sua ‘missão’, o que ela pode e deve ‘fazer’... tem a missão de se tornar cada vez mais aquilo que é, ou seja, comunidade de vida e de amor... a essência e os deveres da família são, em última análise, definidos pelo amor. Por isto é-lhe confiada a missão de guardar, revelar e comunicar o amor.” FC 17

Solicitar que, apreciando o cartaz, busquem as atitudes, os gestos, as palavras que indicam a missão que o Papa sugere às famílias, o que a Família pode e deve fazer.

  • Motivá-los a falar.

Após algumas manifestações, propor:

  • Quais as realidades familiares mais comuns em nossos trabalhos pastorais?
  • Como temos acolhido as famílias em situações dolorosas, conflitantes, especiais?
  • Como nossa participação na comunidade tem contribuído para nosso desempenho a favor das famílias? E em nossa própria família?
  • De que forma temos contribuído para a formação e crescimento espiritual de cada pessoa das famílias que buscam nosso convívio, nossa paróquia? Crianças, adolescentes, jovens, casais, idosos, namorados, noivos, recém-casados, casados, solteiros, e os chamados casos especiais: famílias incompletas e de 2ª União?
  • De que sentimos falta ou necessidade para melhorar nosso desempenho pastoral? E nossa própria convivência familiar?
  • O que podemos fazer para melhorar a convivência, o relacionamento e o desempenho das diversas tarefas da e na família?
  • Solicitar que apreciem novamente o cartaz e perguntar se desejam escrever nele alguma frase, como resultado da reflexão. Deixá-los à vontade.

5º momento: 5 minutos

Abrir para manifestações. Concluir. Agradecer a participação de todos.

Do livro: Família e Vida – Caminho, Vocação e Missão – de Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro – Paulus Editora 2007

Sugestão do Material Dinâmica: Família: Possibilidades e Dificuldades

Modelo da proposta individual: digitar ou confeccionar a mão, em folha sulfite, tamanho adequado para permitir que se escreva uma frase de duas linhas, mais ou menos. Xerocar, recortar de acordo com o modelo abaixo. Cada participante deverá receber uma cópia da forma demonstrada abaixo.

 

Para alcançar as possibilidades

 

 

 

 

 

 

 

 

Para enfrentar as dificuldades

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Modelo do quadro onde deverão ser colados os papeis da proposta individual. Confeccioná-lo em papel cartão. Se necessário utilizar duas ou mais folhas. É essencial fazer as linhas com o desenho indicando o local para colar as propostas de cada participante e o espaço onde devem escrever sua opinião/sugestão.

 

 

FAMÍLIA: O que EU preciso fazer para:

 

 

 

ALCANÇAR                                                           ENFRENTAR
POSSIBILIDADES                                                DIFICULDADES
                                                                                                          

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Texto de apoio – Dinâmica: Família, Possibilidades e Dificuldades.

“Família, torna-te aquilo que és!”.
“No plano de Deus Criador e Redentor, a família descobre não só a sua ‘identidade’, o que ‘é’, mas também a sua ‘missão’, o que ela pode e deve ‘fazer’... tem a missão de se tornar cada vez mais aquilo que é, ou seja, comunidade de vida e de amor... a essência e os deveres da família são, em última análise, definidos pelo amor. Por isto é-lhe confiada a missão de guardar, revelar e comunicar o amor.” (FC 17)

 

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13/9/2013
[11/8/2013] - Dinâmica: FAMÍLIAS - “O PATINHO FEIO” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1940 Valendo-se de uma estória infantil popular vimos trazer a possibilidade de trabalharmos questões delicadas, às vezes dolorosas e outras tantas insolúveis, que envolvem muitas famílias.

Associando a imagem do Patinho Feio às varias formas de “rejeição” que se apresentam nos meios que nos cercam desejamos ampliar a questão para abordarmos o pré-conceito que norteia nossa postura no julgar, no acolher, no valorizar as pessoas baseando-nos no seu aspecto exterior, na sua capacidade de produzir, de encantar e de realizar.

Idealizada para os noivos propõe uma perspectiva de vida a refletir. Para os que já se encontram nessa caminhada – uma possibilidade de avaliar e reavaliar seus passos.

É também um convite aos que se dedicam à vida comunitária: voltar seu olhar e seu coração às famílias acolhendo e amparando-as na realidade que as cercam.

Objetivo: convidar os participantes a refletir sobre a experiência da convivência em família, ampliando-a para o meio que a cerca;

- utilizando o recurso de uma história infantil e popular que ressalta o aspecto da rejeição para motivá-los às seguintes reflexões: a acolhida (aceitação ou rejeição) de um filho; a adoção; a importância da hereditariedade (o quanto valorizamos ou não este aspecto); o valor das referências familiares;

- num segundo momento ampliando o tema “rejeição” para convidá-los a refletir no próprio sentido da palavra inserida no contexto de questionar o quê e por que rejeitamos;

- proporcionando um conscientizar-se do papel cristão e social de cada um.

Obs.: a técnica não pretende solucionar questões como adoção, rejeição ou dúvidas quanto à paternidade, mas abrir um espaço onde essas questões possam ser discutidas e sensibilizar os casais quanto às possíveis ocorrências em seu caminho, bem como de seu compromisso como “pais” de educar seus filhos para a acolhida respeitosa e amorosa das diferenças e limitações que a vida apresenta.

Tempo: 70’

Material: na mesa do círculo: a história “O Patinho Feio” impressa ou gravada (Clássicos Disney, Ed. Abril Jovem, The Walt Disney Company). Cartolina, folhas sulfite, lápis de cera, canetas coloridas etc. Texto de apoio: Vida: o Evangelho do Amor

Estratégia: 1a etapa: 10’

O animador propõe que o grupo ouça uma história. Solicitar a atenção de todos. Caso seja impressa pedir que alguém a leia. Se for gravação dispor de maneira que todos a ouçam e/ou a visualizem.

Verificar se todos a entenderam, se a reconheceram.

Se necessário, para melhor entendimento convocar um dos participantes para recontá-la brevemente.

Deixá-los à vontade para eventuais manifestações ou comentários.

2a etapa: 20’

Propor que conversem a respeito do tema central da história, sugerindo que ressaltem o que aconteceu de mais forte, destacando comportamentos e atitudes dos diversos personagens.

- motivá-los para que explorem o tema em toda a sua dimensão, as consequências que o envolvem etc.

– dar ênfase a expressão “patinho feio” buscando ressaltar e questionar: nesse contexto, qual o sentido da palavra feio, quais os sentimentos que envolvem a rejeição ao que é feio?

- encerrar essa etapa sinalizando com o grupo os pontos considerados importantes e fundamentais para assumir uma paternidade responsável leal e digna concernente aos pais, aos filhos e à vida cristã.       

3a etapa: 20’

Convidá-los a ampliar a reflexão sobre o tema rejeição trazendo-o para o dia-a-dia nas relações interpessoais.

Sugerir que reflitam no próprio sentido da palavra “rejeição” inserida no contexto de questionar o quê e por que rejeitamos.

Propor que relacionem de maneira breve e objetiva as rejeições mais comuns que têm observado.

Sinalizar as mais citadas... Mencionar o sentido, já definido pelo grupo, do que é “feio” lembrando que o preconceito leva à rejeição: não acolher no grupo, não contratar, ignorar, desprezar etc.

Deixar que se manifestem.

Distribuir o texto de apoio. Sugerir que leiam com atenção.

Abrir para comentários.

4ª etapa: 15’

Propor que através da reflexão vivida, o grupo recrie a história, buscando expressá-la de maneira criativa: teatro, desenho, cartaz, história em quadrinhos ou mesmo um livro de histórias;

Sugerir que caracterizem a história ou a família desta com um nome.

5a etapa: 05’

Concluir avaliando com o grupo como foi viver esta experiência e o que aprenderam com ela. Agradecer e encerrar como o grupo desejar.

Baseada na Dinâmica: O patinho feio do livro: Nós, Eu e Você - Dinâmicas e Vivências para Noivos – Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi – Paulus Editora - 2002

Vida – O Evangelho do Amor

"Quando transmitem a vida ao filho, um novo 'tu' humano se insere na órbita do 'nós' dos cônjuges, uma pessoa que eles chamarão com um nome novo: nosso (a) filho (a)... Deus entrega o homem a si mesmo, confiando-o à família e à sociedade, como sua tarefa...” O homem é um bem comum... da família e da humanidade, dos diversos grupos e das múltiplas estruturas sociais... mas o é de um modo muito mais concreto, único e irrepetível para a sua família; o é não apenas enquanto indivíduo que faz parte da multidão humana, mas ainda como ‘este homem’.

Deus criador chama-o à existência ‘por si mesmo’ e ao vir ao mundo, o homem começa na família a sua ‘grande aventura’, a aventura da vida... Tem, em qualquer caso, direito à própria afirmação por causa da sua dignidade humana. Precisamente esta dignidade é que estabelece o lugar da pessoa no meio dos homens e antes de mais na família... é o ambiente onde o homem pode existir ‘por si mesmo’... realiza, antes de mais, o bem de ‘estarem juntos’... A família é o próprio sujeito mais do que qualquer outra instituição... a vida das nações, dos estados, das organizações internacionais ‘passa’ através da família..

... está na base daquela que Paulo VI designou como ‘civilização do amor’... A civilização pertence à história do homem, porque corresponde às suas exigências espirituais e morais: criado à imagem e semelhança de Deus, por amor e para amar... recebeu o mundo das mãos do Criador e o compromisso de o plasmar à própria imagem e semelhança... do cumprimento desta tarefa provém a civilização, que, não é senão a ‘humanização do mundo’... tem o mesmo significado que ‘cultura’... cultura da humanização... cultura do amor...

Trata-se de cuidar da vida toda e da vida de todos: estimular e promover a ‘cultura da vida’... denunciar a ‘cultura da morte’... ativar iniciativas sociais e legislativas a favor da vida e da família... criar formas eficazes de acompanhamento da vida nascente...prestar solidariedade às mães privadas do apoio... cuidar da vida provada pela marginalização, pelo sofrimento... apoiar os idosos... respeitar os doentes terminais...  promover centros de orientações com os métodos naturais de regulação da fertilidade... consultórios matrimoniais e familiares orientando casais com a visão cristã da pessoa, do casal e da sexualidade, para descobrir o sentido do amor e da vida... construir centros de ajuda à vida... lares de acolhimento... comunidades para a recuperação dos dependentes de tóxicos, para abrigar menores, deficientes, doentes mentais... centros para acolhimento e tratamento dos doentes da AIDS... cooperativas de solidariedade -  são expressões eloquentes daquilo que a caridade sabe inventar para dar novas razões de esperança e possibilidades concretas de vida a cada um.

Tudo que seja contrário à civilização do amor, é contrário à verdade integral do homem e torna-se para ele uma ameaça: não lhe permite encontrar-se a si mesmo e sentir-se seguro como cônjuge, como pai, como mãe, como filho(a)... Vulnerável, a família pode sucumbir aos perigos que a enfraquecem... cessando de testemunhar a favor da civilização do amor e até tornar-se a sua negação... um contra-testemunho de ‘anti-civilização’, deteriorando o ‘amor’ nos vários âmbitos em que se exprime, com inevitáveis repercussões sobre o conjunto da vida social... exposta à cultura do utilitarismo, do prazer, do desfrutamento das coisas, onde as pessoas se usam como coisas... A mulher pode se tornar um objeto, os filhos um obstáculo, a família uma instituição embaraçante para a liberdade de seus membros.

O amor dos cônjuges e dos pais possui a capacidade de curar semelhantes feridas... Aquele amor, ao qual o apóstolo Paulo dedicou um hino... Aquele amor que é paciente é benigno e tudo suporta – é, sem dúvida, um amor exigente... nisto está a sua beleza... porque deste modo constrói o verdadeiro bem do homem e o irradia sobre os outros... o amor é verdadeiro quando cria o bem das pessoas e das comunidades... o amor não é capaz de suportar tudo, se cede ‘às invejas’, se ‘se ufana’, se ‘se ensoberbece’, se ‘é inconveniente’...

Esse amor precisa ser buscado, tem necessidade de encontrar Cristo na Igreja, nas pessoas e nas famílias que são comunidade... quão importante seja a oração com as famílias e pelas famílias...

Tudo isso comporta uma obra educativa paciente e corajosa, que estimule todos e cada um a carregar os fardos uns dos outros... a apoiar e assistir cada família na sua missão de “santuário da vida”...

Trechos do Evangelho da Vida, da Carta às Famílias – de João Paulo II

 

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11/8/2013
[28/7/2013] - Dinâmica: Laços de Ternura - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1919 “Laços de Ternura” vem propor um refletir consciente do papel da família diante da pessoa do/a idoso/a. Trabalhando os sentimentos que envolvem a relação avós/netos (as) estende essa reflexão a todos os familiares, bem como às comunidades. Questiona a inter-relação filhos/pais idosos como também leva ao próprio idoso um convite a refletir no seu jeito de ser e estar em família, com a família. Traz uma mensagem de otimismo e carinho do Papa João Paulo II refletindo o amor do Pai para com os idosos e seus familiares. Mais uma das tantas missões da família, assumi-la em toda a sua dimensão, aos nossos próprios olhos e aos olhos de Deus é uma bênção e uma graça para a vida da família.

Objetivo: trabalhar os sentimentos que envolvem a relação avós/netos (as) e vice versa, estendendo-a, consequentemente, para além do universo familiar biológico;

- utilizando o recurso de uma história sobre o tema avós/netos (as) para despertar lembranças, memórias, afetos, sentimentos valiosos, enfim, laços de ternura específicos de tal relação;

- valendo-se desse despertar para mobilizar a valoração das pessoas na história pessoal e no universo de cada um, bem como, a importância dos laços afetivos como um exercício estimulado e vivenciado pelos pais como exemplo de vida;

- propondo, através da atividade, um exercício mais assíduo da afetividade entre os familiares em questão para reforçar e curtir os laços de ternura que os unem;

- criando a oportunidade de troca de experiências, refletindo sobre conceitos, valores, sentimentos, esperanças e ideias para cultivar, com criatividade e sucesso, tais laços;

- viabilizando, pela troca, a conscientização do que é “comum” no universo familiar, quanto às possibilidades e dificuldades, quanto aos esforços de cada um para a realização harmoniosa dos laços familiares.

Tempo: 90’

Material: p/c/participante: folhas de papel sulfite e canetas esferográficas; texto de apoio anexo, impresso. P/o grupo: sugestão de história do livro: Menina Nina, (de Ziraldo Alves Pinto, Ed. Melhoramentos) 4 folhas de papel cartolina, furador, barbante, cola, tesouras, lápis, lápis de cera, canetas hidrocor.

O livro relata a história da relação da menina Nina com seu avô, que vem a falecer. O sentimento de perda é ressaltado até para valorizar a importância do relacionamento e da troca, do exercício de afeto e ternura familiar, em vida.

Obs. Opção sobre a história – sugerir que cada um relembre fatos e histórias vividas com seus avós, ou seja, cada um anotara sua própria história de relações avós/neto (a).

Estratégia: 1º momento: 10’

Convidá-los a participar de um trabalho, realizando uma tarefa.

No caso de optar pelo uso do livro: Menina Nina:

 - distribuir as folhas sulfite, lápis/caneta e orientar:

- vamos ler a história da Menina Nina com calma, percebendo seus detalhes e enfoques;

- quem desejar pode anotar os valores, os sentimentos etc., contidos na história;

- abrir para que um voluntário faça a leitura em voz pausada e clara.

Ao término provocar alguns comentários a respeito da história para fixar os sentimentos expostos nos laços que envolvem os personagens.

Perguntar se desejam acrescentar algo em suas anotações. Deixá-los à vontade. Controlar o tempo.

No caso de optar pela história pessoal dos participantes:

- distribuir as folhas sulfite, lápis/caneta e orientar:

“vamos pensar nos nossos avós... vamos lembrar-nos desde a nossa infância como eles eram... o que significavam para nós... e vamos anotar rapidamente alguns sentimentos que vieram a nossa mente com essas lembranças...”

- dar um tempo para que façam sua reflexão e anotações. Em seguida prosseguir.  

2º momento: 15’

Sugerir que, refletindo sua história pessoal, relembrem a vivência dos laços nela contidos:

- convidá-los a pensar na própria família, nos próprios laços familiares: (neto (a), avô (ó)), entrar em contato com seus próprios sentimentos, processá-los e, utilizando o verso da folha sulfite registrem ali sua própria história como desejarem: melhores momentos, os mais marcantes, os mais dóceis, os mais doloridos, etc.

- comunicar que ao concluir sua história, guardem-na como lembrança do momento vivido.

Deixá-los à vontade. Controlar o tempo.

3º momento: 25’

Distribuir o texto de apoio, um para cada casal, solicitar um voluntário para fazer a leitura, propor que compartilhem a reflexão, se necessário, estimular;

Após algumas manifestações, propor:

- como a sociedade em geral, valoriza a pessoa do idoso? E o relacionamento com o idoso?

- quais os fatos que mais surgem em nossas realidades comunitárias: idosos abandonados? Pais, filhos e avós em relacionamento relativamente saudável?

- como Igreja, o que temos feito para e pelos idosos? (diferenciar assistencialismo e promoção humana)

- e, em nossas famílias, como isso vem acontecendo?

- a mudança de postura dos avós de hoje facilita ou dificulta a relação afetiva entre os familiares, avós/netos (as);

- que tipo de “avós” pretendemos ser?

- voltando a refletir sobre nossos sentimentos, como avós e/ou como netos, e mesmo como pessoas em relação a esses laços afetivos específicos, vivenciados ou não, em família, o que podemos definir como “laços de ternura”?

4º momento: 35’

Convidá-los a criar uma nova história relativa ao tema refletido. Todo o grupo deve participar. Disponibilizar o material. Ajudá-los a se organizar.

Lembrá-los de dar um nome a história criada e que, não se esqueçam de citar os autores, desenhistas, roteiristas, encadernadores etc.

Obs. Ao dirigente: é essencial organizar as ideias e os trabalhos, procure sugerir sem tomar as decisões, só incentivando e sugerindo, por ex.: “vamos organizar: quem gosta de desenhar? Escrever? Quem tem uma ideia pra colocar para o grupo, depois vamos sugerindo detalhes. A estória pode ser bem curta, vale a mensagem.

Sugerimos que esses trabalhos sejam expostos na comunidade como meio de propagar o valor da relação avós/netos (as), bem como do próprio idoso na família.

5º momento: 05’

Abrir para manifestações: como foi, gostaram?

Agradecer a participação de todos, encerrar como desejar ou o grupo sugerir.

Do livro: Família e Vida – Caminho, Vocação e Missão – de Sonia Biffi, Rosabel de Chiaro – Paulus Editora - 2007

Texto de apoio – Dinâmica: Laços de ternura

Carta aos anciãos (11)

“Os filhos dos filhos são a coroa dos anciãos e a glória dos filhos são os pais.” (Prov. 17,6)

          “Honra teu pai e tua mãe, para que os teus dias se prolonguem na terra que o Senhor, teu Deus, te dará.” (Ex.12; Dt.5,16)

... da sua plena e coerente aplicação, não só surgiu o amor dos filhos pelos pais, mas também o forte laço que existe entre as gerações. Onde o preceito é acolhido ... os anciãos sabem que não correm o perigo de ser considerados um peso inútil e incômodo.

... ensina a tributar-lhes respeito... ser gratos ao bem que nos fizeram: “o pai e a mãe” indicam o passado, o laço entre uma geração e outra, a condição que torna possível a mesma existência de um povo...  é o único mandamento ligado a uma promessa:... ‘para que os seus dias se prolonguem...”

Abraão, ancião... assume o rosto de uma promessa: ‘farei de ti uma grande nação... em ti todas as famílias serão abençoadas... Gn.12,2.  Sara, experimenta no seu corpo a potência de Deus...concebeu e deu à luz ... Gn.21,1-2.

Moisés já é ancião, quando Deus lhe confia a missão de fazer sair o povo eleito do Egito... Isabel e Zacarias... sobre eles desce a misericórdia do Senhor... (Lc.1,5-25) ... o velho Simeão e a viúva Ana... Lc.2  Nicodemos... vence o medo e se manifesta discípulo do Crucificado... Jo.19,38-40

            ... Um dia o Senhor disse a Pedro: ‘quando eras mais novo, tu mesmo te cingias e andavas por onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos e outro te cingirá e te levará para onde tu não queres.’ Jo.21,18  São palavras que, como sucessor de Pedro, me tocam... fazem-me sentir necessidade de estender as mãos em direção às de Jesus, em obediência ao seu mandato: “Segue-me”. Jo. 21,19

            “Na velhice darão frutos, conservarão a sua seiva e o seu frescor, para anunciar quão justo é o Senhor”. Sl.92/91 O serviço ao Evangelho não é uma questão de idade!

            ... a velhice, à luz da Bíblia, apresenta-se como “o tempo favorável” para levar a bom termo a aventura humana, e faz parte do desígnio divino... tudo converge para que o homem possa compreender melhor o sentido da vida e alcançar a “sabedoria do coração”. “A honra da velhice não consiste numa longa vida, e não se mede pelo número de anos. Mas a inteligência é que faz os cabelos brancos, e a verdadeira velhice é uma vida imaculada” Sab.4,8-9... etapa definitiva da maturidade humana ... expressão de bênção divina.

            O espírito humano... mesmo ressentindo-se do envelhecimento do corpo, permanece sempre jovem, se viver orientado para o eterno; e experimenta mais vivamente esta perene juventude, quando, ao testemunho da boa consciência, se une o afeto dos entes queridos. Então, como escreve S.Gregório de Nanziano, “o homem não envelhecerá no espírito: aceitará a dissolução como o momento estabelecido para a necessária liberdade. Suavemente emigrará para o além onde ninguém é imaturo ou velho, mas todos são perfeitos na idade espiritual”.

            Todos conhecemos exemplos de anciãos com uma surpreendente juventude e força de espírito... suas palavras servem de estímulo, sua vida de exemplo... O espírito atua como e onde quer, servindo-se de meios humanos que aos olhos do mundo não têm muita importância... quanto nos ensinam os anciãos sós ou doentes... na sua oração, no sofrimento acolhido com paciente abandono... quando mais se reduz a sua capacidade de movimento, mais tornam-se preciosos no desígnio misterioso da Providência... a entrega silenciosa... total...

            ... o lugar mais natural para se viver a condição de ancianidade continua a ser aquele ambiente onde ele é “de casa”, entre parentes, conhecidos e amigos... será sempre mais urgente promover esta cultura de uma ancianidade acolhida e valorizada, não marginalizada... o ideal, a família... porém há situações... que exigem ingresso em “Lares da terceira idade”... tudo é mais fácil se a relação estabelecida com cada hóspede ancião, por parte dos familiares, amigos, comunidades paroquiais, for tal que os ajude a sentirem-se pessoas amadas e ainda úteis à sociedade... Como não lembrar aqui, com sentimento de gratidão, as Congregações religiosas, voluntários... profissionais... os próprios familiares.. que se dedicam aos anciãos...

            De modo especial, penso em vós, viúvos e viúvas, que ficastes sós a percorrer o último trecho da estrada da vida; vós religiosos e religiosas anciãos... a Igreja ainda necessita de vós... conta com a vossa assídua oração... experimentado conselho, e vosso testemunho evangélico diário...

            “Tu me ensinarás o caminho da vida, cheio de alegria em tua presença, e de delícias à tua direita, para sempre”. Sl 16 [15],11

            É natural que, com o passar dos anos, se torne familiar o pensamento do crepúsculo... a fronteira entre a vida e a morte... não é possível vivê-la com naturalidade... está em contraste com o instinto mais profundo do homem: “é em face da morte que o enigma da condição humana mais se adensa. Não é só a dor e a progressiva dissolução do corpo que atormentam o homem, mas também, e ainda mais, o temor de que tudo acabe para sempre.” GS.18

Por isso, a morte obriga o homem a colocar-se diante de interrogações radicais sobre o sentido da vida... a fé ilumina o mistério da morte e infunde valor à vida... serenidade à velhice... objetiva relações e sentimentos, vivências, sonhos e realidades... deste modo conserva-se e aumenta o gosto pela vida, Dom fundamental de Deus.

Com este espírito... quero manifestar-vos os sentimentos que me animam neste derradeiro período da minha vida... apesar das limitações devidas à idade, conservo o gosto pela vida. Agradeço ao Senhor. É bonito gastar-se até o fim pela causa do Reino de Deus!

Ao mesmo tempo, sinto uma grande paz quando penso no momento em que o Senhor me chamar: de vida em vida! ... tenho freqüentemente nos lábios uma oração: “na hora da minha morte, chamai-me, e mandai-me ir para vós.” E quando chegar o momento... concedei-me enfrentá-lo com espírito sereno... Ao encontrar-vos, depois de longa procura, reencontraremos todo o valor autêntico experimentado neste mundo, juntamente com os que nos precederam...

E Vós, Maria, Mãe da humanidade peregrina, rogai por nós “agora e na hora da nossa morte”. Amém

                                                                                        João Paulo II

Vaticano, 1º de Outubro de 1999.

  

 

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28/7/2013
[30/6/2013] - Dinâmica: Minha família é assim... E a sua? - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1846 Esta técnica vem propor um olhar atento à situação da família no mundo de hoje...um tema do Familiaris Consortio que nos convida a observar os aspectos diversos que a cercam, que a agridem, que a isolam de outras famílias e, muitas vezes a discriminam, além de enfraquecer e fragilizar seus membros.

Hoje é a nossa proposta para o tema: Famílias. Para os que irão iniciar seu projeto de vida a dois – uma perspectiva a refletir. Para os que já se encontram nessa caminhada – uma possibilidade de avaliar e reavaliar seus passos.

É também um convite aos que se dedicam à vida comunitária, mas, sobretudo, a cada família, a refletir nas palavras de João Paulo II: “só as famílias podem salvar a família”.

Tempo: 90 minutos

Material: para cada participante: texto de apoio impresso, ¼ de folha de papel sulfite. Para o grupo: uma cartolina com o desenho de um coração em tamanho grande, canetas hidrocor, ponta fina.

Objetivo: convidar os participantes a refletir sobre a experiência da vida em família: o sentido e a importância dos laços afetivos no universo familiar;

- sensibilizando-os com o apoio do texto, para que pensem sobre a dinâmica da sua própria família;

- abrindo um espaço para falarem sobre seus interesses, motivações, preocupações, expectativas, enfim seu modo de ser e conviver em família;

- possibilitando a descobertas pessoais através dos vínculos próprios do ambiente familiar;

- refletindo sobre o tema/atenção central da família no momento para propor uma visão otimista que auxilie a própria família a lidar com suas diferenças, dificuldades e desafios;

- motivando os pais em geral, a dialogar e entrar em contato com a leitura que cada um faz da dinâmica familiar.

Num 3º momento, finalizar complementando o exercício para:

- despertar a prática da criatividade e do entrosamento no exercício da vida familiar;

- facilitando pela técnica, o “dar-se conta das próprias riquezas e das riquezas do outro”;

- estimulando à consciência da necessidade de traçar metas viáveis e unir recursos disponíveis para a realização plena da missão familiar;

- favorecendo a sensibilização pelo exercício da memória afetiva familiar, estimulando o fortalecer dos laços que a envolvem.

Estratégia: 1º momento: 20 minutos

Propor que se acomodem e convidá-los a participar de um trabalho em grupo.

- distribuir o texto impresso, propor que leiam e reflitam, individualmente;

- em seguida, distribuir a folha sulfite, canetas e, solicitar que, utilizem o papel colocando o mesmo título do texto lido: “Minha família é assim...” depois, reflitam pessoalmente e em silêncio: “Como é minha família? Como ela está?” Reflitam bem e só então descrevam as características da sua família, à semelhança do texto.

Orientar: este papel é de vocês, ninguém mais o tocará, ao terminar de escrever, guardem com vocês. É uma proposta pra gente parar para pensar na nossa família e situar no nosso coração cada um de seus membros.

Deixá-los à vontade. Controlar o tempo.

2º momento: 30 minutos: partilhar

No documento Familiaris Consortio, sobre a função da família cristã no mundo de hoje, o Papa diz: “A situação em que se encontra a família apresenta aspectos positivos e aspectos negativos: sinal, naqueles, da salvação de Cristo operante no mundo; sinal, nestes da recusa que o homem faz ao amor de Deus... A situação histórica em que vive a família apresenta-se, portanto, como um conjunto de luzes e sombras”. (FC 6)

- Quais as realidades familiares mais comuns em nossos trabalhos pastorais?

- Como temos acolhido as famílias em situações dolorosas, conflitantes, especiais? E em nossa própria família?

- Como nossa participação na comunidade tem contribuído para nosso desempenho pastoral a favor das famílias? E em relação a nossa própria missão de pais?

- De que maneira temos contribuído para a formação e crescimento espiritual de cada pessoa das famílias que buscam nosso convívio, nossa paróquia e nosso relacionamento pessoal? Crianças, adolescentes, jovens, casais, idosos, namorados, noivos, recém-casados, casados, viúvos, solteiros, e os chamados casos especiais, Famílias incompletas e de 2ª União?

- De que sentimos falta ou necessidade para melhorar nosso desempenho pastoral? E nossa própria convivência familiar?

- O que podemos fazer para melhorar a convivência, o relacionamento e o desempenho das diversas tarefas da e na família?

Motivá-los à troca, manter clima de diálogo fraterno, evitar comentários e julgamentos sobre casos familiares. Promover o aspecto relacionado à missão que nos cabe e não a particularidades de eventuais casos que surgem num trabalho comunitário.

3º momento: 30 minutos

Propor que conversem um pouco sobre as atitudes de amor que ajudam a convivência familiar;

- motivá-los citando algumas.

Apresentar o cartaz com o desenho do coração e convidá-los a concluir esse trabalho realizando uma tarefa, orientar:

- no espaço do desenho fora do coração cada um deve escrever pelo menos uma das atitudes que julga importante e fundamental para a convivência familiar;

- acompanhar para que todos o façam.

Em seguida, concluir solicitando que, cada casal, escreva dentro do coração o nome de cada um de seus filhos/as. Sugestão: para ressaltar utilize caneta de cor diferente e o som de uma musica sobre família durante esse momento do exercício.

- solicitar que apreciem o resultado e sugerir se desejam escrever uma frase como resultado da reflexão. Deixá-los à vontade.

4º momento: 10 minutos

Abrir para manifestações.

Encerrar agradecendo a participação de todos.

Do livro: Família e Vida, Caminho, Vocação e Missão – Técnicas de Dinâmicas e Sensibilização - de Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi – Ed Paulus

 

Texto de Apoio – Dinâmica: Minha família é assim... E a sua?

Moro com minha mãe e meus avós. O meu pai só veja de vez em quando porque ele se separou da minha mãe e ficou em outra cidade.
Zé 14 anos

Minha casa parece um hospício. Minha mãe é uma histérica, meus irmãos brigam o tempo todo e meu pai chega em casa tarde e nos fins de semana só quer dormir.
Flávia 12 anos

Minha mãe é legal dá pra conversar de qualquer coisa. Agora com meu pai é mais difícil. É do tipo quietão e quando fala é pra reclamar que nós gastamos demais.
Beto 13 anos

Eu não conheço meu Pai. Vivo só com a minha mãe. Quando eu era criança me sentia muito diferente das meninas que tinham pai. Hoje isso não me incomoda nem um pouco. Admiro muito minha mãe pela coragem que ela teve em me criar sozinha. Ela é minha melhor amiga.
Beth 17 anos

Não sei o que acontece comigo. Adoro minha mãe e meu pai, só que quando tento falar com eles a minha voz some. Tenho muita vergonha.
Valéria 14 anos

Morei com minha mãe até 15 anos. Daí, comecei a achar que precisava ficar mais com meu pai. Eu queria levar uns papos de homem para homem, se é que me entende. Perguntei ao meu pai se podia morar na casa dele e ele topou. Fomos junto falar com minha mãe. Ele acabou concordando.
Felipe 16 anos

Textos adaptados do Boletim: Transa Legal


 

 

 

 

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30/6/2013
[8/6/2013] - Dinâmica: Modelando - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1806 “Modelando” vem propor um refletir consciente do papel do “ser pai/ser mãe” indo além para facilitar a compreensão primária do sentido de “dar a vida” e assumi-la em toda a sua dimensão, aos nossos próprios olhos e aos olhos de Deus. Assim, prosseguimos com nosso tema: Famílias. Para os que irão iniciar seu projeto de vida a dois – uma perspectiva a refletir. Para os que já se encontram nessa caminhada – uma possibilidade de avaliar e reavaliar seus passos.

Tempo: 90 minutos

Material para cada casal: argila ou massa de modelar, uma bandeja pequena para acomodar a modelagem, texto de apoio impresso, ¼ de folhas sulfite e canetas.

Ambiente: providenciar mesas e cadeiras para facilitar a execução da proposta.

Objetivo: convidá-los a refletir quanto à expectativa de cada um relativa a seus filhos e/ou futuros filhos:

- propondo um diálogo a respeito:

a) do perfil físico de seus filhos, por exemplo: sexo, características hereditárias (físicas e/ou emocionais, de cada um);

b) do número de filhos;

c) do perfil psicológico;

d) da escolha de nomes etc.

- Experimentando, pelo exercício da modelagem, as possibilidades e dificuldades de modelar uma realidade. Dividindo, na execução dessa obra, a realização e/ou frustração do resultado;

- “botando a mão na massa”, convidá-los a refletir sobre a responsabilidade e o compromisso de gerar, criar e educar. Motivando-os a relacionar, durante a modelagem, os vários aspectos que envolvem a missão da paternidade: as de ordem física, psicológica e espiritual.

Estratégia: 1ª etapa: 15 minutos

Convidá-los a participar de um trabalho em grupo. Orientar:

Propor que cada casal fazendo uso da argila/massa crie seu projeto de “ser pai, ser mãe”, modelando juntos os filhos que têm ou pretendem ter. Não importa se esse projeto é para um futuro distante, nem mesmo se já está realizado ou se realizando. A proposta é:

- projetar nessa modelagem as características ideais do/a filho/a como vocês a encaram no seu exercício de “ser pai, ser mãe”;

- distribuir o material. Sugerir que cada casal se acomode de forma a manter sua privacidade.

2ª Etapa: 20 minutos:

Execução. Deixá-los à vontade.

O animador deverá observar sem interferir.

Controlar o tempo.

3ª Etapa: 20 minutos:

O animador propõe que cada casal compartilhe a experiência vivida: apresente seu/sua/s filho/a/s ao grupo e comente: como foi modelá-lo/s, as dificuldades e afinidades que sentiram; os desafios para modelar o que pretendiam; as imagens, pensamentos, sonhos, medos e preocupações que ocorreram durante o exercício.

4ª Etapa: 30 minutos - Refletir

Distribuir o texto de apoio 1, propor que leiam em silêncio e reflitam. Em seguida, motivá-los com perguntas:

- O que esse texto tem a ver com nossa experiência de pais? Como nos sentimos realizando o exercício? Como nos sentimos na concepção e geração de nossos filhos?

- O que mais nos emociona: sermos os pais biológicos ou sermos escolhidos por Deus para “dar a vida e cuidar de uma pessoa?”. O que pode significar a expressão: “dar a vida”?

- Na experiência vivida: “modelar”, sentimos dificuldades para retratar na massa tudo que ‘sonhamos ou idealizamos’ para os filhos; qual a associação que podemos fazer com a realidade?

- Ampliando essa associação para o mundo, lá fora, quais os sonhos que outras famílias gostariam de realizar em relação aos filhos?

- Como membros de uma comunidade cristã, de que maneira, temos contribuído para promover e ou aprimorar esse compromisso de “cuidar da vida”;

- Em nossos trabalhos pastorais como temos “cuidado” daquela vida cuja ‘modelagem’ resultou imperfeita aos nossos olhos? O que nos sugere a expressão “modelagem imperfeita”?

5º. Momento: 15 minutos

Distribuir o texto de apoio 2, sugerir que leiam e reflitam.

Em seguida abrir para manifestações, motivar:

- dos textos que refletimos, qual deles nos tocou mais? Por quê?

- convidá-los a levar “sua obra”, “seu/sua filho/a” para casa, não só como lembrança de seu compromisso como pais ou como recordação, mas, sobretudo, para que possam aproveitar a oportunidade de partilhar e compartilhar em família, na família, com seus filhos, a experiência vivida.  

- agradecer a participar de todos, encerrar como o grupo desejar.

Do livro: Família e Vida, Caminho, Vocação e Missão – Sonia Biffi e Rosabel de Chiaro – Ed. Paulus, 2007.

Texto de apoio 1 -  OS FILHOS - DOM PRECIOSÍSSIMO DO MATRIMÔNIO

...“quando transmitem a vida ao filho, um novo “tu” humano se insere na órbita do “nós” dos cônjuges, uma pessoa que eles chamarão com um nome novo: nosso(a) filho(a)... ‘Gerei um homem com o auxílio do Senhor (Gn4,1) ‘também o novo ser humano é chamado à existência como pessoa, é chamado à vida ‘na verdade e no amor’... Deus entrega o homem a si mesmo, confiando-o à família e à sociedade, como sua tarefa. (Carta às Famílias)”

“A família tem a ver com os seus membros durante toda a existência de cada um, desde o nascimento até a morte. Ela é verdadeiramente ‘o santuário da vida’, onde a vida, Dom de Deus pode e deve ser acolhida e protegida...” (EV 92)

Texto de apoio 2 – OS FILHOS/OS PAIS – NA BÍBLIA

(Comentários Bíblia Ed. Pastoral ref. Textos bíblicos citados abaixo.)

 “... O ponto mais alto da criação é a humanidade, homem e mulher, ambos criados à imagem e semelhança de Deus. E a humanidade é chamada a dominar e transformar o universo, participando da obra da criação.” Gn. 1,28

Chamados a participar da obra da criação, homem e mulher, carregam em sua vocação para a vida a dois, o anseio de gerar seus filhos, dedicar-lhes seu amor, ser família. Constituídos da humanidade que lhes é característica, percebem o mundo que os cerca e sentem-se comprometidos com a sua realidade. Assim, não só colaboram com Deus gerando vida, mas também possibilitando que esta vida encontre ambiente, meios e condições para desabrochar plenamente.

“Na perspectiva dos antigos, a história é uma sucessão de gerações, de modo que contar a história, é contar a história das famílias.” Gn. 5,3

“A maior bênção de Deus são os filhos, que prolongam a vida e o nome da família. É através deles que a história continua, gerando vida nova.” Sl. 127,3

“Mostra que a honra é devida em primeiro lugar aos pais, e não aos poderes do Estado ou de qualquer outra autoridade. Por outro lado, a vida e a liberdade dependem do respeito aos pais, que são a fonte da vida.” Ex. 20,12

“A vida é uma renovação total das relações, onde o respeito é devido a todos: os pais também devem respeitar os filhos.” Ef. 6,4

“Paulo aplica às relações humanas o princípio enunciado: fazer tudo ‘em nome do Senhor Jesus’... prega uma única moral a todos (homem, mulher, crianças, adultos, senhores e escravos) todos devem ser respeitosos com os outros... é um passo para que se reconheça a igualdade dos direitos entre homens e para que aconteçam importantes transformações sociais.” Cl. 3,20-21

“É um comentário ao 4º mandamento do decálogo. O respeito e o cuidado para com os pais preservam a consciência viva da identidade de um povo.” Eclo. 3,5

“Conselhos gerais sobre a vida familiar.” Eclo. 7,23

“... Os antigos valorizavam muito a disciplina rígida, para que os filhos se tornassem espelho dos pais. Hoje sabemos que é necessário fazer os filhos descobrirem a si mesmos, desenvolvendo o seu próprio potencial, a fim de que sejam capazes de responder a questões novas e dar novas respostas a questões antigas.” Eclo. 30, 2.7

“Recebi a palavra de Javé que me dizia: ‘antes de formar você no ventre de sua mãe, eu o conheci; antes que você fosse dado à luz, eu o consagrei, para fazer de você um profeta das nações.” Jr. 1, 4-5  

Assim, toda criatura é oriunda do amor e do poder de Deus, que a conhece antes e acima de qualquer conhecimento humano, a consagra e a destina a realizar Seu plano. Assim, os filhos são criaturas consagradas, ou seja, sagradas aos olhos de Deus, que, ao consagrá-los, prepara-os para que possam cumprir sua missão e seu papel no mundo, segundo Seu plano. Cabe aos pais, colaboradores de Deus, acolher e assumir essa vida que lhes é destinada, com a mesma dimensão sagrada, protegendo-a e formando-a para que nela se concretize o plano de Deus. (nota das autoras).

 

 


 

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8/6/2013
[18/5/2013] - Dinâmica: FAMÍLIAS - “ONTEM E HOJE” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1758 Com o tema Famílias iniciamos uma série que nos convida, por meio de técnicas de dinâmicas, a refletir nos valores que norteiam o núcleo familiar, seus desafios, exigências próprias, diversidades etc... Embora elaborada para atender casais em fase pré-matrimonial (noivos) pode ser utilizada por casais em qualquer etapa e/ou condições. “Ontem e hoje” propõe um “olhar especial” para uma história familiar real retratada em fotos, como testemunho de vida possível de se vivenciar. Para os que irão iniciar seu projeto de vida a dois – uma perspectiva a refletir. Para os que já se encontram nessa caminhada – uma possibilidade de avaliar e reavaliar seus passos.

Objetivo: convidar os participantes a refletir sobre a experiência da vida em família:

- motivando-os, através do material (fotos de um casal: matrimônio, bodas de prata e bodas de ouro) à reflexão da construção e realização contínua do projeto de vida a dois;

- levando-os pelo testemunho documentado (fotos) de uma história familiar real a dar-se conta das diversas etapas do casamento, seus desafios, conquistas, enfim, da construção da própria história;

- facilitando a compreensão das mutações que o tempo provoca, das exigências impostas pela dinâmica da vida, associando-as ao crescimento/maturidade de cada pessoa do casal em questão, como sinais de uma cumplicidade vivenciada para a construção do projeto de vida a dois;

- estimulando o diálogo quanto à disponibilidade de cada um em relação à construção contínua de seu projeto familiar.

Tempo: 60’

Material: na mesa do círculo: uma sequencia de fotos: casamento, bodas de prata, bodas de ouro (se possível de um casal da própria comunidade) demonstrando o caminhar de um mesmo casal.

Estratégia:

1a etapa: 10 minutos

- o animador apresenta a sequencia de fotos e convida os participantes a observar que idéia cada uma delas sugere. E o seu conjunto?;

- deixá-las disponíveis de forma que todos possam apreciá-las; deixá-los à vontade para tocar as fotos, conversar a dois, observar detalhes;

- estimular para perguntas, observações, épocas, enfim, sugerir que reflitam sobre o que as fotos apresentam.

2a etapa: 20 minutos

Motivá-los propondo perguntas para estimular a conversa entre os participantes. Sugestão:

- “quais pensamentos tocaram nossa mente, nosso coração ao apreciarmos essas fotos”?

- “que sentimentos nos despertaram?”.

- motivar para que falem a respeito do casamento, de ontem e de hoje? Há mudanças? Quais?

- “quais os maiores desafios que vocês acham que um casal pode, eventualmente, enfrentar na construção do seu projeto de vida a dois”?

3a etapa: 15 minutos

- refletir com o grupo como vemos os exemplos de nossas famílias, as tradições familiares, as expectativas; e se o que vemos e vivemos em família serve de modelo para construirmos nosso projeto de vida, nossa história, ou seja, nossa própria família.

- “dentro do projeto de vida a dois idealizado por vocês qual o item que julgam fundamental?”

- “a experiência que acabaram de viver contribuiu de alguma forma para fortalecer o empenho de vocês em relação ao projeto de vida que almejam viver e construir?”.

4a etapa: 15 minutos

Propor: temos uma história em fotos, agora, em grupo vamos criar uma apresentação interpretando essa história, mostrando um perfil de família, relacionado às ideias, sentimentos e fatos sugeridos pelas fotos. Idealizem, distribuam os papéis e caracterizem essa família com um nome que lhe seja próprio e conveniente.

Do livro: Nós, Eu e Você, Técnicas de Dinâmicas e Vivências para Noivos – Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro – Ed. Paulus, 2002

 

 

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18/5/2013
[28/4/2013] - Dinâmica: Decorando Velas – Experiência Profunda de Deus - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1719 Dentro do espírito da Páscoa a experiência profunda de Deus nos convida e nos convoca a ir além: da morte para a vida, da nossa dor para a dor do outro... Do contemplar para ser, agir, realizar. Tudo reflete o sentido da vida proposta por Jesus que para nós brota do caminho de fé para dar sentido à própria vida nossa e de cada um.

Lembra a responsabilidade do homem pela vida, não por sua força ou amor, mas pelo dom que o Pai lhe concedeu: “Onde está Abel, teu irmão?”: “Não sei dele. Sou, porventura, guarda do meu irmão?” (Gn. 4,9) Sim, todo homem é “guarda do seu irmão”, porque Deus confia o homem ao homem.” (EV 19)

Tempo: 90’

Ambiente: propício à acomodação dos participantes em torno de uma mesa, sentados. Local: o mais próximo possível da Capela.

Material: para cada participante: velas adequadas para receber efeitos decorativos, impressos indicados (modelos em anexo). Para o grupo: Regra impressa (modelo anexo), cola, tesoura, artigos próprios para enfeitar velas, fósforo, uma vela maior (Luz de Jesus) e uma bandeja.

Objetivo: “Servem a Cristo aqueles que não procuram seus próprios interesses, mas os de Jesus Cristo. É isto que quer dizer ‘segue-me’: caminha por meus caminhos, não pelos teus”. (S. Agostinho, In Ioh. 51, 12)

- convidá-los a um momento de interiorização;

- através de uma experiência de oração, sinalizar seu interior, levando-os a dar-se conta de sua essência humana, na qual habita o mistério;

- facilitando o encontro de cada um consigo mesmo e com Jesus – pelo mergulho interior, dar-se conta da sua existência de criatura humana, que busca seu Criador;

- motivando e estimulando o exercício da oração pessoal e comunitária para aprofundar a relação com Deus e fundamentar a solidez da vida comunitária e dos projetos pastorais;

Estratégia: 1º momento: 10’

Acomodar o grupo em torno da mesa indicada onde todo o material já deve estar disposto. Se necessário sugerir uma breve apresentação dos participantes: nome, comunidade a que pertence, local.

Convidá-los a realizar um trabalho manual: decorar velas.

Orientar: “nosso trabalho vai estar condicionado à Regra determinada, que será lida e anexada à vista de todos. É fundamental segui-la.” Ler a Regra de forma clara, repetir se preciso. Em seguida deixá-la sobre a mesa ou em lugar visível.

 

2º momento: 10’

Distribuir os impressos: a proposta e o cartão oferta. Convidá-los a iniciar. Ligar o som, música suave e volume baixo.

Explicar o que julgar necessário e acompanhar discretamente até que terminem.

 

3º momento: 25

Apresentar o material e convidá-los a iniciar. Motivá-los a escolher os materiais que desejarem e auxiliá-los no que for necessário.

Deixá-los à vontade, promovendo um ambiente descontraído. Controlar o tempo.

Ao término, solicitar a ajuda de todos para guardar o material restante e convidá-los à Capela. Cada um leva a sua vela.

 

4º momento: refletir: 20’

Na Capela, sobre o altar, acomodar: a bandeja, sobre ela, no centro, colocar a vela grande, que deve ser acesa com antecedência, representa a Luz de Cristo.

- Convidá-los a entrar na Capela. Propor que coloquem suas velas na bandeja, em volta da vela maior que simboliza a Luz de Jesus e, em seguida, se acomodem sentados, onde desejarem.

- Distribuir o texto impresso: “Orando à Luz da chama de Jesus” solicitar que leiam e reflitam em silêncio. Se possível, colocar o som, volume baixo, música suave.

- Acompanhar de maneira discreta. Ao término do momento de reflexão pessoal, convidá-los a se reunir em volta do altar. Pedir que cada um acenda a sua vela na chama daquela que representa a Luz de Jesus e retorne ao seu lugar.

- Propor então que se deem as mãos e deixar em aberto a quem desejar um espaço e um momento para que faça uma oração espontânea. Aguardar, mas caso não haja manifestação, o dirigente deve fazê-lo.

- Encerrar o momento com a oração do Pai Nosso, sugerindo a seguir, que todos receberam a Luz de Jesus, vamos agora apagar as velas para embelezar com a nossa própria vida a vida de tantas pessoas que cruzam nossos caminhos.

 

5 º momento: 15’

Ainda na Capela, distribuir o texto de apoio 2, solicitar que se acomodem próximos uns dos outros, que leiam e reflitam o texto recebido.

Em seguida convidá-los a conversar propondo algumas questões:

- qual a relação do que vivemos com o texto que acabamos de ler?

- na dinâmica do nosso dia a dia temos a mesma oportunidade de reflexão?

- fazemos caridade impulsionados pelo momento ou por amor ao próximo?

- associando as Regras aqui utilizadas com as que estabelecemos em nossa convivência comunitária, vamos questionar: elas são necessárias ou não? Por quê?

- a proposta que recebemos nos orientou a fazer uma escolha. Em nossa caminhada como igreja, em nossos trabalhos pastorais, o que orienta nossas escolhas ao serviço e a missão?

- de que maneira nosso espírito missionário, de amor ao próximo, nosso irmão, tem contribuído, também, para a promoção e divulgação da Igreja? Em nosso ser cristão, transparece nosso ser Igreja?

- interioridade/oração – é caminho para viver o núcleo do evangelho => como temos vivenciado isso em nossas comunidades?

- projetos pastorais => meios de servir a humanidade. Hoje, quais os projetos mais urgentes?

- Como poderíamos concluir nossa reflexão? Deixá-los à vontade.

 

6º momento: 10 minutos

Abrir espaço para manifestações.

Concluir. Agradecer a participação de todos.

Do livro: Família e Vida – Caminho = Vocação – Missão – dinâmicas e Vivencias, de Sonia Biffi e Rosabel de Chiaro – Ed. Paulus.

    

Dinâmica: Decorando Velas – Experiência profunda de Deus 

Modelo sugestão material

 

Imprimir uma só cópia. Utilizar conforme indicação.

Regras de Convivência

1ª - não esquecer que aqui nos reunimos em nome de Deus, a Sua presença e o Seu Espírito vão iluminar nosso coração, direcionar nossas ações e nos dar sabedoria para tudo realizar conforme a Sua vontade;

2ª - tudo é de todos, todos dispõem do material apresentado;

3ª - todos partilharão o espaço indicado para o trabalho, o material disponível e até a criatividade, mas cada um deve executar a sua tarefa, cumprir a sua missão, ou seja, decorar a sua vela;

4ª- todos se comprometem a manter durante o trabalho, um espírito de alegria, entusiasmo, companheirismo e serenidade;

5ª - o resultado do trabalho não nos pertence, o que cada um fizer, fará destinado a alguém. Participamos de uma comunidade, seja de família, de trabalho, de Igreja, e como tal participamos de um mundo, uma sociedade. Estamos constantemente em contato com o ser humano, com suas fragilidades e necessidades. É para este ser humano que vamos dirigir nosso olhar interior, vamos senti-lo no nosso espírito;

6ª - para isso, mesmo em clima de alegria e descontração, vamos manter o espírito de oração. Vamos orar sempre: antes, durante e depois de executar nossa tarefa, para que tudo se realize no caminho que Deus nos propuser e não pelo nosso.

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Modelo sugestão Cartão oferta (presente) Confeccioná-lo com criatividade, xerocar a quantidade necessária, recortar e distribuir ou adquiri-los nas papelarias.

 

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Modelo sugestão Proposta.

Imprimir, recortar, distribuir. Uma cópia para cada participante.

Proposta: ler, orar interiormente, definir sua escolha, para então realizar.

Olhando o mundo que nos cerca nos deparamos com uma série de calamidades: crianças abandonadas; pessoas carentes, com fome de pão e de vida; idosos desprezados e esquecidos; pessoas inseguras, carentes de afeto, de valorização, de fé; adultos imaturos, presos ao seu ego; famílias perdidas no cotidiano das lutas, do desencontro pessoal, do desemprego, prisioneiros da violência, da droga, da prostituição facilitada, jovens, pessoas sem lares e lares sem respeito às pessoas; gente doente de corpo e de alma, fragilizada, ferida e enfraquecida... Você conhece uma delas ou apenas as assiste em reportagens na mídia? Não importa...

Pare... Ore... E reflita, há tantos outros que talvez não foram citados. Qual você escolheria para dedicar a vela que vai decorar? Ore e então escolha e concentre-se nessa pessoa. Sinta-a no seu coração, perceba o que deseja lhe oferecer. Sabe seu nome? Escreva-o no cartão oferta que está com você. Assim vai destinar-lhe o seu presente.  Porém, se não sabe, cite apenas um detalhe: se é jovem, criança, homem, mulher, idoso e acrescente a situação que ora vive. Coloque seu nome, pois a vela será de você para... Depois, guarde seu cartão oferta para o momento oportuno.

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 Impresso texto de apoio 1 – uma cópia para cada participante.

Orando à Luz da chama de Jesus

Senhor, coloquei a Teu lado aquela simples vela, que busquei tornar, com minhas mãos, um pouco mais bela. Acolhe-a com a Tua misericórdia e aquece-a com a chama do Teu amor. É fruto do meu trabalho. Na verdade, o realizei não pela tarefa que me foi imposta, mas... pela intenção de dedicar meu esforço a quem meu coração desejou e, decididamente, escolheu para ofertá-lo. A partir de então, tocá-la era como tocar uma identidade já nela contida. Por isso, desejava “o mundo” para adorná-la dignamente, e revelar, em cada detalhe, a história e os sentimentos do momento que o meu coração vivia. Porém, minhas limitações sufocaram alguns de meus atos, muito mais que as próprias regras que aquele convívio momentâneo propunha.

Senti-me chamado a me desprender do meu limite e do meu saber para compartilhar todo o meu ser. A regra, Senhor, sugeria a partilha, solicitava a comunhão de gestos, pessoas e posses. Mas o momento exigia espiritualidade na ação e intenção profunda na realização. Afinal, não era uma vela qualquer, possuía uma identidade, era aquela que eu já havia destinado a alguém, enfeitando-a, muito mais com o meu coração, antes mesmo de tocá-la com minhas mãos.

Agora Senhor, ela contém parte de mim e de todos os outros que comigo a vivenciaram. É mais uma memória, que o tempo jamais apagará da minha humana história, que unida a tantas outras, se coloca a Teu lado para penetrar os mistérios da fé e celebrar em Ti, que és Caminho, os passos e os caminhos de tantas vidas.

Acolhe Senhor, esta vida que depositei em Teu altar, ilumina-a com a Luz que és e espalhas. Percebe que embelezei seu exterior para tentar resgatar sua essência, seu interior? Preciso de Ti para concluir minha obra. Hoje, me deste uma só delas, que devolvo a Ti, marcada com a minha resposta, mas lá fora, há tantas outras que, fragilizadas e feridas, cruzam, continuamente, meu caminho.

“Conhecemos todas as sedes, todas as fadigas da vida. Cuida para que em Ti, encontremos o apaziguamento”. (Sto. Agostinho – Sl.62)

Que, pela Tua graça, jamais se enfraqueça a Luz que em nós acendeste, que ela brilhe sempre para tornar-Te Presença, Verdade, Caminho e Vida em cada vida, aqui, neste mundo.

                                                                                  Que assim seja Senhor...

Texto: Rosabel De Chiaro, baseado e inspirado nos livros: 

Santo Agostinho – Confissões, (tradução: Maria Luiza Jardim) – Ed. Paulus – 9ª ed. 1984 – SP

Da Ceia ao Pai Nosso – para orar os passos da Paixão – R. Paiva, SJ – Ed. Loyola, São Paulo, 1996

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Impresso texto de apoio 2 – uma cópia para cada participante.

A Responsabilidade do Homem pela Vida: “a cada um pedirei contas de seu irmão”

“ onde está Abel, teu irmão?” : “Não sei dele. Sou, porventura, guarda do meu irmão?” (Gn 4,9)

Sim, todo homem é “guarda do seu irmão”, porque Deus confia o homem ao homem. E é tendo em vista tal entrega que Deus dá a cada homem a liberdade, que possui uma dimensão relacional essencial. Trata-se de um grande Dom do Criador, quando colocada como deve ser a serviço da pessoa e de sua realização mediante o Dom de si e o acolhimento do outro; quando, pelo contrário, é absolutizada... fica esvaziada do seu conteúdo originário e contestada na sua própria vocação e dignidade...

Todas as vezes que a razão humana querendo emancipar-se... se fecha às evidências de uma verdade objetiva e comum... acaba por assumir como única referência as próprias decisões, não a verdade sobre o bem e o mal, mas apenas a sua opinião, o seu interesse egoísta e o seu capricho.

É necessário chegar ao coração do drama vivido pelo homem contemporâneo: o eclipse do sentido de Deus e do homem... perdendo o sentido de Deus, tende-se a perder também o sentido do homem, da sua dignidade e da sua vida... Sem o Criador, a criatura não subsiste... deixa de considerar a vida como Dom esplêndido de Deus, uma realidade ‘sagrada’ confiada à sua responsabilidade e, consequentemente, à sua amorosa defesa, à sua ‘veneração’

... É no íntimo da consciência moral que se consuma o eclipse do sentido de Deus e do homem, com todas as suas múltiplas e funestas consequências sobre a vida. Em questão está, antes de mais, a consciência de cada pessoa, onde, na sua unicidade e irrepetibilidade, se encontra a sós com Deus...

A consciência moral, tanto do indivíduo como da sociedade, está hoje – ...  – exposta a um perigo gravíssimo e mortal: o perigo da confusão entre o bem e o mal, precisamente no que se refere ao fundamental direito à vida...

Vivendo como se Deus não existisse, o homem perde o sentido não só do mistério de Deus, mas também do mistério do mundo, e do mistério do seu próprio ser. Uma vez excluída a referência a Deus, não surpreende que o sentido de todas as coisas resulte profundamente deformado... a chamada qualidade de vida é interpretada sobretudo, como: eficiência econômica, consumismo desenfreado, beleza e prazer da vida física esquecendo as dimensões mais profundas da existência, como são as interpessoais, espirituais e religiosas.

Mas todos esses condicionamentos... não conseguem sufocar a voz do Senhor, que ressoa na consciência de cada homem: é deste sacrário íntimo que se pode recomeçar um novo caminho de amor, de acolhimento e de serviço à vida humana.

Não é só a voz do sangue de Abel a gritar por Deus, fonte e defensor da vida. Também o sangue de todos os outros homens... De uma forma absolutamente única, porém, grita a Deus a voz do sangue de Cristo... É deste sangue, na eucaristia, que todos os homens recebem a força para se empenharem a favor da vida...              

                                                                                           Evangelho da Vida (19-26)

 

 


 

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28/4/2013
[17/4/2013] - Dinâmica: Vivenciando a Ressurreição - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1690 Este é o dia que o Senhor fez

Naquele belo poema que ouvimos na vigília pascal, o autor do livro do Génesis recorda-nos a obra da Criação e acaba-o contemplando: «Assim foram terminados os céus e a terra… No sétimo dia, Deus repousou de todo o trabalho por Ele realizado» (Gn 2, 1-2). É o shabbat, o dia do Senhor, o dia em que, segundo a antiga Lei, ninguém deveria trabalhar, «nem tu, nem os teus filhos e filhas, nem o teu escravo ou escravo… nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas» (Dt 5,14). Todos somos chamados a parar, diante das maravilhas da obra do Senhor Deus.

E eis que Deus decide fazer novas todas as coisas (cf. Is 65,17). Na sua bondade infinita, na sua misericórdia, perante o homem infiel e esmagado pelos seus pecados, Deus decide enviar o Seu Filho, o Verbo eterno, Jesus, Filho do homem e Filho de Deus, encarnado, morto e ressuscitado por nós e para nossa salvação. É um novo “primeiro dia”, em que Deus diz outra vez «Faça-se luz!» (Gn 1,3), não a luz que destruiu o caos inicial mas a luz sem fim, a luz que brilhará para sempre (cf. Ap 21,23). É a nova Criação que se inicia.

«Este é o dia que o Senhor fez», diz o Salmo 118 (Sl 118-117,24) que cantamos ao longo de toda a semana pascal. Contudo, nesta nova Criação, nós não somos apenas a mais bela manifestação do poder do Criador («Deus viu que era muito bom», Gn 1,31), mas fazemos parte do projeto. «Corpo de Cristo» (1 Co 12,27), «mortos e ressuscitados» com Cristo (cf. Rm 6,4), somos também atores desta salvação universal.

A liturgia oferece-nos cinquenta dias “dos nossos” para contemplarmos este “dia do Senhor”, para meditarmos e vivermos esta pertença – cinquenta dias de Páscoa! Animemo-nos uns aos outros para encontrarmos a nossa resposta pessoal a viver este apelo de anunciarmos a luz da Ressurreição, de nos tornarmos caminho de paz e de salvação para todos os homens e mulheres «por Deus amados» (cf. Lc 2,14).

Com os votos de um tempo pascal muito fecundo.

Evangelho Quotidiano (www.evangelhoquotidiano.org)2012

 

A reflexão acima nos coloca frente à dinâmica do Reino de Deus, que culmina com a vinda de Jesus. Mais do que implantar um reinado de imposições e leis, Jesus caminha vivenciando e revelando o amor imperativo na construção do Reino. Seus passos tinham uma direção, apontavam para o Pai. Suas palavras revelavam o poder e a misericórdia Daquele que o enviou. Seus gestos realizavam curas do corpo e da alma, resgatavam vidas, ensinavam na prática a prática do Reino.

Por isso gosto de fechar os olhos e “ver” com a mente a pessoa de Jesus caminhando, realizando, olhando a multidão num todo, mas percebendo as dores, as fadigas, a fome de cada um: “eram como ovelhas sem pastor”...

Gosto de imaginá-lo falando com Mateus... com Pedro, com Felipe... gosto de imaginar Zaqueu ao sentir o olhar de Jesus, o quanto seu coração pulsou, o quanto desejou tocar Jesus, estar com Ele...

Enfim, gosto de percorrer as páginas do evangelho com os passos da mente e o olhar do coração... e isso me troxue e me traz bons momentos de paz, de certeza da presença de Jesus e de tantos que O acompanharam tão de perto...

Por isso hoje, nesse tempo pascal, convido você a vivenciar a sensação de Maria Madalena ao ver o túmulo vazio... o sentimento de perda... de fragilidade diante de um poder que matou o seu Senhor... diante de um quadro que parecia ser o fim... Mas, eu gostei muito de estar com Madalena, de correr com Pedro e João para ver o túmulo vazio... tantas coisas aconteceram em meu coração naquela noite em que a Ir. Irene nos fez a proposta: “vamos vivenciar a ressurreição de Jesus?” Por isso renovo o convite a você: vamos lá!

Tome a Bíblia em suas mãos, busque o evangelho de João 20, 1-18. Primeiro leia com seu grupo todo o trecho indicado.

Depois, feche os olhos enquanto uma só pessoa do grupo faz a leitura de maneira clara, tom de voz suave. Enquanto ouve procure visualizar cada cena, coloque-se no lugar de cada um.

Ao término, dê alguns segundos para aprofundar em seu coração a imagem de Jesus Ressuscitado e, converse com Ele, o que desejar... afinal Ele veio por você.

Obs. Proposta ao dirigente: solicitar que todos tragam a Bíblia ou fazer um impresso do texto indicado.

Se desejar faça também um impresso de todo o texto ou apenas da 1ª. Parte, distribua e, em seguida proponha a segunda parte com suas palavras.

Ao final convidá-los a partilhar como foi vivenciar essa experiência. Deixá-los a vontade. Agradecer e encerrar com oração espontânea.

Do arquivo: Reuniões de Grupo, Rosabel de Chiaro - 1996

 

 

 

 

 

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17/4/2013
[8/3/2013] - Dinâmica: Bonequinhos - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1589  

Dinâmica: Bonequinhos

Adequada para casais em qualquer etapa de seu relacionamento.

 

A vida conjugal começa no encontro especial, quase mágico, de dois seres, o homem e a mulher. Esta dinâmica vem propor a reflexão sobre as riquezas pessoais das diferenças psicológicas de cada um, como H e como M, ressaltando a importância da individualidade, da autoestima, do uso dessas riquezas como estímulo ao crescimento de um de outro.

Fortalece o conceito de que, nas diferenças, H e M se completam, se estimulam, atuam, crescem.

 

Objetivo: trabalhar o tema Diferenças Psicológicas entre ser Homem e ser Mulher:

- levando os casais, pelo recurso do exercício proposto, a refletir sobre a riqueza das diferenças psicológicas entre o homem e a mulher: percebendo-as e valorizando-as para melhor aproveitá-las. Desfrutando assim, cada um, da sua singularidade e da de seu companheiro (a);

- mobilizando-os a um diálogo onde o foco principal é a troca e a união de descobertas e papéis e não a disputa e a competição.

 

Tempo: aproximadamente 60 minutos.

 

Material: um cartaz com o desenho, em tamanho grande, de 2 bonecos (1 homem e 1 mulher) e a frase: “Amar não é ser dois em um, mas ser um permanecendo dois.”(Carl Rogers), canetas hidrocor e lápis de cera. Sugestão modelo em anexo.

 

 Estratégia: 1ª etapa: 10 minutos

- apresentar o cartaz e ler a frase, motivando-os a breve reflexão e posterior manifestação sobre o que a frase sugere.

Orientações ao animador:

- ressaltar as diferenças no jeito de ser e realizar, presente em todo casal, são elas responsáveis por grande parte da motivação, entusiasmo e tempero no relacionamento;

- nossas realizações ou frustrações dependem da forma como encaramos e administramos essas diferenças.

Cuidar para que as manifestações mantenham o bom humor do grupo.

2ª etapa: 20 minutos

- brincando de desenhar: “Vamos agora de uma forma lúdica e com humor, lembrarmos: onde ele(a) é diferente de mim? Por exemplo: ela é mais vaidosa, ele é mais falante. A medida que formos lembrando essas diferenças, vamos buscar, também, uma forma de desenhá-las no casal de bonecos, utilizando um símbolo que represente o que queremos dizer.”

Por exemplo: “eu penso que ela é mais vaidosa e desenho na boneca um colar ou um par de brincos; eu penso que ele é mais falante e desenho no boneco alguns balões que saem de sua boca”;

- solicitar um voluntário para iniciar; as características e símbolos podem ser repetidos, mas motivá-los a criar os próprios;

-além dos símbolos, podem-se usar palavras;

- incentivar à troca de adéias. Ex: como poderei representar "sossegado"? Todos podem ajudar.

 

3ª etapa: 10 minutos

- Levá-los a manifestar como foi participar da experiência:

- Gostaram? Como se sentiram? O que descobriram?

Retornar ao sentido da frase: “Amar não é ser dois em um, mas ser um permanecendo dois”, motivando a manifestação das descobertas.

 

4ª etapa: 10 minutos

- concluir, observando a riqueza e o sentido das diferenças entre ser Homem e ser Mulher;

- ressaltar as diferenças no jeito de ser e realizar, presente em todo casal, são elas responsáveis por grande parte da motivação, entusiasmo e tempero no relacionamento;

- nossas realizações ou frustrações dependem da forma como encaramos e administramos essas diferenças. Vamos nos valer dessas diferenças para enriquecer e aquecer nosso relacionamento a dois.

 

Do livro: Nós, Eu e Você – Dinâmicas e Vivências para Casais - de Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro – Paulus Editora, 2002

Modelo sugestão do desenho do cartaz

 

 


 

 

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8/3/2013
[16/2/2013] - Dinâmica: AS BEM AVENTURANÇAS - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1531 “Olhando a multidão, Jesus começa pelas Bem Aventuranças, vai convocar os que desejam tentar com Ele a maior aventura que jamais foi proposta aos homens: implantar o Reino de Deus na terra.” Assim reiniciamos nossa caminhada comunitária... No ano em que somos convidados a reafirmar nossa fé em Cristo Jesus, comecemos então, com os passos propostos pelo mesmo Jesus... Que seja Ele nosso guia, nossa força, nosso companheiro de caminhada...

Objetivo: - através da reflexão do texto das Bem Aventuranças motivar a descoberta do compromisso cristão no exercício da vida.

- mobilizando a autoanálise a respeito de nossas escolhas e atitudes perante a vida.

- facilitando a associação da íntima relação entre escolhas e atitudes pessoais com a construção do Reino de Deus. Conscientização do ser cristão.

Tempo: 70’

 

 

Material: Bíblia para o animador, texto de apoio (para cada participante). No centro do círculo, sobre uma mesa colocar: fichas impressas de cada Bem Aventurança conforme modelo exibido no final da dinâmica.

Duas cartolinas, uma com o título: “como vivo” outra com o título “como abafo”. Duas canetas Pilot de cores diferentes.

Estratégia: 1o momento: 10’

Ler na Bíblia, em voz alta e clara, o texto de Mt. 5,1-11.

- em seguida distribuir o texto de apoio impresso, solicitar que leiam em silêncio, buscando entender e refletir seu sentido.

2o momento: 10’

Espalhar, previamente sobre a mesa, as fichas das Bem Aventuranças com as propostas “Como Vivo” e “Como Abafo” impressas, de forma que todos possam lê-las.

- convidar o grupo a apreciar e escolher um dos impressos que estão sobre a mesa, orientando-os: os impressos são cópias em duplicata de cada Bem Aventurança, em uma delas a proposta que nos questiona: “Como Vivo”, ou seja, “Como vivo essa Bem Aventurança?” Em outra “Como a Abafo”, ou seja, que atitudes eu tomo, que escolhas eu faço que “abafam” impedem a vivência dessa Bem Aventurança?

- Propor que se dirijam à mesa, com calma e atenção, leiam todos os impressos e depois escolham um deles ou mais, se assim desejarem. Se houver mais de um interessado no mesmo impresso, basta se sentarem juntos no retorno ao grupo.

3a momento: 20’

Ao retorno de todos, solicitar que cada um reflita e avalie a sua escolha, relacionando-a com o seu momento, dentro da caminhada do grupo: Como pensa que vive essa Bem Aventurança? Como pensa que a abafa?

Apresentar as cartolinas com os dizeres “Como Vivo” e “Como Abafo”, orientar: cada um é convidado a partilhar o seu testemunho, a sua conclusão que será registrada em uma ou poucas palavras nesses cartazes que ficarão sobre a mesa.  Não é necessário colocar o seu nome. Cada um escreve e retorna ao grupo.

- solicitar que iniciem.

4a momento: 20’

- usando os dois cartazes, o animador, com o auxílio dos participantes poderá fazer uma leitura dos resultados, propondo que conversem a respeito:

- é importante reconhecermos nossas limitações, buscarmos nos ajudar uns aos outros e sabermos buscar ajuda dos companheiros de caminhada, sobretudo da pessoa de Jesus;

- ressaltar, sobretudo a intima relação fé e vida.

- levá-los a observar que a própria vivência de cada Bem Aventurança é o bálsamo que cura nossas fraquezas, restaura nosso equilíbrio moral e espiritual.

- Agradecer a participação de todos e encerrar com oração espontânea.

Modelo de Impresso das Bem Aventuranças:

 

Texto de Apoio Dinâmica: As Bem Aventuranças (Mt. 5, 1 – 11)

Vendo aquelas multidões Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo: BEM AVENTURADOS OS QUE TÊM UM CORAÇÃO DE POBRE, PORQUE DELES É O REINO DOS CÉUS!

Pobre = trabalhador que luta para seu sustento, para adquirir seus bens. A miséria é mal social - não aceito por Cristo.

"não se prender àquilo que se possui é mais digno de admiração do que nada possuir" Santo. Agostinho.

BEM AVENTURADOS OS QUE CHORAM, PORQUE SERÃO CONSOLADOS!

Os que choram = não ficam presos a sua dor, ou a dor dos outros buscam a saída libertadora de Cristo. Diferente dos que choram sozinhos, fazendo de sua dor, a revolta, o desespero, a tristeza.

BEM AVENTURADOS OS MANSOS, PORQUE POSSUIRÃO A TERRA!

Mansos = possuem diversas qualidades: firmeza de caráter, domínio de si, não impõem, expõem e propõem.  Mansidão é diferente de acomodação, de aceitação alienada, de indiferença.

BEM AVENTURADOS OS QUE TÊM FOME E SÊDE DE JUSTIÇA, PORQUE SERÃO SACIADOS!

Justiça = Deus, o próximo e eu. Entre eu e Deus estão todos os outros homens, preciso encontrar-me com cada um deles, cruzar seus caminhos, se quiser fazer o caminho que me leva a Deus. Não implica em avaliar méritos e nem justifica atos de violência.

BEM AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS, PORQUE ALCANÇARÃO MISERICÓRDIA!

Misericórdia = mais que a piedade, supõe a verdadeira compaixão, a partilha efetiva das misérias materiais e morais dos nossos irmãos.  O perdão tende a reabilitar o culpado, e não a negar a sua culpa.  A misericórdia não substitui a justiça, dá-lhe a sua plena eficiência.

BEM AVENTURADOS OS CORAÇÕES PUROS, PORQUE VERÃO A DEUS!

Puros = retidão moral, consciência reta.  Não é uma consciência sem culpas, é aquela que sabe medir as impurezas que descobre em si mesma à luz de Deus e não do seu próprio julgamento.

BEM AVENTURADOS OS PACÍFICOS, PORQUE SERÃO CHAMADOS FILHOS DE DEUS!

Pacíficos = apaziguam os conflitos, impedem que aconteçam, orientam para o bem. A paz exige o nosso esforço, nossa atitude, nossa escolha diante de decisões e atuações que o mestre simboliza pela espada, porque sugere luta.  O pacífico faz o que Deus quer e quer o que Deus faz.

BEM AVENTURADOS SEREIS QUANDO VOS CALUNIAREM, QUANDO VOS PERSEGUIREM E DISSEREM FALSAMENTE TODO O MAL CONTRA VÓS POR CAUSA DE MIM.  ALEGRAI-VOS E EXULTAI, PORQUE SERÁ GRANDE A VOSSA RECOMPENSA NOS CÉUS, POIS ASSIM PERSEGUIRAM OS PROFETAS QUE VIERAM ANTES DE VÓS!         

O destino do evangelho - surpresa para os primeiros cristãos - as aflições, as contradições, as perseguições. 

Se o ideal evangélico corresponde às mais nobres aspirações humanas, não devia ser esse o lugar de encontro de todos os homens?

Haveis de ter aflições no mundo.  Coragem!  Mas "eu venci o mundo", não promete triunfos pessoais, cujos méritos seríamos tentados a considerar nossos. Dá-nos uma garantia maior "Eu venci o mundo" Está feito.

Estamos no campo do único vencedor e, isto nos basta.

Olhando a multidão, Jesus começa pelas Bem Aventuranças, vai convocar os que desejam tentar com Ele a maior aventura que jamais foi proposta aos homens: implantar o Reino de Deus na terra.

O Mestre começa por ensinar que a felicidade do homem não se prende ao que ele possui, mas ao que ele é. As Bem Aventuranças caracterizam a postura dos que querem ser discípulos de Cristo. Antes de determinar o que “deverão fazer”, Cristo declara como “devem ser” seus seguidores.

Não nos libera da luta quando diz “meu Reino não é deste mundo, mas é neste mundo que devereis agir, ide e pregai o meu evangelho a todas as criaturas”. Neste combate nos adverte: os cristãos terão golpes a dar e golpes a receber, eis a guerra santa. O empenho e a reforma pessoal, de cada um, fará acontecer a reforma do mundo.

(baseado no livro de Georges Chevrot: O Sermão da Montanha)

Do livro: Caminhos de Encontro e Descobertas – Dinâmicas e Vivências - de Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro – Ed Paulus 6ª. Ed.

 

 

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16/2/2013
[16/12/2012] - Dinâmica/Vivência: "No Presépio com Jesus, Maria e José" - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1363 Objetivo: proporcionar uma reflexão que aprofunde o sentido do Natal, buscando estabelecer, como sempre, a relação fé e vida que deve acontecer em nossa caminhada cristã.

- utilizando o recurso de um texto para levá-los à meditação associando as imagens e fatos bíblicos à vida pessoal;

- mobilizando-os a inserir-se no contexto bíblico como co-participantes da história da caminhada cristã;

 - possibilitando um momento pessoal de oração.

Material: no círculo de cadeiras onde as pessoas se acomodarão colocar um presépio montado sobre uma das cadeiras, demonstrando que ele faz parte desse círculo. Apoiá-lo sobre um suporte para mantê-lo em uma altura adequada. Colocar uma vela ao lado. Escolher música adequada ao momento. Para cada participante: cópia impressa do texto abaixo e uma vela (decorá-la como presente de Natal - lembrança da caminhada do ano.)

 

Estratégia: 1º momento: 10’ a 15’

 

Acomodá-los no circulo.

Convidá-los a participar de uma atividade, distribuir o impresso e a vela e orientar:

- o presépio de Jesus está aqui entre nós, faz parte do nosso círculo porque faz parte de nossa história, de nossa caminhada cristã, de nossa vida. É sobre isso que vamos refletir;

- começando pela leitura silenciosa do texto impresso vamos estar atentos a tudo, à nossa vida familiar, social, comunitária; aos passos que já demos aos que pretendemos dar, às dificuldades e desafios que sabemos ter de enfrentar, enfim, agora vamos pensar, vamos refletir e buscar perceber o que o Espírito Santo vai colocar em nossos corações;

- quem desejar pode caminhar pela sala ou se acomodar em outro espaço por aqui e quando sentir que terminou pode retornar mantendo o silêncio;

- colocar a música adequada, volume baixo. 

 

2º momento: tempo de acordo com o grupo

 

Ao retorno da maioria, acender a vela do presépio e propor:

- nós fazemos parte desse presépio e ele da nossa vida então, vamos utilizar esse momento para conversar não só com Jesus, com Maria ou com José, mas também com aqueles que caminharam conosco... com aqueles que nos ajudaram a nos aproximarmos da Sagrada Família... vamos falar do bem que nos fizeram.. talvez até seja alguém que nem esteja aqui, nem seja da comunidade... talvez da família, do trabalho, da escola... das dificuldades, dos sonhos, enfim, vamos abrir nosso coração e revelar o que o Espírito Santo colocou nele...

- deixar a vontade. Controlar para que todos tenham a oportunidade. 

 

3º momento: 10’

 

Convidá-los a encerrar esse momento de maneira especial. A vela que temos em mãos simboliza a luz de Jesus presente na vela do Presépio. É esta luz que devemos espalhar pelo mundo, começando pelos que nos cercam, não pode ficar em nossas mãos. Então, vamos acendê-la na vela do Presépio buscando a luz de Jesus e doá-la a quem desejarmos dentro do circulo. A pessoa que a receber, por sua vez, fará a mesma coisa com a sua vela, assim sucessivamente até que todos participem. 

- ao término lembrar que todos doaram e todos receberam a luz de Jesus, ninguém deve ficar sem essa luz e todos estão comprometidos a reparti-la, buscando perceber os que dela necessitam. Guardem essa vela como sinal da luz que receberam e que devem espalhar. Podem acendê-la no dia de Natal no Presépio de vocês.

- finalizar com a oração do Espírito Santo para que vivamos um Natal pleno da presença da Sagrada Família, que sejamos iluminados e fortalecidos em nossa caminhada cristã.

- deixar livre para manifestações. Agradecer.

 

Texto de apoio: No Presépio com Jesus, Maria e José

 Prosseguindo os passos propostos na Novena de Natal, façamos uma breve reflexão: como foi a dinâmica de nossa caminhada em direção ao Presépio, a primeira morada da Família de Nazaré? 

Quem somos nós diante desse Presépio vivo? Como, de fato, o construímos com o nosso caminhar. Coloque-se diante dele, contemple a Mãe Maria, o pai José, Jesus Menino e reflita. 

Quantas vezes nos amparamos nos braços da Mãe Maria? E as outras tantas que a levamos ao encontro de pessoas sofridas, confusas, perdidas? E quantas não foram as graças recebidas, a bênção da paz reconquistada e até mesmo o alento para as causas perdidas? 

Sentimos a ternura do abraço da Mãe e reconhecemos o presente da misericórdia do Filho: “eis aí tua Mãe... eis aí teu filho...” E na postura do pai José, a proteção do pai terreno a lembrar o amor, a força e o poder do Pai Eterno.

Eis aí uma possibilidade: fazer de nosso lar um presépio. Nele acolhemos a Mãe para com Ela aprendermos a ser mãe... Nele acolhemos José, para aprendermos a ser pai e... o Filho, que nos ensina o Amor que ama, agindo para conquistar, acolher, amparar, realizar... Somos todos um pouco dessa mãe, desse pai e desse filho quando deixamos o amor acontecer e então, também saberemos dar a nossa resposta: ”Jesus nasceu aqui no coração do meu lar, do meu trabalho, no coração da vida que partilhei por aí...”

Importa que Ele nasça e que o Natal aconteça para que a gente recomece a caminhar nos passos Dele a trajetória de um fim e um bem maior... 

Coloque-se, mais uma vez, aos pés de Jesus, Maria e José, junte-se aos pastorzinhos, cante e ore uma prece do fundo do seu coração: “Mãe, viemos para adorar... contemplar... testemunhar... Ele nasceu... está aqui... comigo... com minha família... Por você que partiu... Por mim que fiquei. Louve o seu Senhor que acaba de chegar, agradeça...”  

Obrigada por todo um ano de caminhada. Que Deus os abençoe. Feliz Natal a todas as famílias e um ano repleto de paz, amor e muita sabedoria ao lado de Jesus, Maria e José. 

 

Rosabel De Chiaro 

 

 

 

 

 

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16/12/2012
[2/12/2012] - Dinâmica: "Caminhar com..." - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1332 Dinâmica: "Caminhar com... "

Idealizada para propor aos participantes de comunidades de perseverança cristã uma reflexão adequada ao início do Advento, sugerindo um caminhar em comunidade, como comunidade para renovarmos os propósitos, fortalecermos os passos a dar, vencermos os desafios, as pedras de tropeço e descobrirmos, juntos, uma nova maneira de caminhar. Pode ser utilizada por todas as faixas etárias, adaptando-se, naturalmente, à realidade e universo de cada uma.

Objetivo: trabalhar os temas relacionados à nossa caminhada cristã: diálogo com Deus e com os irmãos; amor a Deus e aos irmãos; discernimento; capacidade de escolha; dedicação; meta; responsabilidade; respeito; acolhida; assumir seu papel, sua identidade; partilhar; compartilhar; perdoar; doar-se etc. 

- utilizando o recurso de um labirinto, levá-los à analogia dos diversos obstáculos, escolhas, contratempos, motivações, etc., que nos distanciam ou nos aproximam do caminho para vivenciar plenamente a vida em comunidade, como comunidade, contribuindo e favorecendo o alcance do objetivo maior que a cerca: viver como e com Cristo;

- usando da analogia, levá-los a observar e refletir sobre “o como lidamos com as nossas dificuldades nessa caminhada comunitária, quais as que mais dificultam nossa realização;

Tempo: aproximadamente 50 minutos.

Material: para cada participante: cópia do labirinto (anexo), caneta ou lápis. Para o dirigente: texto de apoio anexo.

Estratégia: 1ª etapa: 5 minutos

O animador propõe o exercício do labirinto, convidando-os a se acomodar de forma a não sofrer interferências. Distribui os impressos do labirinto, a caneta e orienta:

- “cada um utilizando a caneta deve assinalar o percurso que julga correto para alcançar a meta; ao terminar coloque o labirinto sobre o assento da cadeira, de cabeça para baixo, fique em pé e aguarde novas instruções.”

- não orientar a respeito da atitude de cada um quanto à curiosidade em relação aos outros, apenas permaneça atento às manifestações durante o exercício;

- não revelar o tempo, mas após 1 minuto, comunicar que tempo está se esgotando. Se necessário, aguardar mais 30 segundos e encerrar solicitando que todos fiquem em pé.

2ª etapa: 5 minutos

Convidá-los a caminhar pela sala e orientar: 

- que observem o seu labirinto, o caminho escolhido, traçado, se desejaram mudar o rumo, como foi a certeza ou não da escolha feita;

- que reflitam sobre o significado dos desenhos ali colocados, do trajeto proposto e do próprio labirinto em si.

- dar o tempo: 5’, ao termino retornem a seus lugares. Deixá-los a vontade.

3ª etapa: 20 minutos

Convidá-los a conversar, a compartilhar suas reflexões e descobertas.

Após algumas manifestações, estimulá-los com as seguintes propostas:

- o que a imagem de um labirinto sugere?

- qual a relação desse exercício com a nossa perseverança em comunidade?

- o que a expectativa de realizar a tarefa gerou em cada um?

- o que mais incomodou?

4ª etapa: 10 minutos   

Relatar brevemente o sentido do labirinto:

- “sugere a escolha de um caminho para alcançar a meta, que supõe o objetivo do caminhar, que passa por obstáculos, barreiras, etc simbolizadas em desenhos que fazem analogia à vida. As diversas possibilidades em busca do trajeto correto vêm relacionar-se com a nossa realidade: saímos do nosso refúgio para o labirinto da vida -> conviver com a sociedade -> cumprir nosso papel -> conquistar nossa realização pessoal/profissional - vivenciar a nossa fé.”

“Pra isso temos que escolher nosso caminho, por onde caminhamos como o fazemos e com quem. A gente passa pelos desafios próprios da vida: ilusões, cansaços, tentações, propostas que podem nos desviar do caminho, da meta, mas também pelas propostas que podem nos enriquecer em todos os sentidos, não só em relação à comunidade, à vida de fé em Jesus. O que de fato queremos e como queremos caminhar? O que é para nós alcançar a meta?”

“Somos livres, a escolha, a decisão é nossa, mas não estamos sozinhos. Pertencemos a uma família humana como também a uma família divina. Somos mundo e comunidade familiar, social e religiosa. Os passos são nossos, de cada um, mas a meta é de todos e para todos: o bem, a felicidade etc, este é o Plano de Deus. Mas eu, cada um tem de dar o seu passo, contribuir nesta caminhada de hoje, de agora, neste tempo...”

“Assim, o advento vem para nos fazer “renascer”, ou seja, vivenciar com Jesus os passos humanos de sua caminhada na terra, para fazer acontecer de novo e de maneira nova o nosso caminhar, a nossa escolha, os nossos propósitos.”

5ª etapa: 5 minutos 

Abrir para comentários. O que gostariam de complementar?

Concluir integrando as descobertas e propondo que cada um guarde o seu labirinto como lembrança da caminhada de hoje. 

- como comunidade somos convidados a ser para o outro/a, mas precisamos também do apoio e da força da família humana/divina.  Na verdade há uma luz que nos guia, que nos leva pela mão, que é o próprio Jesus.

- vamos nos dar as mãos e encerrar com uma meditação.

- fazer a leitura do texto de apoio de modo claro, suave, pausado.

Agradecer a participação de todos.

Baseada na Dinâmica O Labirinto, do livro: Nós, Eu e Você, Casais - de Sonia Biffi e Rosabel de Chiaro - Ed. Paulus, 3ª Ed. 2002

 

 Texto de apoio: A luz que me leva pela mão

Jesus, nós conhecemos o amor que Tu nos deste, um amor sem limite, inexprimível, que nada pode conter; ele é luz, luz inacessível, luz que age em tudo. 

[...] Na verdade, o que não faz essa luz e o que não é? Ela é encanto e alegria, doçura e paz, misericórdia sem fim, abismo de compaixão. 

Quando a possuo, não dou por ela; só a vejo quando ela parte; precipito-me para a agarrar e ela desaparece. Não sei que fazer e esgoto as minhas forças.

Aprendo a pedir e a procurar com lágrimas e com grande humildade, e a não considerar possível o que ultrapassa a natureza, nem como resultado do meu poder ou do esforço humano o que vem da compaixão de Deus e da Sua infinita misericórdia. [...]

Essa luz leva-nos pela mão, fortifica-nos, ensina-nos, mostra-se e depois foge quando temos necessidade dela. Não é quando nós a queremos — isso pertence aos perfeitos —, mas é quando estamos em trabalhos e completamente exaustos que ela vem em nosso socorro. Ela aparece de longe e consigo senti-la no meu coração. Grito até ficar estrangulado de tanto querer agarrá-la, mas tudo é noite e as minhas pobres mãos estão vazias. Esqueço tudo, sento-me e choro, desesperando de a tornar a ver assim mais uma vez.

Quando já chorei muito e consinto em parar, então, vindo misteriosamente, ela toma a minha cabeça e eu desfaço-me em lágrimas sem saber quem está aqui a iluminar o meu espirito com uma luz tão doce.

São Simeão o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego, santo das Igrejas Ortodoxas Hino 18; SC 174 - do Evangelho Quotidiano (www.evangelhoquotidiano.org)

 

ILUSTRAÇÃO DO LABIRINTO A SER UTILIZADO NA DINÂMICA

 

 

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2/12/2012
[11/11/2012] - Dinâmica: O Tesouro - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1269 Dinâmica: O Tesouro

Amigos internautas, mais uma vez, estamos chegando a um tempo que já nos convida ao “novo”, ao advento que virá, mas antes nos solicita à interiorização para refletirmos o caminho percorrido, os passos dados. Nas palavras de nosso Papa é o Ano da Fé, tempo de resgatarmos os valores que a impulsionam e mais ainda, aqueles pelos quais a demonstramos, com gestos e atitudes de vida que a revele, proclame e anuncie. Como ele mesmo nos diz:

"Para fazer brilhar a beleza da fé no tempo presente é bom que ela não seja sacrificada às ‘exigências do presente’ nem mantida ‘presa ao passado’, enquanto que na fé ecoa o eterno presente de Deus, que transcende o tempo e ainda pode ser acolhida por nós somente no nosso irrepetível hoje”.

"Continuar a anunciar Cristo ao homem contemporâneo permanece, portanto uma prioridade absoluta, desde que "este desejo interior para a nova evangelização não permaneça somente ideal e não caia na confusão”...

"O Ano da Fé tem por objetivo, portanto ser uma espécie de “peregrinação nos desertos do mundo contemporâneo, no qual se deve levar consigo somente o que é essencial: não bastão, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas – como diz o Senhor aos Apóstolos enviando-lhes em missão (cf. Lc9 3), mas o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II são luminosa expressão, como também o é o Catecismo da Igreja Católica”, concluiu o Pontífice."

Assim amigos, buscamos com essa técnica de dinâmica proporcionar um espaço, uma oportunidade para que os grupos de perseverança em comunidade encontrem um meio de aprofundar-se em uma reflexão adequada ao momento de sua caminhada. Que possamos, especialmente, refletir sobre o tesouro que possuímos: caminhar com e em Cristo Jesus, para então podermos proclamar nossa vida por Ele.

Preparada para casais pode ser adaptada conforme necessário.

Objetivo: através do texto, convidá-los a refletir sobre a decisão da busca e do investir no ideal: caminhar com e por Cristo:

- levando-os a pensar nas exigências e escolhas que envolvem essa caminhada;

- motivando-os a refletir sobre o valor e o significado da vivência desse ideal cristão na vida pessoal, conjugal, familiar e comunitária;

- estabelecendo um paralelo entre o significado do “campo” citado no texto bíblico e o “campo” da vida matrimonial, para facilitar um diálogo profundo sobre o valor da vida conjugal e familiar;

- mobilizando-os pelo exercício a declaração espontânea do valor (tesouro) que cada um significa para o outro, despertando-os a “avaliar e cuidar” do tesouro que cada um é e pode ser para o outro;

- provocando a reflexão da vivência do sacramento do matrimônio associada à vivência sacramental da fé no próprio exercício do viver e conviver familiar e comunitário.

Tempo: 80 minutos

Material: para cada casal: texto Bíblico MT. 13,44-46 impresso ou a Bíblia de cada um, Proposta (anexa) impressa, cópias reduzidas de notas de dinheiro (comuns em brinquedos/jogos) em grande quantidade para as duas atividades (casal e grupo). Para o grupo: um baú ou cofre pequeno (confeccionado em papelão) e uma bandeja grande, forrada com tecido vermelho, para apoio do cofre/baú.

Estratégia: Etapa I - Casal

1º momento: 5 minutos

- acolhida dos casais pelo casal animador, convite à dinâmica, orientar: vamos vivê-la em momentos diferentes, com propostas diferentes.

- solicitar que se acomodem, na sala, dois a dois e se coloquem da melhor forma possível para manter certa privacidade.

2º momento: 20 minutos

- distribuir para cada casal o texto bíblico, a Proposta impressa e uma quantidade razoável de notas de brinquedo.

- solicitar que iniciem pela leitura do texto para, em seguida, trabalhar os itens impressos na Proposta.

- comunicar o tempo disponível, insistir para que a reflexão seja a dois, que o casal mantenha a privacidade de seu diálogo. Acompanhar os trabalhos sem interferir.

- ao término dessa etapa convidá-los a formar um único círculo.

Etapa II - Grupo

Momento único: 20 minutos

Lembrar que na primeira etapa todos tiveram oportunidade de refletir a dois, como casal, o que também permitiu um momento de interioridade pessoal. Convidá-los agora, a partilhar em grupo e com o grupo a proposta da segunda etapa.

“Nesta segunda etapa vamos refletir nosso “ser comunidade” (ser família de Deus).”

O dirigente propõe que compartilhem com o grupo:

1 - como foi a descoberta do tesouro da Palavra de Deus na vida de cada um? Quando e como aconteceu? Antes ou depois do matrimônio?

2 - em nosso ser pessoa e ser igreja, de que forma temos demonstrado nossa escolha/opção pelo “campo” do Senhor?

- o que pode significar no cotidiano da vida a pertença a esse “campo”?

- de que forma a Palavra de Deus se caracteriza como um “tesouro” na realidade da vida em comunidade?

3 - que parte do nosso tesouro pessoal e conjugal investimos e/ou dispomos no “campo” (comunidade) do Senhor?

4 - que parte do nosso tesouro temos conquistado e/ou lucrado no “campo” da comunidade?

5 - o que é fundamental para autenticar a “posse” desse tesouro?

6 - o que pode dificultar ou impedir de reconhecermos o tesouro escondido nesse campo ou a real preciosidade dessa pérola?

Etapa III - Realizando

1º momento: 15 minutos

Motivados pela reflexão vivida, cada um, usando as notas de brinquedo disponíveis para o grupo, deverá escrever:

 - no verso de um, o tesouro pessoal e conjugal que investiram, colocaram à disposição no “campo” (comunidade) do Senhor;

- no verso de outro, o tesouro pessoal e conjugal que conquistaram ou lucraram nesse mesmo “campo”;

- orientar para que não misturem o tesouro que investiram com aquele que lucraram. 

Participar e motivar.

2º momento: 10 minutos

Colocar sobre uma mesa o baú/cofre aberto apoiado sobre a bandeja forrada:

- convidá-los a formar um círculo ao redor da mesa para celebrar o momento vivido encerrando os trabalhos com suas próprias descobertas;

- dentro do baú/cofre, cada um vai colocar as notas que investiu no “campo” do Senhor, como um tesouro da comunidade;

- sobre a bandeja, fora do baú, cada um vai colocar o que sente ter conquistado/lucrado nesse “campo”.

- ao fazê-lo, pode renovar sua entrega total ao “campo” do Senhor, celebrando assim, sua gratidão por tudo que Dele tem recebido e partilhado, através da vivência sacramental na vida comunitária;

- solicitar um voluntário para iniciar ou fazê-lo com naturalidade usando palavras simples e sugestivas ao momento, exemplo:

- ao colocar dentro do baú: “Senhor, mais uma vez renovo minha entrega a Ti e aos irmãos”;

- ao colocar sobre a bandeja: “Senhor, obrigado por todos os dons e benefícios que tens me concedido, eu os coloco aqui para também oferecê-los a Ti e aos irmãos”;

- deixá-los à vontade para manifestar-se como desejarem. Manter o círculo até que todos participem.

3º Momento: 5 minutos (Opcional)

Se conveniente, pode se utilizar o resultado do trabalho (bandeja e baú) na Celebração Eucarística, no momento da acolhida da Palavra de Deus, à frente da Bíblia. Depositar a bandeja aos pés do altar para simbolizar a oferenda de nossos dons, de nossa gratidão e de nossos esforços pessoais a Deus. Assim, com Jesus nos tornamos oferta ao Pai.

Etapa IV - Compartilhando

Momento único: 5 minutos

- agradecer a participação de todos e propor: “como foi viver esta experiência?” Deixar livre para que se manifestem.

Texto bíblico de apoio - Dinâmica: “O TESOURO”

 “O Reino do Céu é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra, e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens, e compra esse campo.

O Reino do Céu é também como um comprador que procura pérolas preciosas. “Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens, e compra essa pérola.”            (Mt. 13, 44-46)

PROPOSTA: (uma cópia para cada casal)

Conversem a respeito de cada proposta antes de respondê-la, usando, sempre que solicitado, as notas de dinheiro de brinquedo (pertencem a vocês), para escrever no seu verso, palavras que simbolizem o fruto/resposta desse diálogo.

Refletindo o texto e trazendo seu sentido para a vida matrimonial:

1º - lembrem-se do momento em que decidiram unir suas vidas pelo laço sagrado do Sacramento do Matrimonio. O quê os levou a esta decisão?

- usando os papéis moeda, escrevam os tesouros (valores) que um encontrou no outro para levá-los à decisão de posse do “campo” matrimonial;

- troquem os papéis escritos com seu/sua companheiro/a. Leiam o que receberam e digam um ao outro como se sentiram.

2º - Juntos enumerem, num só papel moeda, as riquezas que consideram ter como patrimônio (bens herdados e/ou adquiridos, disponíveis e indisponíveis). Que significado tem para vocês? Conversem sobre isso.

- agora que vocês enumeraram o seu tesouro material, pensem no momento em que “a riqueza da Palavra de Deus” brilhou para vocês. As exigências da Palavra deram um novo sentido ao patrimônio matrimonial? E aos tesouros pessoais? E às atitudes como casal?

- que “tesouros” (valores) os dois encontraram na vivência sacramental do matrimônio à luz da Palavra de Deus? Podem listá-los juntos, num só papel moeda;

- que “tesouros” (valores) sentem ou percebem que ainda estão escondidos no seu campo? Já pararam para pensar que muitas vezes mantemos escondido parte do tesouro por falta de incentivo, oportunidade, coragem para mostrá-lo?

Conversem e busquem enumerá-los também.

3º - “Fico pensando nos garimpeiros, rasgam a terra, sofrem horrores à cata de metais preciosos... Há, porém uma outra riqueza, mas poucos têm a mesma obstinação... Muitos vivem a vida interior na superficialidade. Sem nunca terem se aprofundado, tesouros imensos se perdem porque orientamos nossas vidas em direção a outros bens: faltam-nos garimpeiros d’alma... é mais sábio ao homem entender em qual busca apostar sua existência, por qual pérola trocar sua vida.”

- “... como um comprador que procura pérolas preciosas”; como “garimpamos” o coração de nosso/a companheiro/a, em busca dessas pérolas? Que valor temos dado a elas?

- o que continua acontecendo em relação ao “É como um tesouro escondido”? Novas descobertas? Quais?

- “O grande mistério talvez seja compreender, fazer coincidir a decisão de Deus e as nossas. Abandonar velhas armas... e acreditar que há um tesouro maior... O mundo pergunta-nos: onde estão suas roupas de festa? Quantos anéis possuis? Mas tudo o que temos é a palavra de Deus nos lábios e no coração.”

- “Cheio de alegria ... vende...”, que “bens” vocês têm “vendido”, dispensado, para assumir a posse sacramental do seu “campo” matrimonial; como está ele hoje? Anotem juntos em seu papel moeda.

4º - Agora, juntos revejam o tesouro que possuem em suas mãos e lembrem-se de acrescentar em uma das notas as graças (tesouro) que a família possui. Citem o nome de cada um e solicitem ao Senhor o tesouro que julgam lhes faltar. Se desejarem, encerrem com uma oração.

Sugestão: guardem as notas trocadas entre vocês, elas simbolizam “o tesouro” adquirido, conquistado pelo amor de vocês que, com a graça de Deus, busca “investir” no campo matrimonial que o Senhor lhes concedeu, e reflete a vivência sacramental de seu ser casal.

 

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11/11/2012
[28/10/2012] - O Telegrama - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1233 Dinâmica: “O TELEGRAMA”

Tudo me fala de Ti De tanto e tanto olhar para a menina dos teus olhos, algo me deve passar, que te olho e não te vejo, e te vejo sem olhar.

Alfonso Francia

Indicada para grupos de noivos, namorados, recém-casados ou casais, mesmo em relacionamento avançado.

Objetivo: convidar cada participante a buscar formas criativas, bem humoradas para, com carinho e respeito, trocar com seu (sua) parceiro (a) questões como: anseios, angústias, necessidades, desejos, enfim, particularidades muitas vezes desprezadas ou até difíceis de serem partilhadas;

- mobilizando-os a perceber que muitas dessas questões também fazem parte do universo do (a) parceiro (a);

- motivando-os a tomar iniciativas para facilitar e promover o encontro das expectativas e necessidades um do outro;

- sensibilizando-os para a importância de acolher e ajudar o outro a se revelar; - exercitando a criação de um espaço que favoreça a privacidade e estimule o hábito de trocarem confidências; - promovendo o exercício do diálogo mais íntimo e profundo entre casal.

Tempo: 60 minutos

Material: para cada participante: um impresso simulando o impresso real de telegrama (modelo disponível em correios) e canetas. Gravador, fita com música suave, volume baixo.

Estratégia: 1º momento: 5 minutos - orientar

Acomodá-los em círculo. Convidá-los a realizar uma tarefa, orientar:

- cada um irá escrever um telegrama para seu (sua) parceiro (a);

- recomendar que seu conteúdo seja confidencial, então se concentre no seu telegrama e, após escrevê-lo, dobrem e guardem. Só no final da atividade o entregarão. Brincar e motivá-los: deverão ser criativos, suportar a curiosidade e ser fiéis ao objetivo da mensagem que será proposta pelo animador;

- “ao iniciar a música, cada um deverá retirar o material necessário e aguardar as instruções;”

2º momento: 25 minutos: realizar

O animador deverá motivá-los e sensibilizá-los com algumas palavras a respeito da tarefa, para que estejam preparados para acolhê-la:

- ligar o som, aguardar que retirem o material e prosseguir: “sabemos que o objetivo do telegrama é mandar uma mensagem de caráter urgente: pela importância da noticia e a urgência do tempo, sem preocupação com a distância: de quem manda e de quem recebe;

- devido a esses fatores, a mensagem deve ser expressa com clareza e objetividade;

- pensem nesse momento de vocês. Pensem que essa mensagem é de importância impar: o momento é urgente, pois a felicidade, a harmonia não devem esperar;

- essa mensagem irá contribuir significativamente para o relacionamento de vocês: não esqueça, ela é urgente, decisiva para a harmonia de vocês, acredite que você será bem recebido e na medida do possível, seu apelo será atendido. Não esqueçam o telegrama só deverá ser entregue no final da atividade.”

Deixá-los à vontade. Ao término solicitar que guardem o telegrama escrito.

3º momento: 15 minutos: compartilhar em grupo

Convidá-los a partilhar a experiência com o grupo:

- como foi escrever a mensagem e como está a sua expectativa para recebê-la?

- que momentos semelhantes a esse você já viveu? Quer partilhar com o grupo?

- o que pode significar uma mensagem do/a companheiro/a pra o relacionamento a dois?

- de que outras formas o casal pode “trocar” mensagens que revelam sentimentos?

4º momento: 15 minutos: compartilhar a dois

Agradecer a participação de todos. Encerrar o momento em grupo e convidá-los a dar um passeio pelo espaço disponível e entregar um para o outro, o seu telegrama.

Do livro: Nós, Eu e Você - Dinâmicas e Vivências para Noivos - Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro - Editora Paulus -2002

 

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28/10/2012
[7/10/2012] - Eu gosto / Você gosta - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1175 Indicada para grupos de amigos, para grupos de reflexão em comunidade, adaptar o necessário para adequá-la para catequizandos.

FAMÍLIA - nossa sugestão: vivenciá-la com os familiares mais próximos: pais, filhos/as, avós, tios/as, etc. Acresce em seu objetivo a oportunidade de externar, uns aos outros, sentimentos de apreço que, nem sempre são manifestados.

Objetivo: experienciar a tomada de consciência de como sou visto, como sou apreciado e decidir sobre o que deve ou não ter valor para mim, detectando o quanto isto é importante ou não para mim [o quanto sou suscetível a opinião do outro].

Tamanho do grupo: de 10 a 15 participantes, aproximadamente.

Tempo: aproximadamente 40 minutos. Ambiente: espaço para acomodar o grupo sentado no chão ou em cadeiras, em círculo. Material: não é necessário.

Estratégia: 1º momento: orientar

- O animador dará a instrução: “sentem-se no chão, em círculo, e deixem um espaço no centro para que uma pessoa possa sentar-se”;

- “neste exercício quero que experienciem a expressão daquilo que gostam nas outras pessoas do grupo, e se conscientizem de como se sentem enviando e recebendo estas mensagens de gostar e apreciar”;

- “um de cada vez deverá sentar-se ao centro do círculo e enquanto lá estiver deverá ficar em silêncio. Haverá um tempo, no final, para a discussão e o feedback”;

- “a pessoa que estiver à esquerda da que está ao centro do círculo deverá iniciar e, quando terminar, dirá ‘passo’, e assim sucessivamente, até que todos da roda tenham falado e todos tenham ido para o centro do círculo”;

- “quem está de fora do círculo dirá 2 ou 3 características que aprecia naquele que está no centro do círculo”;

- “a questão aqui não é ser hipócrita, mas perceber que podemos encontrar 2 ou 3 coisas que apreciamos naquele que está no centro do círculo”;

- “sejam honestos e digam apenas o que apreciam realmente”; - “olhem para a pessoa ao centro e lhe digam diretamente, sendo bastante específicos e detalhistas;”

- “não digam apenas ‘gosto do seu cabelo... ’ mas exatamente do que gostam no seu cabelo...; no seu jeito de ser; de falar...”; - “observem e tenham particular consciência das sensações físicas ao darem e receberem mensagens de apreço”;

- “após o último do círculo falar, o que está ao centro volta ao seu lugar, e vai para o centro do círculo o participante que está à esquerda deste.

- Quando todos terminarem, sentem-se juntos, bem próximos, para compartilhar a experiência.

2º momento: executar

Sugerir que um voluntário se apresente para postar-se no centro do círculo e convidar o grupo a iniciar.

3º momento: compartilhar

Ao término propor que conversem a respeito da experiência, motivá-los:

- “O que escolhemos primeiro para falar para o outro: o mais difícil ou o mais fácil?”

- “Você conseguiu olhar nos olhos do outro quando ouvia? Ou quando falava?”

- “É fácil e agradável manifestar o gostar, ou você sentiu desconforto e tentou evitar a comunicação direta com o/a outro/a?”

- Como vocês se sentiram ouvindo as apreciações sobre vocês? Surpresa? Alegria? Bem estar?

Concluindo: como momento final: “Digam tudo o que quiseram dizer antes e não disseram” (feedback). Deixá-los à vontade.

Agradecer a participação de todos e encerrar como desejar ou a escolha do grupo.

Sugestão: colocar uma música adequada ao tema e propor um abraço do grupo todo.

Do Livro: Caminhos de Encontro e Descobertas - Dinâmicas e Vivências - de Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro - Ed. Paulus - 6ª ed. - 1998 -

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7/10/2012
[21/9/2012] - Dinâmica: “JESUS NA MINHA FAMÍLIA” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1146 Adequada para casais, recém-casados, noivos, pais de catequizandos.

Objetivo: Despertar para o compromisso que os pais têm de passar para os filhos a vivência da fé, através da própria vivência e convivência religiosa e familiar:

- sensibilizando-os pelo recurso da reflexão do texto de apoio, a dar-se conta da importância da presença de Jesus na família de cada um;

- possibilitando, pela estratégia, a descoberta de caminhos que se tornam meios de Jesus estar na e com a família de cada um; - facilitando o diálogo e a permuta das reais dificuldades que os pais sentem quanto à formação e perseverança religiosa dos filhos;

Tempo:

60 minutos

Material:

Texto de apoio impresso anexo. Um cartaz contendo à esquerda e ao alto o desenho ou colagem de uma casa confeccionada em papel colorido e à direita e abaixo, a colagem daquela gravura de Jesus batendo em uma porta que não tem fechadura (comum em postais). Desenhar pequenos retângulos que partem da figura de Jesus em direção a casa, para simbolizar um caminho. Disponibilizar etiquetas colantes em grande quantidade e canetas esferográficas para todos.

Estratégia:

1ª etapa: 20 minutos

Convidá-los a participar de uma atividade, apresentando o tema: “Jesus na minha família”. Distribuir o texto de apoio, sugerir que um dos participantes o leia, em voz alta e clara.

- após a leitura, motivá-los para que conversem a respeito do conteúdo do texto, manifestando o que entenderam; - em seguida, propor que reflitam sobre a pergunta final: “Hoje, como Jesus entra em nossa casa e convive com nossa família?” Estimular a participação de todos. Auxiliar com breves idéias, se necessário.

2ª etapa: 20 minutos

Apresentar o cartaz e propor sua complementação usando o material disponível: etiquetas e canetas. Orientar: nas etiquetas devem escrever palavras que simbolizem o “como” Jesus entra na sua casa e o “como” convive com sua família. Citar alguns exemplos: pela oração, amando, perdoando etc. As etiquetas serão coladas no espaço dos retângulos que simbolizam o caminho de Jesus até a casa, que representa a família de cada um.

3ª etapa: 20 minutos

Cuidar para que executem a tarefa de maneira organizada:

1º - refletir a proposta, escrever as etiquetas;

2º - um de cada vez deverá revelar ao grupo “como” Jesus entra na sua casa e “como” convive com sua família;

3º - na mesma ordem deverão colar as etiquetas; Acomodar o cartaz de maneira que todos possam apreciá-lo e convidá-los a refletir sobre o resultado do trabalho:

- citar algumas palavras que se repetiram, perguntar: “o que isso pode significar?”

- questionar: “quais as dificuldades e desafios para realizar tais ações? - onde buscar soluções para vencer as dificuldades ou desafios?” Ao término, propor: “como foi viver esta experiência e o que aprenderam com ela?” Se necessário, valer-se dos itens citados no objetivo para motivá-los a manifestações;

Concluir: lembrando da importância da Palavra de Deus na caminhada de vida da Família humana e da Família espiritual (a comunidade).

Texto de Apoio: “JESUS NA MINHA FAMÍLIA”

(baseado no livro: Com Jesus na Contramão - de Frei C. Mesters)

“A escola de Jesus era, antes de tudo, a vida em casa, na família, na comunidade. foi lá que aprendeu a conviver, a rezar a trabalhar.” Foi com seus pais que aprendeu a história do seu povo e sua religião. Quando inicia sua caminhada missionária Jesus demonstra profundo amor, respeito e consideração pela família: forma com os discípulos uma família comunitária onde partilha seu ser, seu saber e seu poder; ensina que a verdadeira família vai além dos laços humanos; visita a casa de Pedro para curar sua sogra; vai à Betânia visitar os irmãos Marta, Maria e Lázaro. São tão amigos que Jesus chora pela morte de Lázaro e o ressuscita; atende com misericórdia um pai que chora pela filha morta; outro que lhe suplica pelo filho epiléptico; a pobre mãe sofrida pela filha enferma; o senhor que intercede pelo servo. Recomenda aos discípulos: em cada casa que entrardes, desejai paz a esta casa e permanecei nela enquanto for necessário; usa a imagem do amor do pai terreno para apresentar o amor do Pai divino. Ensina a rezar chamando a Deus de Pai; revela a misericórdia de Deus mostrando o amor de um pai a um filho. Assim, fala da paz, da harmonia, da concórdia e da partilha em família; fala de si mesmo como filho e do alto da cruz entrega sua mãe aos cuidados do discípulo João e faz dela a mãe de todos nós. Assim, Jesus entrou no coração e na casa de muitas famílias, convivendo com elas. Hoje, como Jesus entra em nossa casa e convive com nossa família?

Do livro: Nós, Eu e Você - Casais - Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro - Paulus Editora - 3ª Ed.

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21/9/2012
[2/9/2012] - Dinâmica: A Escolha (Adoção) - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1097 Dinâmica: A escolha (adoção) Própria para noivos, recém-casados e casais.

Para poder realizar a sua vocação de “santuário da vida”, enquanto célula de uma sociedade que ama e acolhe a vida, é necessário e urgente que a família como tal seja ajudada e apoiada. (EV 92-94)

Objetivo:

proporcionar aos participantes a reflexão sobre o tema: Adoção.

- convidando-os através do exercício a experimentar emoções que envolvam ou despertam uma possível empatia;

- mobilizando-os, através da empatia, à escolhas pessoais;

- estimulando-os ao diálogo, à troca de emoções e projetos relativos ao tema: maternidade e paternidade;

- possibilitando a reflexão sobre o exercício de ser pai/ser mãe.

Tempo:

90 minutos

Material:

Recortes de figuras variadas de bebês, crianças, adolescentes e jovens, que revelem em sua fisionomia ou aparência, uma situação, condição ou estado de emoção, p.ex.: alegria, tristeza, abandono, dor, tenacidade, curiosidade, carência, deficiência, medo, enfermidade, ser arteiro, ser dramático etc., em cópias suficientes para todos os participantes. Para cada casal: textos de apoio, (anexos). Para o grupo: uma folha de cartolina ou papel cartão, dois pedaços de madeira (2 metades de um cabo de vassoura), preguinhos/taxinhas, martelo, uma caneta hidrocor preta e cola (para fazer um cartaz/painel promovendo a adoção).

Estratégia:

1º momento - 15 minutos 

Nota: colocar previamente as figuras espalhadas sobre uma mesa ou no chão (no centro de uma sala), de forma que os participantes possam circular de maneira ordenada para observá-las. Propor que se acomodem e convidá-los a participar de um trabalho em grupo. Orientar: “Primeiro ouçam as instruções; só depois se dirijam ao local onde se encontram algumas figuras expostas; - é preciso que caminhem em fila única, em silêncio, de forma tranqüila, observando as figuras, sem tocá-las; - dêem uma ou mais voltas, observem bem cada uma; sem comentários, procurem perceber o que sentem diante de cada figura, o que lhes desperta, que emoções cada uma das figuras lhes provoca; - depois, cada um deverá escolher somente uma, e voltar ao seu lugar, sem mostrar a ninguém a figura escolhida, mantenham o silêncio; - “há várias figuras sugerindo o mesmo tema, caso a ‘sua escolhida’ seja levada, busque outra que lhe agrade”; Solicitar que façam o passeio, reforçar: “mantenham o silêncio, não se precipitem na escolha, não mostrem a ninguém a figura escolhida, retornem a seus lugares em silêncio”...

2º momento: 10 minutos

Propor pausadamente dando espaço para que reflitam: - “quero que cada um observe bem a figura que escolheu e imagine-se como se estivesse tomando a decisão de adotar esse ser/essa pessoa como seu/sua filho/a; - observe essa imagem, sua expressão, seu olhar, seu jeito. Reflita: o que ela transmite a você? Reflita agora sobre sua escolha: - por que o/a escolheu? - que nome lhe daria? - o que diria ou faria a ele/a?”

3º momento: 10 minutos

O animador propõe: - “agora, cada um vai apresentar ao seu/sua companheiro/a ou à pessoa que está a seu lado, a figura escolhida, como se sentiu vivenciando essa experiência”. Lembrar que a palavra “apresentar” supõe mais do que mostrar. Ao perceber que terminaram, perguntar: “a adoção faz ou já fez parte do projeto de vida de vocês?”

4º momento: 20 minutos

Distribuir o texto de apoio 1 para cada casal e convidá-los a compartilhar a reflexão: - propor que se manifestem motivá-los se necessário; - após os comentários em geral, levá-los a comentar sobre o documento Evangelium Vitae (Evangelho da Vida), sugerindo que reflitam sobre as palavras do Papa, quadro em destaque no texto: motivá-los se necessário; - em nosso papel evangelizador, nas diversas pastorais que envolvem a família: catequese, noivos, casais, recém-casados etc., temos promovido o exercício da adoção? De que maneira? - se tivéssemos que fazer um painel tipo de propaganda, promoção sobre a adoção, como faríamos? - deixar que se manifestem. Ao término convidá-los: “então, vamos fazê-lo”.

5º momento: 20 minutos

Disponibilizar o material. Deixá-los à vontade. Controlar o tempo.

6º momento: 15 minutos

Após a elaboração do painel, convidá-los a retornar a seus lugares, distribuir texto de apoio 2, sugerir que leiam, reflitam e levem a mensagem para casa.

Concluir:

A adoção nos leva a pensar mais fortemente no compromisso e na graça de gerarmos e termos nossos filhos, a bênção de Deus acontece e se renova nos gestos dos pais, adotivos ou não, a cada dia, todos os dias. Se possível, expor o cartaz elaborado na entrada da Igreja ou propor que seja comentado quando da celebração do dia da Família. Encerrar como desejar ou conforme sugestão dos participantes. Agradecer a participação de todos.

Do livro: Família e Vida, Caminho, Vocação e Missão - Dinâmicas e Sensibilização - Sonia Biffi – Rosabel De Chiaro – Ed. Paulus, SP 2007

Texto de Apoio 1: A Escolha (Adoção) TODOS SOMOS FILHOS ADOTIVOS

A paternidade ou a maternidade não se define e tão pouco se limita a quantidade do espermatozóide ou do óvulo. Se bem que a condição biológica seja necessária e imprescindível, não é excludente, nem suficiente. Tanto na maternidade como na paternidade se comprometem todas as dimensões (bio-psico-espiritual) do ser. Na adoção, o filho se plasma/funde ao compromisso, desde o núcleo da pessoa de assumir a responsabilidade de incentivar e facilitar o desenvolvimento maduro desse filho. Habitualmente, na imensa maioria dos casos, os pais que assumem o compromisso de criá-lo, são os mesmos que deram os gametas e seus gens. Mas ainda que sejam os pais biológicos, não deixa de ser um ato de ADOÇÃO essa responsabilidade contraída. No menor número das vezes, os pais “adotivos” não doam/fornecem as células germinais. Aqui é de primordial importância que eles se sintam pais genuínos/verdadeiros desde o primeiro instante que têm contato com seu filho. Seus gens transmitiram aos herdeiros vindouros seus princípios e valores, seu estilo e modo de enfocar a vida, suas vivências e experiências e a sua herança cultural que, gerações após gerações, foram se sedimentando na memória profunda do inconsciente. Assim como entre os vegetais a parte enxertada se nutre com a seiva e as raízes da planta sustentam a mãe, o filho se “enxerta” na nova família, recebe dos pais um tronco e raízes onde se sustentar e nutrir-se.

Do livro: Paradojas Existenciales – Gabriel Jorge Castellá – Ed. San Pablo

“Os filhos são bênçãos do Senhor, os frutos do ventre, uma recompensa do Senhor” (SL 127/126, 3): a família é verdadeiramente o “santuário da vida”, o lugar onde a vida, Dom de Deus pode ser convenientemente acolhida e protegida... O verdadeiro amor paterno e materno sabe ir além dos laços de sangue para acolher também crianças de outras famílias, oferecendo-lhes o que for necessário... Merece ser assinalada a adoção à distância, que se há de preferir sempre que o abandono tenha por único motivo as condições de grave pobreza da família... é oferecida aos pais a ajuda necessária, sem ter de os desarraigar do seu ambiente natural... Para poder realizar a sua vocação de “santuário da vida”, enquanto célula de uma sociedade que ama e acolhe a vida, é necessário e urgente que a família como tal seja ajudada e apoiada. (EV 92-94)  

 

Texto de apoio 2: A escolha (Adoção): CARTA A MINHA MÃE

(antecipação)

Tão só por prazer não me concebas/Tampouco para fins egoístas

Prepara-te conscientemente do que “sou” /Ainda antes de me pronunciar em tuas entranhas.

Para que eu me integre felizmente/lá no claustro de teu bendito ventre.

Peço-te, por favor, mãe adorada,/que ao conceber-me esteja apaixonada.

Encha-me de teu amor,/e seja consciente que sou um ser humano que não é seu.

Faça com que me sinta livre como o vento/Dá-se com seu amor também respeito.

Se me respeitas mãe, esteja/fique segura/que nunca sofrerás na amargura. Pois hei de amar a todas as criaturas/Respeitando o direito de suas vidas.

Não permitas jamais que eu seja teu amo/nem tampouco teu escravo, te suplico.

Faz-me forte, não mimes meus caprichos;/que teu bendito amor não me faça danos!

Não permitas falhas em minha conduta./Não me superproteja, te imploro.

Não me eduques com prêmios e castigos/ensina-me a pensar, a ser eu mesmo.

Faça com que minha mente voe ao infinito/e que meus pés se firmem no solo.

Para que aprenda a amar ao divino/e para conscientizar-me neste mundo.

Ensina-me a lutar por meus ideais./Que aprenda que na vida tudo custa

Inculcando-me amor por meus trabalhos/como uma bênção, nunca como uma pena.

Ensina-me a viver aqui e agora/jamais nos ontens ou amanhãs.

Faz-me aprender a dar sem esperança/para entregar meu amor sem desconfiança.

Respeita-te, seja digna e responsável./Não dependas de nada, nem de ninguém.

Seja valente, não tema a vida/para que sejas a luz de minha existência

Felipe Maganã

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2/9/2012
[16/8/2012] - Dinâmica: Álbum de Família - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1063 Própria para auxiliar nas reflexões propostas para este mês: o exercício das vocações, a família como missão e como missionária, berço das vocações. O papel e a importância de cada pessoa no grupo familiar. Adequada a grupos de casais, jovens e catequizandos, ajustando-se o necessário.

Objetivo: convidar os casais a refletir e dialogar sobre a experiência da vida em família:

- Motivando-os, pelo humor e pela criatividade, a refletir sobre as características pessoais de cada membro da família e à percepção de suas emoções em relação a cada um deles;

- Convidando-os, por meio da execução de um álbum de família, a simbolizar o grupo familiar caracterizando cada um de seus membros, mediante uma frase ou uma palavra, uma brincadeira carinhosa etc.;

- Procurando promover descobertas pessoais por meio dos vínculos familiares, chamando-os a refletir no grau de empatia e identificação que apresentam ao relacionar-se com o universo familiar;

 

Tempo:

90 minutos

Material:

Para cada participante figuras/estereótipos dos personagens familiares (pai, mãe, filho, filha, avô, avó, tio, tia etc.; bloquinhos de papel sulfite, improvisando um álbum de fotografias. Tesoura, caneta hidrocor e cola. Para cada casal: cartolinas coloridas (cores claras) para execução dos painéis e impresso do texto de apoio anexo. Para o grupo: fita crepe ou adesiva para fixar os painéis e espaço adequado para fixá-los. Ver fotos ilustrativas no final.

Estratégia

1ª etapa: 20"  

Propor que se acomodem apresentar-se e sugerir uma breve apresentação dos participantes:

- Nome, comunidade a que pertence, local;

- Convidá-los a participar de um trabalho em grupo: montar um álbum de família com o material que irão receber;

- Distribuir e orientar: o álbum deverá ser formado pelas figuras dos personagens de acordo com a criatividade de cada um;

- Cada figura, ou seja, cada personagem deverá receber uma frase que caracterize o seu perfil. Ex.: figura/personagem: avó, frase: “minha avó é uma gracinha!” Deixá-los à vontade. Controlar o tempo.

2ª etapa: 20" 

- Propor que cada casal troque os álbuns montados, para que ambos conheçam a família de cada um, ali caracterizada;

- Sugerir que compartilhem, contando um ao outro o que observaram ou descobriram a respeito das suas famílias:

- O que caracteriza uma e outra? - há algum traço marcante ou alguma característica específica naquela família, que seu/sua companheiro/a também a possui? - alguma herança? Temperamento. Traços físicos, psicológicos, etc.;

- Recomendar que mantendo o bom humor e carinho troquem informações sobre seus familiares.

3ª etapa: 20 minutos

- Convidá-los a participar de uma exposição, um painel das famílias. Reservar e determinar o local com antecedência. Orientar: para tal exposição cada casal irá contribuir, usando de sua criatividade, montando o seu próprio painel. Unindo as figuras ou os blocos, os álbuns das famílias de cada um, ou, até mesmo, desfazendo-os, não importa. Cada casal montará o seu painel como desejar;

- Ser o menos diretivo possível;

- Distribuir o material relativo ao painel. Controlar o tempo. Em seguida propor a montagem da exposição dos painéis com a participação de todos.

4ª etapa: 20" 

- Propor que cada casal apresente aos demais, de maneira breve e com bom humor, as características que mais os tocaram em relação às suas famílias. Diante da exposição de painéis, o animador conclui o momento ressaltando que cada pessoa, cada família possui seu perfil, seu estilo, sua personalidade e que tais características devem ser respeitadas:

- A convivência familiar se faz com as pessoas como elas são e não como nós gostaríamos que elas fossem. Conhecer o jeito de ser de cada um e respeitá-lo nas suas manifestações, já significa um passo a mais, para a convivência familiar saudável;

- Lembrar que a união do casal supõe e propõe um laço, um vínculo das famílias de cada um, e cada pessoa de cada família tem seu valor, sua importância e seu papel na convivência e unidade familiar.

5ª etapa: 10" 

Solicitar que voltem a seus lugares, distribuir o texto de apoio, sugerir que leiam e em seguida propor:

- O que esse texto tem a ver com nossa experiência de pais? E de filhos?;

- Como nos sentimos na concepção e geração de nossos filhos?;

- O que mais nos emociona: sermos os pais biológicos ou sermos escolhidos por Deus para “dar a vida e cuidar de uma pessoa?”;

- Que significado tem para cada um de nós a expressão “álbum de família”? (história/construção/memória/saudades/gerações);

- No exercício vivido, quais as dificuldades que sentimos? Qual a associação que podemos fazer com a realidade?;

- Em nossos trabalhos pastorais como temos “cuidado” daquela vida/daquela pessoa cuja ‘história’ resultou imperfeita aos nossos olhos? E em nossa própria história familiar?;

- O que significa a expressão “a família como missão e como missionária é o berço das vocações, o meio onde elas desabrocham e o ambiente onde se fortalece seu aprendizado e exercício.”;

- Quais os gestos e atitudes que contribuem para tornar realidade o mandamento “Honra”, em relação aos pais e em relação aos filhos?;

- De que maneira nossa participação na comunidade tem contribuído para vivenciar esse mandamento, nos dois aspectos: como pais e como filhos?;

- De que maneira, em nossos trabalhos pastorais, nos diversos segmentos, (com crianças, adolescentes, jovens, noivos, casais, etc.) temos testemunhado esse mandamento?;

- Depois dessa reflexão, acrescentaríamos algo no nosso painel? Alguma frase, palavra ou alguma pessoa especial?;

- Como nos sentimos realizando o exercício? Encerrar como desejar ou conforme sugestão dos participantes.

- Agradecer a participação de todos. Sugestão: se for utilizado para catequizando, sugerimos que o painel seja exposto na entrada da Igreja, para apreciação dos familiares e pela comunidade. Assim, valorizamos a criatividade dos participantes e ao mesmo tempo estendemos a reflexão vivida aos demais.

Do livro: Família e Vida - Caminho, Vocação e Missão - de Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro - Ed. Paulus, 2007

Texto de apoio - Dinâmica: Álbum de Família “Os filhos são bênçãos do Senhor, os frutos do ventre, uma recompensa do Senhor” (SL 127/126,3): a família é verdadeiramente o “santuário da vida”, o lugar onde a vida, Dom de Deus pode ser convenientemente acolhida e protegida...

O ‘nós’ dos pais, do marido e da esposa, desenvolve-se, por meio da educação, no ‘nós’ da família, que se enxerta sobre as gerações precedentes e se abre a um gradual alargamento. A este respeito, desempenham um papel singular, por um lado, os pais dos pais e, por outro, os filhos dos filhos. ... Para exprimir a comunhão entre as gerações, o divino Legislador não encontrou palavra mais apropriada que esta: ‘Honra’ (Ex.20,12)...

Estamos perante outro modo de exprimir o que é a família. Tal formulação não exalta ‘artificialmente’ a família, mas põe em evidência a sua subjetividade e os direitos que daí deriva. A família é uma comunidade de relações interpessoais particularmente intensas: entre cônjuges, entre pais e filhos, entre gerações...

Há de ser garantida de modo muito particular. E Deus não encontra garantia melhor que esta: ‘Honra’... Entre ‘honra’ e ‘ama’, o vínculo é profundo... A honra está relacionada com o vínculo da justiça, mas esta não pode explanar-se, sem fazer apelo ao amor... Põe exigências aos próprios pais... Pais mereçam a honra (e o amor) dos vossos filhos! ... Guardiã da vida, a família torna-se construtora da ‘civilização do amor’... Construtora e guardiã da história...

(Carta às Famílias, 15/16) Às famílias: é vossa tarefa formar os homens para o amor e educá-los a agir com amor em todas as relações humanas, de modo que o amor fique aberto à comunidade inteira... (Sínodo à Família) Modelo -

Dinâmica: Álbum de Família Material de apoio - sugestão dos personagens/estereótipos. Confeccioná-los conforme criatividade. Xerocar em folhas sulfite, recortar como retratos. Quantidade suficiente para cada participante. Nos personagens representativos de tios, tias providenciar mais cópias e deixá-las disponíveis s/ a mesa ou sugerir que utilizem a mesma cópia e descrevam ali os nomes que desejarem.

Fotos Ilustrativas retiradas do próprio livro:

 

 

 

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16/8/2012
[5/8/2012] - Dinâmica: “A Família Pródiga” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=1037 Para celebrarmos o dia dos Pais e o mês que lhes é dedicado propomos a atividade abaixo, ideal para qualquer grupo de perseverança, até mesmo catequizandos, jovens ou crianças, adaptando-se o que julgar necessário.
 

Objetivo: baseando-se no texto Bíblico: O filho pródigo, refletir sobre os diversos papéis na família (pais, filhos, irmãos) - e suas relações interpessoais:

- a pessoa do Pai, sua postura paterna; a pessoa da mãe, sua postura materna;
- estabelecendo relação simbólica entre a família humana e a família divina;
- ressaltando aspectos diversos sobre perdão e reconciliação na relação familiar;
- mobilizando a consciência dos sentimentos envolvidos nas situações de erros, falhas, fraquezas, ilusões, fatalidades, etc. das pessoas envolvidas na vida, na dinâmica familiar.
- possibilitando, pela técnica, manifestações espontâneas que auxiliam e estimulam uns aos outros de maneira discreta;
- viabilizando, pela troca, a conscientização do que é “comum” no universo familiar, quanto aos esforços de cada um para a realização plena do “ser” família.
 

Tempo: 60’
Tamanho do grupo: será dividido em 4 subgrupos de 3 a 10 participantes cada.
 

Material:                                                                                                                                                                                                              Para cada subgrupo: uma Bíblia ou o texto: Lc. 15,11-32 impresso, ¼ de cartolina branca e canetas hidrocor.                        Para o grupão: uma folha de papel cartão com o título subscrito: A Família Pródiga(cartaz) e cola.
 

Estratégia:

1º momento: 10’
Acolher, acomodar e convidar os participantes a uma atividade: inspirados em uma passagem bíblica vamos trabalhar o tema Família.
- utilizando a Bíblia apresentar o texto: Lucas 15,11-32 e sugerir que um voluntário faça a leitura em voz alta e clara. Recomendar atenção.
- após a leitura, perguntar se reconhecem o texto, deixar que se manifestem brevemente.
- em seguida propor: vamos formar 4 subgrupos, cada grupo vai receber seu material, sua proposta, acomodar-se no espaço disponível indicado e terá 30’ para realizar seu trabalho.
- formar os subgrupos, distribuir seu material, indicar seus lugares.
- recomendar que evitem comentar ou fazer colocações de histórias “pessoais”, comuns em várias famílias.
 

2º momento: 30’
Trabalho nos subgrupos. Acompanhar os trabalhos. Auxiliar se necessário.
- comunicar o término do tempo, solicitar que retornem ao grupão.
 

3º momento: 10’
Convidá-los a apresentar seus trabalhos na ordem natural. Determinar 2’ para cada subgrupo. Todos devem participar.
Ao término, apresentar o cartaz com o título: A Família Pródiga e propor que façam a colagem do seu trabalho conforme indicação.
 

4º momento: 10’
- mostrar o cartaz pronto revendo e relembrando as colocações feitas, buscando associá-las, concluindo e complementando conforme julgar necessário.
- avaliar com o grupo como foi viver esta experiência e o que aprenderam com ela, complementar, se necessário, com o objetivo;
- reforçar a importância da presença divina nas relações humanas, iluminando nossas escolhas e atitudes;
- lembrar da importância dos filhos rezarem pelos seus pais assim como os pais pelos seus filhos, para que sejam fortalecidos pela presença de Deus,
- agradecer a participação de todos, sugerir que se dêem as mãos, propor que cada um pense em sua própria família e em silêncio converse com o Pai do céu e ore por todas as famílias. Encerrar com a oração do Pai Nosso.
 

Propostas para os Subgrupos

Proposta Subgrupo 1
Reler o texto bíblico novamente, para então realizar as propostas. Evitar a colocação de casos familiares pessoais.
Inspirados na figura do Pai divino e pensando no papel do pai/da mãe terrenos, vamos refletir, observar, e conversar sobre:
1 - os valores, os desafios, as dificuldades, as circunstâncias psicológicas, emocionais e morais que cercam a realidade de pai/mãe;
2 - os sentimentos de pai/mãe (amor, alegria, temor, etc.) que cercam sua vida familiar;
3 - a posição/atitude de pai/mãe (acolhe, ouve, aconselha, confia, perdoa, celebra, realiza etc.);
4 - comparar, avaliar e confrontar: Pai/Mãe terrenos => Pai Eterno
5 - usando o material disponível, retratar de maneira criativa o resultado do trabalho, não se esquecendo de colocar o título Pai - Mãe, no alto do cartaz. Ao término, retornar ao grupo.
 

Proposta Subgrupo 2
Reler o texto bíblico, atentar para a figura do filho que parte. Evitar a colocação de casos familiares pessoais.
Inspirados no texto vamos refletir e conversar sobre:
1 - os valores, os desafios, as circunstâncias psicológicas, emocionais e morais que cercam a realidade do filho/filha que parte (deixa sua família por outros valores);
2 - os sentimentos de filho/filha (amor, alegria, temor, etc.) que sempre cercaram sua vida familiar;
3 - a posição/atitude de filho/filha (que retorna, busca o perdão, confia, perdoa, celebra, realiza);
4 - comparar, avaliar e confrontar: sentimentos de filiação terrena com os sentimentos de filiação divina;
5 - usando o material disponível, retratar de maneira criativa o resultado do trabalho, não se esquecendo de colocar o título Filho/Filha, no alto do cartaz. Ao término, retornar ao grupo.
 

Proposta Subgrupo 3
Reler o texto bíblico, atentar para a figura do irmão. Evitar a colocação de casos familiares pessoais.
Inspirados no texto vamos refletir e conversar sobre:
1 - os valores, os desafios, as circunstâncias psicológicas, emocionais e morais que cercam a realidade de irmão/irmã que vivencia sentimentos e situações semelhantes;
2 - os sentimentos de irmão/irmã (amor, alegria, respeito, obediência etc.) que sempre cercaram sua vida familiar;
3 - a posição/atitude de irmão/irmã (questiona, duvida, se recolhe, não ouve, não perdoa, não celebra, não realiza);
4 - comparar, avaliar e confrontar: irmão/irmã na família terrena => irmão/irmã na família divina => conquista pessoal ou graça.
5 - usando o material disponível, retratar de maneira criativa o resultado do trabalho, não se esquecendo de colocar o título Irmão/Irmã, no alto do cartaz. Ao término, retornar ao grupo.
 

Proposta Subgrupo 4
Reler o texto bíblico, atentar para os seguintes detalhes: a realidade e os conceitos da época.
- a quem Jesus contou a parábola?
- qual é a proposta fundamental de Jesus?
- qual é a intenção de Jesus nessa exposição?

1 - comparar, avaliar e confrontar com a realidade de hoje, pessoal e comunitária.
2 - se Jesus estivesse presente entre nós hoje, como apresentaria a parábola, o que nos diria neste sentido?
3 - usando o material disponível, retratar de maneira criativa o resultado do trabalho, não se esquecendo de colocar o título A Palavra de Deus - Hoje, no alto do cartaz. Ao término, retornar ao grupo.
 

De Rosabel De Chiaro - Dinâmica vivenciada no Encontro das Famílias - setor Belém São Paulo em junho de 2010.

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5/8/2012
[19/7/2012] - APRENDER A DISCORDAR - Dinâmica/Vivência: “DOIS BICUDOS NÃO SE BEIJAM” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=991 Especialmente idealizada para recém-casados pode ser utilizada também para reuniões descontraídas com casais em etapas um pouco mais avançadas em seu relacionamento. Por ser uma dinâmica/vivência não deve haver interferência do animador na participação do casal.Observe e estimule o grupo.

Tempo: 60’

Tamanho do grupo: indiferente, o exercício será realizado a dois.

Objetivo:

com auxílio de frases prontas, provérbios e ditos populares, convidar os casais a refletir e conversar sobre idéias, valores, prioridades no seu relacionamento, preferências, sonhos e projetos, etc., de forma espontânea e bem humorada; - estimulando-os a refletir nas eventuais e naturais divergências, que ocorrem no relacionamento conjugal; - exercitando o diálogo e a partilha. Material: para cada casal: uma folha de cartolina, uma cola ou um durex, duas canetas de cores diferentes, um conjunto de frases impressas.

Estratégia:

1º momento 5 minutos:

O animador acolhe os casais, convida-os a participar de uma atividade a dois, distribui o material e os orienta:

- cada casal, deve acomodar-se de maneira confortável buscando manter sua privacidade, recomendar que o façam como desejarem (no chão, nas cadeiras com mesa, carteiras, etc)

2º momento 35 minutos:

Solicitar então, que:

- disponham as frases que receberam de forma que ambos possam lê-las;

- contemplem com calma e, então, cada um escolhe 3 frases que considera serem significativas ao seu momento atual;

- em seguida, um de cada vez deve ler uma das frases escolhidas para o seu (sua) parceiro (a), manifestando sua opinião sobre a mesma e dizendo por que concorda ou não com ela. Dar espaço para que o outro também o faça;

- cada frase discutida deve ser imediatamente colada na cartolina. A seguir, escolham um dos lados da frase afixada, para assinalar com a sua caneta (cor de cada um), o sinal de positivo(S) ou negativo(N), ou seja, a concordância ou não de cada um com a mensagem de cada frase;

- ao completarem todas as frases escolhidas, cada casal fará o levantamento do resultado, averiguando os pontos em que concordam ou não;

- ao término, conversem sobre a experiência vivida como foi para cada um ouvir a escolha do outro e a opinião sobre sua própria escolha.

- encerrar o momento com alusões sugestivas ao tema e à técnica.

3º momento 20 minutos:

- Convidá-los a finalizar a vivência refletindo a mensagem que a Palavra de Deus nos propõe: sugerir que um dos casais faça a leitura bíblica: Eclesiástico 3,1-8: “Há um tempo para tudo”

- propor que conversem sobre o entendimento do texto e a sua relação com o tema trabalhado. - encerrar baseando-se no texto de apoio anexo ou como desejar. Agradecer a participação de todos.

Texto de Apoio TEMA - APRENDER A DISCORDAR  

Ler o texto em Eclesiástico 3,1-8:

“Há um tempo para tudo” “A todo custo o homem tenta dominar a vida, que lhe escapa numa série de tempos diferentes. Só Deus tem a visão do conjunto da vida. Só ele conhece de antemão todos os momentos. O homem anseia pela plenitude e deseja realizá-la. Isso, porém, fica limitado aos momentos que para ele são incertos. Cabe-lhe então aceitar o momento presente como dom de Deus, e ter discernimento para fazer a coisa certa no momento certo”. (Com. Bíblia Ed. Pastoral) O relacionamento homem x mulher, também experimenta, no tempo, momentos em que seu encontro parece estar distante do sonhado projeto. Momentos em que as diferenças pessoais se sobrepõem como argumentos da distância, da mudez voluntária, do diálogo conturbado. Parece que ambos se esqueceram de que o que amam está justamente na unicidade do ser amado, no seu ser “aí” e “assim”. Armam-se supondo defender-se: o olhar acusa, palavras e gestos cobram e os corações se confundem em sentimentos estranhos, se perdem, desanimam. Parece um tempo de “guerra”. Na verdade, é o tempo do aprendizado. Tempo para aprender e apreender o “como” e o “quanto” são diferentes. Tempo para construir a paz... Para criar um novo tempo, em que ambos aprendam a discernir o momento, as necessidades e possibilidades de cada um e dos dois... Tempo para criar momentos para vivenciar a fé que brota da força interior de cada um e os torna mais fortes, mais capazes de perceber o sentido e os valores da vida... Tempo para criar um novo espaço, em que o movimento de um não pressione o outro, não imponha “um” jeito ideal de ser. Apenas e tão somente, que cada coração encontre o tempo da sabedoria do amor para revelar o que a “sua” razão lhe propõe, o “seu” ser necessita... Tempo para que cada coração tenha a coragem de acolher, refletir, valorizar e corresponder. Não para resolver um problema, mas para acolher o todo daquele ser. Neste tempo de aprendizado, muitas vezes as mesmas cenas se repetirão, porque precisamos que o próprio tempo nos ensine a consolidar o que já existe dentro de nós mesmos: a riqueza de nossas diferenças, o potencial do nosso amor. Rosabel De Chiaro

“As diferenças e discordâncias não machucam tanto quanto a maneira como nós as comunicamos. Teoricamente uma discussão não tem que ser prejudicial; ao invés disso pode ser somente uma conversa estimulante que expresse nossas diferenças e discordâncias. Mas falando de modo prático, a maioria dos casais começa a discutir sobre uma coisa e, em cinco minutos, já estão discutindo sobre o modo como estão discutindo... Não é o que dizemos que machuca, mas como dizemos... Assuma a responsabilidade de reconhecer quando uma discordância está se tornando uma discussão. Pare de falar... depois que algum tempo tenha se passado, volte e converse de novo, mas de forma amável e respeitosa...” Gray, J. Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus

Frases Sugeridas para a dinâmica " Dois bicudos não se beijam"

As frases sugeridas buscam despertar e retratar de maneira indireta e sutil mágoas e discordâncias naturais no relacionamento a dois, especialmente no início da convivência. O objetivo é facilitar a manifestação para provocar o diálogo, o conhecimento dos sentimentos alheios e, consequentemente renovar e motivar a relação a dois.

“Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”.

“O trabalho é sagrado”.

Já falei que não vou bancar a/o boazinha/bonzinho para ninguém só porque você quer.

É proibido me ligar no trabalho. Vou ao futebol.

Mulher minha não trabalha.

“Quem guarda, tem”.

Cheguei tarde porque encontrei uns amigos e fomos ao bar.

“Por fora bela viola, por dentro pão bolorento”.

Precisamos conversar sobre nosso relacionamento sexual.

O amor topa qualquer parada.

“A boca fala do que o coração sente.”

“Não julgue para não ser julgado”. Não julgue pelas aparências.

Não tenho medo de cara feia.

“O silêncio vale ouro”.

O ciúme mata o amor.

“Antes só do que mal acompanhado”.

“Quando um burro fala o outro abaixa a orelha”.

O que eu ganho é meu, o que você ganha é seu.

“Um amor e uma cabana é o bastante”.

“Quem conta um conto, aumenta um ponto”.

“O apressado come cru”.

Eu sou assim mesmo. Nunca fiz nada na casa de meus pais. Se quiser, é assim...

Juntos planejamos então juntos devemos realizar. Todas as quintas-feiras eu vou jantar com meus pais. Se você for, eu vou.

Meus amigos querem marcar uma noite aqui em casa, vamos planejar.

Meus amigos vêm para assistir futebol, prepare alguma coisa.

“Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.

“Quem não tem competência, não se estabelece”.

O que é meu é seu. O que é seu é meu.

Não faça isso comigo.

“Quem não se comunica se estrumbica”.

“Gato escaldado tem medo de água fria”.

“A mentira tem perna curta”.

Do Livro: Nós, Eu e Você - Dinâmicas e Vivências para Recém-Casados - de Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro - Editora Paulus - 2002

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19/7/2012
[17/6/2012] - Vivência: “ORGANIZANDO A BAGAGEM” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=920 DIÁLOGO/ADAPTAÇÃO
Dinâmica/Vivência: “ORGANIZANDO A BAGAGEM”


Especialmente idealizada para recém-casados pode ser utilizada também para reuniões descontraídas com casais em etapas um pouco mais avançadas em seu relacionamento. Por ser uma dinâmica/vivência não deve haver interferência do animador na participação do casal. Observe e estimule o grupo.
 

Tempo: 60’
Tamanho do grupo: indiferente, o exercício será realizado a dois.


Objetivo: convidar os casais ao exercício do diálogo
- através da técnica, mobilizá-los a refletir sobre os valores pessoais que possuem, conquistaram e/ou conquistarão na convivência e na prática do diálogo;
- facilitando a troca de ideais, opiniões, idéias, sentimentos e emoções;
- refletindo sobre seu momento na caminhada do relacionamento conjugal, ou seja, propondo que o casal se dê conta do caminho percorrido e das conquistas/crescimento alcançados.
 

Material:

uma caixa pequena, imitando o modelo baú, contendo papéis recortados (alguns impressos com palavras sugestivas ao tema e outros em branco); uma mala pequena, confeccionada em papel cartolina, com etiqueta semelhante à de viagem, para cada casal. Uma Bíblia para o animador. Caneta/lápis para cada participante.
 

Estratégia: 1º momento: 30 minutos

O animador distribui o material e os convida a se acomodar de forma a manter a privacidade de cada casal.
Orientar: “este baú simboliza a vida conjugal de vocês nele está a bagagem de cada um. Não a bagagem material, mas aquela bagagem interior, que revela o jeito de ser de cada um e dos dois. O tempo passou e talvez vocês não se lembrem mais de tantas coisas que cada um pode ter guardado neste baú, como a gente faz, às vezes, com os objetos que não usa mais!”;
 

Propor:

“agora, cada casal reverá o que há no seu baú. Nos papéis escritos, palavras que sugerem a bagagem interior de cada um. Separem tudo o que faz e o que não faz parte da vida conjugal de vocês. Se for preciso, usem os papéis em branco para completar a bagagem que pode não estar aí. Conversem sobre cada item e decidam juntos sobre qual é, de fato, a bagagem de vocês. Podem iniciar.”
Controlar o tempo.

2º momento: 10 minutos
O animador prossegue: “agora, quero que coloquem dentro do baú tudo o que já não faz parte da vida conjugal de vocês e depois, abram a mala que vocês receberam e organizem juntos a bagagem que hoje pretendem usar na sua vida conjugal. Façam de maneira organizada: um de cada vez coloca a bagagem que escolheu e justifica por que a escolheu.
 

3º momento: 10 minutos.
Orientar: “fechem o baú e o coloquem à esquerda de vocês; agora, fechem a mala, escrevam na etiqueta o nome de vocês, o destino aonde pretendem chegar, e a coloquem à sua frente;
- quando terminarem conversem sobre a experiência vivida, sobre o sentido que tem para vocês o baú e a mala.”
Ao término da vivência proposta, encerrar o momento com alusões sugestivas ao tema e à técnica, lembrando que a mala à nossa frente, simboliza que nossa bagagem interior está bem perto de nós, dentro de cada um, mas enriquece e beneficia a bagagem do outro e de nossa condição de casal.
 

4º momento: 10 minutos.
Convidá-los a finalizar a vivência refletindo a mensagem que a Palavra de Deus nos propõe: sugerir que um dos casais faça a leitura bíblica: Mt. 13, 1-23
- propor que conversem sobre o entendimento do texto e a sua relação com o tema trabalhado.
- encerrar baseando-se no texto de apoio anexo ou como desejar. Agradecer a participação de todos.
 

DIÁLOGO/ADAPTAÇÃO
Texto bíblico de apoio: Mt. 13,1-23 “O semeador”


“Se o Reino já está aqui, por que existem fracassos e conflitos? Jesus trouxe as sementes do Reino, e elas se espalharam pelo mundo. Mas, assim como Jesus encontrou resistência no meio do seu próprio povo, do mesmo modo, pessoas e estruturas continuam impedindo a justiça do Reino de se estabelecer entre os homens. Sem dúvida, haverá uma colheita, mas à custa de muitas perdas... Querer negar e fugir dessas dificuldades para a implantação do Reino é não compreender o seu mistério”. Bíblia Sagrada, Edição Pastoral, Paulus, São Paulo, 1990
Sementes, dizia Jesus, são como palavras que ensinam, acolhem, perdoam, indicam caminhos e formas de caminhar, partem de um coração que ama. Semear é mais que impulso, é um gesto consciente de estímulo para fazer germinar o amor. Com palavras também espalhamos sementes no nosso coração e no coração do outro. Assim mudamos atitudes, geramos mudanças em nossa maneira de ser, e essas mobilizam mudanças no outro.
Terrenos simbolizam o coração de uma pessoa. Seu jeito de ser, acolher e corresponder às diversas relações que a vida lhe propõe, podem definir o momento que este coração vive. Não devemos nos deter só na expectativa da qualidade do “terreno”, mas pensar também nas suas necessidades e possibilidades. O “terreno” é o nosso próprio coração, mas é também o coração do outro. Por isso, não basta lançar sementes (palavras), é preciso respeitar o momento e o estado do terreno (coração) do outro.
As sementes brotadas tendem a transformar o terreno, em florido jardim. Mas, o semeador tem que mexer a terra, tem que dar o tempo necessário para a semente criar raízes, desabrochar e, sobretudo tem de “cuidar” e cultivar para que ela cresça.
A semente e a terra, uma é a razão da outra, convivem numa relação profunda - sem terra não há onde semear, sem sementes o terreno é infecundo, nada gera, é só terra. A compreensão do ser semente e ser terreno são fundamentais. Somos os dois: o ser terreno propicia condições para a semente germinar, o ser semente se lança, se oferece, se agarra ao terreno como seu espaço para viver, crescer e ser. Por isso, somos também semeadores, a semente está em nós, depende de nós o desejo, a iniciativa e a coragem de lançá-la na terra. Os homens sabem quando é tempo de semear e de colher.
       “O semeador trabalha duro. Sabe que pássaros comerão parte de suas sementes; que pedras e espinhos tirarão a vitalidade de outras que poderiam brotar. Porém, isto não é motivo para desanimar; sabe que se quisesse primeiro limpar o campo, nunca começaria a semear. Assim, o evangelizador não tem que esperar que tudo funcione favoravelmente no campo da evangelização para lançar a semente da Palavra de Deus; ainda que haja pedras, ele está consciente de que precisa semear”. 
 

Palavras sugeridas para a Dinâmica: Organizando a Bagagem


Paciente - impaciente - perfeccionista - carinhosa/o - calada/o - cuidadosa/o - gentil - esquecida/o - amorosa/o - preocupada/o - responsável - falante - desinteressada/o - orgulhosa/o - amiga/o - prestativa/o - vaidosa/o - teimosa/o - precavida/o - organizada/o - desorganizada/o - bem-humorada/o - ansiosa/o - sensível - disciplinada/o - otimista - trabalhador/a - esportista - insegura/o - segura/o - companheira/o - criativa/o
 

Do Livro: Nós, Eu e Você - Dinâmicas e Vivências para Recém-Casados - de Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro - Editora Paulus - 2002

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17/6/2012
[30/5/2012] - Vivência: “AMOR CRUZADO” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=879 Especialmente idealizada para recém-casados pode ser utilizada também para reuniões descontraídas com casais em etapas um pouco mais avançadas em seu relacionamento.
Por ser uma vivência não deve haver interferência do animador na participação do casal. Observe e estimule o grupo.
Tempo: 60’
 

Objetivo: convidar os casais a refletir quanto aos gestos, palavras, ações e reações próprias de cada um, lembrando que estas manifestam sentimentos, expressam e despertam emoções, que contribuem para a conquista da harmonia conjugal:
- motivando-os, pelo recurso do exercício de palavras cruzadas, ao manuseio de palavras sintetizadas em ações específicas relacionadas à Harmonia Sexual, associada ao tema chave: Harmonia Conjugal;
- estimulando-os, mediante a atividade, a compartilhar expectativas e necessidades mútuas; promovendo o diálogo do casal sobre o tema em questão.
 

Material: uma folha de papel sulfite, quadriculada, com a palavra HARMONIA SEXUAL impressa, no sentido vertical e no centro da folha; 2 canetas esferográficas de cores diferentes, para cada casal. Para o momento final: texto de apoio impresso para cada casal.
 

Estratégia:

1º momento: 25’
Convidar os casais a brincarem de palavras cruzadas. Distribuir o material e acomodá-los devidamente.
 O animador orienta:
- “cada casal terá liberdade e privacidade para fazer seu próprio jogo. Para este jogo, só podem ser usadas palavras que indiquem ações relacionadas ao tema proposto, impresso na folha;
- qualquer letra desta palavra poderá ser usada do jeito que convier para formar uma palavra que indique ação. Pode ser como início de uma palavra, como meio ou como letra final, não importa. O que importa é que as palavras sejam formadas e indiquem uma ação relacionada à harmonia sexual;
- um de cada vez, usando a sua cor de caneta, terá oportunidade de formar sua palavra.
 “Esta folha de papel impressa é de vocês, ao término do jogo de palavras cruzadas, guardem como lembrança deste momento.”
 Propor que iniciem. Controlar o tempo.
 

2º momento: 10’
Propor que cada casal aprecie as palavras formadas, façam juntos as que porventura ainda faltem ou, simplesmente acrescentem aquelas que julgarem necessárias ao tema em questão, independente do uso das letras colocadas. Lembrar que guardem a folha utilizada como lembrança.
 

3º momento: 5’
 Propor que cada casal converse sobre a experiência vivida. 
 

4º momento: 10’
 Reuni-los em círculo e convidá-los à leitura de uma passagem bíblica: I Cor. 13, 1-13 “Acima de tudo o Amor”, sugerir que um/a voluntário/a o faça em voz alta e clara.
- propor que comentem a respeito do texto, estimular para que se manifestem.
Momento final: distribuir o texto de apoio para cada casal. Propor que leiam e comentem a dois.
Em seguida abrir espaço para comentários gerais.
Concluir ressaltando o objetivo relacionando-o com o tema chave (harmonia conjugal) e o texto de apoio.
 Texto de Apoio Dinâmica/Vivência: Amor Cruzado
“O amor é a fonte de qualquer comportamento verdadeiramente humano, pois leva a pessoa a discernir as situações e a criar gestos oportunos, capazes de responder adequadamente aos problemas. Os outros dons dependem do amor, não podem substituí-lo, e sem ele nada significam. O amor é a força de Deus e também a força da pessoa aliada a Deus. É a fortaleza inexpugnável que sustenta o testemunho cristão, pois ‘tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta’. O amor é eterno e transcende tempo e espaço, porque é a vida do próprio Deus, da qual o cristão já participa. É maior do que a fé e a esperança, que nele estão contidas”. Bíblia Sagrada, op. cit.
Hattingberg diz que “o amor vê o homem tal como Deus o pensou e quis”. (11) Mas o amor não só vê, também reconhece as possibilidades do ser amado e ajuda-o a realizar aquilo que nele já percebeu, captando-o como um ser único, irrepetível e insubstituível. Não é “mérito” o amor, antes é graça... e também é feitiço.   Quem ama, sente-se mergulhado numa nova valoração; experimenta, ao entregar-se ao Tu, um enriquecimento interior que transcende esse Tu. Abre-se-lhe o espírito ao mundo e o cosmos inteiro torna-se para ele mais vasto e mais profundo.
O amor é um fenômeno especificamente humano, um ato que caracteriza a existência humana no que ela tem de humana. Ato existencial, co-existencial, porque é aquela relação entre dois seres, que os põe em condições de descobrir o outro em todo o seu “caráter de algo único” e irrepetível.
O amor é mais do que um estado de sentimentos: é ato intencional. Dirige-se ao “ser-assim” de outro ser humano. E a essência deste outro ser não depende de sua existência, antes, fica acima dela. Só assim se compreende que o amor pode sobreviver à morte do amado. Mais forte que a morte, o amor conserva em si mesmo o “ser-assim” do amado, porque a “idéia” que dele contempla faz parte de um reino metatemporal.
O amor autêntico, em si e por si, não precisa do corporal, nem para despertar nem para se consumar; mas serve-se do corporal nos dois momentos. Aquele que ama sente-se impulsionado à relação do tipo físico com quem ama. Entretanto, o corporal, a relação sexual, continua a ser meio de expressão da relação espiritual que é o amor propriamente dito; e, como meio de expressão, só do amor recebe sua consagração humana - o amor é para a relação física, suporte de atos espirituais.
Ao lado da graça de ser amado e do feitiço do amar, surge ainda no amor o seu milagre; porque, precisamente através do amor... Uma nova pessoa entra na vida, cheia, ela também, daquele mistério do “caráter de algo único” e irrepetível da existência – e um filho é isto!
 

Baseado no capítulo “O sentido do amor” do livro: Psicoterapia e sentido de Vida de Victor Frankl
 “... o amor conjugal comporta uma totalidade na qual entram todos os componentes da pessoa - chamada do corpo e do instinto, força do sentimento e da afetividade, aspiração do espírito e da vontade; - o amor conjugal dirige-se a uma unidade profundamente pessoal, aquela que, para além da união numa só carne, não conduz senão a um só coração e a uma só alma; ele exige a indissolubilidade e a fidelidade da doação recíproca definitiva e abre-se à fecundidade”. Encíclica Humanae vitae, n.9

 

Como preparar o material - Dinâmica: “Amor cruzado”
Uma folha sulfite. Quadricular com a medida de 1cm x 1cm. Escrever no centro da folha, no sentido vertical, as palavras: HARMONIA SEXUAL.

                                  H                                 
                A                
                R                
                M                
                O                
                N                
                I                
                A                
                                 
                S                
                E                
                X                
                U                
                A                
                L                

    
        

    

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30/5/2012
[28/4/2012] - Vivência: “JOGO DE PERGUNTAS - SIM OU NÃO" - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=807 Especialmente idealizada para recém-casados pode ser utilizada também para reuniões descontraídas com casais em etapas um pouco mais avançadas em seu relacionamento. Por ser uma vivência não deve haver interferência do animador na participação do casal. Observe e estimule o grupo. Tempo: 70’.

Objetivo: motivar os casais a refletir e conversar a respeito da sua postura pessoal na convivência familiar:

- propondo perguntas rotineiras e solicitando respostas objetivas, levá-los a perceber as diferentes manifestações de comportamento de um e de outro;

- incentivando o respeito à individualidade de cada um dentro do relacionamento familiar e convidando-os a refletir em atitudes como: a maneira de responder às diversas situações, a maneira de planejar e realizar tarefas, etc.

- estimulando, pela atividade lúdica, a compartilhar expectativas, gestos, atitudes e necessidades mútuas.

Material: para o grupo: um jogo de perguntas (modelo anexo); uma caixa com fichas ou palitos (para contagem dos pontos) suficiente para todos. Para cada participante: dois cartões impressos: um com a palavra SIM, outro com a palavra NÃO.

Estratégia: 1º momento: 10 minutos

Convidar os casais a participar de uma atividade, solicitar que se acomodem sentados, em círculo, de preferência no chão ou ao redor de uma mesa. Sugerir que prestem atenção e iniciar apresentando o material: um jogo tipo de baralho, com as perguntas impressas, uma caixa com as fichas ou palitos para contagem dos pontos e os cartões SIM e NÃO. Colocar o baralho e a caixa de fichas ou palitos no centro do círculo (ou mesa), distribuir os cartões impressos SIM e NÃO para cada participante e propor: “As situações rotineiras estão em jogo e perguntas simples, que refletem sobre a convivência familiar, estarão em aposta no centro do círculo (ou mesa). Devemos responder as perguntas fazendo uso dos cartões, escolhendo o SIM ou o Não, colocando à nossa frente, com certo destaque, o cartão que melhor represente nossa resposta. O cartão deverá ser colocado com a palavra/resposta virada para baixo, de forma que os participantes não descubram as respostas um do outro. Terminado o tempo para escolher a resposta, cada casal vai checar as próprias. Cada vez que a resposta do casal empatar, isto é, for a mesma, o casal marca um ponto e recebe uma ficha ou palito que deve guardar para a posterior contagem dos pontos. Ganha o casal que demonstrar maior coerência nas respostas, marcando assim, maior número de pontos. As perguntas deverão ser feitas alternadamente: uma rodada para as mulheres, que deverão colocar seu cartão resposta antes dos homens; outra para os homens que então, colocarão seu cartão antes das mulheres, mas todos deverão participar em todas as rodadas. “É proibido falar durante a jogada.” Se o animador desejar pode escolher um dos participantes ou solicitar um voluntário de cada vez para comandar uma rodada do jogo. Este deverá ler para o grupo a pergunta proposta na carta do baralho, conferir os resultados com o grupo e distribuir as fichas ou palitos para os pontos ganhos, mas também participar do jogo. Importante: antes de iniciar, verificar se há dúvidas e comunicar: “Este jogo é recomendado a casais bem humorados e que demonstrem interesse em aprimorar a qualidade de sua convivência familiar. Participem deste desafio de maneira descontraída e aproximem-se ainda mais de seu/sua companheiro/a.

 2º momento: 30 minutos

Iniciar o jogo. Estimular. Controlar o tempo. Caso o grupo seja grande pode ultrapassar o tempo, se estiver animado deixe o grupo prosseguir.

3º momento: 20 minutos

Terminado o jogo o animador anuncia o resultado, pede aplausos ao/s vencedores. Em seguida propõe que cada casal passeie pelo espaço disponível ou se acomode em um local, sugerindo que conversem a respeito das propostas vivenciadas: - como foi, para cada um, responder as perguntas sugeridas? - o que cada um percebeu em si mesmo e no outro? - como cada um recebeu a resposta, a dúvida e a certeza do outro? - que pergunta você gostaria que fosse sugerida pelo jogo? Aproveite e faça-a a seu/sua parceiro/a. Deixá-los à vontade, controlar o tempo

4º momento: 10 minutos

Sugestão ao animador de fechamento adequado ao tema. Convocá-los a que retornem. Acomodá-los em círculo, se possível, sentados, e propor a leitura de um texto bíblico como reflexão para encerrar os trabalhos. Solicitar um voluntário, utilizar a Bíblia e citar as referências: Mt 6,19-24 “A escolha fundamental”. Ao término agradecer o/a leitor/a. Abrir para comentários: se entenderam a mensagem e qual sua relação com o que acabamos de vivenciar. Depois das manifestações, se necessário e conveniente complemente: “hoje, com essa atividade nós brincamos, descobrimos opiniões, ganhamos, perdemos, e vivenciamos uma bela experiência: falar de nós mesmos e um pouquinho de Deus.

Descobrimos alguns desafios da nossa caminhada como pessoa e como casal. Sabemos que nessa caminhada temos que fazer “escolhas”, são elas que determinam o que e como somos. Consciente ou inconscientemente, todo homem, toda mulher, tem na vida um valor fundamental, que determina e orienta suas escolhas. O próprio conviver do Eu e do Você é escolha consciente, decisão do amor que solicita à convivência. Não furta, porém, o ser “aí e assim” de um e de outro, antes nele se agrega vivenciando seu reino de valores, participando de sua história, criando espaços para conviver com seu passado, seu presente e seu futuro. Por isso essa coexistência exige a sabedoria das atitudes, solicita avaliar suas consequências, pois cada pessoa é o próprio valor fundamental da família.

Possuímos uma essência e nela está a consciência, que nos dita, instintivamente, valores e atitudes, para assumirmos a nossa existência. Na própria convivência familiar descobrimos nossos valores, aprendemos os que são fundamentais e exercitamos no compartilhar os sentimentos que revelam valores essenciais. Para os que têm fé, “Deus” sintetiza a fonte de todos os valores absolutos, que nomeamos de “bens elevados”. Ver esse “Deus” na pessoa de cada um é o passo para nossas escolhas decisivas. Fundamental é definir, em nós mesmos, o sentido de “bens elevados”, para não desperdiçarmos a oportunidade de “investir” na riqueza que realmente almejamos: nossa família. - Encerrar, agradecendo a participação de todos e sugerindo que, se desejarem, continuem conversando em casa sobre os valores fundamentais diante do projeto de vida de cada um, incluindo a presença de Deus.

 Do livro: Nós, Eu e Você - Dinâmicas e Vivências para Recém-Casados - de Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro - Paulus Editora - 2002

Modelo do Jogo de Perguntas Cartões resposta: confeccionados em papel cartão, cor única, tamanho 10X10 cm. aproximadamente, com as palavras SIM e NÃO impressas em cartões separados. Fichas ou palitos para contagem dos pontos, à escolha do animador. Baralho confeccionado em papel cartão, cores à escolha, tamanho único, proporcional ou adequado às necessidades, com as perguntas impressas ou escritas à mão, com clareza.

Sugestões de perguntas:

Você fala tudo o que sente?

Você percebe a dificuldade do outro em transmitir uma verdade?

Após uma discussão, de imediato, você se afasta do outro?

Você tem uma pontinha de ciúmes dos amigos de seu/sua companheiro/a?

Seus amigos têm espaço no relacionamento de vocês?

Você conserva suas amizades sem perder sua privacidade e identidade de casal?

Você é ciumento/a?

Você tem dificuldades em dividir-se, amistosamente, nas datas festivas entre a sua família e a dele/a?

Você mantém convivência periódica com a sua família?

Você mantém convivência periódica com a família dele/a?

Você cobra mais do que ele/a? Você é mais organizada/o do que ele/a?

Você é mais calada/o do que ele/a?

Você valoriza uma amizade? Você costuma atrasar-se?

O atraso do outro o incomoda? Você é evasivo/a? Você divide seus planos com ele/a?

Você o/a convida para sair sem levar seus filhos ou outras pessoas?

Você sabe o que ele/a não gosta de comer?

Você sabe se ele/a aprecia a cor verde?

Você daria a ele/a um livro como presente?

Você gosta de brincadeiras?

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28/4/2012
[30/3/2012] - A Ceia Fotografada - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=721 Projetada para casais, adequada para o momento Pascal que vivenciaremos proximamente, pode ser adaptada para grupos de jovens e adultos solteiros, nesses casos utilizando o paralelo com a vivência do Sacramento do Batismo.

Tempo: 90’

Objetivo: relacionar a Ceia Eucarística com a ceia da família humana:

- motivando os casais à reflexão sobre a vivência do Sacramento da Eucaristia inserido na vivência do Sacramento do Matrimônio;

- fazendo um paralelo entre os diferentes momentos da Ceia Eucarística e a ceia familiar: convite, encontro, acolhida, serviço, alimento, alegria, realidade celebrada, partilha, unidade, afeto e buscando o sentido do ritual de ambos;

- refletindo sobre o sentido do pão/vinho na ceia eucarística e relacionando este sentido ao pão/vinho na ceia familiar; - levando-os a dar-se conta do compromisso pessoal de “ser pão”; estendendo essa reflexão para o “ser pão” na família e na comunidade;

- mobilizando-os à percepção da Ceia Eucarística como memorial e vivência contínua, sempre nova; - estabelecendo um paralelo deste memorial com a memória, a história e a vida da família, como família humana e como “família de Deus”, Seu povo, Sua comunidade;

- relacionando a Bíblia (História da Salvação) com o “álbum” da história da família, também como povo de Deus, comunidade;

- refletindo o sentido do pão na ceia familiar e relacionando este pão ao sentido do álbum da família (no pão, o símbolo da ceia familiar; no álbum da família, o símbolo da sua história, como família e como comunidade);

- retratando no álbum da família, sua busca e caminhada divina nas diversas celebrações da vida: Batismo, 1ª Eucaristia, Crisma, Matrimônio, Ordem. Comemorações em família, da unidade, da fraternidade e da fé, vivências do amor: nascimentos, aniversários, bodas, formaturas, Natal, Páscoa, lutas e conquistas. Fotos de atuação e pertença à comunidade (do ser Igreja), festas, celebrações, trabalhos e missões comunitárias, etc.

{a Bíblia - o divino na caminhada humana {o álbum - o humano em busca do divino Material: para cada casal: texto bíblico de apoio e Proposta de reflexão do casal, impressos. Para o grupo: fotos (Xerox) de cenas familiares e comunitárias em situações diversas (conf. objetivo) e uma foto (Xerox) da capa de uma Bíblia. Papel cartão duplo para a montagem de um porta-retratos, tesoura, grampeador, cola, canetas, toca fitas e música apropriada ao tema. (Providenciado pelo animador).

Estratégia: Etapa I - Pessoal/Casal

1º momento: 5 minutos

- acolhida pelo casal animador, apresentar-se e sugerir uma breve apresentação dos participantes, caso não se conheçam; - convidá-los ao trabalho, orientar: “vamos vivê-lo em etapas, com propostas diferentes a cada uma”;

- “nesta primeira etapa cada casal deve se acomodar na sala de maneira que possa manter sua privacidade;”

- se necessário, auxiliar a acomodação de todos.

2º momento: 20 minutos

- após as acomodações: - distribuir os impressos: texto bíblico de apoio e Proposta de reflexão para cada casal;

- solicitar que iniciem pela leitura e reflexão do texto para, em seguida, trabalhar os itens da proposta; - comunicar o tempo disponível, insistir para que cada casal mantenha a sua privacidade; deixá-los a vontade;

- ao término desta etapa, convidá-los a formar um único círculo.

Etapa II - Grupo 1º momento: 25 minutos

Lembrar que na primeira etapa todos tiveram oportunidade de refletir a dois, como casal, o que também permitiu um momento de interioridade pessoal. Convidá-los agora, a partilhar em grupo e com o grupo a proposta da segunda etapa. Agora, motivados pelo mesmo texto, vamos refletir nosso “ser comunidade” (ser família de Deus). Apresentar as questões de forma ordenada, espaçada, motivando-os a manifestações:

1 - “Quando chegou a hora Jesus se pôs à mesa com os apóstolos... ‘Desejei muito comer com vocês esta ceia pascal... nunca mais a comerei até que ela se realize no Reino de Deus’.”

- Pensemos nessa “hora”... nos apóstolos... e em Jesus... Pensemos na nossa hora, no nosso momento como discípulos de hoje, na mesa/comunidade de Jesus: como nos sentimos?

- A hora de Jesus comer conosco esta ceia pascal... até que ela se realize no Reino de Deus... supõe um espaço de tempo entre o agora e a eternidade: o que Jesus nos propõe para vivenciar nesse agora, nesse espaço de tempo?

- “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”: nossa transcendência é oferta total de Jesus. E nós, o que precisamos ofertar para merecê-la?

- Ao celebrar a ceia Jesus revela aos discípulos seu propósito: fazer da ceia a celebração da Nova Aliança, o sinal de sua Presença definitiva entre nós e conosco: “Fazei isso em memória de mim”; E eles fizeram. Cada um no contexto da realidade que o cercava. Cada um com sua história pessoal de vida e de fé. Em nome de Jesus, acolhiam, reuniam-se para partilhar o Pão, compartilhar a vida e a fé que celebravam, ensinavam, curavam, libertavam, pregavam, batizavam, formavam comunidades: e para nós, o quê tem significado “Fazei isso em memória de mim”?

2 - A Igreja = A sala da Ceia

- como participamos dessa “sala” hoje? O que temos levado para celebrar com Jesus? E com os irmãos?

- já paramos para pensar que cada irmão, presente na Igreja, tem uma história de vida? Temos buscado perceber no seu semblante, nos seus gestos, a sua história? Como os acolhemos?

- que lugar Jesus ocupa na nossa história? E na história de nossos irmãos? 3 - Vamos refletir e conversar sobre a relação que existe entre a nossa história e o “ser pão”, “ser comunidade”? - há os que tocam o Pão Eucarístico e vêem apenas o pão, sem atingir sua essência... seu sentido... sua história. Há os que tocam o pão comunidade e vêem apenas pessoas, sem alcançar seu ser... sua essência... sua história; - como tocamos Jesus no Pão? E o irmão, no pão comunidade? - que pão temos partilhado na comunidade?

- que pão temos recebido da comunidade? 4 - Na comunidade, como “botamos a mão na massa” para dar-lhe o formato, a identidade e o sabor de “comunidade”, de “família”?

- que passos podemos registrar como nossa história de vida em comunidade? 5 - O “Pão da Palavra” nos motiva à transformações interiores? - quais já aconteceram em nós em relação à convivência em comunidade? O quê ainda falta transformar?

- consigo viver e espalhar a Palavra apreendida na celebração? 6 - O “Pão da Palavra” e o “Pão Eucarístico” marcam a nossa vida, constroem nossa história pessoal, familiar e comunitária. Assim, como povo de Deus, também celebramos os diversos momentos significativos da nossa história.

- vamos agora, mencionar algumas das celebrações que lembramos ter realizado na nossa vida, nas dimensões humana e divina. Motivá-los à manifestações, em seguida questionar:

- com que propósito as celebramos? - que sentimentos despertam em nós?

Etapa III - Realizando

1º momento: 20 minutos

Convidá-los a realizar uma tarefa em grupo: motivados pela reflexão que vivemos, vamos registrar em um grande Porta-Retratos, cenas das nossas celebrações na dimensão humano-divino do nosso ser pessoa, casal, família e comunidade; - apresentar material e orientar. Deixar que se organizem. Participar, motivando... Obs. Se necessário, citar as celebrações descritas no último item do objetivo.

2º momento: 10 minutos

Acomodar o porta-retratos elaborado pelo grupo de forma a facilitar a formação de um círculo do qual ele faça parte. Convidá-los a dar-se as mãos, o primeiro e o último tocarão o porta retratos, e explicar: “neste porta retratos registramos várias celebrações da vida humana coroada pela presença divina ou em busca de vivenciar essa presença. Mas estas fotos não são nossas, representam nossa experiência. Então, para autenticá-las com nossa própria vida, cada casal, vai registrar, no porta retratos, seu próprio nome e o de seus filhos. Cada um escolhe o lugar que desejar, escreve e volta para o círculo, os outros permaneçam de mãos dadas, em silêncio.”

- colocar música de fundo, volume baixo (sugestões: Ninguém te ama como Eu; Meu coração é para Ti; Comei Tomai; Tu és a razão da jornada) até que todos vivam o momento;

- ao término, prosseguir: “acabamos de registrar neste porta-retratos a celebração de nossa vida com Jesus, agora, vamos encerrar este momento com a oração que Ele mesmo nos ensinou. Iniciar a oração do Pai Nosso.” Desejar que Deus ilumine a vida de cada um.

3º momento: 5 minutos (Opcional)

Sugestão: esse Porta-Retratos poderá ser exposto na Igreja ou ser utilizado na procissão de entrada na celebração Eucarística com a participação do grupo. Simboliza a entrega da nossa história de vida e de fé, unida a Jesus, para celebrarmos, na Trindade Santa, a ação de Graças a Deus (Eucaristia).

Etapa IV

– Compartilhando momento único: 5 minutos

- agradecer a participação de todos e propor: “como foi viver esta experiência?” Deixar livre para que se manifestem.

Inspirada no livro: Da ceia ao Pai Nosso - Para orar os passos da Paixão - R. Paiva, Sj - Ed. Loyola - SP - Br. 1996

Texto bíblico de apoio - Dinâmica: “A Ceia fotografada”

Chegou o dia dos Ázimos, em que se matavam os cordeiros para a Páscoa. Jesus mandou Pedro e João, dizendo: “Vão, e preparem tudo para comermos a Páscoa.” Eles perguntaram: “Onde queres que a preparemos?” Jesus respondeu: “Quando vocês entrarem na cidade, um homem carregando um jarro de água virá ao encontro de vocês. Sigam a ele até a casa onde ele entrar, e digam ao dono da casa: “O Mestre manda dizer: ‘Onde é a sala em que eu e os meus discípulos vamos comer a Páscoa?’ Então, ele mostrará para vocês, no andar de cima, uma sala grande, arrumada com almofadas. “Preparem tudo aí.” Os discípulos foram, e encontraram tudo como Jesus havia dito. E prepararam a Páscoa. Quando chegou à hora, Jesus se pôs à mesa com os apóstolos. E disse: “Desejei muito comer com vocês esta ceia pascal, antes de sofrer. Pois eu lhes digo: nunca mais a comerei, até que ela se realize no Reino de Deus.” Então Jesus pegou o cálice, agradeceu a Deus, e disse: “Tomem isto, e repartam entre vocês; pois eu lhes digo que nunca mais beberei do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus.” A seguir, Jesus tomou um pão, agradeceu a Deus, o partiu e distribuiu a eles, dizendo: “Isto é o meu corpo, que é dado por vocês. Façam isso em memória de mim.” Depois da ceia, Jesus fez o mesmo com o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança do meu sangue, que é derramado por vocês” Lc 22,7-20 Proposta para Reflexão dos casais Baseados na reflexão do texto bíblico e trazendo seu sentido para a vida pessoal e conjugal, conversar a respeito de cada item, usando, sempre que desejarem, a própria folha da proposta para fazer suas anotações. 1 - ceia eucarística = ceia familiar, dos irmãos em Cristo = momento do encontro, da refeição, do serviço, da entrega, da partilha, do compromisso, da acolhida, da vivência do sacramento (sinal) do amor e da presença viva de Deus Trino. E a ceia familiar (família biológica)? Com que sinal a temos marcado? Que papel cada um de nós tem nessa ceia? 2 - Altar = mesa da ceia divina = local da entrega e do encontro, preparado para acolher a todos, cada um tem o seu lugar, o direito ao espaço, ao convite, a acolhida, ao alimento. E a mesa da ceia familiar (família biológica)? Tem cumprido seu papel? 3 - o pão = trigo triturado, água, sal, fermento. Mas é preciso “botar a mão na massa” para dar-lhe o formato, a identidade e o sabor de “pão”. - o que pode significar na vida em família “triturar o trigo”? E no matrimônio? - na família como “botamos a mão na massa” para dar-lhe o formato, a identidade e o sabor de “família”? 4 - Jesus se fez “pão” por nós, para que nós nos fizéssemos pão para o irmão... Há pães amanhecidos... endurecidos... ultrapassados... esquecidos... sem sabor... - que tipo de pão temos sido um para o outro? E para a família? - como ajudamos o outro a ser pão? - como temos partilhado nosso ser pão? 5 - o vinho = as uvas precisam ser “amassadas”, é preciso “extrair” delas a sua essência. O “bagaço” não serve. Uma só das uvas não seria suficiente, só unidas conseguem transformar-se em vinho, com uma só textura, um só sabor. - e na nossa vida de casal? Nos unimos para extrair de cada um de nós, a essência? Que sabor tem a nossa essência? Alegria? Amizade? Amor? Entrega e acolhida?... Que sabor de vida conjugal temos passado aos nossos filhos? Crêem no amor, na vida conjugal como vivência do Sacramento do Matrimônio? - há alguma essência da qual vocês sentem falta? Pensem, e depois conversem um com o outro. - lembrem-se agora, de todas as essências que têm recebido, um do outro. Agradeçam um ao outro, relatando os benefícios que lhes trouxeram. 6 - o pão e o vinho da ceia nos alimentam para a missão. O pão e o vinho que somos também nos destinam à missão. - qual é a nossa missão na família? Através da família o que Jesus nos pede hoje? 7 - na Ceia Eucarística celebramos a Vida, a Morte e a Ressurreição de Jesus. - a partir desta celebração que sentido tem para nós a ceia da vida matrimonial? 8 - “Também se celebra para recordar um acontecimento e fazê-lo presente, vivo, real. O homem é chamado a celebrar tomando o fato no “hoje”, é convocado a entrar nesse espaço, atravessar o caminho da vivência, carregar a história, marcar seu feito, guardar gravado seu momento”. (11*) - a Ceia Eucarística está retratada na Bíblia, que registra a história da caminhada humana do Povo de Deus, sua busca e relação com Ele, é a História da Salvação, a nossa história. As ceias e celebrações familiares, retratadas em “álbum”, também registram os passos da nossa história humana e divina, como pessoas, como casal, como família. É a História da Família, registra nossa caminhada de vida e de fé, inserida na vivência do Sacramento do Matrimônio. - procurem recordar-se, agora, das tantas celebrações que marcaram a vida conjugal e familiar de vocês. Como as registraram? (fotos, vídeos, objetos [símbolos do fato celebrado], cartões, mensagens, diários, etc.) - nos lembramos de “curti-la” e passá-la para os nossos, relembrando a importância das pessoas, dos laços familiares, das celebrações, das lutas e conquistas, acontecimentos que marcaram os passos da nossa história de vida e de fé? - há quanto tempo não revemos nossa própria história? Sugestão: guardem suas anotações, elas simbolizam o cultivar da essência do amor que há em cada um de vocês, amor que busca, sempre, viver e partilhar o “ser pão e vinho”, refletindo a vivência sacramental do seu ser casal.

(11*) do livro: Caminhos de Encontro e Descobertas, dinâmicas e vivências - Biffi, S. e De Chiaro, R. - Ed. Paulus - SP Br. 1998 - 4ª ed. pg. 89  Do livro: Momentos de Encontro Sacramental - Fé e Vida, Caminhos de Encontro com Deus - Sonia Biffi & Rosabel De Chiaro, Paulus Editora - 2004

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30/3/2012
[14/3/2012] - Série: A Criação/A Criatura - Dinâmica: "O Homem e a Mulher no mundo" - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=689 DINÂMICA: "O HOMEM E A MULHER NO MUNDO"

Própria para casais, muito utilizada para pais de crianças em preparação para a 1ª eucaristia, perseverança e Crisma.
“Deus, que, de fato, chamou os esposos ‘ao’ matrimônio, continua a chamá-los ‘no’ matrimônio. Dentro e através dos fatos... dos acontecimentos de todos os dias, Deus vai lhes revelando e propondo as ‘exigências’ concretas da sua participação no amor de Cristo pela Igreja em relação com a situação particular - familiar, social e eclesial - na qual se encontram”. (FC 51)
 

Objetivo: analisar, dentro da história da Criação, o papel, a vocação e a missão do homem e da mulher no mundo:
- usando o recurso de um texto sugestivo ao tema, levá-los à reflexão da singularidade com que, a mulher e o homem, atuam na vida;
- mobilizando-os a identificar e diferenciar os vários papéis, a vocação e a missão própria de cada um, dentro do contexto histórico, para ressaltar a importância, o valor e o sentido da singularidade de ser mulher – ser homem.
Material: para cada participante: texto anexo, impresso, meia folha de papel sulfite, caneta/lápis; papéis recortados com perguntas impressas, dobrados, caixinha ou saquinho para sorteio das perguntas. Para o Grupo: duas folhas de cartolina, recortes variados de figuras de H e de M, cumprindo seus papéis como profissionais, como pessoas, como casais, como cristãos, etc. Enfim, imagens adequadas ao tema, tesoura, cola, caneta hidrocor preta. 
 

Estratégia:

1º momento: 15 minutos
Propor que se acomodem e convidá-los a participar de um trabalho em grupo.
- Em seguida distribuir o texto impresso, um para cada casal. Sugerir a leitura e reflexão;
- Encaminhar a reflexão ao objetivo sugerido: papel – vocação – missão do homem e da mulher;
- Motivá-los a manifestar-se. Esgotado o tema, propor a tarefa em grupo.
 

2º momento: 30 minutos
Colocar o material adequado à disposição e propor a elaboração de um cartaz referente ao tema abordado: o papel do H e da M no mundo;
Motivar para que todo o grupo participe.
Deixá-los à vontade. Controlar o tempo.
 

3º momento: 30 minutos
Ao término do cartaz, solicitar que voltem aos seus lugares e, em seguida, convidá-los a responder algumas questões que serão sorteadas;
- Apresentar a caixinha com as questões, combinar: quem retirar a pergunta, responde, mesmo que seja H e retire uma pergunta de M, da mesma forma se for M e retirar uma questão própria do H. Dessa forma estará possibilitando que Hs e Ms não só percebam suas diferenças ao encarar situações, como também os motivará, com bom humor, a dialogar sobre tais questões.
- ao vivenciar o exercício procure alternar, solicitando a participação de um e de outro, H e M, não necessariamente o casal.
- Para o dirigente: mantenha em mãos uma cópia da relação das perguntas, para acompanhar de maneira adequada as questões e respostas em grupo.
 

4º momento: 15 minutos
Partilhar com o grupo: pensemos agora em nosso papel como cristãos:
- De que maneira nosso ser cristão contribui para nosso ser H, nosso ser M, no mundo?
- Nossas atitudes como M como H são influenciadas pela nossa vivência cristã?
- De que maneiras têm testemunhado esse ser H e ser M no mundo, nos trabalhos pastorais: catequese, noivos, casais etc. E nas próprias famílias?
- Se desejar associe ao tema da CF/2012 ou utilize uma das reflexões ali propostas para ampliar a reflexão e/ou os questionamentos.
Ao término das manifestações, propor: retomando o cartaz, alguém gostaria de acrescentar alguma figura ou escrever algo?
Deixá-los à vontade.
Encerrar como desejar ou conforme sugestão dos participantes.
Agradecer a participação de todos.
 

Do livro: Família e Vida: Caminho, Vocação, Missão – Biffi, Sonia, De Chiaro, Rosabel – Paulus Editora.

Texto de apoio: Dinâmica: O Homem e a Mulher no mundo
 “Então Deus modelou o Homem com a argila do solo, soprou-lhe nas narinas um sopro de vida e o Homem se tornou um ser vivente.
E Deus criou o homem à sua imagem... e os criou homem e mulher. E Deus os abençoou e lhes disse: “sejam fecundos, multipliquem-se, encham e submetam a terra; dominem os peixes do mar, as aves do céu e todos os seres vivos que rastejam sobre a terra.
... Eu entrego a vocês todas as ervas... todas as árvores... tudo isso será alimento para vocês. E para todas as feras... todas as aves... todos os seres... nos quais há respiração de vida, eu dou a relva como alimento. E Deus viu tudo que havia feito, e tudo era muito bom.”  Gn. 1, 27-31
Criação do Mundo
A origem do mundo é manifestação do amor de Deus. Nada foge ao plano que o Criador tem traçado sobre a terra. Seu espírito vital paira sobre todos os seres.
Todo ser criado é contemplado, abençoado e chamado a tomar seu espaço no universo.
Mulher e Homem, Deus os cria para ser os administradores sobre a terra, contemplando-os  com vontade, inteligência e poder.
Recebem uma tarefa: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a; dominai sobre os peixes do mar...” (Gn.1,28)
Ambos são convocados a amar, cuidar, conservar com vida essa criação nova e fraterna. São primícias de um povo. A mulher é estabelecida ao lado do homem, na construção desse povo.
No início a mulher - Eva - aparece como anônima (Gn. 1,26-28). Ambos, homem e mulher se relacionam como seres humanos, em sua pluralidade. São inseridos na obra da criação em plena igualdade.
Na perspectiva de Deus, a tarefa da mulher ao lado do homem é:
- dar a vida: “crescei e multiplica-vos...” (Gn 2,18a);
- melhorar o mundo: “dominai a terra...” (Gn 1,28b)
- ser companheira do homem:... “Não é bom que ele esteja só” (Gn 2,22)
A mulher vem como resposta virtuosa. Foi Deus quem a trouxe. O homem, extasiado diante dela, dorme (Gn 2,21)
Quando está no auge da dominação, o homem (Adão) nada enxerga, não se percebe; o outro (a outra) é ignorado.
Deus marca presença ao seu lado, então ele acorda: “Esta sim é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque foi tirada do homem” (Gn 2,23). É a primeira vez que Adão se reconhece como homem. É a mulher que dá identidade ao homem Adão.
Eva, a mãe dos viventes. Dessa mulher brotará a semente da futura caminhada do povo em busca da nova terra. Dessa linhagem nascerá o libertador.
Mulher e homem são criados num modelo diferente, novo, à imagem e semelhança de Deus; são inseridos no universo, recebendo uma vocação: continuar o que o Criador iniciou. Gênesis 1, 31 deixa claro que somente depois que Deus havia criado a pessoa humana vê a obra completa. “Deus viu tudo o que tinha feito: e era bom”. (Gn 1, 31)
A Palavra do Criador, na forma do Espírito na plenitude dos tempos toma a forma humana no ventre das mulheres que geram a vida.
E de uma mulher nasce o Libertador, Jesus Cristo.
Da revista: O mensageiro do Coração de Jesus - Jul/Ago/1990
“Deus, que, de fato, chamou os esposos ‘ao’ matrimônio, continua a chamá-los ‘no’ matrimônio. Dentro e através dos fatos... dos acontecimentos de todos os dias, Deus vai lhes revelando e propondo as ‘exigências’ concretas da sua participação no amor de Cristo pela Igreja em relação com a situação particular - familiar, social e eclesial - na qual se encontram". (FC 51)
 

MATERIAL – Dinâmica: O Homem e a Mulher no mundo
Recortar em tiras do mesmo tamanho e largura, dobrar e colocar em uma caixa ou saquinho para utilizar no sorteio, conforme estratégia proposta.
Qual o papel principal da M?
Qual o papel principal do H?
O Que o H precisa da M para realizar plenamente seu papel?
O que a M precisa do H para realizar plenamente seu papel?
Cite algo que não deve mudar.
Cite algo que deve mudar.
Complete: a sociedade necessita que a M realize especificamente...
Complete: a sociedade necessita que o H realize...
A M busca parceria no H para...
O H busca parceria na M para...
A família pede para a M que...
A Igreja pede para a M que...
A família pede para o H que...
A Igreja pede para o H que...
Como H, complete: não posso deixar de transmitir ao meu filho...
Como M, complete: não posso deixar de transmitir ao meu filho...
Como H complete: em minhas orações peço a Deus...
Como M complete: em minhas orações peço a Deus que...
Como H, complete: não posso deixar de transmitir a minha filha que...
Como M, complete: não posso deixar de transmitir a minha filha que...
Como H, como falaria de Deus a meus filhos...
Como H, como falaria de Nossa Senhora a meus filhos...
Como M, como falaria de Deus a meus filhos...
Como M, como falaria de Nossa Senhora a meus filhos....

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14/3/2012
[1/3/2012] - Série: A Criação/A Criatura - Dinâmica: "Mundo: Obra de Deus/Obra dos Homens" - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=657 A CRIAÇÃO/A CRIATURA

Composto de duas dinâmicas: Mundo: Obra de Deus/Obra dos Homens e O homem e a Mulher no mundo - específicas para refletirmos nossa condição e nosso papel de criaturas diante do Criador, esse tema vem contribuir com nossa caminhada quaresmal enquanto pessoa e comunidade. Além disso, vem ao encontro do tema e do lema da CF desse ano, pois reflete os variados aspectos que devem favorecer, contribuir e atender a saúde do povo de Deus. Para começar nos situamos em nosso lugar, em nosso chão, em nosso mundo como obra de Deus em comunhão com o homem, pois...
“Chamado a cultivar e guardar o jardim do mundo (Gn. 2,15), o homem detém uma responsabilidade específica sobre o ambiente de vida, ou seja, sobre a criação que Deus pôs a serviço da sua dignidade pessoal, da sua vida: e isto não só em relação ao presente, mas também às gerações futuras. É a questão ecológica... das várias formas de vida, até a ‘ecologia humana’...” (EV 42).

DINÂMICA: "MUNDO: OBRA DE DEUS/OBRA DOS HOMENS"


Tempo: 90 minutos

Material: Para cada participante: impressos: textos de apoio 1 e 2. Para cada subgrupo: envelope contendo peças do quebra-cabeça respectivo, um quadro maior como apoio do quebra-cabeça grupal, cola. Para o grupo: duas folhas de papel sulfite para rascunho, uma folha de papel imitando uma carta de intenções, caneta Piloto, ponta fina, cor preta. Mesa redonda (uma para cada subgrupo) e cadeiras para todos.
 

Objetivo: através da atividade lúdica: montar um quebra-cabeça levá-los a dar-se conta do seu processo de valorização da vida e interação consigo mesmo, com os outros e com o mundo que o cerca:
- mobilizando-os a perceber que muitas situações e necessidades se apresentam sem aviso prévio, assim, a postura/conduta pessoal e do grupo é fundamental para o bom encaminhamento de soluções;
- levando-os a perceber e distinguir entre: a maneira pessoal de realizar escolhas e expressá-las em sua atitude, e a sua postura grupal (Ex.: flexibilidade em aderir a sugestões e idéias; ceder, diante de uma possível opção pessoal, para aderir ao consenso grupal;
- exercitando o partilhar da solução/resultado o como nos expressamos após a situação vivida, o como, de fato, partilhamos ideais, tarefas, sentimentos, emoções etc. 
 

Estratégia:
O grupo será dividido em dois. Cada subgrupo receberá um envelope contendo as peças para a montagem de um quadro. Em cada envelope haverá uma peça trocada, ou seja, que pertence ao quadro de outro subgrupo, de forma que, seus participantes terão que recuperar sua peça para completar o seu quadro. Mas eles não serão informados desse detalhe/dificuldade e terão como regra o impedimento da comunicação verbal e não verbal entre eles.
 

Num 2º momento, será colocado, próximo ao ambiente de trabalho dos subgrupos um quadro onde o quebra-cabeça de cada um poderá ser afixado. Eles não serão comunicados dessa possibilidade, deverão se aperceber espontaneamente e tomar suas próprias iniciativas. Ao animador cabe seguir os passos que cada momento propõe.
 

1º momento: orientar: 5 minutos
A sala deve conter duas mesas grandes (se possível, redondas). Devem estar de tal forma próxima, que seus participantes possam visualizar os trabalhos uns dos outros.  Acolher o grupo, iniciar como de hábito. Convidá-los a participar de uma atividade. Dividir os participantes em dois subgrupos e orientar.
Orientações: “cada subgrupo receberá um desses envelopes (mostrar) contendo um quebra-cabeça, com peças suficientes para montar o seu quadro. Para realizar essa tarefa, teremos que cumprir algumas regras”:
- não será permitida a comunicação de espécie alguma (verbal e não verbal);
- teremos um tempo limitado que deverá ser respeitado, ao término, devemos encerrar imediatamente a tarefa;
- cada subgrupo terá um juiz que controlará o cumprimento da regra. Será escolhido entre os participantes ou pode se voluntariar. O juiz deverá expulsar o participante que transgredir a regra só após comunicar ao animador a falta cometida;
- definir com cada subgrupo o juiz eleito ou aceito. Recomendar que sejam cautelosos, mas discretos ao observar o subgrupo concorrente. Em seguida, distribuir os envelopes, informar o tempo disponível, dar o sinal de partida para a execução da tarefa. Controlar, discretamente, o tempo, mas não comunicar o quanto lhes resta para o término.
Obs. O animador não deverá interferir na dinâmica dos subgrupos, nesse momento será apenas um observador, é importante que não comunique o tempo que lhes resta.
 

2º momento: realizar: 30 minutos
- ao final do tempo disponível, o animador deverá acomodar, sobre as mesas (ocupando parte de cada uma), o quadro onde os quebra-cabeças podem e devem ser afixados. Fazê-lo de maneira que os dois subgrupos possam perceber o gesto e o material (quadro);
- deverá agir com espontaneidade e discrição, mas de forma que, mesmo sem comentários, os subgrupos percebam sua presença;
- não deverá dar nenhuma informação, mesmo que seja questionado;
- é importante estar atento às iniciativas dos participantes, a maneira, por exemplo, de como “lidam” com a peça que não lhes pertence e o como “buscam” a própria, enfim, como “atuam”, interagem, diante do desafio;
- sem falar, aguardar por, no máximo, 15 minutos para que os subgrupos finalizem a tarefa, ou seja, transportar os quebra-cabeças montados para o quadro. 
Obs. Caso não se apercebam dessa possibilidade, ao término do tempo solicitar que o façam.
 

3º momento: 15 minutos
- reuni-los em um só círculo e convidá-los a apresentar o quadro montado, um ao outro – deixar que se manifestem à vontade – comentem seus desafios, descobertas etc., que identifiquem e desfrutem do resultado alcançado; se necessário ressaltar título de cada quadro: Mundo: Obra de Deus/Obra dos homens;
- motivá-los a partilhar as experiências vividas, ressaltando pontos importantes da mesma (vide objetivos), caso não surjam no grupo, sugerir que distingam: “o que é obra de Deus – o que é obra do homem”
 

4º momento: refletir: 10 minutos
- distribuir o texto de apoio 1: “Estratégia” sugerir que leiam e reflitam e o relacionem com a experiência vivida;
- ressaltar: como o H e a M têm realizado sua obra? Como enxergamos o papel de Deus nessa obra?
- de que maneira a comunidade familiar e a comunidade cristã nos preparam, orientam, contribuem para o cumprimento das obras que, no mundo, cabe a cada um?
- quais os desafios pastorais e as linhas de conduta, os projetos e metas pastorais que se apresentam na realidade das paróquias, bairros, cidades, estados e país do qual fazemos parte. Qual é o nosso papel – qual tem sido nosso desempenho?
- e a Campanha da Fraternidade? De modo geral, o quanto orienta ou ilumina nossa postura e caminhada cristã?
 

5º momento: executar: 20 minutos
“Pensando nas experiências pastorais que refletimos”, propor que elaborem uma carta de intenções/metas/propósitos que atenda ao plano de Deus e ao projeto/realidade da vida em todos os seus segmentos, relacionando-os especialmente com a área da saúde, conforme proposta da CF. Todos devem participar.
- disponibilizar material. Deixá-los à vontade. Controlar o tempo.
- solicitar que leiam a carta elaborada por eles.
 

6º momento: revendo: 10 minutos
- distribuir o texto de apoio 2: “A Criação/A Criatura”, sugerir que leiam e reflitam;
- em seguida, perguntar se gostariam de acrescentar algo mais na carta que elaboraram. Deixá-los à vontade, se necessário, disponibilizar mais material.
Concluir como o grupo desejar. Agradecer a participação de todos, encerrar.


Texto de Apoio 1 – Dinâmica: Mundo: Obra de Deus/Obra dos Homens
“Estratégia”

Bernard Shaw é que está certo - disse J. Ele afirmou que as pessoas têm um prazer mórbido de passar todos os dias se queixando das condições em que vivem. Penso como ele: os verdadeiros homens e mulheres são os que procuram as condições ideais e - se não conseguem encontrá-las - terminam por criá-las.
- Como se criam as condições necessárias?
- Um chinês, há milhares de anos, já escreveu sobre isso: respeitando cinco pontos fundamentais. Entretanto, antes de falar desses cinco pontos, é preciso dizer que o ponto de partida é o respeito por si mesmo. Podemos conseguir qualquer coisa, mas não podemos conseguir tudo; então é preciso saber exatamente o que desejamos.
- Como sabemos o que desejamos?
- Quando nos sentimos bem ao realizar determinadas tarefas. Consequentemente, tudo aquilo que nos faz perder o entusiasmo e o respeito por nós mesmos é nocivo; mesmo que signifique poder, dinheiro ou sucesso. Já vi muita gente sendo sufocada pelo sucesso, cometendo erros que terminavam destruindo o trabalho de anos, e entregando-se a bebedeiras monumentais, tornando-se agressivos, rigorosos, amargos. Essas pessoas estão longe de si mesmas e longe dos outros.
- Voltemos ao chinês.
- Ele escreveu um livro sobre a guerra, mas os cinco pontos que relaciona aplicam-se a qualquer tarefa realizada pelo ser humano.
“O primeiro item: a lei da vontade. Acabamos de falar sobre ela: só devemos fazer aquilo que realmente enche o nosso coração de entusiasmo. Se deixamos isso de lado, se adiamos o momento de viver aquilo que sonhamos, perdemos a energia necessária para qualquer transformação importante em nossas vidas. Alguém já disse, de maneira muito apropriada: ‘Eu não conheço o segredo do sucesso - mas o segredo do fracasso é tentar sempre fazer a vontade dos outros’.”
“O segundo item: a lei das estações. Assim como uma guerra travada no inverno exige comportamento e equipamento diferentes de uma guerra no verão, o ser humano precisa aprender a respeitar suas próprias estações, não tentando agir no momento de esperar, não tentando esperar no momento de agir. Entretanto, para poder progredir em qualquer coisa, ele precisa dar o primeiro passo - a partir daí, seu ritmo pessoal e sua intuição vão lhe indicar como conservar sua energia”.
“O terceiro item: a lei da geografia. Uma batalha em um desfiladeiro é diferente de uma travada no campo: da mesma maneira, só consegue condições favoráveis aquela pessoa que presta atenção ao que está acontecendo à sua volta, ao espaço que está ocupando, ao que tem que fazer para ampliá-lo, onde pode ser encurralada, como pode escapar se precisar recuar um pouco.”
“O quarto item: a lei dos aliados. Ninguém pode lutar sozinho; são necessários amigos que nos dêem força na hora que precisamos, gente que nos aconselhe sem medo do que vamos pensar. Como diz um poeta, ‘nenhum pássaro pode voar alto, se usar apenas suas próprias asas’.”
“Finalmente, o quinto item: a lei da criatividade. Só existe uma maneira de entender as coisas - é quando tentamos mudá-las. Nem sempre conseguimos, mas terminamos aprendendo, porque buscamos um caminho não percorrido - e o mundo está cheio desses caminhos. O problema é que todos têm muito medo de florestas virgens, dos mares nunca navegados, já que o desconhecido dá a sensação de que podemos nos perder”.
“Mas ninguém se perde - porque a mão de Deus misericordioso sempre está sobre a cabeça de homens e mulheres corajosos, que ousam ser diferente porque acreditam em seus sonhos”.
 

(Revista da Folha de São Paulo, 28 de maio de 2000).
 

Texto de apoio 2: Dinâmica: Mundo: Obra de Deus/Obra do Homem
“De Iahweh é a terra e o que nela existe, o mundo e seus habitantes”. (Sl 24,1)
A Criação/A Criatura

“Chamado a cultivar e guardar o jardim do mundo” (Gn 2,15), o homem detém uma responsabilidade específica sobre o ambiente de vida, ou seja, sobre a criação que Deus pôs a serviço da sua dignidade pessoal, da sua vida: e isto não só em relação ao presente, mas também às gerações futuras. É a questão ecológica – desde a preservação do ‘habitat’ natural das diversas espécies animais e das várias formas de vida, até a ‘ecologia humana’ propriamente dita – que, no texto bíblico, encontra luminosa e forte indicação ética para uma solução respeitosa do grande bem da vida, de toda a vida. Na realidade, ‘o domínio conferido ao homem pelo Criador não é um poder absoluto, nem se pode falar de liberdade de ‘usar e abusar’, ou de dispor das coisas como melhor agrade. A limitação imposta pelo mesmo Criador, desde o princípio, e expressa simbolicamente com a proibição de ‘comer o fruto da árvore’ (Gn 2,16-17), mostra com suficiente clareza que, nas relações com a natureza visível, nós estamos submetidos a leis, não só biológicas, mas também morais, que não podem impunemente ser transgredidas. (EV 42)
... Na específica responsabilidade que lhe está confiada no referente à vida propriamente humana... Atinge o auge na doação da vida, através da geração por obra do H e da M no matrimônio... A geração é a continuação da Criação...
No entanto, o seu domínio não é absoluto, mas ministerial – é ministro do desígnio de Deus – reflexo concreto do domínio único e infinito de Deus. Por isso, o homem deve vivê-lo com sabedoria e amor, participando da sabedoria e do amor incomensurável de Deus... (EV 43)
“Conclusões da IV Conferência do Episcopado Latino-americano”
“Levando-se em conta que a Igreja está consciente de que o homem – não o homem abstrato, mas o homem concreto e histórico – ‘é o primeiro caminho que a igreja deve percorrer no cumprimento de sua missão, a promoção humana há de ser conseqüência lógica da evangelização, para a qual tende a libertação integral da pessoa... A genuína promoção humana há de respeitar sempre a verdade sobre Deus e a verdade sobre o homem, os direitos de Deus e os direitos do homem”. (13 Doc. Sto. Domingo)
2.2.2. Ecologia
169 - A Criação é obra da Palavra do Senhor... Esta foi a 1ª aliança de Deus conosco.

Linhas Pastorais:
- Partindo das crianças e dos jovens, empreender uma tarefa de reeducação de todos ante o valor da vida e da interdependência dos diversos ecossistemas.
- Cultivar uma espiritualidade que recupere o sentido de Deus, sempre presente na natureza. Explicitar a nova relação estabelecida pelo ministério da encarnação, pela qual Cristo assumiu tudo o que foi criado.
- Valorizar a nova plataforma de diálogo que a crise ecológica criou, e questionar a riqueza e o desperdício.
- Aprender dos pobres a viver com sobriedade e a partilhar e valorizar a sabedoria dos povos indígenas no tocante à preservação da natureza como ambiente de vida para todos.
- São Francisco de Assis, em seu amor aos pobres e à natureza, pode inspirar este caminho de reconciliação com a criação e com todos os homens entre si, caminho de justiça e de paz.
2.2.4. Empobrecimento e solidariedade
178 – evangelizar é fazer o que Jesus fez, quando mostrou na sinagoga que veio para evangelizar os pobres (Lc. 4,18-19).
Descobrir nos rostos sofredores, o rosto do Senhor (Mt. 25,31-46) é algo que desafia todos os cristãos a uma profunda conversão pessoal e eclesial. Na fé encontramos:
- Os rostos desfigurados pela fome; desiludidos pelos políticos que prometem, mas não cumprem;
- Humilhados por causa da sua própria cultura, que não é respeitada, quando não desprezada;
- Rostos aterrorizados pela violência diária e indiscriminada;
- Angustiados, de menores abandonados;
- Sofridos, de mulheres humilhadas, exploradas, desprezadas;
- Rostos envelhecidos pelo tempo e pelo trabalho dos que não tem o mínimo para sobreviver dignamente.
Linhas Pastorais:
- Privilegiar o serviço fraterno aos mais pobres entre os pobres e ajudar as instituições que cuidam deles: os deficientes, enfermos, idosos, solitários, crianças abandonadas, os presos, aidéticos e todos aqueles que requerem a proximidade misericordiosa do “bom samaritano”;
- Corrigir atitudes e comportamentos pessoais e comunitários, bem como as estruturas e métodos pastorais, a fim de que não se afastem os pobres, mas que propiciem a proximidade e a partilha com eles;
- Promover a participação social junto ao Estado, pleiteando leis que defendam os direitos dos pobres;
- Fazer de nossas paróquias um espaço para a solidariedade.
 

Santo Domingo, 13 de Outubro de 1992.
 

Obs. Se desejar pode substituir o texto acima por um texto sugerido pela CF/2012.

Preparação do material Dinâmica: Mundo: Obra de Deus/Obra dos Homens
 

Modelo sugestão: quebra-cabeça
- Providenciar uma figura/imagem para cada subgrupo, adequada à proposta da técnica. No verso delas, traçar as linhas que indicarão onde serão recortadas. Numerar cada parte antes de recortar. Se necessário reforçá-las cole-as em papel cartão, mantendo a numeração de cada uma, registrando-a de maneira bem discreta.
- Providenciar um apoio para cada subgrupo, tipo um quadro, onde o quebra cabeça deverá ser montado. Se desejar, diferencie-os acrescentando qualquer detalhe.
Modelo sugestão: Carta de Intenções
- Em uma folha de papel diferenciado, acrescentar um logotipo, um título, um desenho ou qualquer outra referência significativa para torná-lo especial. Confeccioná-lo de acordo com o objetivo que pretende alcançar ou propor à equipe de trabalho, associando-o às prioridades paroquiais ou pastorais ou valer-se da criatividade pessoal. Dessa forma, a “carta de intenções” apresenta-se com aspecto semelhante a um documento, que utilizado pelo grupo, registre suas intenções, as decisões tomadas e pode vir a contribuir como um roteiro de compromissos assumidos em comunidade e pela comunidade.

Do livro: Família e Vida - Caminho, Vocação e Missão - de Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi – Ed. Paulus 
 

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1/3/2012
[2/2/2012] - Planejando a caminhada - Rosabel de Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=599 Objetivo: levar os participantes a planejar um calendário de intenções de trabalhos expondo suas expectativas, seus ideais, propondo sugestões, atividades etc. que contribuam para o crescimento de todos, promovendo assim, indiretamente, a conscientização dos reais objetivos da vida em uma comunidade cristã, dos trabalhos em comum, desfazendo falsos objetivos, interesses pessoais e pré-conceitos;
- criando no grupo um clima positivo de participação e comprometimento;
- integrando elementos que apresentem certa dificuldade de entrega;
- levantando pontos em comum entre os participantes a respeito de suas expectativas, medos e desejos.
 

Material: lápis ou canetas; tiras de papel sulfite (tamanho ¼ de folha) para todos os participantes; caixa com tampa, tendo uma fenda, tipo urna; uma folha de cartolina, cola, caneta Pilot.
 

Estratégia:

1ª. Etapa: acomodar os participantes sentados em círculo. No centro, sobre uma mesa, colocar o material.
Convidá-los a uma atividade e orientar:
- retornando às nossas atividades em grupo e como grupo, vamos planejar e organizar nossa caminhada desse ano de uma maneira especial: cada um vai pensar bem o que gostaria de realizar como participante de um grupo de comunidade que tem como mestre a pessoa de Jesus. O que gostaria, por exemplo, de sugerir como trabalho, como atividade, como estudo, curso, retiros e até passeios, viagens, etc., tudo que considere ser válido para o bem do grupo, e da grande comunidade de Jesus. Vamos pensar e, em seguida, cada um retira da mesa ao centro uma tira de papel, lápis/caneta para escrever o que desejar. Não é preciso assinar, basta escrever a sugestão. Em seguida, dobra o papel e coloca na caixa, “urna”, sobre a mesa.
 

2ª. Etapa: deixá-los à vontade. Ao perceber que terminaram, retomar, orientando-os:
- agora, vamos conhecer as sugestões de todos, mas também de maneira especial: vou passar a caixa e cada um vai retirar um papel e, se for o seu, deve devolvê-lo e retirar outro, certo?
- fazer a distribuição. Em seguida, orientar: agora, cada um vai ler o conteúdo do papel que retirou como se fosse o próprio. Deve apresentar a sugestão escrita com entusiasmo, com ênfase, da maneira como faria com a própria. Convidar a que um deles inicie.
Deixá-los à vontade, mas controlar para que não façam comentários inadequados.
 

3ª. Etapa: ao termino das colocações, propor: 
Agora, utilizando a cartolina disponível, vamos colar as sugestões que como grupo decidirmos assumir. Para isso, cada um deve apresentar a sugestão que considere valida, solicitando a aprovação de todos, de maneira rápida (tipo: quem concorda levanta a mão).  Em seguida de cada apresentação aprovada, solicitar que o/a autor/a da mesma se apresente e cole a sugestão aprovada na cartolina.
Dar sequência de maneira espontânea.
Ao termino, disponibilizar a caneta Pilot caso haja uma nova sugestão ou surja a proposta de complementar as já apresentadas.
 

4ª. Etapa: vamos refletir e conversar sobre o que fizemos e como fizemos. Por exemplo: - como nos sentimos diante da proposta? Como nos sentimos quando ouvimos nossa sugestão apresentada por outra pessoa? O que mais nos tocou? Deixar que se manifestem.
Em seguida concluir: o exercício pode ter nos mostrado que todos nós temos sonhos, ideais, expectativas em relação à comunidade. Temos desejos pessoais, vontade de realizar, de aprender, de doar-se, de crescer, de experimentar a comunhão total que nos trouxe aqui. O ano passa e muitas vezes não somos ouvidos. Outras, não ouvimos com atenção suficiente para perceber o que vai no coração, na mente, enfim, a vontade do outro. Hoje, experimentamos o que o outro tem a dizer. Tivemos em nossas mãos o que o outro idealizou, sonhou, pensou, desejou expressar, partilhar, compartilhar. E ai está o resultado: um projeto nosso. Cada um emprestou aqui algo de si mesmo: um escreveu, outro leu, outro aprovou etc. Aconteceu uma experiência comunitária.
Agora, da mesma forma vamos buscar o caminho para realizar nosso projeto. Vamos passar do sonho para a realidade, da agenda para a vida.
 

Com certeza precisará de alguns ajustes que juntos vamos fazer. E juntos vamos definir tarefas e responsabilidades para cumprirmos com nossa missão.
 

Encerrar com uma leitura bíblica. Sugestão: João 15, 1-17
Abrir para manifestações. Agradecer a participação de todos.
 

Baseada na Dinâmica: Expectativas – do livro: Caminhos de Encontro e Descobertas – de Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro – 6ª. Ed. – Paulus Editora

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2/2/2012
[21/12/2011] - Meu presente de Natal - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=500 Adequada para reuniões de encerramento - especial para o período do Natal
Pode ser utilizada por qualquer faixa etária - adequando o que julgar necessário, por exemplo: para o caso de crianças que não saibam escrever, sugerir que desenhem a sua mensagem e, para encerrar utilizar uma música natalina no lugar do texto de apoio.
 

Objetivo:

- dar e receber um “feedback” positivo num ambiente comunitário estabelecendo sua relação com o momento que celebramos:
- valendo-se do momento natalino, que coincide com o encerramento do ano para promover um momento de alegria, de troca, de partilha, que, ao mesmo tempo, leve os participantes a manifestar seu apreço e carinho a colegas de caminhada;
- estimulando, pelo exercício, a prática do amor, próprio da época natalina imbuída da mensagem e da presença de Jesus Menino.
 

Tempo: 60’

Material: caixa de presente, decorada como tal, contendo: envelopes com o nome de cada um dos participantes do grupo com papel para carta;
- fora da caixa de presente: alguns envelopes com papeis para carta, sem nome, caso seja necessário; estrelas e bolas de Natal coloridas recortadas, em papel cartolina, com fitilhos adequados para prendê-las na árvore.
- sobre uma mesa lateral uma árvore de Natal (pode ser desenhada) sem enfeites com um pequeno presépio, uma vela, fósforo. Musica adequada, se desejar.
- lápis ou canetas para todos os participantes
 

Estratégia: 1º momento: 5’
Convidá-los a participar de uma atividade. Orientar:
- vamos celebrar a chegada do Menino Jesus no Natal e ao mesmo tempo a graça que tivemos de caminhar como amigos, dividindo tarefas, partilhando alegrias e compartilhando nossa fé;
- o momento é de festa, de dar presentes e é o que vamos fazer: dar um presente para um colega do grupo;
- na caixa de presentes sobre a mesa há envelopes, contendo o nome de cada participante e uma folha de papel carta. Sem olhar, cada um vai retirar um envelope, observar se não tem seu próprio nome, e retornar ao seu lugar;
- ao som do fundo musical cada um vai escrever para seu/sua amigo(a) uma mensagem, de reconhecimento pelas suas qualidades ou de gratidão, de carinho pela sua amizade, de estímulo, enfim, uma mensagem de alegria e, no final escreva algo com que deseje presentear esse(a) amigo(a);
- Procure escrever uma mensagem especial, algo específico daquela pessoa, ao invés de comentários gerais, que se aplique a várias pessoas. Seja honesto e objetivo. Procure colocar algo que tenha observado dentro do grupo, seus pontos altos, sucessos e esforços. Diga ao outro o que o faz especial, “aquela” qualidade que faz com que você o/a admire;
- fiquem à vontade, há lápis/caneta sobre a mesa e se desejarem podem se locomover para manter a privacidade. Ao terminar coloquem os envelopes na caixa de presentes e retornem a seus lugares.
 

2º momento: 5’ a 10’
- Convidá-los a iniciar, colocar a música, volume baixo;
- acompanhar o retorno dos participantes e a entrega dos envelopes e acrescentar: alguém gostaria de escrever uma mensagem para mais alguém do grupo. Caso desejem, temos aqui disponíveis mais alguns envelopes. Neste caso, não se esquecer de colocar o nome do destinatário no envelope e colocá-lo na caixa junto das demais;
- caso retirem mais envelopes, aguardar que escrevam.
 

3º momento: 5’
Colocar a caixa de presentes ao lado da árvore de Natal, do presépio e prosseguir:
- sobre a mesa dos materiais temos estrelas e bolas de natal. A estrela nos lembra a estrela guia que iluminou o caminho dos que queriam ver o Menino Jesus, e a bola de natal, lembra a alegria, o colorido que a vinda de Jesus trouxe à nossa vida. Então, cada um de nós vai pegar uma estrela e uma bola. Escreva na estrela o nome do(a) amigo(a), simbolizando o seu ser estrela guia e na bola as alegrias dele(a) recebidas e aguarde;
- dar um tempo para que escrevam (se desejar ligue o som, volume baixo).
 

4º momento: 15’ a 20’
Prosseguir propondo que a caixa de presente seja aberta, que cada um busque o envelope com o seu nome, retorne ao seu lugar para ler, em silêncio, a mensagem recebida.
- deixá-los à vontade e a seguir abrir um espaço para as colocações espontâneas do grupo: como foi receber a mensagem? O que ela significou? O que mais o tocou? Que sugestão daria para uma próxima partilha como essa?
- completando esta celebração vamos montar nossa árvore de natal, colocando as estrela e bolas que estão em nossas mãos;
- que o façam juntos, com alegria e de maneira descontraída.

Ao término reuni-los em volta da mesa que contém o presépio e a árvore de natal, acender a vela, pedir que contemplem “a árvore do grupo” lembrando que cada um de nós não só a adorna, mas dá o sentido verdadeiro do Natal do Menino Jesus. Ler a mensagem de apoio.
Encerrar agradecendo e desejando a todos um lindo e feliz natal. 
 

Adaptação da técnica de dinâmica: O presente da alegria - do livro: Caminhos de Encontro e Descobertas - Dinâmicas e Vivencias - Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro

Texto de apoio: Dinâmica: Meu Presente de Natal
Amigo(a) a você que comigo partilhou a vida, momentos e sentimentos, sonhos e ideais, compartilhando seu ser, sua amizade, sua fé, carinhosamente obrigado.
Você é o mais belo presente que o Senhor me concedeu. Com você experimentei o valor dos mais belos sentimentos... De amizade, de amor, de espontaneidade.
Por causa de você, dei um passo a mais, um sorriso a mais, um sentido novo à lágrima caída, ao choro contido, ao medo de... Em você encontrei acolhida sincera, dei destino a tantas buscas, amores e dores...
Seu estar aqui, sempre atento, me deu a certeza do conforto de outras ausências e, sobretudo, o experienciar de um amor que o mundo nem sempre sabe identificar...
Mas o que importa mesmo é que nós temos você e cada um dos que caminham conosco, não para encerrar mais um ano, se não para realizar mais... Aprender mais... Crescer mais... Para poder renascer com Aquele que é o autor da Vida. E é este o presente “real” que eu desejo lhe ofertar. Um Deus menino como nossos meninos, que carece de ser acolhido, amado e agasalhado com o aconchego e o calor de tantos corações, a começar do seu. Porque Jesus menino não vem sozinho, traz consigo a Mãe Maria e o Pai José... A família que Ele quer nos dar... Por isso, Ele não vem para ser celebrado num só dia, num só momento, mas para ficar com você e com cada um de nós.
Afinal, já não somos “contempladores” como os reis magos, nem mesmo pastores a quem o acaso favoreceu a primeira adoração... Somos construtores da manjedoura real... Há muito que fazer... É preciso que seus dons se juntem aos meus para sermos nós um presente que faça brilhar a estrela guia, espalhando as graças dessa Luz que se faz Caminho, que se reflete em nosso caminhar revelando a ternura de Jesus Menino... Por isso, meu presente para você é todo esse amor que Jesus colocou em meu coração... É também toda gratidão pelo amor e amizade que você me dedicou... É ainda o desejo de que Jesus Menino o(a) abençoe, ilumine seu caminho, oriente seus passos e renove, com Sua presença, todo o bem que há em você.
 

Rosabel De Chiaro

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21/12/2011
[27/11/2011] - Nossa Casa: Aconchego da Família e de Deus - Rosabel De Chiaro e Sonnia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=439 Própria para a época do Advento - adequar em caso de ser utilizada para grupos de jovens ou de perseverança de adultos solteiros.
 

Objetivo: convidar os participantes à experiência de compartilhar o aconchego de sua casa, de seu lar, de sua família com a família de Deus: o Pai, o Filho, o Espírito Santo, a Mãe Maria e o pai José:
- valendo-se das reflexões próprias do tempo do Advento, propostas pela própria Palavra de Deus, para levá-los a associar o tempo de preparação para a “vinda” de Deus Filho ao tempo de nos prepararmos para acolhê-Lo em nossa casa, em nosso coração, em nossa família, em nossa vida;
- motivando-os através da atividade, a pensar sobre as características da sua convivência familiar, seus valores, seus dons e seus pontos frágeis (o que está bom e o que precisa melhorar) para “acolher” a pessoa de Jesus Menino;
- possibilitando, pela experiência, a reflexão do sentido de preparar nossa pessoa, nossa casa, nosso aconchego familiar para “receber a família de Deus”, estabelecendo ainda um paralelo sobre o “tempo de Deus” que vem e o “nosso tempo” para recebê-lo e estar com Ele;
- facilitando, pelo apoio de um texto, a compreensão do contexto “Nossa casa: Aconchego da família - aconchego de Deus”, sensibilizando-os à percepção do sentido e da importância da palavra aconchego;  
- promovendo o diálogo para levá-los a aprofundar o conhecimento da pessoa que há em cada um, permitindo, ao mesmo tempo, de forma lúdica, um intercâmbio de informações que podem contribuir para estabelecer uma cumplicidade de projetos e realizações na família e na comunidade;
- fortalecendo o exercício da fé, estimulando os laços familiares e comunitários.
Material: para cada participante: em folha sulfite, o desenho de uma casinha, modelo comum (em anexo); lápis/canetas; texto de apoio. Opcional, o uso de uma carteira/mesa para cada um e música ambiente.
 

Estratégia: 1º momento: 15’
O animador os convida a participar de uma atividade.
- distribuir o texto de apoio, propor que leiam e reflitam;
- em seguida, motivá-los a partilhar, manifestando suas impressões, seu entendimento etc.
- motivá-los à troca enquanto julgar necessário para a compreensão do texto e seu contexto. Encerrar o momento sugerindo que guardem o texto.
 

2º momento: 15’
Orientar: cada um fará seu trabalho de maneira individual, sem aceitar interferências ou buscar auxilio; receberá o desenho de uma casinha (Ver ilustrações a seguir). Se necessitar, há lápis/canetas disponíveis sobre a mesa.
- lembrando o texto de apoio que acabamos de refletir, vamos utilizar o espaço desse desenho, que representa a nossa casa, para escrevermos tudo que sentimos que devemos e queremos “preparar” para fazer dela um espaço de “aconchego” para acolher Jesus Menino;
- comece pensando em você e, aos poucos, estenda a todos da família e até aos amigos que gostaria que estivessem com você, com a família - ajeite cada um nos espaços da casa, conforme desejar;
- pense também nas atitudes necessárias para bem receber Jesus, escreva-as nos espaços da casa, conforme desejar.
- para finalizar, pense num símbolo que, para você, retrata a palavra aconchego e desenhe-o como e onde desejar. Escolham um lugar da casa para escrever seu próprio nome.
- ao receber o material podem se acomodar onde desejarem para que se concentrem e mantenham sua privacidade.
- distribuir o material: folhas com o desenho e lápis/canetas. Ligar o som. Deixá-los à vontade. Comunicar o término do tempo, solicitar que retornem ao grupo.

Exemplo de Ilustração para a casa

 

3º momento: 15’ (para grupos de casais)
- convidar cada casal a viver o seu momento, orientar:
- que se acomodem de forma a manter sua privacidade e conversem, de maneira especial, apresentando um ao outro seu projeto de preparação pessoal, da família e da casa para “acolher” Jesus. Que aproveitem o momento para dialogar, para conhecer e compreender as idéias um do outro. Conversem sobre tudo que pensaram e refletiram para tornar sua pessoa, sua família, sua casa e sua convivência mais aconchegante para “acolher” Jesus Menino. Juntos idealizem o projeto final, decidam o que deve permanecer, o que é preciso acrescentar ou retirar, mudar para tornar  mais aconchegante a pessoas de cada um, a família, a casa de vocês, para vocês mesmos e para Jesus.
- propor que cada casal se reúna. Deixá-los à vontade, manter sua privacidade.
- ao término solicitar que retornem ao grupo.
 

3º momento: 20’ (para grupos de pessoas/individuais)
Solicitar que se acomodem e propor: como foi o exercício, gostaram?
Convidá-los a partilhar com o grupo, relatando o que desejarem a respeito de sua reflexão pessoal e do seu projeto.
Abrir espaço para quem desejar iniciar.
Concluir, agradecer a presença e a participação de todos. Encerrar como desejar ou à vontade do grupo.

4º momento: 10’ (para grupo de casais)
Solicitar que se acomodem e propor: como foi o exercício, gostaram? O que gostariam de partilhar com o grupo. Deixá-los à vontade caso não queiram se manifestar.
- agradecer a presença e a participação de todos. Encerrar como desejar ou à vontade do grupo.
 

Técnica baseada na Dinâmica: Aconchego - A nossa Casa - do Livro Nós, Eu e Você - técnicas de Dinâmicas  e Vivências para Noivos - de Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro - Ed. Paulus - 3ª edição

Texto de Apoio - Técnica de Dinâmica: Nossa Casa: Aconchego da Família e de Deus
“Eu e minha família serviremos a Javé” Jos. 24,15

Começa o Advento, o período que, de fato, nos prepara para acolher Aquele que vem para fazer acontecer, mais uma vez, o Natal, celebrando o Menino que já veio, mas que agora clamamos que venha para ficar... Nesse hoje de Deus que chega, começa o meu hoje... Porque hoje devo começar a pensar nesse Deus menino que vai chegar... Porque hoje é tempo de me preparar. Quero acolher Jesus, primeiro em meu coração. Porque pra mim, meu coração é a casa onde moro. Vivo ali tantas emoções, guardo ali tantos amores, tantas dores... Guardo ali o meu Jesus, meu hóspede fiel... o amigo a quem mostro, sem medo, o estado do meu coração, da minha “casa”: “vê Jesus como ele está? Às vezes inseguro, como uma casa sem teto... Às vezes incapaz de se abrir, de se doar, de acolher, como uma casa sem vida...  Outras tantas, eufórico, irriquieto, descontrolado, como uma casa em desordem... Hoje, preciso que me ensine a buscar o que meu coração realmente necessita...porque hoje quero olhar o coração dos que me cercam, que compartilham comigo seu ser, seu querer, seu viver...
 

Cada espaço do meu coração parece ter um dono, que, nem por isso dele se apropria... assim como cada espaço do meu lar, da minha casa me remete à alguém, sempre especial, com que vivencio o que contém meu coração... com este olhar e este sentido passeio agora no hoje da minha casa... No quarto dos meus filhos respiro a graça que me concedeste pela presença, pela alegria, pela vida de cada um deles... ausentes ou não sempre farão parte de minha casa... Meu quarto, um espaço de repouso e alegria, tanta vida compartilhada, tantas conquistas alcançadas, tantas bênçãos sentidas, tanta gratidão pelo/a companheiro/a que me deste... Num outro espaço, que nunca se esvazia, a presença dos que já se foram... estão na casa do Pai e na memória do meu coração...  Contemplo agora o espaço onde acolho os tantos familiares e amigos que me são caros e penso em cada um... alguns ainda me são difíceis, mas considero-os parte do que devo “transformar” em mim...Olho com ternura o espaço físico que lhe reservei...Na mesa o sentido de partilha que me ensinaste... no alimento a marca da presença fraterna daquele que semeou, daquele que colheu, daquele que tranportou, daquele que o preparou... Tantos e quantos desconheço, mas não devo ignorá-los... Hoje, desejo oferecer a você Jesus, essa minha casa, esse meu coração, essa minha vida, essa minha família...Temos desfrutado do aconchego que nos une, que nos acolhe por inteiro, que perdoa nossas falhas, serena nossa alma... aquece nosso coração... dá sentido a nossa vida. Assim nos sentimos amados, protegidos, abraçados... 
 

Sei que devo me preparar para recebê-lo Jesus e desejo fazê-lo com minha família, com minha comunidade, com meus amigos... assim busquei me informar, primeiro passo para poder me formar, não é? Como aprender se não me interesso? Sabia que desde o primeiro domingo, a Igreja recorda-nos a vinda gloriosa de Cristo, no fim dos tempos – comemoramos a espera do povo de Deus, mos também o nosso próprio Advento, esperando o Senhor que virá visitar cada um de nós. E eu quero esperar por Ele. Nesse tempo Isaías convida-nos à fidelidade, João Baptista à conversão, Maria ensina-nos a disponibilidade e José a confiança – podemos estar certos, o Senhor virá ou, segundo o espírito da liturgia, o Senhor vem!
O símbolo mais conhecido do Advento é a coroa, feita com as folhas verdes da esperança, decorada com bolas e fita, com quatro velas no centro. Engraçado, quantas vezes coloquei uma coroa na porta da minha casa como enfeite de Natal, sem nem mesmo me dar conta do seu significado. Agora, encontro uma proposta nova, fazê-la no aconchego da minha família. Não para colocá-la na porta, mas no mesmo espaço que já lhe reservei. E, a cada semana, pedirei que um membro da minha família acenda a vela correspondente num ritual simples, simbólico, mas muito significativo. Quero apenas dizer com isso que o Advento está acontecendo em mim, na minha casa, na minha família. Faremos uma prece, como cada um desejar e, não esqueceremos de pedir que a Palavra de Deus ilumine o nosso caminho, oriente nossos passos e nos conduza, luz após luz, para a claridade radiante do Natal. Nos lembraremos de louvar a Deus pela graça dessa vinda gloriosa que, traz consigo a ternura da Mãe Maria e a proteção do pai José.
E quando o Natal chegar, nossa casa, com certeza, estará iluminada, a Ceia preparada, a família reunida num aconchego especial. Seremos então um presépio vivo, tendo no coração o Jesus Menino e nas mãos os dons que o Senhor nos conceder para espalhar, com gratidão e esperança, todo bem que faça brilhar essa Luz Divina em cada casa que Ele quiser habitar. “Que alegria quando me disseram: vamos à Casa do Senhor.”(Sl. 122)

Rosabel de Chiaro Nov. 2011

 

 


 

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27/11/2011
[10/11/2011] - “Cultivando nossa amizade” - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=400 Ideal para encerramento do ano. Adequada a grupos de convivência comunitária. Própria para qualquer faixa etária.
Objetivo: Fortalecer os laços de amizade entre os próprios participantes incluindo, pelo exercício, a presença amiga da pessoa de Jesus:
- partindo do nome de cada participante para estabelecer a relação: nosso nome, nossa identidade, nosso “ser aí e assim” no grupo;
- utilizando as letras dos nomes para compor um trabalho em grupo, promovendo assim a associação do doar as letras que o compõem e o “doar-se” em função do grupo;
- mobilizando-os à reflexão do sentido pleno da palavra amizade, do sentido profundo do “ser amigo/a” na dimensão humana/espiritual;
- favorecendo, pelo exercício, uma maneira lúdica de promover iniciativas, buscar respostas, encontrar soluções em grupo, revelando assim, os dons pessoais;
- possibilitando, pela associação ao texto bíblico, um encontro com a Palavra e a pessoa de Jesus revelando seu jeito de ser “aí e assim” na circunstância de amigo;
- despertando ainda uma gama de reflexões sobre: o valor do/a amigo/a; o compromisso da amizade, que gera deveres supõe atitudes - o olhar para o “ser amigo” de Jesus, que oferece a Casa do Pai (Igreja) na terra e no céu - o sentido terno e eterno da amizade etc.
 

Tempo: 70’

Material: etiquetas colantes de tamanho pequeno (1 a 2 cm.), cores variadas, misturadas, colocadas em uma caixa, em número correspondente às letras dos nomes de todos os participantes. Um cálice de vidro ou semelhante contendo etiquetas colantes maiores (3 a 4 cm.) de cor única, diferenciada das anteriormente citadas. Representarão o “coringa”.
Folhas de papel cartolina disponíveis para os grupos de trabalho. Canetas, lápis. Bíblia, texto sugerido: Lc. 10,38-42 Texto de Apoio impresso.
 

Estratégia: 1º momento:
Convidá-los a uma atividade. Dividir o grupo (máximo de 8 pessoas cada). Sugestão: homens e mulheres - forma diferenciada de atender e responder às propostas (facilita a percepção da diferença entre a amizade masculina e a feminina). Porém, consultar a vontade do grupo. 
Orientar: utilizando uma cartolina e as letras do nome de cada participante, cada grupo vai criar uma frase ou palavras variadas que signifiquem ou traduzam  o “como cultivar uma amizade” - como ser amigo/a - o sentido e o valor da amizade, os valores essenciais a um/a amigo/a; o compromisso e as exigências comuns à amizade.
Para isso, cada um vai retirar da caixa disponível sobre a mesa o número de etiquetas coloridas, de acordo com o número de letras de seu nome. (Não usar apelidos).
Por exemplo: MARIA - 5 letras - 5 etiquetas, sem se preocupar com as cores. Em seguida, cada grupo vai se reunir no local que lhe foi indicado com um compromisso: realizar sua tarefa. E inicia, escrevendo na sua cartolina o título da tarefa: “Como cultivar uma amizade”.
Apresentar o coringa: e sempre que faltar uma letra para compor a frase ou palavra, uma pessoa do grupo deverá vir buscar uma destas etiquetas do Cálice sobre a mesa, cada etiqueta é um coringa que, substituindo as letras que faltam, ajudará o grupo a completar sua tarefa.
Determinar o tempo que terão (20’) disponibilizar os materiais e convidá-los a iniciar.
 

2º momento: Realizando: 20’
Deixá-los à vontade, monitorar a freqüência com que apanham o “coringa” sem comentários. Apenas observe. Comunicar quando o tempo for se esgotar, estendê-lo, se necessário. 
 

3º momento: Apresentando: 10’
Convidá-los a apresentar seus trabalhos, propor que cada representante fale em nome do grupo. Deixá-los à vontade. Motivá-los a esgotar o tema.
Ao término, perguntar: quais as dificuldades que sentiram? E como se sentiram vendo as letras de seu nome compondo palavras, frases?  Abrir para novos comentários.  Encerrar o momento com a proposta a seguir.
 

4º momento: Refletindo: 25
Pensando em tudo que fizemos, vamos refletir:
- nosso nome/nossa identidade => símbolo do nosso jeito de ser, nossa individualidade;
- o que pode simbolizar ceder cada letra do nosso nome para o trabalho em grupo?
- as letras dos nossos nomes revelaram em palavras, em frases, o que nossas pessoas buscam vivenciar => atitudes, gestos, sentimentos, que traduzem o valor, o sentido e o compromisso de uma amizade, que julgamos essenciais. Mas às vezes, nos faltou a letra que precisávamos e buscamos a ajuda do Coringa - o que ele pode significar? Apenas um socorro que quebra qualquer galho?
Deixar que se manifestem, em seguida, completar: neste caso, o Coringa é o Cristo e tem um sentido profundo:  vem completar o que nos falta para tomarmos aquela atitude de amigo/a; às vezes, a coragem e a habilidade para corrigirmos o/a amigo/a; realizarmos aquela tarefa que o/a amigo/a precisa; vem nos dar sabedoria para aconselhar nosso/a amigo/a; vem purificar nossos sentimentos para não invejarmos o/a amigo/a;
- solicitar que se manifestem e complementem...
- e as letras que sobraram? Motivá-los a manifestações.
(sentido: quantidade de dons iguais ou semelhantes para realizar diversas missões, tanto na família humana, quanto comunitária - nem sempre todos são chamados à mesma tarefa - não sobram, ficam na reserva - daí a mistura de cores das etiquetas, não identifico a minha letra, mas igual ou semelhante à minha).
Distribuir o texto de apoio impresso e propor que leiam, reflitam e partilhem:
- atentar para os pontos: Jesus visita a família amiga... Vai à casa das pessoas... Coloca-se como amigo... A preocupação de Marta: acolher servindo, provendo, alimentando... A preocupação de Maria: acolher ouvindo, dando atenção, aprendendo com o amigo... A atitude de Jesus: não condenar, aconselhar - preocupação do/a amigo/a. A amizade dentro de casa, em família, na família humana e comunitária.  Como temos sido: semelhante à Marta ou à Maria? Ou temos um pouco das duas?
- Jesus como amigo em nossa caminhada de vida e de fé “já não vos chamo servos, mas amigos” Jo. 15,15 - Jesus que nos convida e nos oferece a Casa do Pai “na Casa de meu Pai há muitas moradas” Jo. 14, 1-4, aqui e lá Ele aguarda a nossa visita amiga - a casa terrena, a casa do céu: os/as amigos/as daqui e os de lá que, um dia, nos aguardam também.
- para finalizar, formar um círculo, todos em pé, e propor: a partir de hoje vamos buscar “perceber” o jeito amigo que Jesus demonstra nas passagens bíblicas, até mesmo quando repreende. Mas, sobretudo, vamos “convidá-lo” para completar em nós tudo que nos falta para cultivarmos a nossa amizade como pessoas e como grupo, pra gente sempre cumprir nosso papel de amigo/a.
E vamos encerrar fazendo uma prece espontânea para nosso/a amigo/a. 
 

Técnica de Dinâmica vivenciada em reunião de grupo de perseverança de Casais - baseada na Técnica de dinâmica: A riqueza dos nomes - do livro: Caminhos de Encontro e Descobertas - Sonia Biffi e Rosabel de Chiaro - Ed. Paulus - 6ª Ed.

Texto de Apoio Técnica de Dinâmica: Cultivando nossa amizade
Lc. 10,39–43: Marta e Maria
“Para os não chegados em evangelhos, esclareço: são duas irmãs. Se casadas ou solteiras, não se sabe. Moravam em Betânia com o irmão Lázaro, aquele que deu uma morridinha e foi ressuscitado por Jesus, menos para que nele se acreditasse e mais para que o mundo soubesse que amigo dele não morre, mesmo quando pifa. Eram de grandes amizades, os três mais Jesus que vira e mexe por lá passava, para cafezinho e bolinho, tipo de chuva, ou mané-pelado ainda não inventadas pinga e pipoca. Vinho, sim que muito se bebia, desde os tempos do fogo de Noé, lembram-se? Jesus sendo de vinho bom conhecedor, como se viu em Caná: sabia fazer do melhor. Pois bem, em tarde, ou manhã, não se sabe, Cristo deu por lá uma passada, provavelmente com os apóstolos, os doze mais uns suplentes, porque Marta, ao ver a quase multidão, descabelou-se e corre-que-te-corre comprar farinha na esquina, emprestar meia dúzia de ovos da vizinha e meter as mãos na massa. Maria, numa boa, sentada aos pés de Jesus que cadeira não tinha naquele tempo, só ouvindo suas histórias e as divinas sabedorias: cegos que viam, surdos-mudos que ouviam e falavam pelos cotovelos tirando atraso, entrevados que em pulos andavam,  gentes das muitas periferias de cidades e da vida indo a ele mão e coração estendidos, olhos de cão sem dono. E deu-se que Marta, vendo a cena, ficou louca da vida e como era de não mandar dizer, meteu bronca: “Jesus, dá pra dizer a essa aí (quando brava, não dizia o nome da irmã) vir aqui me dar uma mãozinha?”E Jesus: “não esquenta, Marta, não vim para comer, mas ver vocês e bater papo.” “E deixa eu te contar uma coisa: Maria escolheu a melhor parte”. Bem que Jesus sabia que às tantas, iam ter fome e não estando afim de milagre (a turma já andava meio cheia de pão e peixe) pensava em pedir umas pizzas. Embora nada disso conste da história, tranqüilizou Marta concluindo em perfeito latim: “no problems”- que era o inglês da época. Acontece que séculos depois, teólogos se dividiram: uns, com Maria: a vida cristã é ficar ouvindo as palavras de Cristo numa boa, rezar, cantar aleluias e sacudir lencinhos. Outros, com Marta: fé sem obras, não vale nada. Não adianta cantar e suspirar sem mexer uma palha pelos outros. Rezar ou fazer, eis a questão. A encrenca parece ter chegado até hoje dividindo evangélicos, com Maria e católicos com Marta. Mas, vamos lá, se Jesus elogiou Maria, não condenou Marta em hipótese alguma e já antevendo que poderia ser mal interpretado, cuidou de contar a parábola do Bom Samaritano e deve ter orientado Lucas para que quando escrevesse seu evangelho a pusesse em destaque. Lucas mandou ver: colocou o Bom Samaritano antes do acontecido em Betânia. Consta extra-oficialmente que esta mais a Parábola do Filho Pródigo são as meninas dos olhos de Jesus. Que ninguém nos ouça, mas que tem bom gosto, isso tem. Bem e eu com tudo isso? No frigir dos ovos, as duas irmãs têm razão, desde que não exagerem e entre uma e outra, fico logo com as duas, com as mãos de Marta e o coração de Maria, como me ensinou minha irmã negra de Madagascar, cuja oração anda circulando por aí na internet.”
Pe. Chiavegatto – Diretor Espiritual do OVISA (*) de 1971-1973
Rascunho de um de seus artigos em preparação, enviado à Nely em 27.11.07
Nely Torres Babini e Arani Ahnert Pieri(in memorian) - fundadoras do Movimento OVISA
(*) OVISA - Orientação para Vivência Sacramental - encontro para Casais

 

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10/11/2011
[29/10/2011] - Nossa Igreja - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=373 Propõe refletirmos nosso papel e nossa missão como Igreja que somos e por nossa pertença ao Povo de Deus, comprometido com a construção do seu Reino - proposta do mês de Outubro, mês das Missões e dos missionários. Própria para jovens e adultos, sugerimos adequá-la a cada realidade.
 

Objetivo: convidá-los a uma reflexão sobre o “ser” Igreja de cada um. Num primeiro momento de forma pessoal e em família, com a família. A seguir, de forma comunitária.
Mobilizá-los a refletir quanto às questões:
- O papel de cada um como Igreja.
- O valor da identidade pessoal no ser Igreja.
- Como leigo/como religioso de que forma “eu” entro e saio da Igreja.
- O que levamos e o que trazemos da Igreja - é exemplo e estímulo para os filhos?
- Motivá-los a externalizar atitudes, planos e perspectivas quanto às questões: A Igreja tem construído seu caminho? O que cada um de nós tem colocado neste caminho?
Material: Para cada participante: impresso dos textos de apoio 1 e 2. Para o grupo: sobre a mesa, uma “Igreja” confeccionada em papelão, contendo em seu interior um pequeno altar onde estão depositados saquinhos de presente com pedras especiais, simbolizando “pedras preciosas” embrulhadas em papel com frase sugestiva ao tema e a seu lado, fora da “Igreja”, pedras brutas, simbolizando nossas dificuldades (pedras de tropeço). Quadrados de papel sulfite em branco, caneta/lápis, fita adesiva e tesoura. Música adequada ao tema e à técnica.
 

1o momento: 15’
Convidá-los a participar de uma atividade em grupo.
- Distribuir os papéis recortados (quadrados), as canetas/lápis e orientar: “vamos refletir sobre nosso ‘ser Igreja’. Vamos começar associando nosso caminhar até a Igreja e saindo da Igreja ao nosso caminhar na vida, no mundo. Refletindo aí nossos desafios e nossas conquistas.”
Apresentar a “Igreja” e explicar o significado das pedras brutas (simbolizam nossas dificuldades) colocadas na entrada.
Propor: “refletindo nas dificuldades do nosso caminhar, pense especificamente na dificuldade (pedra de tropeço) que você mais sente e percebe hoje; de forma tranqüila, registre-a no papel que recebeu ninguém tocará nesse papel, só você. Aproveitem esse momento e tirem de seus corações esta pedrinha de tropeço que os incomoda.” Dar o tempo que julgar necessário.
- Ao perceber que terminaram propor: “agora, peguem uma das pedras brutas daquele montinho ao lado da “Igreja”, fixem o papel que escreveram, na pedra, com a fita adesiva disponível sobre a mesa, retornem ao seu lugar.
 

2o momento: 15’
Orientar: “ao toque da música, vamos oferecer ao Senhor nossa pedra de tropeço, depositando-a na cesta que se encontra dentro da ‘Igreja’ e vamos recolher do altar um dos presentes que o Senhor oferece a cada um de nós.”
Colocar uma música sugestiva. Solicitar que iniciem o ofertório. 
 

3o momento: 20’
Acolhendo e respeitando o silêncio e a reflexão do momento, distribuir, discretamente, o texto de apoio 1. Naturalmente, iniciarão a leitura. Caso seja necessário, o animador os convida à leitura silenciosa do texto, sugerindo a reflexão do mesmo. 
Em seguida, convidá-los a partilhar a reflexão relacionando-a com a experiência vivida. Se necessário o animador auxilia nas descobertas propondo questões indicadas no objetivo para facilitar o processo.
 

4o momento: 30’
Orientar: vamos pensar em nosso papel como Igreja que todos somos. Qual é a nossa missão? Como cristãos, de que maneira temos cumprido essa missão, esse papel?
- Utilizando os papéis recortados (quadrados) ainda disponíveis sobre a mesa, cada um vai escrever uma palavra que indique a ação, a missão, o papel de evangelizadores que temos realizado ou ainda estar realizado. Mas prestem atenção: vamos fazê-lo em dois momentos, como pessoa - cada um faz o seu; e depois, como casal - cada casal se une, reflete, conversa e escreve num só papel a sua missão.
Disponibilizar o material e auxiliar se necessário. Dar 5’ mais ou menos.
Em seguida, propor:
- tudo que realizamos como pessoa ou como casal é testemunhado pelas pessoas que nos cercam, mas nem sempre nos lembramos de oferecer a Deus nossas realizações até como gratidão pelos dons que Ele mesmo nos concedeu e pela força que, continuamente, recebemos de Seu Santo Espírito.  Então agora, faremos isso de maneira simbólica nessa nossa “Igreja”, depositando nossas realizações junto às nossas pedras de tropeço que lá estão.
- vivenciar esse momento em clima de alegria e celebração, ao som da mesma música já utilizada.
Após o término, convidá-los a conversar propondo:
- em nossa participação na Igreja, nosso pertencer à comunidade acrescenta alguma coisa? O quê especificamente?
- como Igreja, de que maneira temos acolhido os que nos buscam para ser Igreja?
- em nossos trabalhos pastorais, quais as dificuldades que encontramos para cumprir nosso papel?
- que tipo de Igreja temos testemunhado?
- hoje, temos uma realidade cruel: são muitas as pessoas, especialmente jovens, que não se sentem atraídas, interessadas pela vivência da Igreja, por quê? Como podemos contribuir para melhorar isso?
- será que nosso jeito de ser Igreja tem afastado ou dificultado o interesse de algumas pessoas?
- por que tantos procuram a Igreja apenas para cerimônias como: batismo, crisma, primeira eucaristia, casamento, cursos, encontros etc e não se envolvem como Igreja?
 

5o momento: 10’
Distribuir o texto de apoio 2, sugerir que leiam, que reflitam e o guardem consigo. Em seguida perguntar:
- gostariam de acrescentar mais alguma ação naqueles papéis que escrevemos? E na reflexão que vivemos?
- de que maneira vocês gostariam de encerrar essa atividade?
Aceitar a sugestão do grupo, agradecer e vivenciá-la.
 

Texto de apoio 1: Nossa Igreja
Gosto de pensar na nossa Igreja a partir das palavras de Jesus: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra, será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra, será desligado nos céus (Mt 16,18-19)”
Isto me parece um propósito sutil de marcá-la com a fragilidade humana de um “Pedro” oscilante, porém ardoroso e a fortaleza invencível, divina e sublime de um “Homem” Deus.
Ligar e desligar, palavras tão simples, missão tão ampla. Poder que parte de um Deus a um homem, se não para dele irradiar tudo o que é de Deus. E quando busco a Tua palavra, neste homem que designaste, sinto Senhor, a grandiosidade do poder que destes a ele, pois, se não me preenchem seus argumentos, dali saio num vazio que me custa experimentar. Porém, tantas vezes, esta humana voz trouxe-me a Tua misericórdia, a sabedoria dos Teus caminhos, a mansidão do Teu coração para os tantos conflitos do meu. E penso agora, no caminhar dos Teus apóstolos, recolhem tantas cruzes para espalhar a alegria da ressurreição. 
Também tenho minha missão Senhor, ser Igreja no meu lar, na família que desejei ter e que me concedeste, no meu trabalho, no horizonte sem limite do meu ser pessoa. Cercam-me pessoas que amo e conheço, outras tantas que apensa cruzam meu caminho sem tocar nem mesmo meu coração.
Sei que sou mediano, porque tenho aprendido a conhecer e experimentar Teu amor. Amo-Te, mas distraio-me em tantas coisas... nas orações... nas respostas rudes... na impaciência... na vontade minha... Envolvo-me em tantas tarefas, muitas vezes nem minhas, e penso... Tudo faço por Ti, para Ti, mas vivo-O como meu, a meu modo. Se não respondes a meus planos, não calo quieto meu coração, arrumo outros, sofrendo a angustia de não obter Tua resposta. Se creio ter algum direito... sou especialmente egoísta... Cobro-Te incessantemente. Proclamo-Te meu mestre, mas valho-me de Ti como meu servo, declaro a Tua vontade acontecendo para disfarçar minhas tentativas fracassadas de realizar... se Deus assim quis, assim será. Esqueço-me, porém, de escutar o que me dizes a cada tropeço meu... quero correr... realizar... Sei que Te amo, mas amo pouco e mal os que Tu amas, os famintos de pão, de vida e de afeto, os Teus pequenos... quando os ajudo... sinto-me gratificado, mas o que faço? Um bem a mim ou a eles? Quando celebro Contigo a Ceia, tudo me toca, ressoa em meu coração: a Palavra, a Ação de Graças, o Pai Nosso, o abraço da Paz, a Comunhão... mas porque se me dilui tudo tão depressa?... Mal me ponho em casa e...
Acabo de confessar a Ti as minhas tantas pedras de tropeço. Sei que há outras, escondi-as embaixo do tapete de minha vida... Sou como Pedro, capaz de trair-Te na mesma noite em que afirmo meu amor por Ti. Ma se me olhas, Tu o sabes Senhor, me farás buscá-las onde estiverem para entregá-las a Ti... e como entregar-me sem que seja totalmente? Fazem parte de mim... e eu de Ti... Quando busco Teu corpo e Teu sangue não posso deixá-las à porta da Tua Igreja, entram comigo. E se não as entrego a Ti, saio com elas. Quem pode aliviar-me deste peso se não Tu mesmo? Aos outros, essas pedras causam escândalo, a Ti, só a Ti, compaixão. Teu corpo e Teu sangue, minha libertação, Tua palavra, Teu ser, meu caminho... a pedra preciosa, a pedra de toque... em confronto com a minha pedra, bruta, disforme, que me faz tropeçar a mim mesmo levando a tantos outros...
Sei que não basta entregar-Te minha pedra de tropeço, é precisão saber escutar o que me dizes... Como substituí-las pelas pedras preciosas que me dás?... Como não deixar que ocupem o espaço que é Teu?... Como assumi-las para reconhecer minha fragilidade e crescer em Ti e Contigo... para ser e realizar, sem ansiedades, a minha missão, comigo mesmo, com os meus, com os teus pequenos, a Tua comunidade, a Tua Igreja... Como leigo, sei que posso e devo fazer acontecer a presença do mundo na Igreja e a presença da Igreja no mundo... Que eu comece por mim mesmo... pelos que me cercam... mas não detenha o curso da missão que me entregas... Certamente, devo espalhar as pedras preciosas que me dás... Sou um privilegiado, disponho dos tesouros de nossa Igreja: a Sagrada Escritura, a comunidade cristã, os Sacramentos, os testemunhos de fé e caridade de outros irmãos, as tantas lições de amor e fraternidade, perdão e acolhida, os livros de espiritualidade, as reuniões periódicas de aprofundamento, as experiências de comunhão e missão cristã, com tantos outros... Tudo com Tua presença, Tua bênção... Tua luz... O que mais posso desejar para levar ao mundo... Onde, de fato ele começa?...
 

(Texto de Rosabel De Chiaro, baseado e inspirado no livro de Javier Garrido: Nem Santo, Nem medíocre: Ideal cristão e condição humana. Petrópolis, Vozes)

Texto de apoio 2: Nossa Igreja
Como Igreja doméstica, a família é chamada a anunciar, celebrar e servir o Evangelho da vida... Interiormente renovados pela graça do Espírito, “Senhor que dá a vida”, tornamo-nos um povo pela vida, e como tal somos chamados a comportar-nos. Somos o povo da vida, porque Deus nos deu o Evangelho da vida... por ele fomos transformados e salvos... Somos enviados: estar a serviço da vida não é para nós um título de glória, mas um dever... como o “povo adquirido para proclamar as maravilhas do Senhor”... guia-nos a lei do amor... cuja fonte e modelo é o Filho de Deus. Somos enviados como povo... mas tal envio não elimina nem diminui a responsabilidade de cada pessoa, a quem é dirigido o mandamento do Senhor de “fazer-se próximo” de todo homem: “Vai e faze tu o mesmo”. Todos juntos sentimos o dever de “anunciar o Evangelho da vida”, de o “celebrar” na liturgia e na existência inteira, de servi-lo com as diversas iniciativas... (EV 79)
... A família cristã está inserida a tal ponto no mistério da Igreja que se torna participante, a seu modo, da missão de salvação da própria Igreja: os cônjuges, os pais,... não só “recebem” o amor de Cristo tornando-se comunidade “salva”, mas também são chamados a “transmitir” esse mesmo amor, tornando-se assim comunidade “salvadora”. Na medida em que a família acolhe o Evangelho e amadurece na fé, torna-se comunidade evangelizadora de muitas outras famílias e do ambiente no qual está inserida. (FC 49 a 52)
 

EV - Evangelium Vitae - Evangelho da Vida - Carta encíclica de João Paulo II sobre o valor e a inviolabilidade da vida humana - de 25.03.1995
FC - Familiaris Consortio - Exortação apostólica de João Paulo II sobre a função da família cristã no mundo de hoje - de 22.11.1981

 

CONFECÇÃO DO MATERIAL
Igreja - confeccioná-la utilizando uma caixa de papelão, que pode ser forrada com papel adequada para simular as paredes. Para o teto complementar com cartolina comum. Fazer a abertura (porta) espaçosa para se ter um visual amplo do interior da Igreja. Com uma pequena caixa, confeccionar a mesa, o altar e colocar sobre ele uma pequena toalha.
Pedras - as brutas, facilmente encontradas em lojas para jardinagem. Serão colocadas na entrada, ao lado da Igreja
As especiais, pequenas, encontradas em lojas para adorno ou bijuterias. Devem ser embrulhadas, uma a uma, em papel recortado, com a seguinte frase nele escrita: “Jesus Cristo, a pedra viva que muitos rejeitaram”, colocadas em um saquinhos próprio para bijuterias e acomodadas em um cestos dentro da “Igreja”.
Quadrados de papel - recortar o papel sulfite em quadrados de tamanho 10 X 10.
 

Do livro: Família e Vida - Caminho, Vocação e Missão - Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro - Paulus Editora 2007

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29/10/2011
[3/10/2011] - O caminho e os gravetos - Autor desconhecido http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=220 Material
De acordo com a criatividade do grupo. Preparar local com antecedência. Pode ser num local aberto, um parque, onde haja tipos de solo diferentes.

Processo
• Convidar o grupo para realizar uma caminhada celebrativa. Vamos sugerir alguns passos. Deve ser adaptado de acordo com a realidade do grupo. Se for no período da quaresma, pode-se fazer em forma de via-sacra.
• Percorrer um caminho descalço, de preferência em direção a um cruzeiro, uma capela, ou um local onde tenha se preparado um altar.  No caminho sentir o pisar no chão, nos espinhos, nas pedras... e ir refletindo quais são os espinhos, as pedras da vida pessoal, do grupo e da sociedade. Enquanto caminha, recolher gravetos ou outros objetos que simbolizem seus pecados pessoais e também os pecados sociais.
• Se não for via-sacra, preparar algumas paradas com reflexões, encenações, cartazes ou textos que ajudem a refletir, meditar e rezar. Pode-se também intercalar com orações conjuntas, refrões, salmos e cantos.
• Chegando ao ponto final, partilhar a experiência e celebrar a reconciliação. Queimar os gravetos que simbolizam os pecados. Reconciliar-se com os irmãos através de um abraço fraterno na atitude de quem pede perdão aos irmãos e oferece o perdão gratuitamente.
• Conclui-se com um momento e/ou canto de ação de graças.
 

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3/10/2011
[3/10/2011] - Prioridades - Auto desconhecido http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=221 Cada pessoa escolherá uma das frases abaixo. O casal não necessita escolher a mesma frase, pois a escolha será individual.

Após a escolha da frase, se agruparão as pessoas que escolheram a mesma frase, formando grupos.

Cada grupo discutirá sobre sua escolha. O tempo para isso não poderá passar de 3 minutos. Será escolhido um representante de cada grupo que irá apresentar aos outros os motivos da escolha da sua frase. Cada grupo terá no máximo 5 minutos.

Frases:

1. A minha preocupação é poder dar a meus filhos e à minha família tudo o que não tive quando criança.
2. Quero aproveitar cada momento de minha vida para curtir o crescimento de meus filhos, pois essa fase passa rápido.
3. O meu desejo é seguir os caminhos de Deus e crescer como missionária de Sua obra com minha família.
4. Desejo crescer profissionalmente, pois acredito poder servir  a Deus com aquilo que sei fazer e poder ser um exemplo aos meus familiares.
5. Não tenho muitas ambições, quero simplesmente, ser uma boa pessoa no meu lar, dando bons exemplos, ter um certo conforto e seguir os caminhos de Deus.

Mensagem:

Em nossas vidas existem prioridades que estabelecemos e nelas gastamos a maior parte de nosso tempo. Entretanto, se analisarmos essas prioridades sob a Palavra de Deus, muitas delas deveriam ser colocadas em segundo plano, sendo que muitas que estão sendo consideradas secundárias deveriam ser nossas prioridades mais imediatas. Avalie seus valores para que sua vida não seja construída sobre um alicerce frágil.

Leve as pessoas do seu grupo a avaliarem suas prioridades.
 

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3/10/2011
[3/10/2011] - Autobiografia - Autor desconhecido http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=222 Objetivos
Rever a vida com um olhar positivo. Libertar-se de traumas e assumir a história pessoal.

Material
Se julgar necessário, papel e caneta. Toca-fitas. Pode-se lançar mão também de outros recursos ou dinâmicas

Processo
• Orientar o grupo para o fato de que nossa história, com seus mais diversos acontecimentos, são como uma criança, como um filho. Mais: aqueles acontecimentos que a gente não aceita, mas que mexem no fundo de nossa vida, são como menores abandonados. Eles nos ameaçam e nos causam medo porque estão gritando por colo, carinho e paternidade/ maternidade. Quando eles encontram acolhida e atenção, deixam de nos amedrontar.
• Em silêncio e com um fundo musical apropriado, cada pessoa deverá recordar sua história pessoal, sobretudo os acontecimentos da infância e de modo especial aqueles que mais incomodam.
• Depois dar uma olhada positiva sobre estes acontecimentos, colocando algumas perguntas como: "Por que cada um agiu assim? Que razões tinham para isso? Será que foi por malda­de ou tinham lá suas razões? Será que não fizeram isso por amor? Agora procure "encarar de frente" essas pessoas e perdoá-las. Peça perdão a elas também. O que Deus poderá estar dizendo a partir destes acontecimentos? Faça uma oração para todas essas pessoas envolvidas. Agradeça a Deus por ter-lhe dado oportunidade de compreender a vida de modo diferente" etc.
• Partilhar a experiência. Como se sentem? O que descobriram de novo? Como viver mais alegre e feliz? Qual o caminho que Jesus nos apresenta?
 

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3/10/2011
[3/10/2011] - Somos responsáveis pelo fracassos ou pelos sucessos http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=223 Somos responsáveis pelos fracassos ou pelos sucessos

“Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali. Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira”.
Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos: “tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa”.
A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse: “desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.”
O rato foi até o cordeiro e disse a ele: “tem uma ratoeira em casa, uma ratoeira em casa.”
“Desculpe-me Sr. Rato, não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces”.

O rato dirigiu-se à vaca. Ela disse: “O quê Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!”
Então o rato voltou para casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vitima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira pegou a cauda de uma cobra venenosa. A cobra picou a mulher. O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal - a galinha. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o cordeiro. A mulher não melhorou e acabou morrendo.
 

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

(autor desconhecido)
Ir. Maria Fernanda Balan
Fonte: Boletim Informativo da Pastoral Familiar

Somos responsáveis ou não pelos fracassos ou sucessos da família, da comunidade, da sociedade, da empresa? Somos uma Equipe?
Se ainda não somos, como podemos nos organizar?
Para o tema de Harmonia Conjugal ou matrimônio / amor:
Por isso o H “deixará outros laços e juntos H e M  serão uma só carne...” um laço único,
inviolável, indissolúvel.... os pais passam... os filhos passam... A gente convive com todos, ama a todos, mas somos os dois, e dê graças a Deus, enquanto formos dois.
Como Deus explicou a Adão que lhe perguntou: Deus, por que você fez a M tão bonita?
- para que você gostasse dela.
- Mas então por que você a fez tão burrinha? Perguntou Adão.
E Deus responde:
- para que ela gostasse de você.

Rosabel De Chiaro

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3/10/2011
[3/10/2011] - O Desenho da Família - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=224 Objetivo: convidar os participantes a refletir sobre a experiência da vida em família:

- motivando-os a desenhar símbolos que correspondam a cada membro da própria família para levá-los a refletir na importância dessas pessoas na vida de cada um;
- sensibilizando-os a refletir no valor dessas pessoas e na percepção de suas emoções em relação a cada membro de sua família;
- levando-os pelo mesmo caminho à reflexão: que símbolo podemos estar representando para o outro?
- Estimulando-os a “dar-se conta” do valor de cada membro da família, sua individualidade quanto pessoa, ao mesmo tempo ressaltando o quanto marcamos a vida uns dos outros, na própria convivência familiar;
- Sugerindo a reflexão sobre a importância dos vínculos familiares, que se estabelecem no próprio exercício do papel familiar que realizamos.

10 e 12 participantes. 60’

Material: para c/participante: folhas de papel sulfite, lápis e giz de cera colorido. Para o grupo: cartolina e cola.

1a etapa: 10 minutos: distribuir o material de uso individual; orientar: “fechem os olhos e entrem no seu espaço. Agora pensem em cada um dos membros de sua família.

Se você fosse desenhá-lo num pedaço de papel e usasse um símbolo, como flores, objetos e até animais que o fazem lembrar a pessoa real, que coisas desenharia?
Se alguém em sua família lembrasse a você uma borboleta p.ex., porque vai de um lugar para outro rapidamente, você desenharia essa pessoa como borboleta? Ou até um círculo, porque está sempre à sua volta. Pense nas pessoas e nos símbolos”.

2a etapa: 20 minutos O animador continua a proposta:

“de olhos ainda fechados comece a imaginar o que você desenharia como símbolo da primeira pessoa em quem você pensou.
Assim que decidir comece a desenhar.  Se você encalhar feche os olhos e volte ao seu espaço. Use a folha para desenhar quantos símbolos (“pessoas”) você quiser: pais, irmãos, etc.
Apenas coloque o nome no desenho correspondente: pai, mãe, irmão mais velho, irmão caçula etc.
Se desejar, pode colorir os desenhos.”
Viver a experiência com o grupo. Controlar o tempo.

3a etapa: 25 minutos

Convidá-los a compartilhar:
- solicitando que contem objetivamente quem é quem e o quê, no seu desenho; estimular para que todos se manifestem.
A seguir, propor:
- como foi viver essa experiência?  O que nos ensinou?
Orientar-se pelo objetivo proposto para concluir.
Montar com o grupo um mural com os desenhos e solicitar que o apresentem.

Do livro: Nós, Eu e Você – Biffi, S. e De Chiaro, R
Dinâmicas e Vivências para Noivos
Paulus Editora – 2.002
 
A dinâmica do desenho em família pode ser utilizada para trabalho em grupo ou atividade em família, especialmente com crianças. Neste caso adaptar a linguagem, mas respeitar a privacidade, as iniciativas, a criatividade e com sabedoria, tirar proveito das manifestações. Sugestão: em família montar um cartaz, como um porta retrato, deixar que as crianças escolham um nome para a “obra de arte” e aonde irão fixá-lo.

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3/10/2011
[3/10/2011] - Hoje é dia do amigo - Cris Arraes e Wander Arraes http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=225 Objetivo: Fortalecer os laços de amizade entre os integrantes do grupo.

Participantes: Mínimo de 4 participantes.
Material: Cartões variados com mensagens na frente e espaço para escrever no verso.

Organização da dinâmica
Disponibilize em uma mesa diversos cartões com diferentes mensagens na quantidade suficiente para que cada participante escolha um cartão de sua preferência pessoal. É importante que os cartões tenham espaço no verso para que sejam escritas dedicatórias. As mensagens devem estar visíveis e o verso do cartão voltado para a base da mesa.
 
1ª etapa: 5 minutos
O animador convida os participantes do grupo para que se aproximem da mesa e leiam as mensagens dos diferentes cartões. Cada participante escolherá um cartão cuja mensagem mais tenha chamado sua atenção. Os participantes são orientados a colocar o seu nome no topo do verso do cartão que escolheram e retornar ao seu lugar. (basta apenas o primeiro nome). 

2ª etapa: 10 minutos
O animador recolhe os cartões de todos os componentes disponibiliza-os novamente na mesa de forma que os participantes possam ver apenas a mensagem e não o verso dos cartões onde está escrito o nome de cada um.  Em seguida o animador convida os participantes a se aproximarem novamente da mesa. Cada participante escolherá um cartão que não pode ser o seu já escolhido na etapa anterior (1ª. Etapa). Os participantes retornam aos seus lugares para escrever no verso do cartão uma mensagem para o amigo cujo nome está no topo do verso do cartão escolhido.

3ª etapa: 15 minutos ou o tempo suficiente para compartilhar
Cada participante tem um tempo para ler a mensagem que escreveu no verso do cartão e homenagear seu amigo.

Essa dinâmica foi aplicada no Grupo Santíssima Trindade no dia Internacional da Amizade (20/07/09) e pode ser utilizada em qualquer época.

Autor: Cris e Wander Arraes

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3/10/2011
[3/10/2011] - Carta do Pai - Cris Arraes e Wander Arraes http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=226 Essa é uma dinâmica onde são trabalhados de forma conjunta elementos visuais, auditivos e sensoriais.  Por isso, não só o material, mas, a disposição do ambiente, música de fundo e elementos visuais são muito importantes.

Objetivo: Reforçar a percepção da presença e do amor de Deus na vida de cada participante.

Participantes: Mínimo de 4 participantes.
Material: Papel e Caneta, som ambiente com música para reflexão.

Preparação da dinâmica do Ambiente

O texto Carta do Pai disponível (abaixo) é um texto que expressa o diálogo entre Deus criador e a criatura, que somos nós. O Texto é desenvolvido como se Deus estivesse falando com cada um de nós individualmente, por isso, dá margem a reflexões pessoais.  O Texto deve ser dividido em parágrafos que se transformarão em mensagens individuais. Cada parágrafo ficará numa tira de papel dobrada. Todas as tiras serão colocadas em um envelope grande como se fosse uma correspondência que chega para o grupo. Deve-se também preparar uma folha com duas perguntas a serem respondidas pelos participantes na dinâmica:
1) Quais os principais momentos na minha vida em que senti a presença de Deus?
2) Qual foi minha resposta?
Quanto à preparação do ambiente recomenda-se um grande círculo de cadeiras. No centro do círculo no chão coloca-se a frase: “Antes que te formaste no ventre de tua mãe, eu te conheci”  (Jeremias 1:5)
 
1ª etapa: 5 minutos
Leitura do Salmo 139 em voz alta, pois, seu conteúdo é relacionado ao conteúdo da carta. Não fazer nenhuma reflexão coletiva neste momento sobre o salmo, pois, trata-se de uma preparação.
Após a leitura o animador aborda cada participante que vai retirar o seu trecho da carta de dentro do envelope e entrega a folha com as duas perguntas. Cada participante deve ter consigo uma caneta.

2ª etapa: 10 a 15 minutos
O animador orienta os participantes a fazerem sua reflexão individualmente. Cada um lerá em voz baixa o trecho da carta que recebeu. Depois disso todos devem responder em silêncio na sua folha as duas perguntas. Nessa etapa que é puramente de reflexão, é muito importante um estímulo através de música ambiente. O ideal é tocar o salmo 139 e na seqüência uma música suave de relaxamento para dar ao ambiente um clima bem agradável.

3ª etapa: 20 a 30 minutos ou o tempo suficiente para compartilhar
Cada participante tem um tempo para ler o trecho da carta que recebeu e compartilhar suas reflexões com o grupo
 

Autor: Cris Arraes e wander Arraes

TEXTO CARTA DO PAI
(com sugestão de divisão)

FILHO
“Tu podes não me conhecer, porém eu sei tudo sobre ti (Salmo 139:1) 
Eu sei quando te assentas e quando te levantas (Salmo 139.2)
Eu conheço todos os teus caminhos (Salmo 139.3)
Até os cabelos da tua cabeça estão todos contados (Mateus 10.29-31)
Pois tu foste feito à minha imagem (Genesis 1.27)

Em mim tu vives e te moves, e tens existência (Atos 17.28)
Pois tu és a minha descendência  (Atos 17.28)
Eu já te conhecia mesmo antes de seres concebido (Jeremias 1.4-5)
Eu te escolhi quando ainda planejava a criação (Efésios 1.11-12)
Tu não és um erro (Salmo 139.15)

Pois todos os teus dias foram escritos no meu livro (Salmos 139.16)
Eu determinei a hora exata do teu nascimento e onde deverias viver (Atos 17.26)
Tu foste feito de forma admirável e maravilhosa (Salmo 139.14)
Eu te formei no ventre de tua mãe (Salmo 139.13)
E te trouxe à luz no dia em que nasceste (Salmo 71.6)

Eu tenho sido mal interpretado por aqueles que não me conhecem (João 8.41-44)
Eu não estou distante nem zangado, mas sou a completa expressão de amor (I Jo 4.16)
E é meu desejo derramar meu amor sobre ti (I João 3.1)
Simplesmente porque tu és meu filho, e eu sou o teu Pai (I João 3.1)
Eu te ofereço mais do que o teu pai terrestre jamais poderia oferecer (Mateus 7.11)

Pois eu sou o Pai Perfeito (Mateus 5.48)
Cada boa dádiva que recebes vem da minha mão (Tiago 1.17)
Pois eu sou o teu provedor e cuido de todas as tuas necessidades (Mateus 6.31-33)
O meu plano para o teu futuro sempre foi cheio de esperança (Jeremias29.11)
Porque eu te amo com um amor eterno (Jeremias 31.3)

Os meus pensamentos para contigo são incontáveis, como a areia da praia (Sl 139.17-18)
E eu me regozijo em ti com cânticos (Sofonias 3.17)
Eu nunca deixarei de te fazer o bem (Jeremias 32.40)
Pois tu és o meu tesouro precioso (Êxodo 19.5)

Eu desejo te estabelecer com todo meu coração e toda minha alma  (Jeremias 32.41-42)
Posso revelar-te coisas grandes e maravilhosas (Jeremias 33.3)
Se me buscares de todo o teu coração, me encontrarás (Deuteronómio 4.29)
Deleita-te em mim e eu te darei os desejos do teu coração (Salmo 37.4)

Pois sou eu quem colocou em ti esse desejo de me agradar (Filipenses 2.13)
Eu sou capaz de fazer mais por ti do que jamais poderias imaginar (Efésios 3.20)
Pois eu sou a tua maior fonte de encorajamento (II Tessalonicenses 2.16-17)
Eu sou também o Pai que te consola em todas as tuas aflições (II Coríntios 1.3-5)

Quando estás quebrantado, eu estou próximo de ti  (Salmo 34.18)
Como um pastor que leva um cordeiro, eu te tenho carregado junto ao meu coração
(Isaías 40.11)
Um dia eu limparei toda a lágrima dos teus olhos (Apocalipse 21.3-4)
E tirarei toda a dor que tens sofrido nesta terra (Apocalipse 21.4)

Eu sou o teu Pai e te amo, tal como amo o meu filho Jesus (João 17.23)
Pois em Jesus foi revelado o meu amor por ti (João 17.26)
Ele é a representação exata do meu ser (Hebreus 1.3)
Ele veio para demonstrar que eu sou por ti e não contra ti (Romanos 8.31)

E para dizer que eu não estou a levar em conta os teus pecados (II Coríntios 5.18-19)
Jesus morreu para que tu e Eu pudéssemos ser reconciliados (II Coríntios 5.18-19)
Sua morte foi a expressão suprema do meu amor por ti (I João 4.10)
Eu entreguei tudo o que amava para poder ganhar o teu amor (Romanos 8.32)

Se receberes a dádiva do meu filho Jesus, recebes-me a mim (I João 2.23)
E nada jamais poderá te separar do meu amor (Romanos 8.38-39)
Vem para casa e haverá grande alegria no céu!  (Lucas 15.7)
Eu sempre fui Pai, e sempre serei Pai (Efésios 3.14-15)

A minha pergunta é: Queres ser meu filho? (João 1.12-13)
Eu conheço todos os teus caminhos (Salmo 139.3)
Estou à tua espera (Lucas 15.11-32)
Com amor, do teu Pai
Deus Todo-Poderoso “

 

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3/10/2011
[3/10/2011] - Até que ponto sou Cristão - Autor Desconhecido http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=227 Onde eu me encontro neste momento na minha caminhada de discípulo, de cristão, dentro da Comunidade?
De que lado me vejo?
Lembrando que não é julgamento, nem exame de consciência. É simplesmente um momento para refletir sobre meu momento atual na caminhada de fé e de compromisso.

Onde me encontro.... num lado... no outro lado... ou, às vezes, no meio.

Ao fazermos esta reflexão, vamos ouvir os dois lados da pergunta e, em seguida, cada um vai se colocar onde se acha neste momento da caminhada..... num lado ... no outro lado.... ou no meio..... Repetiremos isso para cada pergunta, mudando de lugar, de lado, de acordo com a reflexão e onde você se acha na caminhada. Faremos o deslocamento num espírito de oração, em silêncio, lentamente e com sinceridade. É uma reflexão individual e ninguém vai reparar quem se posiciona em que lugar. O importante é entrar em contato com sua realidade atual, neste momento na caminhada de fé e compromisso.

 
 

Não me interesso muito em aprender coisas novas, não participo dos momentos de formação...

 

 

Sinto-me vivo... atento..., engajado com as pessoas e com a comunidade...

 


 

 

Todos somos chamados para sermos discípulos de Jesus, para seguir os exemplos dele dentro da nossa realidade atual. Já temos tudo que necessitamos para isso, a graça já foi concedida. Mas dentro de cada um de nós, ainda existem dons, talentos, potencialidades ainda não descobertos, ainda escondidos, não assumidos. São dons, por mais simples que sejam, que servem para construir o Reino de Deus entre nós. Às vezes, falta auto-confiança para deixar transparecer um talento, outras vezes desconhecemos ou desconfiamos do tesouro que está dentro de nós. É possível que alguém já tenha nos alertado de um “dom” que temos, mas não acreditamos. Pode ser que somos um pouco preguiçosos – é mais fácil, mais cômodo, ficar do jeito que somos. Mas dentro de cada um de nós existe um dom não assumido, algo que faz parte da graça de Deus na nossa vida, algo que possa servir a comunidade, que possa contribuir para a construção do Reino dos céus. Neste momento vamos pegar uns minutos para refletir em silêncio sobre a graça de Deus, a bondade de Deus para conosco. No silêncio do nosso coração, procuramos reconhecer e assumir esta capacidade, este talento, este dom... por menor ou mais simples que seja... que ainda escondemos, receamos deixar transparecer...

Ao escolher um desses dons escondidos, receamos deixar transparecer.... ao escolher um desses dons escondidos, cada um vai escrevê-lo em uma ou poucas palavras – sem se identificar. Procure ser sincero – não terá que falar diante de ninguém!

Ao terminar.... recolhem-se as folhas com gesto de oferta. Estas folhas representam uma potencialidade enorme da nossa comunidade. Do mesmo jeito que o Brasil tem uma imensidão de petróleo no “pré-sal” do oceano, a nossa comunidade tem uma riqueza imensa nestes dons ainda escondidos. Se nós nos abrirmos, arriscarmos, e deixarmos transparecer o que escrevemos nestas folhas...Imaginem como vamos crescer na nossa caminhada de seguidores, discípulos de Jesus. Imaginem como vamos aprofundar a qualidade da nossa comunidade a serviço de um mundo mais humano, mais fraterno!

Vamos rezar neste momento e pedir a coragem de assumir os dons que Deus nos deu.

Senhor faze de mim um meio da tua comunicação;
- onde tantos joguem bombas, que eu leve a palavra da união
- onde tantos procuram ser servidos, que eu leve a alegria de servir
- onde tantos fecham as mãos para bater, que eu abra o coração para acolher
- onde tantos adoram o dinheiro, que eu saiba venerar a pessoa
- onde tantos sofrem de solidão na multidão, que eu leve o encontro com alguém
- onde tantos só olham para a terra, que eu saiba olhar também para o céu.

Senhor não quero ser um simples hóspede de tua casa. Desejo contribuir com minhas atividades, ainda que pequenas. Quero que tua verdade seja mais conhecida e amada, na minha família e nos outros ambientes em que vivo e freqüento. Amém.

Trabalho realizado pela Irmã Debra Ann Farwell - Congregação Irmãs Missionárias do Rosário, com citações retiradas do Livro " Formação de Animadores de Comunidade" - autoria:  Padre Anacleto Ortigara.


 

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3/10/2011
[3/10/2011] - Quem é essa pessoa - Atuor Desconhecido http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=228 Objetivo: Estimular nos participantes reflexões sobre sua pessoa e a pessoa de Jesus Cristo, possibilitando que todos se conheçam mais. 
 

Participantes: Mínimo de 4 participantes.
 

Material: Dois chapéus, um espelho e uma foto de Jesus Cristo e uma mesa.

Organização da dinâmica


No fundo de um dos chapéus, deve ser colado um espelho de um tamanho que permita que o participante veja o seu rosto quando olhar o fundo do chapéu.
No fundo do outro chapéu deve ser colada uma foto de Jesus Cristo. É importante que tanto a foto quanto o espelho estejam bem presos nos chapéus, para que não se soltem durante a dinâmica.
Colocar os dois chapéus em cima de uma mesa de forma que o fundo esteja virado para o tampo da mesma. Essa mesa deve estar um pouco afastada do grupo, para não permitir que os outros componentes vejam o que está no fundo dos chapéus.

1a etapa: Tempo Necessário para participação de todo o grupo


O animador enfatiza que a regra do exercício, é que o nome das pessoas cujas imagens estão no fundo dos chapéus não deve ser mencionado em hipótese alguma durante a realização da dinâmica.
O animador explica que a ordem de participação é aleatória, e que cada um terá o tempo que quiser para falar. Cada um individualmente vai até a mesa onde estão os chapéus, escolhe um dos chapéus, vira o chapéu escolhido para o seu rosto, vê a imagem do fundo do mesmo, recoloca o chapéu novamente na mesa com o fundo virado para baixo (com o cuidado de não mostrar, para ninguém). Nesse momento o participante inicia sua explanação sobre a pessoa que viu no chapéu. “Essa pessoa...”. Terminada a explanação o participante repete o processo anterior: pega o segundo chapéu, vira o chapéu para o seu rosto, vê a imagem do fundo do mesmo, recoloca o chapéu novamente na mesa com o fundo virado para baixo (com o cuidado de não mostrar, para ninguém) e inicia sua segunda explanação. “Essa pessoa...”. 

2a etapa: 5 a 10 minutos
Comentários de todos sobre os resultados da Dinâmica.
 

Autor desconhecido

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3/10/2011
[3/10/2011] - Somos criação de Deus - Autor desconhecido http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=229 Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 30 minutos.
Material: Caneta e papel para todos os participantes
Objetivo: Na adolescência somos facilmente influenciados por nossos amigos. Nesta dinâmica, queremos mostrar que Deus deve ser a principal influência em nossa vida, e que nem sempre agir como o grupo age ou exige é saudável para cada um.
 

Descrição: Sentados em círculo, cada um recebe uma folha e uma caneta; escreve o nome e faz um desenho que represente a si mesmo (pode ser um boneco de "palitinhos" ou com detalhes), deixar uns 2 a 3 minutos, incentivar os preguiçosos e os tímidos. Observar o desenho: ele está pronto, mais ou menos, o que você gostaria de fazer?
Agora cada um passa o desenho para o colega do lado direito, pedir que ele acrescente uma coisa ao desenho, passar novamente para a direita, repetir o processo umas duas ou três vezes. Devolver o desenho ao dono.

Observar o que foi acrescentado. Conversar sobre Deus ter nos criado (e repetir essa pergunta: o desenho está pronto, mais ou menos, o que você gostaria de fazer?). O que Deus quer de nós? E as pessoas com quem convivemos, nos influenciam? (O que elas nos dizem pode nos influenciar, o que fazem professores, amigos, acrescentam algo a nós?)
Perguntar sobre a característica que nos diferencia das outras pessoas: que temos Cristo como Salvador; desenhar um coração e uma cruz dentro dele na nossa figura. Será que estamos prontos aos olhos de Deus, o que mais falta em nós? (Deixar um minuto de oração silenciosa onde cada um deve pedir que Deus termine de "desenhá-los")

Autor desconhecido

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3/10/2011
[3/10/2011] - A teia da amizade - Autor Desconhecido http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=230 Participantes: 20 pessoas.
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Material: Um rolo (novelo) de fio ou lã.
Descrição: Dispor os participantes em círculo.
 

O coordenador toma nas mãos um novelo (rolo, bola) de cordão ou lã. Em seguida prende a ponta do mesmo em um dos dedos de sua mão.

Pedir para as pessoas prestarem atenção na apresentação que ele fará de si mesmo. Assim, logo após se apresentar brevemente, dizendo que é, de onde vem, o que faz etc, joga o novelo para uma das pessoas à sua frente.

Está pessoa apanha o novelo e, após enrolar a linha em um dos dedos, irá repetir o que lembra sobre a pessoa que terminou de se apresentar e que lhe atirou o novelo. Após fazê-lo, essa segunda pessoa irá se apresentar, dizendo quem é, de onde vem, o que faz etc.

Assim se dará sucessivamente, até que todos do grupo digam seus dados pessoais e se conheçam. Como cada um atirou o novelo adiante, no final haverá no interior do círculo uma verdadeira teia de fios que os une uns aos outros.

Pedir para as pessoas dizerem:
 O que observaram;
 O que sentem;
 O que significa a teia;
 O que aconteceria se um deles soltasse seu fio etc.

Mensagem: Todos somos importantes na imensa teia que é a vida; ninguém pode ocupar o seu lugar.

Autor desconhecido
 

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3/10/2011
[3/10/2011] - Maça - Autor desconhecido http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=231 Material: papel e caneta para cada um
Descrição: Primeiro se lê o texto base do evangelho: a cura do paralítico que é levado pelos seus amigos. (Lc 5,17-26: Mc 2,1-12; Mt 9,1-8). Assim coordenador distribui a folha e caneta para todos, e pede para que cada um desenhe uma maçã em sua folha. E na ponta de cada braço cada um deve escrever o nome de um amigo que nos levaria a Jesus. Depois pede-se para desenhar outra maçã e no meio dela colocar o nome de quatro amigos que levaríamos para Jesus.
Plenário:
 

Assumimos nossa condição de amigo de levar nossos amigos até Jesus?
 Existem quatro amigos verdadeiros que se tenham comprometido a suportar-me sempre?
 Conto incondicionalmente com quatro pessoas para as quais eu sou mais importante de que qualquer coisa?
 Tenho quatro pessoas que me levantam, se caio, e corrigem, se erro, que me animam quando desanimo?
 Tenho quatro confidentes, aos quais posso compartilhar minhas lutas, êxitos, fracassos e tentações?
 Existem quatro pessoas com quem eu não divido um trabalho e sim uma vida?
 Posso contar com quatro amigos verdadeiros, que não me abandonariam nos momentos difíceis, pois não me amam pelo que faço, mas, pelo que sou?
 Sou incondicional de quatro pessoas?
 Há quatro pessoas que podem tocar na porta da minha casa a qualquer hora?
 Há quatro pessoas que, em dificuldades econômicas, recorreriam a mim?
 Há quatro pessoas que sabem serem mais importantes para mim, que meu trabalho, descanso ou planos?

 No trecho do evangelho observamos algumas coisas como?
Lugar onde uns necessitam ajuda e outros prestam o serviço necessário.
O ambiente de amor, onde os amigos carregam o mais necessitado que não pode caminhar por si mesmo.
Os amigos se comprometem a ir juntos a Jesus, conduzindo o enfermo para que seja curado por ele.
Deixar-se servir pelos irmãos.
Uma vez curado, carregar o peso da responsabilidade.

Autor desconhecido

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3/10/2011
[3/10/2011] - Ser Igreja - Autor desconhecido http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=232 Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Material: Uma folha em branco para cada um.
 

Descrição: Entregar uma folha de papel ofício para os participantes.
Pedir para todos ao mesmo tempo, movimentar as folhas e observar; todos unidos formarão uma sintonia alegre, onde essa sintonia significa nossa caminhada na catequese, e quando iniciam alguma atividade estaremos alegres e com isso teremos coragem de enfrentar tudo, quando catequizar é nossa salvação.
Mas no decorrer do tempo, as dificuldades aumentaram, ficamos desmotivados por causa das fofocas, reclamações, atritos etc. Com isso surgem as dificuldades, os descontentamentos.
Juntos vamos amassar a nossa folha para que não rasque, e voltaremos a movimentar a folha movimente todos juntos, verificando que não existe a sintonia alegre, agora só resta silêncio.
Pegaremos essa folha, colocando-a no centro da mão e fechando a mão, torcendo o centro da folha, formará uma flor.
Essa flor será nossa motivação, nossa alegria daqui pra frente dentro da catequese.

Comentário: É um convite para uma esperança, para que assumamos a responsabilidade de realizar a vida. Todos nós apenas uma parcela pessoal e social, nessa construção de uma humanidade nova? Cheia de esperança e realizações. (leitura  MC 3, 31 - 35).

Autor desconhecido

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3/10/2011
[3/10/2011] - Troca de um segredo - Autor desconhecido http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=233 Participantes: 15 a 30 pessoas.
Tempo Estimado: 45 minutos.
Material: Lápis e papel para os integrantes.
 

Descrição: O coordenador distribui um pedaço de papel e um lápis para cada integrante que deverá escrever algum problema, angústia ou dificuldade por que está passando e não consegue expressar oralmente. Deve-se recomendar que os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante assim desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo semelhante e colocados em um recipiente no centro do grupo. O coordenador distribui os papéis aleatoriamente entre os integrantes. Neste ponto, cada integrante deve analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar definir qual seria a sua solução para o mesmo. Após certo intervalo de tempo, definido pelo coordenador, cada integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o problema recebido e solução que seria utilizada para o mesmo. Esta etapa deve ser realizada com bastante seriedade não sendo admitidos quaisquer comentários ou perguntas. Em seguida é aberto o debate com relação aos problemas colocados e as soluções apresentadas.

Possíveis questionamentos:
 Como você se sentiu ao descrever o problema?
 Como se sentiu ao explicar o problema de um outro?
 Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por outro?
 No seu entender, o outro compreendeu seu problema?
 Conseguiu por-se na sua situação?
 Você sentiu que compreendeu o problema da outra pessoa?
 Como você se sentiu em relação aos outros membros do grupo?
 Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como conseqüência  da dinâmica?

Autor desconhecido

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3/10/2011
[3/10/2011] - O joio e o trigo nos meios da comunicação - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=234 Objetivo: despertar os participantes, especialmente os pais, para o compromisso de refletir sobre os valores e antivalores, conceitos e preconceitos, presentes nas mensagens que os meios de comunicação transmitem:

- convidando-os a associar a mensagem do texto bíblico de apoio com as mensagens veiculadas pelos meios de comunicação, buscando perceber nelas o que pode significar “o joio” e o que pode significar “o trigo”;
- mobilizando-os à análise da própria postura como pessoa, como casal, como pais, diante dos meios de comunicação;
- motivando-os a refletir e experimentar a possibilidade de “ver – julgar – agir” de maneira coerente e eficiente na realização de sua missão também como cidadãos cristãos;
- permitindo a troca dos desafios, dificuldades, anseios e realidades comuns ao universo familiar e profissional, para facilitar a compreensão dos mesmos e a validade da comunhão dos esforços para enfrentá-los e vencê-los;
- despertando para o compromisso da vivência da fé na construção da realidade da vida.
 

Material: impresso ou ler da bíblia, texto bíblico Mt. 13,24-30: “O inimigo do Reino”. Para trabalhar o grupo: duas folhas de papel cartolina, canetas hidrocor, cores variadas, revistas, jornais com artigos e figuras que possam simbolizar “o joio e o trigo” nos meios de comunicação.
 

1ª etapa:

Distribuir o texto bíblico impresso ou solicitar que utilizem a própria bíblia. Convidar a quem desejar que leia o texto proposto em voz alta. Motivá-los a conversar sobre o entendimento do mesmo. Em seguida propor: associando o texto bíblico ao tema: a família e os meios de comunicação, o que poderíamos definir como “joio” e como “trigo”, presentes nos meios de comunicação? Deixar que conversem a respeito. Acompanhar para que todos se manifestem.
 

2ª etapa:

Disponibilizar o material referente a reportagens sobre uma mesa e convidá-los: “utilizando o material disponível, vamos escolher figuras, reportagens, cenas, palavras ou frases (manchetes) que retratem o “joio” e o “trigo”, o “bem” e o “mal”;
- após a seleção do material, propor que reflitam: “qual a nossa postura diante dos meios de comunicação?” “Qual nosso papel enquanto pais e/ou educadores, formadores?”Propor que conversem a respeito.
 

3ª etapa:

Disponibilizar as folhas de cartolina, as canetas, a tesoura e a cola. Sugerir: “que se organizem, partilhem as idéias e tarefas e, com criatividade, montem, nas folhas de cartolina, dois cartazes onde “comuniquem” o pensamento e os propósitos do grupo. Que não se esqueçam de primeiro se organizar.
- deixá-los à vontade.


4ª etapa:

Convidá-los a apresentação dos cartazes. Que todos participem. Ao término, solicitar que se acomodem, novamente, em seus lugares. Afixar o cartaz de maneira que possam apreciá-lo e comentar, de maneira a incentivá-los, o resultado final.
- lembrar que, os dois cartazes, registram nossas escolhas, nossas opiniões e também nossos propósitos. Lembrar ainda a maneira decidida, mas cristã, com que cada um deve agir, “atuar” no mundo, comunicando o que possui de melhor.
- agradecer a participação de todos e sugerir que os cartazes podem ser aproveitados nos murais da paróquia, se assim for possível e quando convier.
 
Do livro: Nós, Eu e Você – Dinâmicas e Vivências para Casais – Biffi, S. e De Chiaro, R. - 3ª ed. - Paulus Editora – 2.002

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3/10/2011
[3/10/2011] - Dinâmica do coração - http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=235 Ótima para começar um encontro ou aprofundamento.
Fazer um coração bem grande de papel branco e deixar numa mesa para que todos que cheguem coloquem seus nomes no coração (apenas o 1º nome)
 
(no verso do coração coloca-se uma foto de N. Senhora, Sagrada Familia ou o padroeiro de alguma comunidade/ou do grupo de orações)
 
Depois que todos estiverem reunidos mostrar a parte do coração que está com os nomes, mostrar o verso dele  e motivar uma oração inicial ou deixar o coração para a oração de encerramento.
 
Neide Araújo
Comunidade de Senhora Sant'Ana - Ipiaú/Ba

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3/10/2011
[3/10/2011] - Rezar a história das coisas http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=236 “Rezar a história das coisas”Michel Quoist conseguiu contemplar uma nota de mil e orar sobre ela – podemos nos educar para “ver o invisível” a partir de qualquer objeto que faça parte de nosso dia a dia.

Escolha uma lâmpada, cadeira, sapato, barra de choco etc. este objeto tem uma história marcada pela presença, pelo trabalho de uma infinidade de pessoas. De onde vem a matéria prima? Quem a plantou, extraiu etc.?
As pessoas devem perceber que o objeto está carregado de sentido, como oferta de mãos sensíveis que tornaram possível a sua existência. Aí é possível fazer uma oração pelos irmãos e irmãs presentes naquele sinal concreto de seu trabalho.
“Deus naquilo que possui de mais vivo e de mais encarnado, não está longe de nós, fora da esfera tangível; mas ele nos espera a cada instante na ação, na obra do momento. Ele está, de algum modo, na ponta da minha caneta, da minha picareta, do meu pincel, da minha agulha – do meu coração, do meu pensamento. É impulsionando até o seu último fim natural, o traço, o golpe, o ponto, com os quais estou ocupado, que tocarei o Fim último para o qual tende a minha vontade profunda.”
 (de: Theillard de Chardim – O meio Divino –  do livro: Hino do Universo – Paulus, 1999)
 
“Experimente...”  Imaginar como seria a continuação de certos episódios bíblicos:
- O que fez o moço rico depois que Jesus se afastou?
- O que fez a família de Zaqueu quando soube que ele deu metade de seus bens?
- Como a mulher encurvada curada por Jesus conversou sobre o fato com suas vizinhas?
- Como era a relação do paralítico com os quatro amigos que o desceram pelo telhado?
- O que Maria conversava com Izabel enquanto cuidava da casa de sua prima?
Ao  Entrevistar pessoas envolvidas num fato, captando seus pontos de vista. Por ex: ler Jo. 9 e imaginar uma entrevista com o cego, o pai e a mãe, alguém da multidão os discípulos de Jesus, os adversários de Jesus.
Ao Escrever uma carta pessoal para alguma figura bíblica. Partilhar o escrito no grupo e depois fazer preces espontâneas.
Oração para educar na ternura:
- Experimente fazer uma oração da noite diferente: vá dizendo devagarzinho os nomes de todo mundo que você encontrou ou lembrou durante o dia, como se estivesse colocando num altar uma oferta ao Senhor. Não é preciso usar muitas palavras;
- Saboreie cada nome, torne a pessoa presente na sua ternura e a coloque com respeito e esperança no colo de Deus.

Do livro: Este Mundo de Deus – Educar para a espiritualidade do cotidiano, de Therezinha Motta Lima da Cruz – Paulus Editora.

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3/10/2011
[3/10/2011] - O rosto do meu Jesus - Rosabel de Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=237 Objetivo: Despertar a percepção do que “sentimos” ao contemplar uma imagem ou figura impressa de Jesus:
- Levando-os, pelo recurso do texto de apoio, à reflexão de que “o rosto de Jesus” também se apresenta, se revela, através das pessoas e de nós mesmos.
- Possibilitando a reflexão e a troca do sentido missionário que a pessoa de Jesus propõe a cada um.
- Dialogando sobre o respeito à maneira de cada um vivenciar e expressar a sua fé.
- Propondo e facilitando a integração entre o “que sentimos” contemplando a figura/imagem de Jesus e o “que realizamos” na vida do Jesus irmão, que caminha conosco no dia-a-dia.
 

Tempo: 90’
Material: para cada participante: texto impresso (modelo anexo), ¼ de folha de papel sulfite, canetas/lápis. Para o grupo: duas folhas de cartolina, canetas hidrocor e cola. Diversas e variadas figuras da pessoa de Jesus. Aparelho de som, música instrumental suave, volume baixo.

1º momento: 20’
Espalhar previamente as figuras da pessoa de Jesus sobre uma mesa.
Fazer a acolhida habitual dos participantes. Em seguida convidá-los a uma atividade em grupo:
- Apontando para as figuras previamente espalhadas sobre a mesa, orientar: “temos diversas figuras da pessoa de Jesus sobre a mesa, vamos primeiro caminhar ao redor da mesa, olhar essas figuras, perceber qual delas nos atrai, nos sensibiliza mais e sem tocá-las vamos escolher apenas uma delas”.
- “Na segunda volta ao redor da mesa, cada um vai pegar a figura que mais o tocou e retornar ao seu lugar. Se duas ou mais pessoas escolherem a mesma figura, podem sentar-se próximas umas das outras.”
- Após o retorno de todos, propor que cada um apresente ao grupo a figura escolhida explicando o porquê de sua escolha. Incentivar para que todos o façam.

2º momento:25’
Após a manifestação de todos, distribuir o texto de apoio e sugerir que um dos participantes o leia.
- deixar que releiam, agora em silêncio, se assim desejarem.
- em seguida propor que resumam o que entenderam.
- repetir a pergunta do final do texto lido: “... Alguém nos fez ou nos faz perceber o rosto, a presença de Jesus, de Deus, na nossa vida?”
- motivar para que todos falem.

3º momento: 20’
Após a manifestação de todos propor:
- agora, cada um vai colar a figura de Jesus que tem em mãos e escrever ao lado o nome ou os nomes das pessoas que o fizeram ou ainda o fazem perceber o rosto, a presença de Jesus na sua vida e o porque. Pode citar quantas pessoas desejar, apenas seja claro e objetivo, por ex.: madre Tereza de Calcutá (ajudava o mais necessitado); um sacerdote amigo(revela santidade em suas palavras e gestos); meu pai (ensinou-me a amar as pessoas) etc.
- disponibilizar os materiais: cola, cartolina, canetas e deixá-los a vontade.

4º momento: 10’
Convidá-los a apreciar o cartaz e solicitar: “Agora, vamos conversar com Jesus, falando de nós, das nossas coisas, da nossa vida, do nosso amor por Ele. Podemos também falar das pessoas que nos levaram a conhecê-lo, amá-lo etc. Vamos fazer isso escrevendo. Este papel que estão recebendo é de vocês, ninguém o tocará, após o exercício podem guardá-lo como lembrança deste momento. Os que não desejarem escrever apenas fechem os olhos e sintam-se conversando com Jesus”.
- distribuir os papéis (¼ de folha sulfite), canetas. Ligar o som, volume baixo, e deixá-los à vontade.
- ao término pedir que guardem o que escreveram e propor que conversem com Jesus sempre que desejarem.
 

5º momento: 15’
Propor: “retomando o texto de apoio, vamos nos deter no impresso em destaque no quadro da folha, vamos ler, em silêncio, refletir seu sentido”. Dar um tempo para que leiam. – em seguida, solicitar que fechem os olhos, acolham as propostas e respondam ao seu próprio coração. “É o momento da nossa interiorização conosco mesmo e com Jesus”. Fazer as propostas pausadamente, dando o tempo necessário para que reflitam:
- De que maneira em meus trabalhos pastorais tenho refletido o “rosto” de Cristo?
- E em minha própria família?
- Há alguém em especial que dificulta o meu expressar essa imagem, esse rosto de Jesus? O que faço para vencer essa barreira?
- De que maneira acolho o outro, quando me passa esse semblante do Cristo?
- De que maneira acolho o outro quando NÃO me passa esse semblante do Cristo?
- É mais fácil perceber o reflexo de Jesus em momentos de alegria ou de tristeza?
- Agora, pense no próprio Cristo Jesus, reforce em seu coração, em sua mente, em seu espírito esse Cristo por inteiro e ofereça a Ele todas as pessoas que vieram à sua mente e ao seu coração durante esses trabalhos.
- Abram os olhos devagar, sintam-se à vontade. Quem desejar pode espreguiçar-se.
- Abrir para manifestações.
- Concluir e agradecer a participação de todos.

Texto de Apoio: O rosto do meu Jesus
Muitas vezes fico pensando como seria, de fato, o rosto do meu Jesus.
Os apóstolos contemplaram esse rosto bendito. Viram seu sorriso e sua alegria.
Conheceram, pela sua face, a face da compaixão, do Amor, a paixão da entrega. A dor dos homens e a serenidade de Deus. Sentiram a força de seu olhar. Viram seu rosto condoí,o pela dureza dos corações, iluminado pela presença do Pai, amoroso pelo coração do amigo. Alguns tocaram esse rosto, experimentaram a doçura que revelava, descobriram o mistério que escondia e encontraram nele a paz. Conviveram muito pouco, face a face, com este homem terreno, mas o que dele aprenderam se fez eterno. Muitos o retrataram em telas, imagens, esculturas, postais... outros, com a própria vida...  Também hoje, entre nós, há homens, mulheres e até crianças que nos fazem sentir e perceber o rosto, a presença de Jesus em nossa vida. Mas há em cada um de nós um rosto, uma imagem da pessoa de Jesus, que é única, especial. Por isso gosto de dizer “o rosto do meu Jesus”, não pela pretensão de que seja só meu, mas pelo desejo de que entre ele e eu haja um laço tão forte que eu o reconheça... “é o rosto do meu Jesus”... se apresentando aqui e ali... na vida dos meus irmãos. Vamos pensar nisto: alguma vez, alguém que passou por nós ou ainda faz parte da nossa vida, nos fez ou nos faz perceber o rosto, a presença de Jesus, de Deus, na nossa vida?  ... Se a verdadeira cultura é a que exprime os valores universais da pessoa, quem pode projetar mais luz sobre a realidade do homem, sobre a sua dignidade e razão de ser, sobre a sua liberdade e destino do que o Evangelho de Cristo? ... A primeira forma de evangelização é o testemunho, isto é, a proclamação da mensagem da salvação através das obras e da coerência de vida, levando assim a cabo a sua encarnação na história cotidiana dos homens. Por isso, a nova evangelização exige coerência de vida, testemunho sólido e unitário de caridade, sob o signo da unidade, para que o mundo creia... Jesus não somente se aproxima dos caminhantes. Vai além: faz-se caminho para eles... acompanha seus passos, aspirações e biscas, problemas e dificuldades...Põe em prática o que, um dia, ensinara a um doutor da Lei: as feridas e os gemidos do homem... constituem a urgência do próprio caminhar...
Documento de Santo Domingo I,22.30 – III, 16-17

Do livro: Família e Vida, Caminho, Vocação e Missão – Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro – Paulus Editora - 2007

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3/10/2011
[3/10/2011] - Troca de talentos - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=238 Objetivo: refletir a respeito dos nossos dons, promovendo uma autoconsciência em relação aos dons de cada um:
- mobilizando um espírito de cooperação no grupo;
- criando uma consciência grupal em relação ao papel e à possibilidade de cada um no grupo: o que temos para dar e o que precisamos receber, isto é, compartilhar os dons no grupo;
- criando uma consciência grupal em relação ao papel e à possibilidade de cada um no grupo: o que temos para dar e o que precisamos receber, isto é, compartilhar os dons no grupo;
- levando-os, mediante a reflexão de um texto bíblico, a descobrir ou reafirmar possibilidades pessoais.
 

Material: Para o grupo: Bíblia, evangelho (Mt.25,14-30). Para cada participante: meia folha de papel sulfite, canetas hidrocor.
 

Estratégia: Reunir o grupo em círculo, colocar o material sobre uma mesa central. Comunicar o tema da reunião estimulando-os a participar.
 

1 - Solicitar que um voluntário leia o texto bíblico e que os participantes ouçam a mensagem com atenção.
2 – O animador então inicia uma reflexão sobre o tema, motivando a manifestação de todos sobre o entendimento do texto e sua relação com a vida de cada um.
3 – Pedir que cada participante pense em um dom/talento que Deus lhe concedeu e que reconhece que o possui:
- solicitar então, que cada participante escreva na folha disponível, o dom que reconhece possuir e que deseja colocar a serviço do grupo.
4 - Orientá-los a colocar na mesa central ou no chão, formando um círculo, as folhas contendo os dons que colocam à disposição do grupo.
5 – Convidá-los a, em silêncio, entrar em contato (ler) com cada um dos dons disponíveis e, sem precipitar-se ou comentar, escolher um deles, aquele talento de que estão precisando hoje:
- “com sinceridade, aproveitem essa oportunidade... reflitam, escolham.” Se mais de uma pessoa escolher o mesmo talento, uma segura a folha e as outras se sentam ao lado dela. Depois, retornem ao circulo levando-a com vocês.
6 – agora, sem dizer o talento/o dom que colocamos à disposição do grupo, vamos contar ao grupo aquele que escolhemos e porque precisamos dele nesse momento da nossa vida.
- motivar para que todos se manifestem, mesmo que os depoimentos se repitam. Controlam os que se estendem para dar oportunidade a todos.
7 – finalizar conforme escolha do grupo: oração de mãos dadas; teatro; troca de mensagens relativas ao tema entre os participantes. Deixar que escolham e decidam, é um exercício da própria dinâmica: utilizar os dons e criar.
 

Do livro: Caminhos de Encontro e Descobertas – Dinâmicas e Vivências – Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro - 6ª ed. - Paulus Editora – 1998


 

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3/10/2011
[3/10/2011] - Os sentimentos - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=239 Objetivo: conscientizar e promover a importância dos sentimentos para nossa vida:

60 minutos – indicada para adultos, casais, famílias, grupos de jovens e adolescentes. Adequá-la a cada realidade. 10 a 18 participantes.

- criando uma situação que propicie o “sentir”, levando os participantes a experimentar uma emoção por meio da reflexão de um tema que sugere: valores, expectativas, desejos, esperança etc.;
- ressaltando as diferenças pessoais na maneira como cada um lida com as suas emoções, como as vive e as manifesta.

Material: Para o grupo: gravador, fita com música suave, uma cartolina, uma palavra- chave que o animador deve escolher (sugestão: nós, casamento, união, família etc.), canetas hidrocor.

Estratégia: 1ª etapa: 05’
Previamente acomodar no chão ou sobre uma mesa uma folha de papel cartolina, espalhando à sua volta canetas hidrocor.
Convidar os participantes a sentar-se no chão, ou solicitar que aproximem suas cadeiras da mesa central e orientar:
- “vou escrever uma palavra no centro da cartolina e, ao ler esta palavra, cada um deverá escrever, em torno dela aquilo que lhe vier à cabeça, quantas vezes quiser e em quantas palavras desejar;”
- recomendar que não conversem durante o exercício.
 

2ª etapa: 15 minutos
Ligar o gravador, música suave e volume baixo:
- escrever a palavra-chave e aguardar que, espontaneamente, todos participem conforme foi proposto;
- manter silêncio, não apressar, porém controlar o tempo;
- caso seja necessário, em silêncio, passe a caneta para um dos participantes para que dê início ao exercício;
- antes de encerrar a etapa, verificar se alguém deseja escrever mais alguma palavra.
- Desligar o gravador.
 

3ª etapa: 35 minutos
Motivar o grupo a compartilhar a experiência vivida: O que sentimos ao realizá-la? Que sentimentos o exercício nos despertou? O que é sentir? Como é? O que fazer com nossos sentimentos, e a opção de partilhá-los ou não?
Relacionar com a vida pessoal e do casal.
Fazer a leitura do texto: Relembrando os sentimentos ou solicitar que um voluntário o faça.
Motivá-los a complementar suas opiniões. Concluir como desejar ou propor que os participantes dêem sugestões.
 
Relembrando... Os sentimentos
Sem sentimentos, não há dúvida, a vida não teria sabor. Se o mundo fosse só razão, só raciocínio e conclusões, a vida seria sem graça, fria. Não sentir é não viver. Nossos sentimentos são nossa reação ao que percebemos por intermédio dos sentidos e podem modelar nossa reação ao que experimentaremos no futuro.
Quando perdemos contato com nossos sentimentos, perdemos contato com nossas qualidades mais humanas. Muito já se falou de “corações de pedra” porque não reagiam diante de quadros dramáticos, como também já se falou de moleza de coração ou “coração mole” quando não se resiste a uma lágrima caída. Sentimos só pelo coração? Não dói nosso corpo ao ver uma dor refletida na ferida do outro? Não perturba nossa mente quando nossos sentimentos captam a miséria, o abismo do outro? Ou quando nos pressionam com situações desequilibradas, brigas, medos? E o que dizer do corpo todo que responde a uma grande emoção, a um susto, a uma enorme alegria, a uma terrível perda.
Toda essa pulsação que se sente, toda essa vibração que se percebe, é fruto do sentimento. Dele brotam lágrimas e sorrisos que se acolhem e se ofertam, atitudes que encantam e conquistam, gestos que prometem e comprometem. Por outro lado, toda maldade que se planeja, se concebe e se espalha, é também fruto do sentimento. Não é tarefa fácil combater um sentimento negativo, mas até a ciência comprova que cultivá-lo torna frágil nossa saúde corporal, mental e espiritual. Assim, os empenhos da razão, do coração e da fé podem contribuir para harmonizá-los. Permitem-nos analisar os motivos de tais sentimentos. Levam-nos a experimentar as sensações que provocam em nós e nos outros e nos fazem ultrapassar nossos limites naturais para elevar nossos sentidos, cultivar virtudes, reconhecer necessidades, entregar, sem receios, nossas carências.
Os sentimentos são, assim, a reação mais direta à nossa percepção. Por eles somos provocados, cutucados, serenados e com eles também despertamos provocações, expressamos ternura, cumplicidade. Não podemos e não devemos sufocá-los. Antes, é preciso sentir cada um deles, identificá-los, e então, expressá-los. Mas, quando usamos somente palavras para descrevê-los, na verdade, tentamos dominar nossos sentimentos mais do que experimentá-los. (*)
       “E Jesus vendo a multidão, ficou tomado de compaixão, porque estavam abatidos e enfraquecidos como ovelhas sem pastor” (Mt.9,36)
(*) Inspirado em: MOHANA, J. Sofrer e amar; VISCOTT, D. A linguagem dos Sentimentos.
 
Do livro: Nós, Eu e Você – Dinâmicas e Vivências para Noivos - Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro – Paulus Editora – 2ª. Edição, 2002

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3/10/2011
[3/10/2011] - Comunicação verbal - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=240 Objetivo: conscientizar e promover a importância da comunicação verbal para nossa vida:

- levando os participantes, mediante uma brincadeira (“telefone sem fio”), a refletir sobre a importância da comunicação clara e objetiva;
- promovendo a percepção dos fatores externos e dos diferentes estímulos que podem contaminar o conteúdo de uma mensagem;
- destacando, entre os fatores essenciais da boa qualidade de uma comunicação, a co-responsabilidade do mensageiro e do receptor.

60 minutos – indicada para adultos, casais, famílias, grupos de jovens e adolescentes. Adequá-la a cada realidade. 10 a 18 participantes.

Material: Para o grupo: um cartão contendo uma frase simples, mas de conteúdo. Ex.: “O mel mais doce nem sempre está na árvore mais alta”.

Estratégia: 1ª etapa: 20’
Acomodar os participantes sentados, em círculo. Convidá-los a uma atividade em grupo. 
- orientar que: um dos participantes, voluntário de preferência, receberá um cartão contendo uma frase. Deverá ler a frase, devolver o cartão ao animador, e transmitir em voz baixa, ao próximo à sua direita, exatamente o que leu; 
- o que receber a mensagem, por sua vez, deverá transmiti-la ao próximo e assim, sucessivamente;
- o último a recebê-la deverá transmiti-la, em voz alta, a todo o grupo.
- propor que sejam fiéis à frase contida no cartão.
Iniciar.
 

2ª etapa: 20’
Após o último participante transmitir ao grupo a mensagem que recebeu, propor que o mesmo leia, em voz alta, a frase contida no cartão.
- em seguida motivá-los a que observem o que aconteceu, se a mensagem foi ou não adulterada;
- deixá-los livres para comentários, acolher as manifestações de uns, estimular que outros a complementem.
3a etapa: 20 minutos
Propor que reflitam:
- “como foi passar e receber uma mensagem?”
- “como foi perceber que a mensagem parecia estranha, reduzida, truncada ou ampliada?”
- “habitualmente, filtramos ou selecionamos as mensagens recebidas?”
- relacionar a experiência com o dia-a-dia do casal, motivando-os a manifestações.
 Fazer a leitura do texto: Relembrando a comunicação verbal ou solicitar que um voluntário o faça.
Motivá-los a complementar suas opiniões. Concluir como desejar ou propor que os participantes dêem sugestões.
 
Relembrando...  A comunicação verbal
Pais, mestres, amigos e inimigos, amados e amantes, através de sua comunicação verbal vão descrevendo coisas, despertando sentimentos, formando mentes, solidificando realidades. Pelo poder da palavra a mente cria imagens, o coração experimenta sensações, o corpo vibra, reage.
A comunicação verbal é o ato ou efeito de comunicar-se, de emitir, transmitir e receber mensagens por meio de métodos e/ou processos convencionados. Quem passa as mensagens usa estes meios para atingir um fim: comunicar-se - quer que o outro receba sua mensagem. Às vezes, a indiferença de quem a recebe provoca alteração emocional naquele que deseja comunicar-se, e daí a cadeia de alterações, na forma equilibrada ou não de comunicar-se, gera desencontros na comunicação. Por isso, a capacidade de trocar idéias, discutir situações, dialogar, conversar com vistas ao bom entendimento sugere: clareza, serenidade, verdade, saber ouvir, saber falar etc.
Porque comunicar é tornar comum (sem esconder detalhes); é fazer saber (não impor); é pôr em relação, contato (para troca); é ligar, ouvir (tornar cúmplice); é dar passagem a (abrir para questionar); é estabelecer  comunicação (aceitar respostas); é conversação (ouvir também); é convívio (compartilhar vida, esperanças, sonhos, tristezas etc.); é transmitir-se (revelar-se ao outro); é propagar-se (oferecer-se ao outro); é travar ou manter entendimentos (relacionar-se, expor); é entender-se (objetiva ouvir e falar). Diálogo: fala alternada entre duas ou mais pessoas; conversação. Comunicação verbal. Comunicação pelo uso da palavra. Mas palavras todo mundo as usa. O chefe que dita ordens, o empregado que as refuta, o vendedor que engana clientes, o mau pagador que adia seus débitos, a criança que não quer obedecer, o adolescente, o jovem etc. Assim, a comunicação verbal expressa também nosso jeito de ser, nossa maturidade, nossa personalidade, nossos princípios vivenciais. Comunicamos não só o que sentimos, mas também o que somos. Pela comunicação construímos nossa imagem.
A arte e o poder da comunicação verbal se comparam a um jogo, não que suponha competição, mas pelo poder de escolha das palavras, pela arte de bem ordená-las, pela paciência de repeti-las em certas jogadas, esperar a sua vez, sem se importar com vitórias ou derrotas, mas simplesmente pelo prazer e pela emoção de vivenciar o próprio jogo do viver e conviver.  (*)
E Jesus disse: “É por tuas palavras que serás justificado ou condenado.” Mt. 12,3

(*) Inspirado em: ALVES, Rubem.  Variações sobre a vida e a morte.
Do livro: Nós, Eu e Você – Dinâmicas e Vivências para Noivos - Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro – Paulus Editora – 2ª. Edição, 2002


 

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3/10/2011
[3/10/2011] - Comunicação não verbal - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=241 Objetivo: conscientizar e promover a importância da comunicação não verbal para a nossa vida:

- levando os participantes, mediante o uso da mímica, à experiência da comunicação pela linguagem corporal,  vivenciando, na prática, a codificação e tradução de uma mensagem não verbal;
- ressaltando as diferenças da expressão corporal de cada um.
 

60 minutos – indicada para adultos, casais, famílias, grupos de jovens e adolescentes. Adequá-la a cada realidade. 10 a 18 participantes.

Material: Não é necessário.
 

Estratégia: 1ª etapa: 20’
Acomodar os participantes sentados, em círculo. Convidá-los a uma atividade:
- propor a brincadeira da mímica de forma alegre e descontraída, criando um clima amistoso, porém competitivo, onde todos deverão empenhar-se em executar a proposta.  Estimular para que todos participem;
- colocar algumas regras: não apontar objetos, pessoas; não emitir sons; não fazer desenhos no ar.
Dividir o grupo em 2: H e M
- cada grupo criará uma mensagem positiva para o grupo oposto, p. ex.:
- como elas gostam de ser tratadas; como eles gostam de curtir o esporte, os amigos etc.
Terão 15 minutos para escolher a mensagem e ensaiar a forma de passá-la; recomendar que só usem a mímica.
 

2ª etapa: 20’
Convocar um grupo de cada vez para passar a mensagem, devendo o outro decifrá-la; 
- manter o clima de descontração e alegria.
 

3a etapa: 20’
Refletir com o grupo a experiência vivida.
- Como foi passar e receber uma mensagem não verbal?
- Fazemos isto em nossa vida? Como ampliar nossa consciência nesse sentido?
- concluir relacionando a experiência com o dia-a-dia do casal, motivando-os a manifestações.
Fazer a leitura do texto: Relembrando a comunicação não verbal ou solicitar que um voluntário o faça.
Motivá-los a complementar suas opiniões. Concluir como desejar ou propor que os participantes dêem sugestões.
 

Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi

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3/10/2011
[3/10/2011] - O Semeador - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=242 Texto bíblico de apoio - Dinâmica: “O SEMEADOR”

Naquele dia, Jesus saiu de casa, e foi sentar-se às margens do mar da Galiléia. Numerosas multidões se reuniram em volta dele. Por isso, Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé na praia. E Jesus falou para eles muita coisa com parábolas: “O semeador saiu para semear. Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os passarinhos foram e as comeram. Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. Porém, o sol saiu, queimou as plantas, e elas secaram, porque não tinham raiz. Outras sementes caíram no meio dos espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e renderam cem, sessenta e trinta frutos por um. Quem tem ouvidos, ouça!
Os discípulos aproximaram-se, e perguntaram a Jesus: “Por que usas parábolas para falar com eles?” Jesus respondeu: “ Porque a vocês foi dado conhecer os mistérios do Reino do Céu, mas a eles não. Pois, a quem tem será dado em abundância; mas daquele que não tem, será tirado até o pouco que tem. É por isso que eu uso parábolas para falar com eles; assim eles olham e não vêem, ouvem e não escutam nem compreendem. Desse modo se cumpre para eles a profecia de Isaías: ‘É certo que vocês ouvirão, porém nada compreenderão. É certo que vocês enxergarão, porém nada verão. Porque o coração desse povo se tornou insensível. Eles são duros de ouvido e fecharam os olhos, para não ver com os olhos, e não ouvir com os ouvidos, não compreender com o coração e não se converter. Assim eles não podem ser curados.’ Vocês, porém, são felizes, porque seus olhos vêem e seus ouvidos ouvem. Eu garanto a vocês: muitos profetas e justos desejaram ver o que vocês estão vendo, e não puderam ver; desejaram ouvir o que vocês estão ouvindo, e não puderam ouvir.”
“Ouçam, portanto, o que a parábola do semeador quer dizer: Todo aquele que ouve a Palavra do Reino e não a compreende, é como a semente que caiu à beira do caminho: vem o Maligno e rouba o que foi semeado no coração dele. A semente que caiu em terreno pedregoso é aquele que ouve a Palavra, e logo a recebe com alegria. Mas ele não tem raiz em si mesmo, é inconstante: quando chega uma tribulação ou perseguição por causa da Palavra, ele desiste logo. A semente que caiu no meio dos espinhos é aquele que ouve a Palavra, mas a preocupação do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a Palavra, e ela fica sem dar fruto. A semente que caiu em terra boa é aquele que ouve a Palavra e a compreende. Esse com certeza produz fruto. Um dá cem, outro sessenta e outro trinta por um.”
Mt. 13, 1-23 (Bíblia Ed. Pastoral)
 
 

PROPOSTA: (uma cópia para cada casal)
Motivados pela reflexão do texto bíblico, busquem associá-lo à vida matrimonial, pensando no acolher, cultivar e semear do casal.
Conversem a respeito de cada item, usando, sempre que desejarem, esta folha que pertence a vocês, para fazer suas anotações.
1 - Como casal, onde é que entramos nesta parábola de Jesus? Quem somos nós?
2 - Contemplem o “ser terreno” da sua vida a dois, do seu lar:
- associando-o ao texto bíblico, como o definiriam?
- qual seria o papel de cada um e dos dois para possibilitar uma melhor qualidade do “ser terreno” do seu lar?
- como têm cuidado do seu próprio “ser terreno”? E do “ser terreno” do/a companheiro/a?
3 - Pensando nas sementes recebidas nos Sacramentos do Batismo e da Crisma, de que forma as vivenciam no Sacramento do Matrimônio?
- Que sementes receberam no Sacramento do Matrimônio? Onde estão? Como as têm cultivado?
- Como cada um tem cuidado das próprias sementes? E das de seu/sua companheiro/a?
- Quais as que cada um percebe cultivar com mais cuidado?
- Quais as que percebe neglicenciar?
- O que têm semeado na vivência e convivência matrimonial e familiar? Esse semear se reflete na vida em sociedade? Como? Por quê?
4 - “Porque a vocês foi dado conhecer”...: significa privilégio ou supõe compromisso?
- Refletindo o texto percebemos que há fatores (maligno, alienações, inconstância, perseguições, ilusões, tribulações) que influenciam no sucesso da semeadura. Este é o espaço que pode frustrar a grandeza do Projeto de Deus. Como isso se daria no relacionamento conjugal? E na vida familiar? Como vencê-los?
5 - Em momento algum Jesus questiona a qualidade da semente. Por quê?
- Em momento algum Jesus sugere o cuidado do semeador na escolha do terreno. Por quê?
- Que relação pode se estabelecer entre os itens acima citados e a missão de pai e mãe?
- Hoje, pensando no seu “ser terreno”, o que cada um pediria a Jesus?
- Pensando no seu lar, na sua vida familiar e conjugal, que sementes cada um pediria a Jesus?
- Juntos, de mãos dadas, celebrem este momento com Jesus, digam-lhe o que lhes vier ao coração.

Sugestão: guardem suas anotações, elas simbolizam o cultivar do campo do amor de vocês que busca acolher sempre, cada semente nele lançada, refletindo a vivência sacramental do seu ser casal.

Do livro: Momentos de Encontro Sacramental – Fé e Vida, Caminhos de encontro com Deus – Sonia Biffi & Rosabel De Chiaro – Paulus Editora - 2004
 
Dinâmica: O Semeador – Orientação


Modelo sugestão do quebra cabeças


1º Idealizar um desenho sugestivo ao tema, ao mesmo tempo prático para o trabalho em questão. Por ex.: uma flor, um fruto.
2º Desenhe-o em papel cartão, folha dupla, em tamanho grande, o suficiente para fazer dele um quadro. Esta será a base do quebra cabeças. Não esquecer de reservar o espaço para a frase: “Andei caminhos com as mãos repletas de sementes, mesmo meus olhos traziam inúmeras delas. Foram recebidas de Deus para distribuir aos que delas necessitassem”.
3º Repetir o desenho, em sua forma e dimensão, em outra folha de papel cartolina, dividi-lo em tantas partes quanto for o número de participantes. Estas serão distribuídas a cada casal, para a colagem das sementes (grãos). A mesma divisão deve ser feita no desenho base, numerando-se de maneira discreta, cada parte do desenho da base e o verso de cada parte respectiva a ser distribuída. Assim, facilita-se a montagem final do quebra-cabeça.
4º Para facilitar seu uso e manuseio, as sementes (grãos) podem ser armazenadas, separadamente, em quantidade suficiente para cada casal. O material completo: saquinhos com grãos, cola e parte do quebra cabeças, se acondicionados em um saco plástico maior, também facilitam a distribuição. A frase já escrita em papel cartolina, também facilita a montagem final.

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3/10/2011
[3/10/2011] - Construir, realizar para quê - Rosabel de Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=244 Objetivo: caracterizar, simbolizando através de uma palavra ou de um adjetivo que mostre o valor, o significado, o sentido que cada um dá ao seu compromisso pessoal com seu grupo de perseverança e com a tarefa assumida pelo mesmo grupo diante da grande comunidade.

- conscientizando o grupo e a cada participante sobre suas motivações, esperanças, objetivos e sentido ao realizarem uma tarefa/trabalho.
- mobilizando-o a perceber a importância e a riqueza de um trabalho realizado em grupo e pelo grupo.
- estabelecendo laços de familiaridade e sentimentos de cumplicidade com o grupo.

Material: para cada participante: cópia do texto “Operários da Catedral”, ¼ de folhas sulfite, canetas.
Para o grupo: uma caixa contendo: pedrinhas em número igual ao número de participantes, colocada sobre uma mesa no centro do círculo; uma maquete ou uma foto/gravura de uma catedral.

1o momento:
Distribuir o texto: “Operários da Catedral”. Convidá-los à leitura e reflexão do seu conteúdo.
- Motivar uma rápida e objetiva troca sobre o entendimento do texto.

2o momento:
Associar o texto ao grupo: “somos como os operários do texto, também nós, com nossos dons pessoais, com nossos esforços, participamos de um grupo que forma com outros grupos de irmãos a comunidade de Jesus. Juntos ‘construímos’ a Igreja de Jesus.”
Motivá-los sugerindo algumas reflexões comparativas ao texto:
- Sabemos também que, embora cada operário faça a sua parte e faça a seu modo, é essencial que se sintam um grupo de trabalho. Afinal, assim, como um grupo de trabalho, foram chamados e escolhidos. É o sentido de pertencer ao grupo que os leva a construir, a cada dia, a Catedral. Se um faltar, é o grupo que perde. Ao final, não será este ou aquele apontado como ‘o construtor’, mas o grupo de operários. Valorizando o GRUPO, cada um, do seu jeito, coloca naquele grupo a sua parte ou recolhe dele o que necessita para se sentir do grupo e alcançar a meta com o grupo.
- Assim somos nós, embora sejamos uma comunidade, temos o sentido de pertença a um grupo, nosso grupo. Aqui partilhamos e compartilhamos o que somos e possuímos e daqui partimos alimentados para agir como grupo na comunidade. Lá nos reunimos a outros grupos, mas nos identificamos como grupo............ Se um de nós não vier, todos perdemos. Perdemos sua presença, seu jeito de ser e realizar, talvez até a chance de nos aproximarmos um pouco de Deus.
- No texto, cada operário dá a sua resposta, mas nenhum questiona a resposta do outro, nenhum se diz melhor ou pior, nenhum se julga inferior ou deprecia seu feito, talvez porque quem deva julgar é o dono da casa, da Catedral em construção.
- O texto fala da Catedral em construção, talvez pra lembrar que sempre somos chamados a construir e a parte que nos cabe quem define é o dono da obra, é Ele quem nos contrata.
- O texto nos fala também de alguém que passeia pela construção, e só... Não põe a mão no arado... Não arregaça as mangas... Só faz perguntas... Que papel ele faz?
- a cada bloco de associações sugerir e convidar o grupo a manifestar-se: concordando ou “descobrindo” novos caminhos.

3o momento:
Convidá-los a “construir” uma Catedral. Apresentar a maquete ou desenho da Catedral e propor:
- um de cada vez, deverá dirigir-se à mesa, apanhar uma pedrinha e depositá-la na frente da gravura da Catedral. Ao fazê-lo deve dizer ao grupo o sentido que aquela tarefa tem no contexto da sua vida, naquele momento. Por exemplo: agora eu coloquei esta pedrinha como símbolo do meu (amor, paciência, conhecimento, perseverança, fé etc.), mas para representar o grupo...... , na construção desta Catedral porque foi no grupo que eu aprendi e exercitei (este dom).
Após todos os participantes terem se manifestado o animador deverá concluir o exercício, ressaltando o sentido principal e comum ao grupo, reafirmando a importância não do “por quê?” e sim do “para quê?” executamos nossas tarefas, honramos nossos compromissos e assumimos nossas responsabilidades.
Obs. É interessante valer-se dessa mesma técnica de dinâmica para iniciar os trabalhos do ano propondo que o grupo, ao construir a Catedral, construa também seu projeto dos trabalhos, dos estudos, dos anseios que almeja realizar no ano. É importante que um grupo planeje, idealize e se comprometa à realização dos propósitos que envolvem sua participação como grupo e como comunidade. Neste caso pode se encerrar a reunião com todos os propósitos confirmados e o compromisso de cada pessoa ou de cada casal plenamente firmado. Não esquecer que como membros da grande comunidade, devemos atender os critérios, princípios e programas já estabelecidos e com os quais já estamos comprometidos, até pela simples razão de sermos parte desta comunidade.
Texto de apoio: Operários da Catedral
Um homem percorria certa vez as obras de um grande templo que estava sendo edificado. Andando por entre operários que trabalhavam a pedra para construção monumental ele se deteve diante de um trabalhador que, de martelo na mão, batia os blocos a seu cargo. Dirigindo-lhe a palavra, o visitante perguntou o que fazia.
- Eu bato pedras, respondeu o trabalhador sem maior interesse.  
Recebida a resposta, o visitante prosseguiu caminhando por entre as tendas de trabalho até acercar-se de outro operário, ao qual fez a mesma pergunta. A resposta foi diferente: 
- Eu estou ganhando a minha vida, respondeu o homem que trabalhava a pedra.
Nova caminhada fez o visitante no pátio das obras até que, frente a um terceiro trabalhador, perguntou-lhe da mesma maneira, que aos demais, o que estava fazendo. O trabalhador com entusiasmo sem disfarce, respondeu-lhe animado:     
- Eu estou construindo uma Catedral!
O homem que definiu o seu trabalho pela rotina de quebrar pedra era pobre perante o segundo que definiu seu trabalho como sustentação própria e dos seus; mas também esse segundo era pobre diante do terceiro, que punha fé e ideal no seu trabalho.    
Tudo que merece ser feito, merece ser bem feito, com capricho, a versão estética da responsabilidade... 
No relato dos trabalhadores aquele que se sentia responsável pela edificação de uma catedral estava muito acima daquele que não via no seu trabalho senão a função de bater pedras, e também acima daquele que, batendo pedras, ocupava-se em ganhar legitimamente o próprio sustento, mas sem o prazer que conseguem encontrar no trabalho os imbuídos da responsabilidade com que a obra se realiza.
 

Do Livro: Caminhos de encontro e Descobertas, Sonia Biffi e Rosabel

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3/10/2011
[3/10/2011] - A ceia do sen hor - Rosabel De Chiaro e Sonia Biff http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=245 Baseados na reflexão do texto bíblico e trazendo seu sentido para a vida pessoal e conjugal, conversar a respeito de cada item, usando, sempre que desejarem, a própria folha da proposta para fazer suas anotações:
 

1 - “... Jesus mandou Pedro e João: Vão e preparem tudo para comermos a Páscoa... Os discípulos foram... E prepararam... Quando chegou a hora, Jesus se pôs à mesa com os discípulos...”
Assim, em volta de uma mesa... como Jesus queria... aconteceu a celebração da Nova Aliança... numa ceia... Refeição: pão e vinho... nela a entrega e a acolhida... a partilha e o serviço... a pertença e a presença... o compromisso... o Sacramento (sinal) do Amor... Aliança definitiva.
- mobilizados por esta Aliança, que os levou a tantas outras, vocês celebraram a própria aliança matrimonial, quiseram estar com Jesus. Prepararam tudo... e se colocaram juntos, os dois, diante da mesma mesa (altar)... ali, a mesma Presença se fez na celebração de vocês... de entrega e acolhida... de partilha e serviço... de pertença e compromisso... em cada aliança, o sinal da aliança definitiva... nos gestos e palavras o Sacramento do Matrimônio... o Sacramento (sinal) do amor humano buscando ser ‘selado’ pelo amor divino...
- lembremos daquela mesa (altar), daquela Presença, daquela celebração... como foi? Como cada um a viveu?
- conversem sobre o que significou para cada um, aquele momento;
- o que mais o/a tocou?
- tirem as alianças, permaneçam com elas em suas mãos. Agora, contem um ao outro “o que ela significa hoje para vocês”;
- conversem um pouco sobre alguns planos da vida de vocês e imaginem-se, outra vez, diante da mesma mesa (altar), da mesma Presença do Senhor... é Cristo que os acolhe: “O que quereis que eu vos faça?”
- conversem com Ele e depois... coloquem novamente as alianças, um no outro, dizendo o que desejarem.
 

2 - a Igreja = a morada de Jesus = a “sala” da Ceia
O altar = a mesa = local da entrega e do encontro, foi preparado para acolher a todos, cada um tem o seu lugar, o direito ao espaço, ao convite, a acolhida, ao alimento.  
- sintam-se entrando naquela “sala”... observem a “mesa”, a Ceia preparada... como está?... Observem as pessoas reunidas... Quem são?... Como estão?... Observem e sintam o espaço... a acolhida...
- qual é o seu lugar à mesa?... O que fazem lá?... Qual é o seu papel?...
- contem um ao outro o quê e como se sentiram.
- entrem agora em seu lar, a morada da sua vida matrimonial... observem a mesa familiar, a sala da refeição preparada... as pessoas reunidas... quem são? Como estão? Observem e sintam o espaço... a acolhida...
- qual é o lugar de Jesus à mesa?... Como foi acolhido?... O que Ele faz lá? Apresentem Jesus a cada membro de sua família.
- contem um ao outro o quê e como se sentiram.
 

3 - Sobre a mesa da Ceia: o pão e o vinho. Neles Jesus se deu, marcando-os com a identidade de encontro com Deus e com os irmãos, de partilha da vida e da fé, de alimento do espírito, alegria na vivência, redenção e compromisso na convivência. Partindo o pão Jesus foi reconhecido pelos discípulos de Emaús.
- com que identidade vocês marcam seu matrimônio?
- o pão = trigo, água, sal, fermento.
Jesus lhes pede agora, que preparem o pão do seu matrimônio. O que pode simbolizar o trigo, a água, o sal e o fermento, na vida matrimonial?
- como é o pão matrimonial de vocês?
- o vinho = uvas cultivadas, colhidas e escolhidas, amassadas e fermentadas. A essência extraída, o tempo... para ser vinho.
Há um processo... entrega, dedicação... cultivar, colher, escolher... separar o bagaço... extrair a essência... esperar... saborear... celebrar.
- o que pode significar esse processo na vida matrimonial de vocês? E na vida familiar?
- que pão e que vinho têm sido um para o outro? E para a família?
- como têm ajudado, um ao outro, a ser pão, a ser vinho?
- na vivência do Sacramento do Matrimônio, que sentido tem para vocês a presença de Jesus?
 

4 - “Uma celebração é, pois, um encontro que se exprime como um diálogo, mediante ações e palavras, gestos e sinais. Pela celebração se alimentam os laços de união, brotam o crescimento e a comunhão, se estabelece um consentimento, firma-se um compromisso”. (* 10)
Na Ceia Eucarística celebramos a vida, morte e ressurreição de Jesus.
- a partir desta celebração que sentido tem para vocês a ceia da vida familiar?
- que missão lhes propõe o Sacramento do Matrimônio? Através da sua vivência o que Jesus lhes pede hoje?

Sugestão: guardem suas anotações, ela simboliza o cultivar da essência do amor que há em cada um de vocês, amor que busca sempre, viver e partilhar o “ser pão e vinho”, refletindo a vivência sacramental do seu ser casal.

Do livro: Momentos de Encontro Sacramental – Fé e Vida, Caminhos de encontro com Deus – Sonia Biffi & Rosabel De Chiaro – Paulus Editora - 2004

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3/10/2011
[3/10/2011] - Gravuras - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=246 Objetivo: favorecer o autoconhecimento e o conhecimento do outro:

- desenvolvendo uma consciência de si mesmo e de seus sentimentos;
- auxiliando os participantes a se conscientizarem a respeito de suas expectativas, desejos, preocupações e interesses no momento atual;
- assinalando, de maneira inicial, os valores pessoais dos participantes;
- favorecendo a descontração ao mobilizar os participantes a falar de si de forma indireta.
 

60 minutos – indicada para adultos, casais, grupos de jovens e adolescentes. Adequá-la a cada realidade. 10 a 18 participantes.

Material: gravuras (de revistas) com cenas variadas: pais, filhos, cenas em família (aniversário, viagens, refeições); cenas que destacam pessoas (H ou M, idosos, crianças); paisagens; figuras que sugerem aspectos da sexualidade: namoro, carinho; figuras que simbolizem pobreza, riqueza, poder, status; figuras de animais, de objetos esdrúxulos (tênis velho, roupa estranha, objeto diferenciado). Recortar e colar cada figura em uma folha de papel sulfite para organizar sua apresentação de maneira uniforme e adequada.
Estratégia: com antecedência, ajeitar as cadeiras em círculo de acordo com o número de participantes e colocar sobre elas as gravuras disponíveis.
 

1º. Acolher o grupo e convidá-lo a uma experiência. Orientar: “primeiro ouçam as instruções para depois realizarem.”
- “Em silêncio, de forma tranqüila e em fila única, andem entre as cadeiras que contém as gravuras colocadas. Num primeiro momento apenas observem cada gravura e retornem ao início;”
- “no segundo momento, observando-as novamente, vocês deverão escolher uma delas e acomodar-se no lugar da gravura, mantendo-a nas mãos;”
- “cada participante deve escolher apenas uma;”
- “se mais de uma pessoa escolher a mesma figura, as pessoas envolvidas na escolha devem sentar-se uma ao lado da outra.”
Sugestão sobre o critério de escolha: uma figura que, de alguma forma lembre suas preocupações, expectativas, anseios, sonhos, que toque seu coração, que tenha algo a ver com seu momento agora, que tenha algo em comum com você etc.
- Convidá-los a iniciar. Acompanhar, deixando-os a vontade, controlar o tempo (10 a 15’)
 

2º. Solicitar que cada participante mostre ao grupo a gravura escolhida e conte as razões de sua escolha. Manter um clima de atenção entre os participantes e cuidar para que sejam objetivos em suas colocações, permitindo assim que todos tenham oportunidade de se manifestar.
- Terminadas as manifestações pessoais o animador deverá assinalar os pontos em comum citados: valores, emoções, preocupações e dificuldades comuns à maioria.
- Comentar: “no exercício realizado, tivemos que escolher uma gravura entre tantas que nos foram oferecidas. E cada um soube dizer o porquê de sua escolha. (citar algumas: mobilizaram nossos sentimentos, emoções, lembranças, preocupações, despertaram idéias, ideais etc.). Essa experiência, simbolicamente, pode representar as escolhas que temos que fazer, constantemente, no cotidiano da vida, diante de desafios e propostas, trabalhando os sentimentos, as emoções, as preocupações e etc. que nos despertam.”
- Abrir para manifestações. Motivar se necessário. Encerrar agradecendo a participação de todos ou conforme sugestão do grupo.

Do livro: Nós, Eu e Você, Dinâmicas e Vivências para Casais – Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro – Paulus Editora – 3ª. Edição - 2002

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3/10/2011
[3/10/2011] - O Elástico - Mara Ahualli e José Ahualli http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=247 Objetivo: convidar os participantes a refletir sobre a forma como cada um se relaciona com as pessoas que o cercam nos diversos círculos de convivência:

- mobilizando-os por meio de um texto de apoio a dar-se conta da maneira como se comportam e as conseqüências geradas pelo seu comportamento;
- facilitando a permuta das diversas experiências para promover a percepção dos valores que cercam o relacionamento entre as pessoas;
- motivando-os a vivenciar o espírito de comunhão, perdão e ajuda mútua para superar as dificuldades e desafios que o tema sugere;
- sensibilizando-os à vivência da fé como exercício de comunhão com Deus para levá-los à comunhão com os irmãos.

60 minutos – indicada para adultos, casais, famílias, grupos de jovens e adolescentes. Adequá-la a cada realidade. 10 a 18 participantes.
 

Material: Para cada participante: adaptação do texto de apoio: “O elástico” de Poemas para rezar, Michel Quoist, Livraria Duas Cidades, 27ª ed., 1972, pág. 35, impresso anexo.
Estratégia: 1º momento: 25 minutos
Distribuir o texto de apoio impresso, sugerir que o leiam em silêncio ou propor que um dos participantes o faça, em voz alta e clara.
Em seguida, solicitar que associem o texto à sua vida pessoal e reflitam:
- o que o texto sugere?
- pensando literalmente no relato, como me sinto? Onde me coloco?
- onde e quem eu tenho “puxado demais?”
Motivá-los valendo-se do próprio texto e das experiências por eles citadas.
2º momento: 25 minutos
Propor:
- o que podemos e devemos fazer para não “puxar” demais as pessoas que nos cercam?
- o que podemos e devemos fazer em relação àqueles que nos “puxaram” ou ainda nos “puxam” em exagero?
- o que pode significar o “não puxar”?
Estimular para que se manifestem valendo-se dos itens propostos no objetivo.
3º momento: 10 minutos
Concluir sugerindo a oração espontânea como oportunidade de cada um expressar ao Pai o que lhe vai ao coração em relação à experiência vivida.
Dinâmica idealizada e aplicada por Mara Ahualli e José Ahualli (in memoriam) no grupo São José / S.Tomás, posteriormente publicada no livro: Nós, Eu e Você – Dinâmicas e Vivências para Casais - de Sonia Biffi e Rosabel de Chiaro – Paulus Editora – 3ª. Edição - 2002
                        
Texto de apoio: Dinâmica: “O ELÁSTICO”

“Com as duas mãos ele puxava o cinto de borracha para prender o pacote no porta-bagagem. Três vezes fez força e, bruscamente, o elástico arrebentou-se. Agora alisava a mão, suavemente, pois com toda a força a borracha voltara para trás e o ferira, descontente por se ver maltratada. Tinha de começar tudo outra vez, com novos laços. Assim, Senhor, na minha equipe ... no meu trabalho... na minha família... meu marido... minha esposa... meus filhos...meus pais... na minha casa... com meus amigos...“tenho o direito de puxar, mas não de quebrar,
pois os outros voltariam para trás, enquanto eu ficaria sozinho na estrada desconhecida.”

Do livro: Poemas para rezar de Michel Quoist, Livraria Duas Cidades, 27ª ed., 1972, pág. 35

 

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3/10/2011
[3/10/2011] - A Viagem - Marisa e Samuel Moncayo http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=248 Objetivo: Definir as prioridades e experiência de vida

Tempo: 45’
 

Material: Papel e caneta para cada um
Desenvolvimento: O coordenador pede que cada um escreva cinco sonhos pessoais. A seguir, começa a dizer: lembramos que esses sonhos serão nossa bagagem de uma viagem muito especial, a viagem da nossa vida. Iremos para outro país numa longa jornada.
- Com nossos sonhos em mãos, ao sair de casa nos deparamos com nossa primeira dificuldade: nem todos cabem no carro que irá nos levar, assim... temos que abandonar um. Qual deles seria? (façam sua escolha)
- Seguindo viagem nosso carro quebra e temos que seguir a pé. O peso da bagagem nos obriga a deixar outro sonho de lado, ficando somente com três. Qual dos sonhos foi abandonado?
- Em nossa caminhada nos deparamos com um cachorro que começa a correr para nos atacar. Para escapar corremos e abandonamos outro sonho, ficando com dois sonhos. Qual sonho ficou para trás?
- Após um caminho tortuoso até a entrada no outro país, encontramos uma alfândega onde somos barrados. Temos que seguir com somente uma mala, qual sonho deixamos? 
- Qual o nosso maior sonho que nunca abandonamos?
Para o plenário: o carro cheio representa nossa família e/ou nossos amigos que nos fazem desistir de alguns sonhos. O peso da bagagem representa o tempo no qual tentamos realizar esse sonho que, pelo cansaço, desistimos. O cachorro tem conotação de perseguição, assim como Jesus disse que seus discípulos seriam perseguidos, é o simbolismo de uma purificação. A alfândega que significa a porta dos céus, nossa última passagem antes de assumir um único sonho para nossa vida inteira. Qual seria?
- Qual hora foi mais difícil abandonar um sonho?
- O que me motiva durante as dificuldades, quando as encontro?
- Que retribuição devo esperar se seguir corretamente todos os passos da minha viagem?
- Qual a retribuição que Deus deu para mim? 
 

Dinâmica enviada por Marisa e Samuel Moncayo

 

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3/10/2011
[3/10/2011] - Vivo, penso, faço - Rosabel De Chiaro e Sonia Biffi http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=249 Objetivo: convidar os participantes a refletir sobre os valores vivenciados no seu cotidiano diante da influência dos meios de comunicação:

- mobilizando-os, por meio de um texto de apoio, a associar a mensagem nele contida com sua pessoa, no exercício de sua liberdade de escolhas e de atitudes;
- percebendo que respostas dão exercendo tal liberdade;
- levando-os a pensar a respeito da influência e dos condicionamentos que os meios de comunicação nos impõem;
- permitindo a troca dos desafios, dificuldades e anseios comuns ao universo familiar, profissional, social, religioso etc. para facilitar a compreensão dos mesmos, refletindo na validade da comunhão dos esforços para enfrentá-los e vencê-los;
- despertando ao compromisso da construção de uma realidade de vida solidária, coerente, participativa enfim, resgatando valores e referências.
 

60 minutos – indicada para adultos, casais, famílias, grupos de jovens e adolescentes. Adequá-la a cada realidade. 10 a 18 participantes.
 

Material: Para cada participante: texto de apoio impresso (anexo). Para o grupo: folhas de papel sulfite e caneta.
Estratégia: 1ª etapa: 25’
Acomodar o grupo em círculo e convidá-los a uma atividade.
Distribuir o texto impresso, sugerir que um dos participantes o leia em voz alta e clara.
Motivá-los a conversar a respeito do entendimento do mesmo.
Em seguida convidá-los a associar o texto ao tema: A Família e os meios de comunicação, e compartilhar: “nesta questão: o que ‘sinto’, o que ‘penso’ e o que ‘faço’?”
Incentivá-los a manifestações.
 

2ª etapa: 20’
Convidá-los a se organizar, partilhar idéias e tarefas, para, com criatividade, “comunicar” o pensamento do grupo por meio de uma atividade, conforme desejarem: encenação, paródia, música, poema etc.;
Motivá-los. Comunicar o tempo. Deixá-los à vontade.
 

3ª etapa: 15’
Propor que apresentem o trabalho realizado.
Sugerir que se acomodem em seus lugares e perguntar: “como foi viver esta experiência?
O que aprenderam com ela?
Deixar que se manifestem, motivar valendo-se dos itens citados na própria  apresentação do grupo e no objetivo da dinâmica.
Concluir agradecendo a participação de todos.

Do Livro: Nós, Eu e Você – Dinâmicas e Vivências para Casais – Sonia Biffi & Rosabel De Chiaro – Paulus Editora – 3ª. Edição - 2002

Texto de apoio Dinâmica: “Vivo, Penso, Faço”

ESPIRAL
Quero viver como penso,
Quero pensar como vivo;
Quero sentir o que penso,
Quero sentir o que vivo.
Quero viver o que creio,
Quero crer no que digo,
Quero que creiam que creio,
Quero que creiam no que digo.
Amo as coisas que faço,
Faço as coisas que sinto;
Quero que amem o que faço,
Quero que façam o que sinto.
Amo a vida que vivo,
Vivo a vida que amo,
 Amo e sinto o que vivo,
Vivo e sinto o que amo.
Quanto mais sinto, mais amo;
Quanto mais amo, mais sinto,
Quanto mais sinto e mais amo,
Mais me amo e mais me sinto.
Quanto mais me sinto e me amo,
Muito mais amo e mais sinto.

Do livro: Poemas de hoje, educar para valores.
Autor: Alfonso Francia, PAULUS.
 

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3/10/2011
[3/10/2011] - A Maca - Marisa e Samuel Moncayo http://familiamissionaria.com.br/artigo.asp?area=7&cat=43&sub=33&catsub=34&artigo=250 Material: Papel e caneta para cada um
1º. Ler o texto bíblico: Mt 9,1-8 ou Lc 5,17-26 ou Mc 2,1-12 – “a cura do paralítico”
2º. Distribuir folha de papel e caneta para todos.
3º. Pedir que desenhem uma maca. Em seguida, na ponta de cada braço da maca desenhada, escrevam o nome de um/a amigo/a que o/a levaria a Jesus.
4º. Em seguida, solicitar que desenhem, na mesma folha, outra maca e no meio dela coloquem o nome de quatro amigos/as que levariam a Jesus.
Plenário: (Propor reflexão):
- Assumimos nossa condição de amigo/a de levar nossos/as amigos/as até Jesus?
- Existem quatro amigos/as verdadeiros/as que se tenham comprometido a suportar-me sempre?
- Conto incondicionalmente com quatro pessoas para as quais eu sou mais importante do que qualquer coisa?
- Tenho quatro pessoas que me levantam se caio, que me corrigem se erro e me animam quando desanimo?
- Tenho quatro confidentes, com os quais posso compartilhar minhas lutas, êxitos, fracassos e tentações?
- Existem quatro p